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Locomoção e Preensão

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Prévia do material em texto

LOCOMOÇÃO E 
PREENSÃO 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
2 
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL 
Rodrigo Sobral Rollemberg 
 
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL E PRESIDENTE 
DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE – FEPECS 
João Batista de Sousa 
 
DIRETOR–EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS 
DA SAÚDE – FEPECS 
Armando Martinho Barbou Raggio 
 
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS 
Maria Dilma Alves Teodoro 
 
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA 
Paulo Roberto Silva 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
3 
 
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOCOMOÇÃO E PREENSÃO 
 
Módulo 207 
 
Manual do Estudante 
 
 
 
 
 
Grupo de Planejamento 
Coordenação: Aloísio Fernandes Bonavides Junior 
Vice-coordenação: Getúlio Bernardo Morato Filho 
 
 
 
Colaboração 
Ana Lúcia Quirino 
Jefferson Lessa Soares de Macedo 
 
 
 
 
Brasília - DF 
FEPECS/ESCS 
2015 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
4 
Copyright© 2015 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS 
Curso de Medicina – 2ª série 
Módulo 207: Locomoção e Preensão 
Período: 25/05/2015 a 03/07/2015 
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS 
Impresso no Brasil 
Tiragem: 15 exemplares 
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS 
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS 
Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS 
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva 
Coordenador da 1 Série: André Luiz Afonso de Almeida 
Coordenador da 2 Série: Getúlio Bernardo Morato Filho 
Coordenador da 3 Série: Francisco Diogo Rios Mendes 
Coordenador da 4 Série: Márcia Cardoso Rodrigues 
Grupo de planejamento: 
Coordenador: Aloísio Fernandes Bonavides Junior 
Componentes: 
Getúlio Bernardo Morato Filho (vice-coordenador), Ana Lúcia Quirino (Laboratório Morfofuncional -
Histologia) e Jefferson Lessa Soares de Macedo (Laboratório Morfofuncional - Anatomia) 
Tutores: 
Aloísio Fernandes Bonavides Junior 
Ana Eunice Sobral Feitosa do Prado 
Cinthya Gonçalves 
Cláudia da Costa Guimarães 
Edivalther Viudes Dantas 
Francisco Wanderley Fernandes 
Gerson Gianini 
Hélio Bergo 
José Paulo da Silva Netto 
Juliana Ascenção de Souza 
Raissa de França Vasconcelos Dantas 
Renata Orlandi Rubim 
Simone Karst Passos 
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) 
BCE/NAU/FEPECS 
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF - CEP: 70707-700 
Tel/Fax: 55 61 3326-0433 - Endereço eletrônico: http://www.saúde.df.gov.br/escs 
E-mail: escs@saude.df.gov.br 
Locomoção e preensão: módulo 207: manual do estudante. / Grupo de 
planejamento coordenação Aloísio Fernandes Bonavides Júnior, vice-
coordenação Getúlio Bernardo Morato Filho ; colaboração Ana Lúcia Quirino, 
Jefferson Lessa Soares de Macedo. -- Brasília : Fundação de Ensino e 
Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2015. 
26 p. : il. (Curso de Medicina, módulo 207, 2015). 
2ª Série do Curso de Medicina. 
1. Locomoção. 2. Preensão. 3. Desenvolvimento neuromotor. 4. Aparelho 
locomotor. I. Bonavides Júnior, Aloísio Fernandes. II. Morato Filho, Getúlio 
Bernardo. III. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS. 
CDU 612.7 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
5 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO, p. 6 
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 7 
3 OBJETIVOS, p. 8 
3.1 Objetivo geral, p. 8 
3.2 Objetivo específicos, p. 8 
4. SEMANA PADRÃO, p. 9 
5. PALESTRAS, p. 9 
5.1 Palestra 1. p. 9 
5.2 Palestra 2. p. 9 
5.3 Palestra 3. p. 9 
5.4 Palestra 4. p. 9 
5.5 Palestra 5. p. 9 
 
6. CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES, p. 10 
7. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS, p. 11 
7.1 Cronograma das atividades práticas, p. 11 
7.1.1 Anatomia, p. 10 
7.1.2 Histologia, p. 10 
7.1.3 Funcional, p. 10 
7.2 Cronograma semanal de atividades, p. 12 
8. PROBLEMAS, p. 15 
8.1 Problema 1: “Osso tem vida”, p. 15 
8.2 Problema 2: “Menos osso, mais fratura”, p. 16 
8.3 Problema 3: “Músculo e energia”, p. 17 
8.4 Problema 4: “Exercício orientado”, p. 18 
8.5 Problema 5: “Pernas fortes”, p. 19 
8.6 Problema 6: “A mão do pianista”, p. 20 
8.7 Problema 7: “Coluna e movimento”, p. 21 
8.8 Problema 8: “Andar e correr”, p. 22 
8.9 Problema 9: “Trauma limita o movimento”, p. 23 
REFERÊNCIAS, p. 24 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
6 
1 INTRODUÇÃO 
 
“A Anatomia se relaciona tanto com a 
medicina quanto com a arte e deve ser 
considerada ciência e arte.” 
Prof. Liberato Di Dio 
 
Figura 1 – A lição de anatomia do Dr. Nicolaes 
Tulp (1632) 
 
Fonte: Rembrandt (1906-1666) 
 
O Movimento e a preensão estão relacionados 
com a própria evolução da espécie humana. O 
andar ereto permitiu o maior deslocamento do 
Homo sapiens através dos continentes da terra 
e provocou a sua disseminação geográfica, 
distribuição espacial expansionista, 
transformando-o em individuo independente e 
dominador de um mundo hostil e primitivo. Os 
movimentos refinados que progressivamente 
adquiriu o tornaram apto mais do que qualquer 
outro ser vivo para a sua sobrevivência e 
defesa. Auxiliaram no preparo de alimentos, no 
uso do fogo, permitiram a caça e a 
manipulação de instrumentos, alterando o 
ambiente ao seu redor, e com a escrita 
desenvolveram novos canais de comunicação e 
expressão. 
Movimentos mais apurados e a preensão já 
incorporada ao melhor desenvolvimento 
neuromotor deram um status de liderança ao 
homem moderno. Isto tudo possibilitou um 
nível mais complexo de organização social. 
Movimentos humanos não são simples 
deslocamentos como os das máquinas. 
Revelam muitas vezes sentimentos, como no 
afago da mãe com o filho, ou na ira do soco 
desferido em um desafeto. Personificam 
comportamentos intrínsecos decorrentes das 
relações interpessoais. São o mecanismo que 
possibilita a todos nós o direito de ir e vir para 
vários locais com autonomia e liberdade. É a 
personificação da independência. Por esta 
razão, a perda dos movimentos representa uma 
grande carga de sofrimento psíquico, de 
impotência interna, de fracasso. Saber lidar 
com a perda das funções motoras e descobrir 
novas formas de preservar ou readquirir 
movimentos sempre foi um grande desafio da 
Medicina. 
O estudo dos movimentos na medicina do 
aparelho locomotor, historicamente foi 
correlacionado ao conhecimento anatômico. A 
anatomia dos músculos, ligamentos, tendões e 
ossos deve ter um lugar de destaque no 
aprendizado contemporâneo do estudante de 
medicina. Entender a gênese do movimento e 
da preensão, bem como a descrição anatômica, 
embriológica e fisiológica das nobres 
estruturas responsáveis por eles, deve ser um 
compromisso do futuro médico. 
Sejam bem-vindos!! 
 
 
 
“Todo corpo permanece em seu estado de repouso, ou de movimento uniforme, em linha reta, a 
menos que seja compelido a alterar este estado por forças aplicadas sobre ele.” 
(Isaac Newton) 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
7 
 
ASPECTOS 
 MORFOLÓGICOS 
Embrio/ Anatomia 
LOCOMOÇÃO E PREENSÃO 
ASPECTOS 
FUNCIONAIS E 
BIOMECÂNICOS 
Contração 
Muscular 
Bioenergética 
Movimentos 
Articulares 
Marcha 
 
Movimento 
Ossos 
Músculos 
Articulações 
Nervos 
Vasos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos 
 
 
Coluna 
MMSS* 
MMII** 
ASPECTOS 
PSICOSSOCIAIS 
DISFUNÇÕES 
Musculares 
Ósseas 
Tendíneas 
 
Incapacitações 
 Psicológicos 
 Ocupacionais 
 Sociais 
 
 
Prevenção 
Recuperação 
 
*Membros superiores 
** Membros inferiores 
 
2 ÁRVORE TEMÁTICA 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
8 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo geral 
 
Compreender os sistema muscular e 
esquelético como umaunidade 
interdependente, desde sua formação 
embriológica, até sua próxima relação 
funcional, anatômica e biomecânica, além de 
compreender como é regulado os sistemas de 
manutenção de energia do sistema muscular 
esquelético, como é mantida a homeostase 
óssea e como essa homeostase pode ser 
reestabelecida após um processo de lesão, 
discutindo formas de prevenir doenças ósseas. 
 
3.2 Objetivos específicos 
 
Ao final do módulo, o aluno deverá ser 
capaz de: 
 Identificar ossos, músculos, 
articulações, vasos sanguíneos e 
nervos da anatomia humana, e 
relacioná-los aos movimentos dos 
esqueletos axiais e apendiculares; 
 Distinguir a composição celular e 
tecidual dos sistemas 
musculoesquelético e articular, 
relacionando-as com suas funções 
específicas; 
 Compreender como ocorre a formação 
embriológica dos sistemas muscular e 
ósseo 
 Entender o processo de contração 
muscular e distinguir os diferentes 
tipos de fibras musculares esqueléticas; 
 Diferenciar os metabolismos aeróbico, 
anaeróbico aláctico e láctico, 
identificando os principais substratos 
energéticos consumidos em cada 
metabolismo e a quantidade de energia 
produzida; 
 Compreender a biomecânica da 
marcha e postura, identificar os 
músculos envolvidos nesses processos 
e as possíveis alterações na marcha 
caso algum desses músculos seja 
lesionado; 
 Compreender a biomecânica do 
processo de preensão, identificar os 
diferentes tipos de pega e identificar os 
músculos e nervos envolvidos na 
motricidade e sensibilidade da mão, 
além das estruturas ósseas; 
 Compreender como ocorre o 
metabolismo ósseo; 
 Compreender como ocorre a regulação 
dos íons cálcio e fosfato; 
 Entender o papel da vitamina D, do 
cálcio, fósforo e do exercício físico na 
qualidade óssea; 
 Identificar fatores de risco e orientar a 
prevenção da perda de massa óssea 
(osteopenia); 
 Compreender como ocorre a 
remodelagem do tecido ósseo; 
 Discutir as medidas de promoção à 
saúde, prevenção e reabilitação e os 
aspectos psicossociais envolvidos nas 
doenças do aparelho locomotor; 
 Entender os mecanismos de fratura e o 
processo de reparo ósseo; 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
9 
 
4 SEMANA PADRÃO 
 
 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira 
Manhã 
8h às 12h 
Horário 
Protegido para 
Estudo 
Habilidades e 
Atitudes 
IESC 
Horário 
Protegido para 
Estudo 
Horário 
Protegido para 
Estudo 
Tarde 
14h às 18h 
Sessão de 
Tutoria 
Horário 
Protegido para 
Estudo 
Horário 
Protegido para 
Estudo 
Sessão de 
Tutoria 
Habilidades e 
Atitudes 
(14h às 16h) 
Palestra 
(16h às 18h) 
 
*Ver cronograma específico da atividade prática na sessão 7 
 
5 PALESTRAS 
 
5.1 Palestra 1 
 
PALESTRA – Fraturas e Consolidação Óssea – Dr. Aloísio Fernandes Bonavides Júnior 
Data: 29/05/2015, às 16h - SEXTA-FEIRA 
Local: Grande Auditório ESCS 
 
5.2 Palestra 2 
 
PALESTRA –A Biomecânica das Lesões Esportivas – Dr. Aloísio Fernandes Bonavides Junior 
Data: 05/06/2015, às 16h - SEXTA-FEIRA 
Local: Grande Auditório ESCS 
 
5.3 Palestra 3 
 
PALESTRA – Doenças ortopédicas em crianças e adolescentes que alteram a marcha – Dr Caio 
Fernando 
Data: 12/06/2015, às 16h - SEXTA-FEIRA 
Local: Grande Auditório ESCS 
 
5.4 Palestra 4 
 
PALESTRA - Metabolismo Energético Relacionado ao Exercício Físico – Dr. Getúlio Bernardo 
Morato Filho 
Data: 19/06, às 16h - SEXTA-FEIRA 
Local: Grande Auditório ESCS 
 
5.5 Palestra 5 
 
PALESTRA - Prescrição de Exercício Físico e Benefícios do Exercício Físico para a Saúde – 
Dr. Getúlio Bernardo Morato Filho 
Data: 26/06/2015, às 16h - SEXTA-FEIRA 
Local: Grande Auditório ESCS 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
10 
6 CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES 
 
6.1 Cronograma das Avaliações 
Data Horário Local Avaliação 
02/07/2015 14h às 18h Salas de Habilidades e Atitudes EAC 
04/08/2015 14h às 18h A definir 1ª Reavaliação 
 
7 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES 
PRÁTICAS 
 
7.1 Cronograma das atividades práticas 
 
DIVISÃO DAS TURMAS DE ACORDO 
COM O EIXO DE HABILIDADES 
 
7.1.1 Prática de anatomia 
 
Local: Laboratório Morfofuncional 
 Turma A+B: 03/06/2015 e 23/06/2015 
– 14h às 18h 
 Turma C+D: 02/06/2015 e 
17/06/2015– 14h às 18h 
 Turma E+F: 27/05/2015 e 30/06/2015 
– 14h às 18h 
 Turma G+H: 26/05/2015 e 24/06/2015 
– 14h às 18h 
 
7.1.2 Prática de histologia 
 
Local: Laboratório Morfofuncional 
 
Tecido cartilaginoso 
Tecido ósseo 
Tecido muscular 
 Turma A (14h às 16 h), B (16h às 18h) 
02/06/2015 
 Turma C (14h às 16h), D (16h às 18h) 
03/06/2015 
 Turma E (14h às 16 h), F (16h às 18 h) 
09/06/2015 
 Turma G (14h às 16h), H (16h às 18h) 
10/06/2015 
 
7.1.3 Funcional 
 
 Turma A e B (08h - 10h) - 20/06/2015 
(sábado) 
 Turma C e D (10h - 12h) - 20/06/2015 
(sabado) 
 Turma E e F (08h – 10h) – 27/06/2015 
(sabado) 
 Turma G e H (10h - 12h) – 27/06/2015 
(sábado) Local a definir 
 
Metabolismo Anaeróbico e Aeróbico 
RAST (Running-Based Anaerobic Sprint Test 
– Teste anaeróbico de corrida em tiros) 
 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
11 
 
MATERIAL NECESSÁRIO: 
2 cronômetros – Luvas - Dosador de lactato 
portátil – Lancetas – Computador – Álcool – 
Algodão – Balança 
Utilizar roupas esportivas leves e tênis 
 
O RAST foi desenvolvido pela Universidade 
de Wolverhampton, do Reino Unido, e envolve 
seis tiros de 35 metros com um período de 10 
segundos de recuperação entre cada tiro e 
avalia a potência máxima, a potência média, a 
potência mínima e o índice de fadiga. 
Observaremos também a quantidade de lactato 
sanguíneo dosando sua concentração antes da 
atividade, imediatamente após e 5 minutos 
após uma recuperação ativa. 
 
Objetivo: Avaliar a potência anaeróbica 
durante a corrida e observar os metabolismos 
envolvidos nessa atividade. 
Equipamentos necessários: um espaço de 50 
metros, cones marcando, fita métrica, 
lactímetro, 2 cronômetros e balança. 
Procedimento: pesar o participante antes do 
teste para utilizar nos cálculos futuros. Realizar 
um aquecimento de 5 minutos, leve. Colocar 
os cones ao final dos 35 metros da pista de 
corrida. 2 pessoas serão responsáveis pela 
cronometragem, um para marcar o tempo 
necessário para correr os 35 metros e outro 
para marcar o tempo de recuperação de 10 
segundos. Um ficará no final da pista dos 35 
metros e dará a ordem para iniciar corrida 
gritando: VAI. Observar se o corredor não está 
desacelerando próximo de chegar à linha final. 
Depois de 10 segundos, dará nova ordem para 
que o aluno corra até chegar ao outro lado da 
pista. Ao final de 6 tiros, dosa-se novamente a 
concentração de lactato no lóbulo da orelha. 
Após 5 minutos de corrida leve, dosa-se pela 
terceira vez a concentração de lactato. 
Marcação: marcar o tempo de cada corrida, 
utilizando centésimos de segundo. Calcular a 
potência máxima, a potência média, a potência 
mínima e o índice de fadiga. Anotar o 
resultado da dosagem do lactato pré-teste, pós-
teste e pós-recuperação ativa. 
 
Cálculos: a fórmula a ser utilizada para cada 
tiro será: 
Potência: Peso X (Distância = 35 m)
2
 / (Tempo 
para completar os 35 m)
3 
Potência: (Peso x 1225)/(Tempo)
3
 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
12 
7.2 Cronograma semanal das atividades 
 
PRIMEIRA SEMANA: 25/05/2015 A 29 /05/2015 
DIA HORÁRIOS GRUPOS ATIVIDADE LOCAL 
2ª FEIRA 
25/05/15 
8h às 12h Horário protegido para estudo 
14h às 18h Todos Abertura do P1 Salas de Tutoria 
3ª FEIRA 
26/05/15 
8h às 12h Todos Habilidades e Atitudes 
14h às 18h G e H Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
4ª FEIRA 
27/05/15 
8h às 12h Todos IESC 
Unidades Básicas de 
Saúde 
14h às 18h E e F Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
5ª FEIRA 
28/05/15 
8h às 12h Horário protegido para estudo 
14h às 18h 
Fechamento do P1 e 
Abertura do P2 
Salas de Tutoria 
6ª FEIRA29/05/15 
8h às 12h 
16 às 18 h Todos Palestra1 Grande Auditório ESCS 
 
SEGUNDA SEMANA: 01/06/2015 A 05/06/2015 
DIA HORÁRIOS GRUPOS ATIVIDADE LOCAL 
2ª FEIRA 
01/06/15 
8h às 12h Horário protegido para estudo 
14h às 18h Todos 
Fechamento P2 e 
Abertura do P3 
Salas de Tutoria 
3ª FEIRA 
02/06/15 
8h às 12h Todos Habilidades e Atitudes 
14h às 16h A Histologia 
Laboratório 
Morfofuncional 
16h às 18h B Histologia 
Laboratório 
Morfofuncional 
14h às 16h C+D Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
16h às 18h C+D Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
4ª FEIRA 
03/06/15 
8h às 12h Todos IESC 
Unidades Básicas de 
Saúde 
14h às 16h C Histologia 
Laboratório 
Morfofuncional 
16h às 18h D Histologia 
Laboratório 
Morfofuncional 
14h às 18h A+B Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
5ª FEIRA 
04/06/15 FERIADO 
6ª FEIRA 
05/06/15 
8h às 12h Horário protegido para estudo 
14h às 16h Todos Habilidades e Atitudes Salas de Tutoria 
16h às 18h Todos Palestra 2 Grande Auditório ESCS 
 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
13 
 
TERCEIRA SEMANA: 08/06/2015 A 11/06/2015 
DIA HORÁRIOS GRUPOS ATIVIDADE LOCAL 
2ª FEIRA 
08/06/15 
8h às 12h Horário protegido para estudo 
14h às 18h Todos 
Fechamento P3 e 
Abertura do P4 
Salas de Tutoria 
3ª FEIRA 
09/06/15 
8h às 12h Todos Habilidades e Atitudes 
14h às 16h E Histologia 
Laboratório 
Morfofuncional 
16h às 18h F Histologia 
Laboratório 
Morfofuncional 
14h às 16h 
 
16h às 18h 
4ª FEIRA 
10/06/15 
8h às 12h Todos IESC 
Unidades Básicas de 
Saúde 
14h às 16h G Histologia Laboratório 
Morfofuncional 16h às 18h H Histologia 
5ª FEIRA 
11/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 18h Todos 
Fechamento P4 e 
Abertura P5 
Salas de Tutoria 
6ª FEIRA 
12/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 16h Todos Habilidades e Atitudes Salas de Tutoria 
16h às 18h Todos Palestra 3 Grande Auditório ESCS 
 
QUARTA SEMANA: 15/06/2015 A 20/06/2015 
DIA HORÁRIOS GRUPOS ATIVIDADE LOCAL 
2ª FEIRA 
15/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 18h Todos 
Fechamento P5 e 
Abertura do P6 
Salas de Tutoria 
3ª FEIRA 
16/06/15 
8h às 12h Todos Habilidades e Atitudes 
14h às 18h R1 – Módulo 204 
4ª FEIRA 
17/06/15 
8h às 12h Todos IESC 
Unidades Básicas de 
Saúde 
14h às 18h C e D Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
5ª FEIRA 
18/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 18h Todos 
Fechamento P6 e 
Abertura P7 
Salas de Tutoria 
6ª FEIRA 
19/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário Protegido para 
Estudo 
 
14h às 16h Todos Habilidades e Atitudes Salas de Tutoria 
16h às 18h Todos Palestra 4 Grande Auditório ESCS 
 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
14 
QUINTA SEMANA: 22/06/2015 A 27/06/2015 
DIA HORÁRIOS GRUPOS ATIVIDADE LOCAL 
2ª FEIRA 
22/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 18h Todos 
Fechamento P7 e 
Abertura P8 
Salas de Tutoria 
3ª FEIRA 
23/06/15 
8h às 12h Todos Habilidades e Atitudes 
14h às 18h A e B Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
4ª FEIRA 
24/06/15 
8h às 12h Todos IESC 
Unidades Básicas de 
Saúde 
14h às 18h G e H Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
5ª FEIRA 
25/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 18h Todos 
Fechamento P8 – 
Abertura P9 
Salas de Tutoria 
6ª FEIRA 
26/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário Protegido para 
Estudo 
 
14h às 16h Todos Habilidades e Atitudes Salas de Tutoria 
16h às 18h Todos Palestra 5 Grande Auditório ESCS 
 
SEXTA SEMANA: 29/06/2015 A 03/07/2015 
DIA HORÁRIOS GRUPOS ATIVIDADE LOCAL 
2ª FEIRA 
29/06/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 18h Todos 
Fechamento – Problema 
9 
Salas de Tutoria 
3ª FEIRA 
30/06/15 
8h às 12h Todos Habilidades e Atitudes 
14h às 18h E e F Anatomia 
Laboratório 
Morfofuncional 
4ª FEIRA 
01/07/15 
8h às 12h Todos IESC 
Unidades Básicas de 
Saúde 
14h às 18h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
5ª FEIRA 
02/07/15 
8h às 12h Todos 
Horário protegido para 
estudo 
 
14h às 18h Todos EAC Salas de HA 
6ª FEIRA 
03/07/15 
8h às 12h Todos 
Horário Protegido para 
Estudos 
 
14h às 16h Todos Habilidades e Atitudes Salas de Tutoria 
16h às 18h Todos 
Reservado para o 
módulo 201 
Grande Auditório ESCS 
 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
15 
 
8 PROBLEMAS 
8.1 Problema 1: Osso tem vida 
 
28/04/2014 
 
Na sala de aula, o interno da ESCS, Carlos, 
durante o estágio na Ortopedia estudou a 
importância do osso como estrutura biológica, 
no aspecto macro e microscópico, 
particularizando a função, a composição e a 
formação. Estudou também que o osso como 
estrutura viva em desenvolvimento, realiza sua 
maturação de acordo com o desenvolvimento e 
a idade do individuo. No ambulatório de 
Ortopedia Pediátrica do HBDF, ele, junto com 
os residentes, acompanhou vários casos de 
deformidades congênitas do sistema 
musculoesquelético. O Dr Claudio, médico 
ortopedista responsável pelo ambulatório, 
avaliou uma criança com deformidade 
estruturada nos pés tipo equino-varo e 
associada alteração de estruturas 
musculotendineas. Mostrou também outros 
pequenos pacientes com malformações 
congênitas das extremidades, tais como amelia, 
hemimelia e focomelia. Relatou que os fatores 
que interferem no desenvolvimento 
osteomuscular do embrião são de dois tipos: 
hereditários e ambientais. O interno Carlos e os 
residentes perceberam então que a 
compreensão das alterações ósseas e 
musculares em muitas doenças ocorre pelo 
estudo do desenvolvimento embrionário 
normal . 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
16 
8.2 Problema 2: Menos osso, mais fraturas 
 
05/05/2014 
 
Carlos, interno da ESCS, está bastante 
motivado no seu primeiro período de internato 
na Ortopedia. Ele acompanhou uma criança 
com Osteogenesis Imperfeita no ambulatório, 
com múltiplas fraturas pelo corpo. Ao chegar 
em casa, curioso, foi conversar com a sua avó 
Clara, de 76 anos, que apresenta o diagnóstico 
de Osteoporose. Pôde perceber que tanto a 
criança quanto a sua avó apresentam uma 
característica em comum: a perda de massa 
óssea. Essa falta de resistência do osso 
aumenta o risco de fraturas em ambos. 
Impressionado com o que viu no hospital, o 
jovem interno aconselhou Clara a realizar 
atividade física regular, ter uma dieta 
equilibrada e fazer acompanhamento médico 
para mensurar a perda óssea com eventual 
tratamento se necessário. Renata, namorada de 
Carlos, também interna da ESCS, durante o 
jantar, contou que no seu estágio na Pediatria 
do HRT avaliou alguns recém-nascidos com 
muito baixo peso e doença metabólica óssea. 
Renata relatou que em qualquer fase do 
crescimento, a aquisição mineral óssea é 
dependente de uma adequada oferta mineral de 
vitamina D, além de um perfeito controle 
hormonal, que favoreça a mineralização e 
limite a mobilização óssea, promovendo um 
aumento do conteúdo mineral. 
 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
17 
 
8.3 Problema 3: Músculo e energia 
 
08/05/2014 
Dia das finais das provas de 100 
metros rasos, 400 metros rasos e da maratona 
das olimpíadas do Rio de Janeiro. Carlos 
observa pela televisão que os finalistas das 
provas apresentam biótipos bastante diferentes: 
enquanto os competidores da prova de 100 e 
400 metros rasos são mais musculosos, os 
competidores da prova de maratona são mais 
magros. Na transmissão das provas, Joaquim 
Cruz, ex-atleta de atletismo e comentarista da 
emissora, informou que o campeão da prova de 
100 metros rasos chegou à velocidade de 40 
km/h de média e o de 400 metros rasos 
completou a prova com a média de 32 km/h, 
ambas bastante superiores a de um 
maratonista, que chegava a 24 km/h de média. 
Informou também que os competidores dessas 
provas apresentavam diferentes proporções de 
tiposde fibras musculares nos músculos 
utilizados na corrida, com diferentes 
velocidades de contração muscular e 
utilizavam diferentes substratos energéticos 
como fonte de energia. 
O interessante é que, apesar de ter 
atingido uma velocidade bastante superior, o 
campeão da prova de 100 metros rasos 
terminou sorrindo, brincando com a torcida, 
sem aparentar estar sentindo dor ou cansaço. O 
vencedor da prova de 400 metros rasos 
apresentava-se bastante cansado. Além disso, 
apresentava uma expressão de dor, colocando a 
mão nas pernas e hiperventilando. O 
maratonista chegava ao final da prova 
completamente exausto, mas não parecia estar 
com tanta dor como o vencedor da prova de 
400 metros rasos. Joaquim Cruz relatou que 
seria interessante que o atleta que disputou a 
prova de 400 metros rasos não ficasse parado e 
que realizasse um trote após a prova, utilizando 
o metabolismo aeróbico para diminuir os 
sintomas apresentados. 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
18 
8.4 Problema 4: Exercício orientado 
 
12/05/2014 
 
Carlos aproveitou a tarde da terça-feira de 
folga no hospital para ir á academia do clube. 
Convidou Renata para juntos realizarem 
exercícios de resistência com carga nos 
membros superiores e corrida na esteira. O 
objetivo de ambos é fazerem movimentos 
ativos nas articulações dos membros 
superiores, proporcionando um equilíbrio entre 
a musculatura agonista e antagonista, para 
fortalecer grupos musculares sem causar lesão. 
Carlos realizou movimentos articulares amplos 
nos diversos aparelhos, compreendendo a 
abdução/adução/flexão/extensão dos ombros; 
flexão/extensão dos cotovelos; extensão/flexão 
dos punhos e pronosupinação dos antebraços. 
Notou que havia estabilidade em seus 
movimentos, devido á integridade dos 
ligamentos. Observou que ao realizar esses 
movimentos havia contrações musculares 
concêntricas, excêntricas e isométricas de 
músculos dos membros superiores e tórax. 
Alguns exercícios promoveram um 
fortalecimento na parte superior do tronco com 
uma quantidade moderada de resistência e de 
repetições. Finalmente, para se exibir como um 
atleta para Renata, Carlos realizou 10 
elevações continuadas em barra fixa com 
pegada pronada. Ele ficou satisfeito que o seu 
estágio na Ortopedia possibilitou o estudo 
funcional da musculatura envolvida em seus 
exercícios. Enumerou verbalmente para a 
namorada os músculos fortalecidos na barra 
fixa e declarou que tinha mais prazer em ir a 
academia desde que passou a entender a 
funcionalidade osteomuscular de seu corpo. 
 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
19 
 
8.5 Problema 5: Pernas fortes 
 
15/05/2014 
 
Carlos retornou dois dias depois para a 
academia do seu clube com o intento de 
fortalecer os membros inferiores. Procurou 
Sérgio, seu instrutor, para que o mesmo 
prescrevesse exercícios específicos. Desta vez, 
sua meta foi realizar movimentos articulares 
nos quadris, joelhos e pés em aparelhos com 
carga, visando o fortalecimento muscular. Ele 
observou que os movimentos apresentam graus 
de liberdade diferentes e que os aparelhos da 
academia são idealizados para respeitar a 
amplitude normal de cada articulação. Sérgio 
informou que era necessário adicionar 
exercícios que focam o core e que exigem 
apenas movimentos com o peso do corpo, bem 
como exercícios de agachamento com barra e 
halteres. Como Carlos planeja participar de 
maratonas em dois anos, Sérgio o orientou em 
seguida aos exercícios de resistência iniciar 
uma sessão de alongamento em membros 
inferiores. Carlos percebeu que suas 
articulações dos joelhos apresentavam 
estabilidade devido á integridade dos 
ligamentos e também pela bem desenvolvida 
musculatura periarticular. 
 
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20 
 8.6 Problema 6: A mão do pianista 
 
19/05/2014 
 
Carlos retorna ao hospital para mais um 
plantão na ortopedia. O primeiro paciente é 
Jofre, um conhecido pianista de Brasília, que 
ao tentar abrir uma lata de doce em casa cortou 
sua mão com uma faca na região tenar palmar . 
O corte era profundo e Carlos após examinar a 
ferida identificou a lesão completa do flexor 
longo do polegar da mão direita de seu 
paciente. Havia uma grande limitação 
funcional e dor. O movimento de pega em 
pinça estava comprometido, com um déficit da 
preensão palmar ás custas do polegar. Carlos 
logo pensou que deveria chamar o ortopedista 
responsável pela cirurgia da mão no hospital. 
Reconheceu que a lesão por ser em uma área 
de complexa anatomia em um paciente que usa 
a mão como instrumento de trabalho, deveria 
ser operada nas melhores condições e por um 
cirurgião especialista. Outra preocupação de 
Carlos era quanto á possibilidade de haver 
lesão de nervo. Ele tinha estudado que lesão de 
nervo apresenta diferentes prognósticos de 
acordo com o tipo, podendo ser neuropraxia, 
neurotmese ou axoniotmese. 
 Dr Fernando compareceu ao hospital e 
naquela mesma noite, auxiliado por Carlos, 
realizou a sutura primária da lesão do tendão. 
Não havia lesão do nervo. Fernando relatou 
que aquela lesão deveria ser submetida á 
intensa reabilitação assistida para um melhor 
resultado final. 
 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
21 
 
8.7 Problema 7: Coluna e movimento 
 
22/05/2014 
 
Carlos observou em seu estágio no 
internato que uma das maiores causas de 
absenteísmo no trabalho era a dor na coluna. A 
dor na coluna limita a função de deambulação 
em indivíduos jovens e produtivos, também 
diminuindo a qualidade de vida em idosos. No 
ambulatório pôde observar que os problemas 
na coluna são muito comuns em várias faixas 
etárias. O movimento dos membros inferiores 
e superiores, em qualquer tipo de atividade 
acarreta a transmissão de forças internas e 
externas á coluna vertebral. A “coluna” não é 
apenas um conjunto de ossos, mas sim uma 
complexa estrutura anatômica formada 
também por discos, ligamentos e músculos. 
Assim, com o passar do tempo, sem um 
preparo muscular adequado, surge a famosa 
“dor nas costas”. Além disso, Carlos lembrou 
da importância da musculatura abdominal na 
redução das cargas vertebrais. Ao abordar o 
assunto com o Dr Juca, ortopedista especialista 
em Coluna, o mesmo relatou que medidas 
posturais e um bom condicionamento muscular 
são necessários para uma coluna vertebral 
saudável.. Dr Juca mostrou que a coluna 
vertebral pode ser sede de uma variedade de 
desvios, como lordose, cifose e escoliose, 
acarretando, a depender da intensidade, a perda 
da flexibilidade. Salientou que medidas de 
rastreamento clínico na população infantil nas 
escolas são benéficas para o tratamento 
precoce das deformidades e que isso deveria 
ser feito como uma medida importante da 
política de saúde. 
Carlos, perguntou também ao 
experiente ortopedista, qual a relação entre 
trauma raqui-medular e a perda de 
movimentos. Dr Juca explicou que a função 
motora e sensitiva dos membros depende da 
integridade da medula e do nível neurológico 
acometido. O jovem interno recordou que 
quando criança sempre acompanhava sua mãe 
no hospital de reabilitação para visitar o tio 
Mauricio, que havia sofrido severo trauma na 
coluna cervical, com conseqüente paraplegia. 
Carlos se emocionava, pois queria entender 
porque seu querido tio não podia se locomover 
mais. 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
22 
8.8 Problema 8: Andar e correr 
 
26/05/2014 
 
Quarta-feira, 03 horas da madrugada. Carlos 
acorda com o estridente som da campainha em 
sua porta. É sua vizinha Mônica, jovem mãe de 
Rodrigo, uma criança com um ano de idade. 
Alvo da constante preocupação de Mônica, 
Rodrigo é um menino sadio. Tendo um 
estudante de medicina ao alcance, 
constantemente o importuna para sanar suas 
dúvidas de mãe vigilante. Desta vez, entra com 
o filho nos braços e de forma impulsiva pedeque Carlos examine a marcha de seu filho. 
Acredita que o mesmo está com uma marcha 
anormal. Rodrigo anda com passos curtos, 
cotovelos fletidos, ausência de balanço dos 
braços, flexão plantar no impacto do pé e 
aumento da inclinação dos ombros. Não havia 
claudicação. Carlos explica que o padrão da 
marcha da criança evolui atingindo o padrão da 
marcha normal do adulto até os 5 anos. Mostra 
para a mãe, andando de um canto ao outro da 
sala de seu pequeno apartamento, as fases da 
marcha normal do adulto, e tenta tranqüiliza-la 
de forma paciente. Aproveita e mostra para 
Mônica uma série de marchas patológicas. 
Empolgado, fala até dos músculos envolvidos 
durante uma corrida, já que espera ser um 
maratonista muito em breve. Após gastar 30 
minutos com a mãe, ela retorna ao seu lar já 
em condições psicológicas normais. Quase 4 
horas da manhã, e mais uma noite 
desperdiçada de sono... amanhã pedirá aquela 
fatia de bolo de chocolate que Mônica tão bem 
sabe preparar. Afinal ele julga merecer. 
 
Modulo 207 – Locomoção e Preensão 
23 
 
8.9 Problema 9: Trauma limita o movimento 
 
29/05/2014 
 
Ansiedade e nervosismo no hospital de 
Taguatinga, pois o som da ambulância avisava 
que estavam chegando mais acidentados no 
PS. As equipes estavam de prontidão. 
Chegaram duas crianças e quatro adultos em 
decorrência de uma colisão de veículos. Após 
o primeiro atendimento com a equipe da 
cirurgia geral, os ortopedistas foram chamados. 
Era uma pequena mas determinada equipe 
formada por um jovem médico assistente, dois 
residentes e um interno, o Carlos. O jovem 
interno estava animado para trabalhar, pois 
finalmente depois de tantas entorses de 
tornozelo e distensões musculares atendidas, 
chegaram ao pronto socorro pacientes 
necessitando de procedimentos mais invasivos. 
Resultado da avaliação ortopédica: as duas 
crianças apresentaram fraturas expostas de 
cotovelo e punho respectivamente, um adulto 
com luxação posterior de quadril, e um outro 
com ruptura total de ligamentos do tornozelo. 
Essas lesões traumáticas ósseas e de partes 
moles eram severas e constituiam um desafio, 
pois podiam evoluir para a não reparação. 
Carlos lembrou que a consolidação de um osso 
operado e fixado por uma placa é diferente 
daquele tratado com gesso apenas . Lembrou 
também que fraturas em crianças apresentam 
“comportamento” e prognóstico distinto do 
que em adultos. 
Os demais pacientes apresentavam apenas 
contusões moderadas no tronco e membros 
inferiores, escoriações e feridas cortantes 
superficiais, e não ficariam com seqüelas 
incapacitantes pelo trauma. A equipe se 
desdobrou visando o controle de danos no 
primeiro atendimento do politraumatizado. O 
médico assistente solicitou sala para operar os 
pacientes acometidos por fraturas e luxação.... 
foi uma noite longa. 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
24 
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