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Resumo de Responsabilidade Profissional
 Letícia Becker -2020
Introdução a Medicina Legal e Ciências Forenses
Ciências Forenses: Criminologia, Psicologia, Psiquiatria, Entomologia (Insetos na cena do crime - Corpo), Antropologia (origem do ser humano, caracteristicas como cranio feminino e masculino), Tóxicologia (Intoxicação, corpo envenenado, coloração diferentes nas partes do corpo), Genética Biológia (Estudo do DNA), Balistica (Tipo de arma, calibre, trajetoria do projétio), odontologia ( arcada dentaria, sinais do palato), Medicina Legal;
Conceito de Medicina Legal: 
·	É a aplicação dos conhecimentos médicos aos problemas judíciais;
·	É o conjunto de conhecimentos médicos e para-médicos, destinados a servir ao direito e cooperando na elaboração, auxiliando na interpretação e colaborando na execução dos dispositivos legais no seu campo de ação de medicina aplicada.
Medicina Legal ou Medicina Forense ou Ciência Forenses?
Medicina Legal Especial ou Ciência Forenses: 
·	Antropologia Forense: Procede ao estudo da identidade e identificação, como a datiloscopia, exame de DNA .., estabelecendo critérios para a determinação indubitavél e individualizada da identidade de um esqueleto, fragmento ou pessoa;
·	Infortunistica: Estudo das circunstancias que afetam o trabalho, como seus acidentes, doenças profissionais, etc.
·	Tóxologia: Estudo das substâncias cáusticas, venenosas e tóxicas, efeitos das mesmas nos organismos.Constitui especialidade própria da Medicina, dada sua evolução;
·	 Psiquiatria Forense e Psicologia: Estudo da vontade, das doenças mentais. Graças a elas determina-se a vontade, as capacidades civil e penal;
·	 Criminologia: Estudo da gênese e desenvolvimento do crime;
·	 Tanatologia: Estudo da morte e do morto;
·	 Vitimologia: Estudo da participação da vitima nos crimes;
·	 Sexologia Forense: Trata da Erotologia, Himenologia e Obstetricia forense, analisando a sexualidade em seu tríplice aspecto quanto aos efeitos sociais: normalidade, patológico e criminológico;
·	 Asfixiologia Forense: Analisa as formas acidentais ou criminosas, homicídios e autocídios, das asfixias, sob o prisma médico e juridico;
·	 Policia Cientifica: Atua na investigação crimminal;
·	Traumatologia Forense: Estudo das lesões e suas causas;
·	Quimica Forense: Estudo de materiais como tintura, vidros, solos, metais, plasticos, explosivos e derivados do petróleo;
Medicina Legal Geral: 
·	Diceologia é a teoria dos direitos
·	Deontologia é a teoria dos deveres
CSI: CRIME SCENE INVESTIGATION:
PERITOS, PERÍCIAS E ASSISTENTES TÉCNICOS: As infrações penais podem deixar vestígios e são inúmeras as situações em que a justiça necessitará de exames especializados, as perícias, com o intuito de esclarecerem hipóteses e mesmo de servirem de prova, fundamentando uma sentença (Francisco Silveira Benfica).
Código Processo Penal – Art. 159: O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
Perícia: A perícia é toda a atuação de um técnico, consubstanciada em um documento (laudo, na maioria dos casos), para informar ou esclarecer a Justiça
As perícias podem ser feitas em pessoas vivas, cadáveres e coisas, sendo que ao perito são solicitados pareceres quanto à determinação de identidade, diagnóstico das lesões, conjunção carnal, gravidez, alterações mentais, determinação de data e causa mortis, diferenciação entre lesões in vivo e post mortem, etc. as aplicações médico-legais concentram-se no exame clínico médico-legal, na necropsia pós-exumação, nas perícias diversas e nos exames laboratoriais pertinentes.
Classificação das Perícias:
Há duas áreas periciais:
·	Médica: Psiquiatrica, Psicológica e Psicanalitica, Traumatológica;
·	Não Médica: Contábil, Engenharia, Quimica, Administrativas e outras;
Todos os exames elaborados por médicos (exames clínicos, laboratoriais ou necroscópicos) e que são destinados ao uso judicial são denominados PERÍCIAS MÉDICO-LEGAIS
Os exames elaborados por profissionais de outras áreas, desde que destinados ao uso como meio de prova em juízo, são denominados PERÍCIAS.
A moral é o objetivo da ética. Somos sabedores de que buscamos os nossos direitos desde a mais terna idade; mas e os nossos deveres ?
Quanto ao modo como se realiza o exame: 
·	Pericia direta: Exame na propria vitima;
·	Pericia Indireta:Exame realizados por fichas hospitalares ou outros documentos;
Quanto aos fins: Perícia de retratação (percipiendi) – apenas uma descrição (narração minuciosa) do que foi observado pelo perito = “visum et repertum” – ver e repetir* Perícia interpretativa (deduciendi) – realizada por um processo científico de interpretação dos fatos e das circunstâncias, no qual chega a uma conclusão técnica 
Perícia opinativa – é composto de um parecer do especialista sobre determinado assunto.
Quanto ao momento de realização: Retrospectivas – exames realizados no presente, mas relacionados com fatos passados com o objetivo de perpetuar os elementos de prova (maioria das perícias);
Local de Crime:
·	A região do espaço em que ocorreu um evento delituoso;
·	Toda área tenha ocorrido qualquer fato que reclame as providências da policia;
·	Podemos segmentar um local de crime, para fins didáticos, em duas partes: O corpo de delito e os vestígios;
Quanto a área :
·	Interno/Fechado
·	Externo/Aberto
·	Imediata ou mediata
Quanto a preservação:
·	Idôneo/Preservado
·	Inidôneo/Violado 
Direto: É o levantamento realizado objetivamente na coisa e na pessoa física, viva ou morta, sempre que o evento tenha produzido vestígios.
Indireto: É aquela realizada através de análise e interpretação de elementos probatórios contidos nos autos do processo ou do inquérito policial bem como das comprovações que resultem de diligências realizadas pelo peritos;
Locais Prejudicados: São aqueles em que os peritos criminais não tem condições materiais de realizar o Exame de corpo de delito, por terem os vestigios sido quantitativamente, plena e irreversivelmente destruídos.
Finalidades:
·	Documentar as condições materiais em que foi encontrado o local pelo Perito Criminal;
·	Fornecer subsídios cientificos, técnicos ou artisticos para a caracterização juridica do evento.
·	Fornecer subsídios cientificos, tecnicos ou artisticos ao Promotor Publico para que possa apresentar ou não a acusação;
·	Fornecer subsídios para a identificação dos sujeitos do crime e estabelecer o nexo de causalidade entre os mesmos;
Comprovação:
·	Se o evento constitui uma INFRAÇÃO PENAL ou um IRRELEVANTE PENAL;
·	Se IRRELEVANTE PENAL: Fornece subsídios para identifica-lo como morte natural, suícidio caracterizado, morte acidental sem participação de terceiros ou acidente de trabalho por descumprimento de normas de segurança compulsóriamente exigidas;
·	Se INFRAÇÃO PENAL: Fornece subsídios para que possa ser enquadrada como crime ou delito comum, crime previsto em legislação complementar ou contravenção penal;
·	Se CRIME PREVISTO NO CP - Fornece subsídios se foi praticado dolosa, culposa ou preterdolosamente;
Sem Crime Previsto no C.P:
·	Se DOLOSO: Fornece elementos para que possa ser enquadrado em uma de suas modalidades: Simples ou Qualificada;
·	Se CULPOSO: Fornece elementos para que possa ser enquadrado em uma de suas modalidades por Negligencia, Impericia ou Imprudencia
·	Se PRETERDOLOSO: Fornece elementos para que possa ser demosntrado que o agente ativo atuou com Animus Laedendi ( intenção de ofender) e não com a intenção de matar;
Corpo de Delito:
É o conjunto de vestígios materiais deixados pelo crime;
É a soma dos elementos e vestigios encontrados nos: Locais dos fatos, nos instrumentos, peças ou pessoas fisicas (vivas ou mortas)
O exame de corpo de delito não é apenas o exame realizado na pessoa, mas todo exame relacionado com um fato criminoso, inclusive aqueles feitos no local e os exames subsequentes realizados nos laboratórios da Policia Técnica-Científica.
Perícias:
Perícias em vivos – violências sexuais em geral, conjunção carnal, atos libidinosos, gravidez, parto, lesão corporal, estimativa da idade,dosagem alcoólica, exames toxicológicos, infortúnios do trabalho e outros;
Perícias em cadáveres – realidade da morte, causa da morte, necropsia em mortes violentas e suspeitas, cronologia da morte, identificação, exames toxicológicos das vísceras e outros complementares;
Perícias no esqueleto – identificação antropológica (diagnóstico da espécie), sexo, estatura, idade, achados de violência;
Perícias em locais e objetos – impressões digitais, armas de fogo, manchas em vestes e em instrumentos;
Peritos são Técnicos de nível superior, especialistas em determinada matéria e que, por designação de autoridade compete, prestam serviço à Justiça ou à Polícia a respeito de: Fatos, pessoas ou coisas;
Falsa Perícias: 
Prevista no Artigo 343 do CP; Alcança peritos oficiais e não oficiais; Na falsa perícia o especialista PROPOSITALMENTE faz afirmação falsa ou nega a verdade ou silencia sobre fato relevante;
Prazo para realização: CPP
Regra: o mais rápido possível;
Exceções:
·	Exame necroscópico - mínimo de 6 horas;
·	Exame complementar de lesão corporal - Minimo de 30 dias
CPP
Logo após a nomeação pelo Juiz - Regra 10 dias 
Exceções: Cessação de periculosidade ( 1 mês ou 15 dias); Incidente de insanidade (até 45 dias); Dilatação solicitada pelos peritos; Outras Hipóteses
Garantia de neutralidade do perito:
Suspeição: Vinculo do perito com as partes;
Impedimento: Relação de interesse com o objeto de processo
Incompatibilidade: Outras razões de conveniência previstas nas leis de organização judiciária;
·	Estas situações são as mesmas previstas para os Juízes;
Assistente Técnico: Consultor da parte, figura já existente no direito Italiano, cuja função consiste na assistencia a todas as investigações e operações que executa o perito judicial. O assistente técnico é o auxiliar da parte, aquele que tem por obrigação, concordar, critificar ou complementar o laudo do perito oficial, através de seu parecer, cabendo ao Juiz, pelo principio do livre convencimento, analisar seus argumentos, podendo fundamentar suas decisoes neste parecer.
Documentos Periciais: Os documentos relativos ás pericias realizadas por médicos são denominados Documentos Médico-legais. Aqueles relativos ao trabalho pericial realizados por peritos que não atuam na área médica são usualmente denominados LAUDOS PERICIAIS
Documento Médico-Legais: São todas as informações de conteudo médico e que tenham interesse judicial
Caracteristicas:
Emitidos por médicos habilitados; Decorrentes de exames médicos; Apresentados geralmente por escrito; Objetivam o esclarecimento de questão Judicial;
Classificação:
Atestados; Notificações compulsórias; Relatórios médico-legais; Pareceres; Depoimentos orais;
·	Atestados clínicos: simples declarações para certificar condições de sanidade ou enfermidade, p.ex., para justificar ausência do paciente ao trabalho (é sempre fornecido a pedido do interessado) 
·	Atestados para fins previdenciários: para comprovação de estado patológico (INSS)
·	Atestados de óbito: em casos de morte
• natural, atribuição do próprio médico desde que tenha assistido o paciente
• natural mas por doenças mal definidas - suspeitas(inesperada, sem causa evidente): médicos do SVO – Serviço de Verificação de Óbito
• violenta (acidente, suicídio e homicídio): IML – Instituto Médico Legal
·	Atestados Falsos: O atestado é chamado de: Gracioso; e favor ou; Complacente; Quando fornecido a alguém por amizade ou por qualquer outro motivo
·	Não se efetiva o ato médico (exame, por exemplo)
• Às vezes é dado com fim de lucro
• É improcedente a alegação de que a finalidade do atestado é meramente protocolar, sem importância;
Além de problemas e questões ÉTICAS, um atestado gracioso ou “lucrativo” poderá vir a caracterizar um “atestado falso”, punível, nos termos do Código Penal:
CP - Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
Pena - detenção, de um mês a um ano
Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa, de mil cruzeiros a seis mil cruzeiros.
E o Cirurgião-Dentista que emite atestado falso?
Notificações Compulsórias:
São notificações OBRIGATÓRIAS às autoridades competentes por razões sociais ou sanitárias:
• doenças de notificação obrigatória: p.ex., dengue, hanseníase, Aids, tuberculose etc
• comunicação de acidente de trabalho CAT: inclui também doença profissional e do trabalho
• comunicação de ocorrência de crime de ação penal pública incondicionada (desde que não exponha o cliente a procedimento criminal);
comunicação de ocorrência de morte encefálica: para captação e distribuição de órgãos (Lei 9.434/1997)
• ocorrências induzidas ou causadas por alguém não médico: óbitos , lesão corporal, danos à saúde (comunicação ao CRM e à Polícia)
• ocorrência de violência contra a mulher: ex: esterilizações cirúrgicas (Lei 10.778/2003)
São Resultantes da atuação médico legal:
Auto: relatório ditado ao escrivão ou ao escrevente na presença do delegado ou do juiz. Normalmente é elaborado por peritos “ad hoc” e é assinado pelos peritos nomeados, pelo escrivão e pelo delegado;
Laudo: elaborado pelos próprios médicos; é o mais comum dos relatórios 
·	Se for ditado logo após o exame: auto
·	Se for redigido posteriormente pelos peritos: laudo
Não existe forma legal para sua apresentação:
O laudo apresenta no mínimo:
Preâmbulo: dados gerais como autoridade requisitante, objeto do exame, data da ocorrência;
Quesitos: na área criminal os quesitos são oficiais e padronizados para as principais perícias – são perguntas relevantes para o Direito
Histórico: é resumidamente os fatos geradores da perícia
Descrição: pormenores e etapas dos exames realizados com apresentação dos elementos colhidos no decorrer do exame - “visum et repertum” - É A PARTE MAIS IMPORTANTE DO RELATÓRIO)
Discussão: interpretação dos fatos, diagnósticos, prognósticos – os peritos comentam os dados obtidos, discutem várias hipóteses e exteriorizam suas impressões
Conclusões: ilações e ponderações decorrentes do exame feito – É A SÍNTESE DO LAUDO
Respostas aos quesitos oficiais e aos formulados – devem ser simples, breves, com o mínimo possível de palavras
Desfecho ou encerramento.
Parecer: Compõe-se de quatro partes (não possui descrição):
Preâmbulo: qualificação do médico consultado
Exposição: transcrição dos quesitos e do objeto da consulta
Discussão: parte + IMPORTANTE do parecer, onde os fatos apresentados serão analisados em minúcias
Conclusões: modo de ver do parecerista, dando resposta aos quesitos formulados
“A função pericial requer duas condições ao perito oficial: preparação técnica e moralidade. Não se pode ser bom perito se falta uma destas condições. O dever de um perito é dizer a verdade; no entanto, para isso é necessário: primeiro saber encontrá-la e, depois querer dizê-la. O primeiro é um problema científico, o segundo é um problema moral”
68 - Engenharia; 
Fundamentos em Bioética 
Base da Discussão: 
Homem é um ser biológico e ao mesmo tempo um ser social, resultando portanto um ser ambíguo, produto da Natureza e Cultura;
Leis Naturais e Leis Culturais - Muitas vezes conflitantes --> Gerando Problemas Conflitantes
Etica: Conjunto de normas que regulamentam o comportamento de um grupo particular de pessoas; - Olhar Coletivo - Acordo coletivo;
·	Percepção dos conflitos (consciência)
·	Autonomia (condição de posicionar-se entre a emoção e a razão)
·	Coerencia
Moral: Três características - Valores Individuais; 
·	Seus valores não são questionados
·	São impostos 
·	A desobediencia resulta num castigo 
Para que a Moral funcione ela deve ser imposta; - Função do Superego 
Para que a Ética seja atuante ela deve ser apreendida pelo individuo, vir de seu interior; - Função do Ego;
Considera-se como Ético um sujeito que possua uma personalidade bem integrada, que tenha maturidade emocional que lhe permita lidar com as emoções conflitantes, uma força de carater, um equilibrio de vida interior e um bom grau de adaptação á realidade do mundo;
·	A maioria dos Códigos de Ética têm fundamentos Moralistas. São valores que a sociedade consideranecessarios para que seu membro possa interagir e trabalhar.
·	Para ser Ético não basta ter-se o conhecimento de um codigo de Ética, pois a pessoa poderá atuar apenas de modo moralista, imposto. Há necessidade de se compreender o ser humano para que possa evoluir e se Humanizar;
·	As questões colocadas pelos dilemas Bioéticos tornam os Códigos de Ética retrógrados, havendo a necessidade de uma constante análise crítica e revisão periódica de seus principios; 
Exemplo: Cirurgia de Mudança de Sexo:
É moral?
O que te ensinaram? O que pensa a sociedade ? Do ponto de vista da moral paternalista seria condenada;
É Ética?
O que diz o código de ética ? Os principios Bioéticos? - Existiria defesa ao se valorizar a subjetividade, a autonomia. Na verdade, toda questão ética deve passar basicamente pelo respeito ao ser humano sujeito autonomo e atuante; 
Bioética:
Definição:
·	Bioética é parte da ética, ramo da filosofia, que enfoca questões referentes a Vida humana;
·	É uma estratégica de abordagem; - Resolver conflitos e eventualmente resolver questionamentos judiciais 
·	Campo de ação e de interação de profissionais oriundos das mais diversificadas áreas do conhecimento humano = Interdisciplinaridade - É importante na confecção dos principios éticos como na pratica.
·	Práticas e discursos que tem por objetivo esclarecer ou resolver questões eticas levantadas pelo desenvolvimento tecnico-cientifico no campo da saúde e vida humana;
A palavra tem origem americana 
Pós - Guerra e seus Acontecimentos que apresentou a sociedade:
Com o fim da Segunda Guerra mundial, um novo contexto mundial surge como palco para o surgimento de umas Ética relacionada ás questões da vida em função de: (Consequencias)
·	Desenvolvimento tecnico cientifico progressivo 
·	Emergencia dos direitos humanos individuais
·	modificação na relação medico paciente 
·	Pluralismo Moral 
Dilemas Bioéticos:
Exemplos:
1952: Dinamarca, descoberta da ventilação artificial;
1961: Primeiro Centro de hemodialise
1967: desenvolvimento da ética de transplante e o conflito com os critérios de determinação da morte. Aqui se constitui o primeiro exercicio de Bioética com a elaboração de um documento com critérios para definir morte cerebral; 
A modificação da relação médico-paciente:
O médico e seu paciente - uma relação familiar ---> A partir de 1960 ---> Estranhos á beira do leito ---> (Modificação do medico para o paciente -Não existe questão humana - Perda de vinculos) 
·	Novo papel dos hospitais 
·	Desenvolvimentos das especializações
·	Predominancia da ciencia e tecnologia 
Bioética:
Método de pesquisa interdisciplinar colocado em ação com o objetivo de desenvolver uma reflexão ética e de construir um saver teórico-prático sobre as questões colocadas ao ser humano e às sociedades pelos progressos da Ciência;
Metodologia: Reflexão critica sobre uma ou sobre as maneiras de proceder em geral ou em um determinado setor - trabalho de elaboração de um método ---> Principios, Valores Morais, Cultura, Aspectos tecnicos;
Metodo --------------> Objetivo (dar uma solução) ------> Dilema Bioético 
O Método: Conjunto de regras e de procedimentos colocando em ação: Declarações, Leis, Códigos, Resoluções, Normas; 
Elementos do Julgamento Ético 
1.	A intenção, atitude, a motivação
2.	As regras e Principios = As Balizas Éticas - Existem observações legais ? Vamos seguilas; Não existe observações legais ? Vamos construir um raciocinio de forma em principios bioéticos
3.	Avaliação dos Fatores (dados tecnicos); Qual a natureza ou sentido do ato? - Desde o raciocinio clinica a interpretação dos resultados 
4.	Crenças cientificas, Metafisicas, Religiosas. (Interferencia Cultural) - Moral 
Principios em Bioética: (Prova)
1.	Autonomia: Livre harbitrio
Paciente tem o direito de receber a informação e participar da tomada de decisão sempre que possivel 
Respeito á individualidade
Fundamentos no Iluminismo europeu - Penso, logo existo
Fundamentos do modelo Kantiano = age pelo dever
Fundamentos na Declaração Universal dos Direitos Humanos
Fundamentos na Psicanálise de Freud
De cada subjetividade, uma escala hieraquica de valores - De dentro para fora e não de fora para dentro; Mais de um caminho a seguir 
2.	Beneficiencia: 
Ações positivas em busca do bem -estar da pessoa
Muitas vezes, conflita com a autonomia 
3.	Não-Maleficencia:
Na pior das hipóteses, não fazer o mal; (Hipócrates) - Tomadas de decisões que não precisava, mudando o curso da doença; Atitudes médicas desnecessarias;
4.	Justiça:
·	Justa distribuição da relação custo-beneficio;
·	Vem de uma moral social 
·	Questão do bom senso (interpretação da justificativa)
Manifestação da beneficiencia com a autonimia sendo comflitantes
"Quem pratica a Medicina deve recorrer a um processo de constante análise sistemática"
Medicina do Trabalho:
·	 É a aplicação das forças e faculdades humanas, para alcançar um determinado fim.
·	O trabalho permite ao homem certo domínio sobre a natureza.
·	Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento.
Histórico:
·	Platão (427-347 a.C.) descreveu atletas cansados, sonolentos, sujeitos a vertigens.
·	Aristóteles (384-322 a.C.) associou impotência sexual e esterelidade em cavaleiros profissionais.
·	Marcial (c.40-c.60) foi o primeiro a descrever riscos ocupacionais na manuseio do enxofre.
·	Plínio (23-79 d.C.) relata uso de máscaras para trabalhadores se protegerem nas minas de chumbo,mercúrio e poeiras.
·	Plautus: problemas posturais em artistas e alfaiates
·	Lucrécio (c. 96-55 a.C.) a respeito de cavouqueiros das minas “Não viste ou ouviste como morrem em tão pouco tempo, quando ainda tinham tanta vida pela frente?”
·	De Hipócrates a Galeno, há relatos de doenças ocupacionais.
·	Agrícola, G. em 1556 “ Há pessoas que morrem mais facilmente que outras, ou melhor,a mortalidade em determinados grupos humanos é mais elevada que em outros. Trabalhadores de mineração subterrânea morrem mais (elevada mortalidade) e morrem antes (morte mais precoce).”
·	Bernardino Ramazzini – 1700, “ O Pai da Medicina do Trabalho”, publicou De Morbis Artificum Diatriba (Tratado sobre a doença dos trabalhadores), onde relacionou mais de 50 ocupações com seus respectivos riscos.
Visa a prevensão, como evitar as doenças, como cuidar, como lidar com a sequela;
Pensamento Classico da medicina e do médico:
O fazer o “bem” ( “ o princípio da beneficiência”) e o não fazer o “mal” (“ o princípio da “não maleficiência”).
Principais Contribuições de Ramazzini:
·	Preocupação e compromisso com a classe de pessoas habitualmente esquecidas e menosprezadas pela medicina.
·	Determinação social da doença (estado de saúde/condição de vida).
·	Contribuição metodológica ( como devem ser abordados os problemas)
Ramazzini 
Abordagem utilizada:
1- Visitas ao local de trabalho
2- Entrevistas com trabalhadores
Sistematização e classificação das doenças segundo a natureza e o grau de nexo com o trabalho.
Revolução Industrial: 1760-1850
·	Mulheres e crianças a custo mais barato.
·	Agravos à saúde do trabalhador: jornada longa, penosa perigosa, com ambientes insalubres, agressivos ao conforto e saúde.
·	Em 1° de Maio se dá a 1° greve devido as más condições de trabalho
1802: Prevenção dos riscos do trabalho:
• regulamentação da idade mínima.
• redução da jornada.
• melhora do ambiente de trabalho.
1833: Lei das Fábricas
• Inicia contratação de médico para as fábricas
1919: É criada a OIT (Organização Internacional do Trabalho).
1925: OIT elabora a primeira lista de doenças do trabalho: Saturnismo, Carbúnculo, Hidrargirismo(Hg).
1934: 10 doenças.
1964: 15 doenças.
1980: 29 grupos de doenças profissionais.
1995: revisão.
Considerações técnico cientificas:
·	Áreas relacionadas à higiene;
·	Áreas relacionadas à segurança;
·	Áreas relacionadas à medicina do trabalho.
Higiene, Segurança, Medicina do trabalho: Tem como finalidade dar proteção física e mental ao trabalhador durante o exercício do trabalho.
Proteção ao Trabalhador:
Proteger:
1 - dos Acidentes do Trabalho.
2- das Moléstias Ocupacionais. 
Doenças Ocupacionais: 
Doença Profissional: é a desencadeada ou produzida pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade.
Doença do Trabalho: é adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
Relação trabalho/doença é vista nas duas mãos de direção: o trabalho – mais “local de trabalho” que “ processo de trabalho”.
Doenças dos Trabalhadores e Doenças Profissionais:
·	Na “medicina social”, a patologia do trabalho é observada como “doença dos trabalhadores”, detectável através dos perfis de morbidade e mortalidade de trabalhadores de diferentes categorias profissionais.” (Mendes, R. – 2007).
·	Doença dos Trabalhadores: “ agentes químicos – chumbo, benzeno, mercúrio, ...”; “ agentes físicos – ruído, frio, calor, radiação, ...”; “agentes biológicos de origem ocupacional – virus, fungos, bactériaas,...” 
Doenças mais frequentes: 
Dermatose ocupacional; Lesão de esforço repetitivo (LER); Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT); Doenças da visão; Surdez definitiva ou temporária; Antracose pulmonar e biossinose; Asma ocupacional; Silicose; Doenças psicossociais;
Recomendação 112 da OIT:
1.	Assegurar a PROTEÇÃO dos trabalhadores,contra todo o risco que prejudique a sua saúde e que possa resultar de seu trabalho ou das condições em que este se efetue;
2.	Contribuir à ADAPTAÇÃO FÍSICA E MENTAL dos trabalhadores, em particular pela adequação do trabalho e pela sua colocação em lugares de trabalho correspondentes às suas aptidões.
3.	Contribuir ao ESTABELECIMENTO E MANUTENÇÃO do nível mais elevado do bem estar físico e mental dos trabalhadores.
O que é a medicina do trabalho: 
A medicina do trabalho e saúde ocupacional, são sinônimos. É uma especilidade
Objetivo: Prevenção do trabalhador, - 
A medicina atua: Antes, Durante e depois;
Admissional: Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades;
Os médicos que permite o apto a trabalhar - 
Periódicos:
Retorno ao trabalho: Tem que passar pela consulta médica; 
Mudança da função/ cargo: Tem que passar novamente na consulta medica; Para propor a ser apto ao trabalho;
Exame demissional: No exame medico demissional será obrigatóriamente realizada no termino do contrato de trabalho; 
Os exames dos trabalhadores não pode ser assinado se não estiver apto o trabalhador;
É o conjunto de atividades que desina, através das ações de vigilancia epidemiologica;
A saude do trabalhador é o conjunto da proteção fisica e mental;
Areas de atuação:
Ministerio do trabalho e emprego: NRs elaboração e fiscalização 
Sindicatos: 
Previdencia social: Custo beneficio - 
Na atuação ao sistema judiciario como pedido judicial como perito judicial em processos trabalhistas; - Laudo médico; 
Na atividade docente e na formação e capacitação profissional;
Segurança do trabalho: é um conjunto de ciencias e tecnologia que tem um objetivo; Prevenção - Antes que algo aconteça;
Hospital e empresas são obrigados de dar os EPIs: Equipamentos de proteção individual; iluminação; conforto termico; atividades insalubres e perigosas;
EPIs: não é opsional, ele é obrigatório;
Contratação pela CLT 
Não usar, não fornecer, destruir - é por justa causa;
Criação do orgão responsaveis:
Cipa (comissão Interna de prevenção de acidente); Sindicatos - empregador e empregados 4 componentes da cipa - Presidente: estabilidade no emprego, 1 ano sendo admitida uma releição; - Cobra os IPIS, mapa de risco da empresa; 
SESMT ( Serviço Especializado em emgenharia de segurança e em medicina do trabalho) - Constituida por profissionais da area da saúde. Função: Proteger a integridade físicas do trabalho;
NR4: Criada por engenheiro e médico: Estabelecimentos, N° Funcionarios, atividade, grau de risco e monta um quadro 
Quantos medicos, enfermeiros, engenheiros, auxiliar de enfermagem do trabalho;
O medico tem que montar um plano: para que nada aconteça;
PPRA - Programas de riscos ambientais
ASO - Atestado de Saude Ocupacional
PCMSO - Programa de controle médico de saude ocupacional;
Acidentes do Trabalho: Atitudes imprudentes; Ausencia ou negligencia na fiscalização; Não comprimento de leis trabalhistas; Não usar utilizar o IPI Adequado; Negligencia na instrução ao trabalhador; Não manutemção ou não reposição de maquinarios;
Area com maior incidencia de acidentes do trabalho:
Atendimento hospitalar;
Doença Proficional: são decorrentes de situações comuns aos integrantes de determinada categoria profissional do trabalho; 
Ex: Dermatose, problemas de visão
Doença do trabalho: De forma indireta, condições e circunstancias especiais;
Ex: Perda da audição
Insalubridade: conforme os locais ocorre o aumento de 10, 20, 40% no salario;
Os prestadores de serviço não tem direitos ao aumento de insalubridade;
IPIs: Ameniza, não evita os acidentes
Periculosidade: adicional de 30% Radiologistas, exposto a radiação;
Código de Ética Médica 
Enfoque Bioético
Prof: Francisco;
3 pilares: Etica e Moral, Graduação, Médico Paciente/ Familia;
Codigo de ética medica: Normas 
Primeiro codigo 1965:
Predominava a medicina liberal
Forte orientação paternalista e individualista;
Tradições hipocraticas;
Segundo Codigo: 1984
Codigo Brasileiro de Deontologista 
3 Codigo 1988
Elaboração, mais extenso e elaborado
4 codigo: 2009
Maior participação dos médicos
Ampla discução nos conselhos regionais de medicina
Participação da sociedade brasileira;
5 Código: 2018 
Maior participação da população da sociedade brasileira, por meio da consulta publica; 
Contribuição de medico e não médico
Novo Codigo de etica médica - Resolução do CFM;
Estrutura:
Preambulo: composto por 6 itens
Principios fundamentais: Compostos de 26 principios fundamentais do exercicio da medicina;
11 normas diceológicas: direitos do medicos
117 normas deontológicas: deveres
Disposição geral composta por 4 itens 
O CFM , sempre necessario expedirá resoluções que complemetem 
O CFM é um contrato social;
Entre a medicina e a sociedade;
Codigo de ética médica:
Principios fundamentais baseados na tradição milenar;
Exercicio digno da profissão
Responsabilidade social
As suas normas dioceológicas cuidam dos direitos dos médicos;
As normas deontologicas
Principios da bioética: Autonomia, beneficencia, não maleficiencia e justiça 
Relação médico-paciente enfoque bioético 
 
É um tipo de assunto onde os dois princípios da bioética, o principio da autonomia e o da benevolência podem ter um choque na tomada de decisão, e esse tipo de dilema acontece com frequência e é muito portanto estar atento para saber qual principio seguir 
Ao final da aula seria interessante saber responder os seguintes questionamentos: 
1. A tomada de decisão deve ser do médico, preparado na arte de curar e que melhor conhece os convenientes e os inconvenientes de cada conduta, ou seja, aquele que sabe mais? 2. Ou do paciente, porque é o dono do seu próprio destino e deve decidir o que quer para si? 3. Qual a postura frente a recusa da opção indicada pelo médico? 4. Quais as responsabilidades do médico? Do paciente? 
A base para essas respostas são técnicas e envolvem o entendimento de conceitos que serão trabalhados ao longo desta aula e são eles: ▪Conceito de Autonomia & Paternalismo -Do paciente -Do médico ▪Conceito de Competência -Do paciente -Do médico 
A medicina sempre teve uma postura paternalista que bem do exercício do princípio da benevolência, mais recentemente que autonomia foi incorporada dentro do contexto da relação medico paciente, e isso aconteceu devido a um desenvolvimento das relações interpessoais, cultura, filosofia.. e a partir da década de 60-70 ela é vista como uma postura a ser valorizada e usada pelos profissionais 
Na pratica nem sempre teremos uma postura única para todas as situações que se colocarem nossa frente, o médico na verdade trabalha como um pendulo onde hora ele pode estar em uma situação radicalmente autônoma e hora pode estar em uma relação radicalmente paternalista, raramente ele vai ficar em um local só, sempre ira oscilar,as vezes usando mais o paternalismo e as vezes mais a autonomia 
Autonomia como principio precisa ser muito bem conhecida porque é tida no código de ética medica como um direito do paciente, logo é necessário entender seus determinantes e são eles 
1. Intenção – A intenção do medico pois é ele que valoriza e permite que o principio da autonomia seja utilizado na relação medico paciente 2. Entendimento – É necessário que o medico se dedique a sua capacidade de comunicação para que o paciente entenda o que ele esta falando, pois o médico domina informações técnicas que o paciente muitas vezes não as compreende então cabe ao médico traduzir essas informações para que ele tenha noção do que esta acontecendo e fazer a escolha dele 3. Liberdade de escolha e de ação – Sem influencia ou tendenciosa, se o contexto clinico permitir opção de escolhas para aquele paciente todas as opções devem ser informadas para ele juntamente com os pros e contras de cada alternativa, sem que seja tendencioso 
Outra coisa muito importante é que saibamos quais são os limites da autonomia • Onde não há liberdade ABSOLUTA – ou seja conceitos de vulnerabilidade e autonomia reduzida, a autonomia reduzida é vista por exemplo em condições de urgência e emergência onde o médico dificilmente tem tempo hábil para ter uma explicação e tomada de decisão compartilhada, nestas situações o medico age paternalmente com base no princípio da beneficência 
• Onde é preciso determinar o quanto uma pessoa está apta a decidir –como quando a pessoa está embriagada e não consegue fazer escolhas com coerção – conceito de competência • Onde se considera autonomia do profissional –É um direito do médico • Onde não se enquadra a universalidade –Uma escolha não pode colocar em risco a saúde coletiva ou publica (ex: AIDS) –Uma escolha não pode provocar dano potencial a outrem (ex: ao feto) Ex: uma pessoa que tem o teste rápido da AIDS positivo, teve um relacionamento extraconjugal porem ainda é casado e não quer que informa a sua esposa o medico não pode concordar com esse paciente pois se não vai ferir o principio de universalidade, desde modo o portanto médico deve expor ao paciente a necessidade sim de informar porque o prejuízo a uma 3 pessoa não é ético 
Quando não usa a autonomia você está autorizando a tomar uma decisão com base nos outros princípios, fundamentalmente o da beneficência 
Em situações onde a autonomia estiver reduzida deve prevalecer os princípios da beneficência, pois a pessoa não se encontra em condições de manifestar livre e espontaneamente sua vontade autônoma 
Os médicos não devem decidir diante de uma pessoa autônoma sobre o que é bom para ela, seu bem-estar, sua qualidade de vida, fundamentados em valores próprios (dos profissionais) 
É preciso não esquecer que, muitas vezes, médicos e pacientes provem de classes sociais distintas, com valores socioculturais distintos, valores estes que podem entras em choque nas relações estabelecidas entre as partes 
Paternalismo é um conceito oposto ao conceito da autonomia, é quando o médico dotado de seu conhecimento técnico age por beneficência fundamentalmente. É uma interferência do profissional na decisão autônoma do paciente. 
Autonomia do paciente – CEM (código de ética medica) Capitulo l, Princípios Fundamentais. XXl: “No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com os seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitara as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos, diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequados ao caso e cientificamente reconhecidos” Ou seja o médico aceitara as escolha dos pacientes, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais. 
Capitulo V, relação com pacientes e familiares CEM 2018 É vedado ao médico: • Art. 31 Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticos ou terapêuticas, salvo em caso de iminente de morte. Comentário: assegura a autonomia dos pacientes, porem isso não vale em risco de morte que vale em conceito da autonomia reduzida e aí o médico age em princípio da beneficência. • Art. 32 Deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnósticos e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente. Comentário: direito que o paciente tem em relação ao trabalho do profissional médico. • Art. 33 Deixar de atender pacientes que procure seus cuidados profissionais em casos de urgência ou emergência quando não houver outro médico ou serviço médico em condições de fazê-lo. Comentário: remete a ideia de omissão de socorro. • Art. 34 Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognostico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar danos, devendo, neste caso, fazer a comunicação a seu representante legal. Comentário: a verdade é sempre a informação a ser passada, não precisa ser passada naquele momento, pode ser passada em outro momento porem deve sempre ser passada. 
• Art. 35 Exagerar a gravidado do diagnostico ou do prognostico, complicar a terapêutica ou exceder-se no numero de visitas, consultar ou quaisquer outros procedimentos médicos. Comentário: o que interessa é a verdade absoluta do ponto de vista técnico. • Art. 36 Abandonar paciente sob seus cuidados. • § 1º Ocorrendo fatos que, a seu critério, prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional, o médico tem o direito de renunciar ao atendimento, desde que comunique previamente ao paciente ou a seu representante legal, assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações necessárias ao médico que o suceder. • § 2º Salvo por motivo justo, comunicado ao paciente ou a sua família, o médico não o abandonará por este ter doença crônica ou incurável e continuara a assisti-lo e a propiciar-lhe os cuidados necessários, inclusive os paliativos. • Art. 37 Prescrever tratamento e outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realiza-lo, devendo, nesse caso, faze-lo imediatamente depois de cessado o impedimento, assim como consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa • § 1º O atendimento médico a distância, nos moldes da telemedicina ou de outro método, dar-se-á sob regulamentação do Conselho Federal de Medicina • § 2º Ao utilizar mídias sociais e instrumentos correlatos, o médico deve respeitar as normas elaboradas pelo Concelho Federal de Medicina 
Resolução CFM nº 1.643/2002 • Art. 1º Definir a telemedicina como o exercício da medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde • Art. 2º Os serviços prestados através da telemedicina deverão ter a infraestrutura tecnológica apropriada pertinentes a obedecer às normas técnicas do CFM pertinentes a guarda, manuseio, transmissões de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional 
Capitulo V, relação com pacientes e familiares CEM 2018 É vedado ao médico: • Art. 38 Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais • Art. 39 Opor-se á realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legal • Art. 40 Aproveitar-se de situações decorrentes da relação médico-paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou de qualquer outra natureza 
Autonomia do médico CEM Capítulo l. Princípios Fundamentais. Vll 
“O médico exercera sua profissão com autonomia, não sendo obrigada a prestar serviços que contrariem os ditames da sua consciência ou quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência e emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente” 
Competência do paciente 
A competência do ponto de vista ético tem 3 fatores • Capacidadecognitiva que envolve entender a informação dada e avaliar que, de fato, ela se aplica ao seu caso (E+A) A pessoa precisa ter entendimento das informações que lhe estão sendo passadas • No âmbito Legal presume-se que um adulto seja competente até que o Poder judiciário o considere incompetente e restrinja seus direitos civis • No campo da ETICA, raramente se julga uma pessoa incompetente em todas as esferas de sua vida 
• Todos os pacientes devem ser julgados capazes até prova em contrário de sua competência desde que sua autonomia não esteja reduzida 
Quando o paciente escolhe uma das opções dadas pelo profissional espera-se que este posicionalmente tenha racionalidade em que cuja a tomada de decisão não envolva dano Toda vez que a toma de decisão do paciente envolva mais riscos do que benefícios o medico eticamente não esta autorizado a concorda com aquela postura do paciente, o médico deve insistir no diagnostico, e se mesmo assim o paciente insistir na escolha devido a algum medo ou preceito o medico esta autorizado a não exercer o principio da autonomia e tomar sua decisão paternalistamente pelo princípio da beneficência • Definição insuficiente para todos os casos • Dai se inclui um segundo componente conceitual que é a racionalidade, ou seja, frente ao consentimento ou recusa é necessário que a pessoa seja competente e que sua decisão seja racional • Decisão irracional é aquela que resulta em DANO sem benefício compensatório o Maioria dos médicos sugere tratamento racionais, de tal forma que o conceito E+A tende a convergir os pensamentos o A interpretação da irracionalidade respaldada o médico, do ponto de vista bioético, em indeferir uma recusa 
E a competência e formação do médico? • A formação médica e o exercício da medicina exigem o desenvolvimento de competência tanto na área das ciências naturais como na área humanística • Há necessidade de um aperfeiçoamento permanente, evolução constante, no sentido de ter consciência de suas competências (habilidade) e limitações 
Mensagem 
O medico não pode querer que o seu paciente se comporte como ele, o médico precisa estar preparado e ter competência para respeitando os ditames de sua consciência, respeitando a liberdade (dada pela autonomia) e os “apelos de consciência” de seu paciente. Mas ainda, o médico, com sua competência (em todos os sentidos) deve estar ao lado do paciente para assegurar, avaliar e respeitar a competência dele, paciente, para as decisões
Medicina e Segurança do Trabalho 
Conceito: visa oferecer condições de proteção à saúde do empregado no ambiente de trabalho e da sua recuperação quando estiver sem condições de prestar serviços ao empregador. A medicina atua no antes, no durante e no depois da doença ocupacional, já a segurança do trabalho atua na prevenção; • Obrigações do empregador: cabe ao empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, obrigar os trabalhadores a usar EPI, instruir os empregados por meio de ordens de serviços, com o intuito de evitar os acidentes do trabalho ou as doenças ocupacionais. Também adotar medidas que sejam implementadas pelos órgãos competentes, facilitar a fiscalização, ou seja o empregador fornecer todos os documentos e facilitar a entrada da fiscalização na empresa. • Obrigações do empregado: observar as normas de segurança e medicina do trabalho, como usar o equipamento de proteção individual, cabe também colaborar com a empresa nas aplicações da norma de medicina e segurança do trabalho (não estragar os EPIs) • Delegacias do Trabalho: são os órgãos responsáveis pela promoção das fiscalizações das normas de segurança e medicina do trabalho nas empresas, cabe a delegacias do trabalho da região que estão as empresas fiscalizar a empresa para ter certeza que ela está cumprindo as normas, caso não estejam sendo cumpridas, cabem a esse órgão exigir que ela sejam cumpridas, e pode impor as penalidades previstas na lei. 
Condições de Trabalho: 
Com base no artigo 200 da CLT, foi expedida a portaria 3. 214/78, que trata da série de normas complementares do que diz respeito as condições de segurança do trabalho, as empresas devem fornecer os EPIs, que são os equipamentos de proteção individual gratuitamente, como uma maneira de proteger os empregados contra os riscos de acidentes do trabalho e danos à saúde. Além dos EPIs as empresas são obrigadas a manter os serviços especializados em medicina e segurança do trabalho, nos quais será necessário a existência de profissionais especializados exigidos em cada empresa, como: médicos, engenheiros do trabalho. • SESMT – NR 4: é onde estão especificadas as normas de medicina e engenharia do trabalho. • CIPA – NR5: é a comissão interna de prevenção de acidentes, que é de obrigatoriedade da empresa criar. Ela está prevista na NR5, ela possui como objetivo observar e relatar as condições de riscos no ambiente de trabalho, e solicitar medidas para reduzir ou até eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho ou neutralizar, discutindo os acidentes ocorridos e solicitando medidas que previnam os acidentes e orientando os trabalhadores quanto a sua prevenção. A CIPA, vai possui represetantes da empresa e dos empregados, nos estabelecimentos com mais de 20 empregados a CIPA é obrigatório. 
Normas Regulamentadoras: que são as NRs 
Observância obrigatória: quando temos uma NR, as normas presentes nela, tem que ser obrigatoriamente cumprida, são regras ou padrões de condutas, apontamentos, que são inegociáveis, ou seja, não tem como não cumprir. As empresas que não seguem as normas estabelecidas, elas podem ser multadas ou até vim a fechar.
Grupo Tripartite: são formados por empregados (sindicato), empregadores (sindicato, como confederações) e representantes do governo (Ministério público do trabalho, corpo de bombeiro), esses estão envolvidos na elaboração e criação das normas. 
Base na CLT: Quanto a elaboração e criação das normas leva – se em consideração a base é a CLT, o fundamento é a CLT, que é a legislação trabalhista, tanto é que ao criar uma norma temos que considerar a legislação trabalhista. 
Artigo 157, I da CLT: “Art. 157 – Cabe às empresas: I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho.” 
Existem 36 normas regulamentadoras: 
a) NR 1 disposições gerais: é considerada a norma das normas, porque essas NR que estabelecem as normas principais que serão seguidas por todas as outras NR b) NR 6 EPI, regulamentam os equipamento de proteção individual c) NR 32 - Segurança e Saúde do Trabalho em Serviço de Saúde 
NR – 1 
Objetivo: é estabelecer as principais regras que vão servir de base para todas as outras NR, então na NR 1 a gente encontra regras gerais que vão servir de embasamento pra todas as outras NR. Por isso é chamada de normas das normas, ou seja, a norma que vai determinar as regras básicas para todas outras NRs 
Campo de aplicação: que onde vão ser aplicadas; serão aplicadas para empregadores, para os empregados tanto em âmbito urbano como no âmbito rural, para os órgãos da administração pública, tanto direta como indireta, pelos órgãos do poder legislativo, poder judiciário e o ministério público. O campo de aplicação é onde a NR vai ser aplicada, a NR 1 estabelece o campo de aplicação de todas as normativas. Na parte da administração pública, tem que ser para os funcionários, que são regidos pela CLT. 
Direitos e Deveres: • Empregador: cabe ao ele cumpri e fazer cumprir as disposições legais e regulamentarias da segurança no trabalho, cabe também informar aos trabalhadores os riscos ocupacionais existentes no local de trabalho, bem como adotar medidas de controle para reduzir ou eliminar esses riscos e ainda apresentar para os empregados os resultados dos exames médicos, complementares os quais os empregados foram submetidos, os resultados das avaliações ambientais realizadas no local de trabalho. Ainda permitir que os representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais sobre a segurança e a saúde no trabalho, como osindicato ir na empresa fiscalizar os preceitos legais o empregador não pode proibir. Também disponibilizar as inspeções do trabalho, todas as informações relativas à segurança e saúde do trabalho e também apresentar medidas de prevenção ouvindo os empregados, e ainda adotar medidas de proteção individual. • Empregados: cabe a eles, submeter aos exames médicos previstos, usar os EPIs fornecidos pelo empregador, cabe também cumprir com as disposições legais sobre segurança e saúde do trabalhador. 
Capacitação e Treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho, para evitar os acidentes, o empregador deve promover esse curso para os empregados. Essa capacitação deve incluir: treinamentos iniciais, que são feitos antes do empregado começar a trabalhar, deve ter treinamentos períodos, que devem ocorrer nos períodos estabelecidos nas normativas e os treinamentos eventuais que devem ocorrer sempre que acontece mudanças no equipamento, EPIs fornecidos pela empresa. Essa capacitação deve ser registrada de preferência com carga horária, de forma periódica, com conteúdo e possa ser comprovada mediante a documentação, caso seja exigida por órgãos fiscalizadores. 
NR – 6: 
 Que regulam os EPIs (Equipamento de Proteção Individual), que são todos os dispositivos ou produtos individual utilizado pelo empregados para proteção dos riscos, que ameaçam a saúde do próprio. 
Objetivo: essa NR estabelecer tanto normas para os empregados como para os empregadores, com o objetivo de preservar a segurança e a saúde no trabalho, foi aprovada em 1978. 
Obrigações do Empregador: oferecer o EPI de forma gratuita para o empregado; oferecer o EPI adequado para o risco, cada risco possui seu próprio EPI; Fornece o EPI em ótimo estado de uso e conservação; Exigir o uso do EPI do empregado; Fornecer apenas os EPIs aprovados pelos órgãos nacionais; Orientar e treinar os trabalhadores em relação ao uso a conservação do EPI; substituir os EPIs que forem danificados ou extraviados; Responsável pela limpeza periódica dos EPIs; Responsável do fornecimento do registro do EPI para o trabalhador (para poder apresentar esse registro a fiscalização); Comunicar ao ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI 
Obrigações dos Empregados: cabe usar o EPI somente para o fim destinado; responsável pela guarda e conservação do EPI; Comunicar ao empregador qualquer alteração que tornar o EPI inadequado para o uso; Responsável por cumprir as recomendações do empregador sobre o uso dos EPIs; 
Recomendações do EPI: Todo EPI seja ele nacional ou importado ele precisar ter o C.A. (Certificado de Aprovação), que coloca o EPI como sendo seguro e correto para o uso, esse C.A é emitido por um órgão do ministério do Trabalho. 
NR -32: 
Objetivo: estabelecer as regras básicas para a implantação de medidas de proteção e segurança para saúde para os trabalhadores da área da saúde, ou seja, o objetivo é cuidar da saúde dos profissionais que cuidam da nossa saúde. Atenção para a expressão em serviço de saúde, que são qualquer atividade destinada a prestação de saúde a população, recuperação, prevenção, promoção, assistência, pesquisa e ensino a saúde de qualquer nível de complexibilidade, por exemplo: o trabalhador que presta serviço de segurança patrimonial no hospital, ou o servente de pedreiro que realizar serviço numa clínica médica. 
Atividades abrangidas pela NR 32: atividades de consulta médica e tratamento médico; serviço de vacinação, reprodução assistida, atividades de laboratórios, serviços prestados em bancos de sangue, atividades realizadas por fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiologia, acupuntura, bancos de leite humano, transformação de sangue, etc. 
Riscos Biológicos: A probabilidade de exposição ocupacional agentes biológicos, esses agentes são: microorganismos geneticamente modificados ou não, culturas, parasitas, entre outros.
Então esses agentes são capazes de provocar danos à saúde humana, como infecções, doenças auto imune, alérgicas. 
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): de acordo com a NR – 32, a PCMSO, deve conter os estabelecimentos dos riscos biológicos, avaliação periódica dos riscos biológicos e reconhecer as áreas de riscos e fazer uma lista com os nomes dos trabalhadores e as funções, local e o risco a que eles estão expostos, ainda precisa ter a avaliação medica desses empregados e vacinação. 
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – (PPRA), ele é previsto na NR – 9, porém por se trata da área da saúde, precisa de normas próprias pra área da saúde. O PPRA precisa identificar os riscos biológicos mais prováveis, a fonte da exposição, as vias de transmissão, as vias de entrada, a persistência de todo esse local de riscos biológicos. Deve também avaliar o local de trabalho do empregado, especificado a organização do local, a probabilidade, a função de cada local, e as medidas de proteção aplicadas, para garantir a segurança do profissional da área da saúde. 
Vacinação: a todo trabalhador do serviço de saúde deve ser oferecido programa de imunização ativa de forma gratuita, contra tétano, Hepatite B e as estabelecidas nos programas médicos de imunização. E sempre que tiver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos, que os profissionais podem estar expostos, o empregador deve fornecer gratuitamente. A vacina deve obedecer as recomendações do ministério da saúde, os empregados devem ser informados dos benéficos da vacina, assim como dos efeitos colaterais, e dos riscos da recusa da vacinação, deve ser nesse caso guarda os documentos dessa. A vacinação deve ser registrada no prontuário clinico individual do trabalhador, deve ser fornecido ao trabalhador o comprovante de vacinação. E a cada recusa deve ser assinado um termo de responsabilidade que o empregado conhece os riscos de não tomar a vacina, e a guarda desse termo é de responsabilidade do empregador.
Medicina e segurança do trabalho
Oferece condições de proteção a saúde do empregado no meio ambiente de trabalho e da sua recuperação quando estiver sem condições de prestar serviços ao empregador; Prevenção
A medicina fica antes, durante e depois 
	Obrigações do empregador: Cabe ao empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança da medicina do trabalho; O empregador faz com que o empregado use os EPIS – Ordens de serviço para que ajude o trabalhador a evitar danos;
	Obrigações do empregado: Observar as normas de segurança; usar o equipamentos de proteção, colaborar para o uso de EPIS - Empresas
	Delegacias do Trabalho: Órgão da promoção da fiscalização do trabalho; Fiscalização das empresas, se as normas estão cumpridas; Podendo impor as finalidades;
Condições de Trabalho:
 SESMT – NR 4:
CIPA- NR 5: Prevenção de acidentes – Objetivo observar e relatar as situações de riscos e solicitar medidas para reduzir e eliminar os riscos existentes ou neutralizar; 
A CIPA apresenta representação dos empregados e empregador; 
Normas Regulamentadoras: NR
	Observância obrigatória;
Grupo Tripartite: Composta por empregados, empregadores e representantes do governo (Ministério público)
Base na CLT: Fundamento – Legislação trabalhista 
Artigo 157, I da CLT;
“Art. – Cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho”
Normas Regulamentadoras:
Tem 36 normas Reguladoras:
NR 1 Cuida das disposições gerais: Estabelece as regras principais para serem seguidas pelas outras NRs 
NR 6 EPI 
NR 32 Segurança e Saúde do Trabalho em Serviço de Saúde; 
NR 1
Objetivo: Estabelecer as principais regras que vai servir de bases para as outras NRs – Normas das Normas; 
Campo de Aplicação: 
Empregadores 
Empregados – 
	Urbano e Rural 
Órgãos da administração pública (Regidos pela CLT) – direta como indireta pelo poder legislativo, judiciário e pelo ministério público;
Direitos e Deveres:
Empregador: Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre a segurança e saúde do trabalho; Informar os riscos aos trabalhadores no local de trabalho; Adotar medidas de controle para eliminar os riscos, Mostraros exames dos trabalhadores; Implementar medidas de proteção, adotar medidas de proteção individual;
Empregados: Submeter aos exames médicos, usar EPIs, cumprir com as condições legais sobre a medicina do trabalho;
Capacitação e treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho; fornecidos pelos empregadores aos empregados; 
Tem que ser registrado, de preferencia com carga horaria de forma periódica, conteúdo e que possa ser comprovado por fiscalização;
NR 6
EPI (Equipamento Proteção Individual) 
Estabelece varias obrigações, tanto para o empregado como para o empregador. 
EPI: é todo o dispositivo de uso individual, utilizado pelo empregado destinado a proteção de riscos que ameaçam a segurança e saúde do trabalhador; 
Objetivo: Preservar a segurança e saúde no trabalho; 
Obrigações do Empregador:
Fornecer de forma gratuita, fornecer o EPI adequado para cada situação de trabalho, bom estado de uso e conservação, Exigir o uso pelo empregado, orientar e treinas os trabalhadores ao uso, conservação e a guarda do EPI, substituir os EPI quando quebrados, responsável pela higienização, Responsável pelo registro do fornecimento do EPI pelo trabalhador (No caso quando ocorre a fiscalização o empregado tem que fornecer o registro do EPI)
Obrigações dos Empregados:
Usar o EPI por fim destinado, guarda e conservação, comunicar o empregador quando o EPI se torna impróprio ao uso, cumprir as determinações do empregador;
Recomendações Do EPI:
CA Certificado de Aprovação: Todo EPI tem que apresentar o CA que coloca o EPI como seguro e correto para ser utilizado;
NR 32
Objetivo de estabelecer as regras básicas para a implementação e medidas de proteção a segurança e saúde do trabalhador da área da saúde.
Exercer a atividade de promoção, assistência a saúde em geral, ou seja, o objetivo da NR 32 é cuidar da saúde dos profissionais que cuidam da nossa saúde. 
Atividades abrangidas pela NR 32:
Atividades de consultas medicas e atendimento médico, serviços de vacinação, atividades de laboratórios, psicólogos, aculputura, bancos de leite humano, transformação de sangues, fabricas de soros e vacinas; 
Riscos Biológicos:
Micro-organismo, culturas de células e entre outros – Esses agentes podem causar infecções a população
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): Reconhecimentos dos riscos biológicos e reconhecer os riscos, localização da área de risco, Lista do nome dos trabalhadores onde cada um se submete ao local de risco; Obrigatoriedade da vacinação em dia;
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) Além da NR 9 – Apresenta regras a mais na área de saúde – Identificar os riscos biológicos mais prováveis, as vias de transmissão e entrada, persistência de contaminação, apontar as fontes de transmissão; Avaliar o local do trabalho do empregado devido a probabilidade de transmissão;
Vacinação: Obrigatória
 Programa de imunização ativa contra: Tétano, Hepatite B
Em caso de recusa do trabalhador deve assinar um termo de recusa das vacinas e ser entregue ao empregador; 
Medicina do Trabalho – Anamnese:
Vigilância da Saúde do Trabalhador
EXAMES:
Admissional
Periódico
Mudança de função
Retorno ao trabalho
Demissional
Informações complementares:
Exames laboratoriais
Exames funcionais
LIMITE DE TOLERÂNCIA
É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano a saúde do trabalhador, durante a vida laboral.
ANAMNESE OCUPACIONAL
1- Qual a profissão?
2- O que faz?
	Com o que faz?
Como faz?
Onde faz?
Com quem faz?
Em que condições faz?
Há quanto tempo faz?
E antes disso?
Perguntas que não pode esquecer:
1- Você pensa que seus problemas de saúde são relacionado com o trabalho?
2- Você já esteve exposto a ruídos elevados, poeiras, pó, produtos químicos ou radiações em seu trabalho?
3- Seus sintomas pioram ou não se modificam quando você se afasta do trabalho?
4- Você sabe de colegas do trabalho com problemas semelhante ao seu?
5- Quantas horas por semana você trabalha?
6- Trabalha em turno diurno, noturno ou faz rodízio?
Detalhamento da Anamnese Ocupacional
Associar ou excluir condições relacionadas ao trabalho
	Doenças respiratórias
Afecções de pele
Condições osteoarticulares
Perdas auditivas
Câncer
Doença hepática
Problemas neuropsquiátricos
Exposição pode ter ocorrido há mais de 20 anos
Resolução 1.488/98 do CFM
“Para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico e exames complementares, quando necessário, deve o médico considerar:
	A história clínica e ocupacional;
O estudo do local do trabalho;
Os dados epidemiológicos;
A literatura atualizada;
A ocorrência do quadro clínico e sub clínico;
A identificação dos riscos;
	Os conhecimentos e práticas de outras disciplinas.
Direito médico 
Dois direitos que são inerentes a qualquer ser humano são: a própria existência do ser humano que o direito em si, a garantia daquilo que é necessário e fundamental a sobrevivência do homem em sociedade e também o direito à vida Trataremos então dos dois direitos fundamentais, o direito da vida e o direito de garantia da vivencia em sociedade 
O direito medico tem sua fundamental importância não só na relação medico paciente, mas na relação ser humano como cidadão estado pela garantia da sua saúde, pela relação que existe entre os próprios médicos, a relação que existe entre os ambientes de saúde e assim por diante 
Podemos tratar o direito medico sobre a ótica do direito civil, do direito penal, do direito administrativo, do direito constitucional.. 
Os médicos salvam vidas e os hospitais auxiliam na recuperação dos doentes e parece inusitado supor que a atuação daqueles provoque resultado inverso. 
Consta ter René Leriche afirmado que “cada cirurgião transporta consigo um pequeno cemitério, onde vai periodicamente rezar. Um cemitério de amarguras e de lamentações, onde procura também a razão para alguns de seus erros” (n.n.) [apud José Fragata e Luiz Martins, in O erro em medicina, Almedina, Coimbra, 2006, p. 276 
Ou seja, quando falamos dos erros médicos (evento adverso) em via de regra o medico não erra com dolo, ele erra com culpa, este causa um dano no paciente sem a intenção direta e a vontade para que aquilo acontece Ele age com culpa e culpa é quando a pessoa causa um dano a alguém sem vontade mas inserido dentro daquele nexo causal a imprudência, a imperícia e a negligencia 
Direito Médico, onde se estudem todas as normas jurídicopositivas atinentes à profissão médica, ou com as quais o médico está intimamente relacionado, em virtude da própria natureza de suas atividades. ... a Medicina Legal limitar-se-ia ao estudo da técnica pericial forense, ou medicina pericial 
Então o direito medico aborda todas as condições que estão direta e indiretamente ligadas a profissão da medicina 
Os profissionais da saúde devem respeitar e informar o paciente acerca de seu estado de saúde, bem como quais os procedimentos que serão utilizados e, caso o paciente se recuse a receber o todo ou parte da intervenção, deve ter sua vontade respeitada pela família e o profissional. 
Afirma Dobrowolski, (2002, p. 134): “O Direito deve ser capaz de estabilizar as relações sociais e permitir a manutenção do próprio vínculo social, através da constância e previsibilidade de sua manifestação, correspondendo, desta forma, às expectativas dos indivíduos em relação à proteção jurídica. Esta, no entanto, não se reduz à regularidade do fenômeno jurídico, pois também se refere ao conteúdo do Direito e sua capacidade de se ajustar às situações concretas particulares.” 
Uma coisa é o profissional agir de uma forma que ele entende como o correto, outra é ele conseguir suprir a expectativa do seu paciente Neste momento devemos levar em consideração que os pacientes de hoje não são os mesmo de 10-20 anos atrás, levando em consideração o fato de que atualmente os pacientes tem acesso a informação, então a partir do momento em que o paciente começa a presentar sintomas e acredita estar doente delevai pesquisar na internet e já chega no medico com um pré-conceito daquilo que ele tem, muitas vezes ele se alto medica devido aquelas informações que ele achou nas suas buscas on-line 
ASPECTOS HISTÓRICOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA 
A responsabilidade medica pode ser civil, penal ou administrativa de acordo com o atual código de ética medica 
A partir do momento que estamos falando da responsabilidade civil medica estamos falando do aspecto indenizatório, do aspecto da reparação do dano causado por uma conduta medica, uma conduta na qual existe um 
nexo de causalidade de acordo com o seu resultado então uma ação leva a uma reação que advém da conduta medica 
O direito atual traz temas fascinantes, que tratam da vida e da morte, e a necessidade da atuação de profissionais da área jurídica capacitados e capazes de lutar pela efetivação da justiça. As novas descobertas científicas apontam novos mecanismos de cura e ou tratamentos para uma infinidade de doenças. Entretanto, antes de realizar qualquer tipo de intervenção, deve o profissional da saúde possuir fortes indícios que o paciente poderá melhorar ou obter a cura, posto que o sofrimento evitável precise ser evitado a fim de que a dignidade humana possa ser preservada. 
Mas será que só de se estar vivo é viver com dignidade? 
O profissional do direito, assim como o médico são figuras que acompanham há tempos a evolução humana, aquele para nortear a sociedade, possibilitando a sua existência, através da imposição de regras de conduta e posteriormente regras jurídicas, enquanto que este foi o responsável por tentar tratar e curar os males que atingiram a humanidade ao longo de sua história. A atuação do profissional da saúde, entretanto, não visa exclusivamente curar, mas sim amenizar o sofrimento do indivíduo, posto que a sua responsabilidade seja de meio, e não de resultado, a menos que se trate de medidas interventivas relacionadas à estética. A responsabilidade, entretanto, havendo negligência, imprudência ou imperícia, bem como dolo ou culpa, devem ser reparadas 
Temos profissionais que trabalham para atenuar a dor dos pacientes e também aqueles profissionais da saúde que trabalham na busca de uma satisfação pessoal e particular do paciente que seria então os procedimentos relacionados a estética, com isso temos uma abordagem totalmente diferente, quando tratamos de uma abordagem medica no caso de uma doença, cirurgia ou qualquer situações nesse sentido temos uma atividade de meio em que ele utilizara todo o seu conhecimento e técnica possível e disponível para aquele momento mas ele não pode garantir o resultado enquanto quando falamos dos procedimentos estéticos aquilo que se vende é o resultado, na qual o medico é obrigado a entregar aquilo que o paciente espera e que foi combinado sob pena de responder civilmente por assim não agir De um modo geral portanto o medico atual quando ocorre o evento adverso com culpa ou seja pela negligencia, imprudência ou imperícia 
Segundo Camargo (2010, p. 74): “No passado, a indenização pelos danos ocasionados era contabilizado através de pedido de danos materiais, entretanto, hoje é possível indenização não apenas aos danos materiais, como também aos danos morais.” E mais que isso, pelos danos morais estéticos, levando em conta o sofrimento psicológico de um erro que deixa uma marca física em determinado individuo 
A responsabilidade civil pode ser objetiva ou subjetiva, sendo que, nesta última o dano pode vir a ocorrer de forma direta ou indireta. 
Sobre a responsabilidade objetiva, aponta Gonçalves (2007, p. 07) que: “A responsabilidade objetiva funda-se num princípio de equidade, existente desde o direito romano: aquele que lucra com uma situação deve responder pelo risco ou pelas desvantagens dela resultantes” A responsabilidade objetiva é aquela que independe de prova ou seja aquele que alega não precisa provar o fato, ela é inerente a própria conduta do profissional da saúde, se a ação gerar um dano imediatamente aquele dano tem que ser reparado por aquele que o praticou 
Quando se fala da responsabilidade objetiva, não há necessidade de constatação de culpa, posto que o simples fato de o agente ter assumido o risco por desenvolver a atividade lhe gera o dever de indenizar. 
O dever de indenizar/reparar o dano apenas será amenizado/não exigido se houver alguma excludente de responsabilidade, conforme aponta Pedrosa (2009, p. 13) “As excludentes da responsabilidade isentam o agente de obrigação de indenizar a vítima pelos danos resultantes. 
São divididas em: a legítima defesa, o estado de necessidade, o exercício regular de um direito e o estrito cumprimento do dever legal, a culpa exclusiva da vítima, o fato de terceiro e caso fortuito ou força maior.” 
A culpa exclusiva da vítima também isenta o indivíduo de reparar o dano, tal fato é muito comum quando o paciente, por exemplo, não segue as recomendações do médico e tem uma recuperação incompleta. Isso porque neste caso não existe um nexo causal entre uma conduta praticada pelo medico e o dano sofrido pela vitima 
A relação médico-paciente pode ser identificada e regida pelo Código de Defesa do Consumidor, posto haver prestação de serviços, mas ressalte-se novamente: via de regra a relação médico-paciente é uma relação de meio e não de resultado, assim, não se pode garantir a cura. Ou seja a relação de meio é toda conduta medica que não esta relacionado a um procedimento estético, enquanto a responsabilidade do fim, daquele entrega que se prometeu é diferente, então a partir do momento que tenho uma responsabilidade de meio tenho uma responsabilidade subjetiva onde o paciente tem que provar que o dano que ele sofre é relacionado a conduta medica enquanto relacionado aos procedimentos estéticos o medico tem uma responsabilidade objetiva ,ou seja, o medico responde por tudo aquilo que ele não conseguir entregar Desse modo em uma doença não se pode garantir a cura, existe uma probabilidade de cura mas não uma certeza absoluta enquanto em um procedimento estético existe uma certeza e este por ser criado uma expectativa deve ser entregue 
Quando se está analisando a responsabilidade do profissional da saúde, mais especificamente o médico; temos que, sua responsabilidade para com os serviços prestados ao paciente será sempre uma obrigação de meio, ou seja, o profissional age da melhor forma possível, sem garantir sucesso no resultado. 
O paciente deve estar ciente de todos os procedimentos, riscos e efeitos colaterais, se o seu estado de saúde permitir e, caso se manifeste contrário à intervenção médica, seja por motivo de crença religiosa, pelo fato de acreditar na cura ou na morte pela vontade de Deus ou mesmo na indiferença para com o tratamento, deve ter a sua vontade, desde que consciente; respeitada O paciente deve ter todo conhecimento do procedimento a ser realizado, da doença que ele presenta e também tem que autorizar o medico a realizar o procedimento, se este paciente for menor de idade ou estiver inconsciente ai o medico tem autonomia de agir como ele entender que é melhor e mais adequado para garantir a saúde do paciente 
De acordo com Maluf (2010, p. 318), “A finalidade principal do consentimento informado é munir o paciente de informações esclarecedoras para que ele próprio possa decidir, consciente, sobre a adoção de eventual tratamento médico. Não se deve afastar o direito do paciente decidir, esclarecidamente, sobre os tratamentos a que se submeterá, principalmente considerando que poderão ocorrer consequências permanentes, mesmo com possibilidade de que a decisão compartilhada venha a ser pior do que a decisão puramente técnica, que também não está isenta de erros. Para o paciente maior, consciente e esclarecido de todos os fatos para ele deve ser dado o direito de escolha 
O único caso em que se é esperado o resultado é em caso de cirurgias plásticas de cunho estético, desde que o resultado seja “possível”. Não adianta uma pessoa querer ficar igual à Anjolina Jolie, se suas características físicas aimpedem disso, mesmo que o melhor cirurgião do mundo realize cirurgias Muitas vezes o paciente deseja algo que não é possível e ai cabe ao medico decidir se realizara ou não aquele procedimento e não simplesmente fazer tudo o que o paciente quer porque está sendo pago 
Afirma Sebastião que: “Qualquer resultado lesivo ao paciente, decorrente de negligência, imprudência, ou imperícia do médico, importará direito/dever de indenizar. Direito de receber indenização por parte da vítima (ou por quem venha sucedê-la), e dever de reposição por parte do médico, pela ação cometida ou omissão ocorrida.” 
A relação médico-paciente é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, que em seu artigo 6º aponta que: 
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. (...) VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.” 
Se um paciente se sentir prejudicado, assim, pode acionar o Poder Judiciário para ter ressarcido os danos ocasionados, desde que sejam realmente danos por erro, dolo ou culpa do profissional, quando da prestação do serviço Erro médico Definição = culpa 
Erro médico é o dano provocado no paciente pela ação ou inação do médico, no exercício da profissão, e sem a intenção de cometê-lo. Há três possibilidades de suscitar o dano e alcançar o erro: imprudência, imperícia e negligência. Esta, a negligência, consiste em não fazer o que deveria ser feito, a falta de cuidado objetivo; a imprudência consiste em fazer o que não deveria ser feito, é o excesso de confiança e a imperícia em fazer mal o que deveria ser bem feito. Isto traduzido em linguagem mais simples 
É aquela conduta medica que causa o dano pela imprudência, imperícia ou negligencia 
Não há culpa – ausência de Nexo de Causalidade. 
Cabe diferenciar erro médico oriundo do acidente imprevisível e do resultado incontrolável. Acidente imprevisível é o resultado lesivo, advindo de caso fortuito ou força maior, incapaz de ser previsto ou evitado, qualquer que seja o autor em idênticas circunstâncias, como por exemplo um terremoto onde não se pode prever e mesmo que pudéssemos não se pode evitar. Por outro lado, o resultado incontrolável é aquele decorrente de situação incontornável, é a decadência do estado clinico do indivíduo, de curso inexorável, próprio da evolução do caso, quando, até o momento da ocorrência, a ciência e a competência profissional não dispõem de solução, não há mais nada a se fazer naquele caso, onde a ciência e a tecnologia nada oferecem mais para este paciente. 
Erro ocorre devido a 3 fatores relevantes:
Ambientais : barulho , agitação , calor e estimulos visuais
Psicológicos : tedio , frustração , ansiedade e estresse
Fisiológicos : fadiga , sono , uso de drogas , alcool , sobrecarga de trabalho e doenças
Quando o erro ocorre há duas formas de interpreta-lo, a visão individualizada e a sistêmica A visão individualizada é o que ocorre normalmente e a visão sistêmica é um projeto indicado que seja realizado 
Lei n. 3268/57 Art. 22. As penas disciplinares aplicáveis pelos Conselhos Regionais aos seus membros são as seguintes: 
a) advertência confidencial em aviso reservado; b) censura confidencial em aviso reservado; c) censura pública em publicação oficial; d) suspensão do exercício profissional até 30 (trinta) dias; e) cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal 
Desse modo para ser caçado então o medico precisa ser punido 4x? não! Na verdade cada uma dessas punições aplicadas ao medico devem ser aplicadas relacionadas a gravidade do dano causado por ele mas ainda hoje existem muitos erros médicos que devido a esse artigo ficam na confidencialidade e isso não gera na verdade um caráter punitivo pedagógico ao médico, portanto a análise que se faz não é que o medico deva ser humilhado publicamente mas que a censura adequada seja aplicada ao profissional nos termos do dano que foi causado ao paciente 
Analise do erro médico em processos ético-profissionais: implicações na educação médica
CRIMES PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS 
Crimes próprios: somente o médico pode pratica 
Homicídio Culposo (§4º do art. 121 do CP); Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Lei nº 12.653/12) (art. 135-A do CP) Omissão de Notificação de Doença (art. 269 do CP) Falsidade de Atestado Médico (art. 302 do CP 
Constituição da república federativa do Brasil de 1988 – art. 196 ao 200 
CF. Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação 
É um artigo muito discutido a partir do momento em que tira do cidadão a responsabilidade em relação a sua saúde e atribui ao estado um deter universal e igualitário, com isso o estado acaba sendo obrigado a atender a todos e prover tudo a aqueles que necessitarem da saúde o que remete ao estado de equidade Isso acaba levando a uma judicialização da saúde em prol de obrigar o estado ou município e fornecer medicamentos e insumos de saúde 
O direito a saúde é um reflexo de todos os outros direitos fornecidos adequadamente ao cidadão 
Um dos direitos importantes oferecidos ao cidadão é o direito a informação desse modo é direito do paciente receber um atestado medico que ele consiga interpretar sem que seja passível de erros de interpretação O código de ética medica e o código do consumidor garantes esse direito ao paciente
O prontuário medico é de responsabilidade do médico quanto a sua confecção e sua guarda porem é de propriedade e direito ao paciente
ATESTADO MÉDICO FALSO É CRIME! Este pode ser materialmente falso ou ideologicamente falso, será materialmente falso quando dado por pessoa não medica, alguém que não tem competência para atestar e será ideologicamente falso quando dado por medico, mas que ali conste uma informação inadequada 
Programa vai combater o erro médico Se propõe que o SUS atenda no limite da necessidade do cidadão 
Existe a necessidade de um atendimento humanizado, da responsabilidade de um atendimento profissional para com o paciente dando-lhe atenção e fazendo com que aquele atendimento posso por meio da anamnese ser concretizado de forma correta 
Responsabilidade do profissional para com o paciente, é o foco do medico aquilo que ele está fazendo naquele momento, de modo que ele não sofra as interferências do ambiente, psicológicas ou fisiológicas 
Há um crescente número de falsos médicos no Brasil seja por pessoas se passando por médicos sem terem o diploma ou apenas médicos que não tem uma visão humanizada

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