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DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 1 NESTE CAPÍTULO VOCÊ IRÁ APRENDER: A compreender a Propriedade Industrial. A interpretar os direitos que decorrem da proteção à Propriedade Industrial. A resolver questões ligadas a Lei de Propriedade Industrial (LPI). INTRODUÇÃO Neste nosso segundo capítulo, abordaremos um tema muito relevante dentro do mundo empresarial, ou seja, os direitos de propriedade industrial. A Propriedade Industrial é o ramo da propriedade intelectual que trata das criações intelectuais voltadas para as atividades de indústria, comércio e prestação de serviços. A abordagem parte das legislações pertinentes à matéria, análise da propriedade industrial, suas divisões e princípios. Outros assuntos a serem explorados neste capítulo são o procedimento para pedido de patente perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), prazo de vigência das patentes, a marca e os elementos caracterizadores da concorrência desleal. DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 2 DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL LEGISLAÇÃO APLICADA Lei de Propriedade Industrial (LPI) - Lei n. 9.279/96. Convenção da União de Paris (CUP), internalizada pelo Decreto n. 75.572/75. Tratado de Cooperação Internacional em Matéria de Patentes (PCT), internalizado no Brasil por meio do Decreto n. 81.742/78. PROPRIEDADE INDUSTRIAL A Propriedade Industrial é o ramo da propriedade intelectual que trata das criações intelectuais voltadas para as atividades de indústria, comércio e prestação de serviços. O conceito de indústria é bem amplo e inclui toda a atividade humana geradora de bens e serviços. A Lei nº 9.279 de 1996, tem como objetivo tornar mais eficaz a tutela da propriedade industrial e incentivar as empresas a utilizar os títulos da propriedade industrial. Os direitos que decorrem da proteção à propriedade industrial estão previstos nesta legislação. (PAESANI, 2015, p. 37) Esses direitos podem ser divididos da seguinte forma: Concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; Concessão de registro de desenho industrial; Concessão de registro de marca; Repressão a falsas indicações geográficas; Repressão à concorrência desleal. DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 3 INVENÇÕES INDUSTRIAIS A invenção é uma ideia de solução original, que pode residir no modo de colocar o problema, nos meios empregados ou, ainda, no resultado ou efeito técnico obtido pelo inventor. À originalidade da concepção do inventor deve-se unir a utilidade da invenção, entendida como a propriedade ou a aptidão para servir ao seu fim e corresponder à exigência ou à necessidade a cuja satisfação visa o inventor. A Lei de Propriedade Industrial (LPI) não protege todas as invenções técnicas, mas apenas as invenções industriais, ou seja, as que consistem em um novo produto ou processo industrial. (SILVEIRA, 2018, p. 5) Assim, entende-se a invenção como um “ato humano de criação original, lícito, não compreendido no estado da técnica e suscetível de aplicação industrial”. (NEGRAO, 2020, p. 139) São requisitos para o deferimento do pedido de patente, nos termos do art. 11, da Lei n. 9.279/96: a novidade - pode ser entendido como o pressuposto de determinada invenção ou modelo de utilidade que o qualifique como inédito no campo específico de determinado ramo do conhecimento. a capacidade inventiva - deverá corresponder à ideia original, e não apenas derivada de criações anteriores. Trata-se de conceito que gravita também em torno do estado da técnica, do conhecimento científico compartilhado e documentado. a aplicação industrial - condiciona a concessão da patente à possibilidade de que a ideia possua viabilidade econômica, no sentido de probabilidade de sua produção. DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 4 desimpedimento - Além dos requisitos de ordem técnica, a doutrina também elenca como requisito para o reconhecimento da patente a ausência de impedimento, desdobramento do exame formal do pedido, tendo em vista a enumeração dos impedimentos nos termos do art. 18, da Lei n. 9.279/96, não sendo patenteável: “o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e o todo ou parte dos seres vivos, exceto os micro-organismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta”. (CHAGAS, 2020, p. 131) CRIAÇÕES DE FORMA: O MODELO DE UTILIDADE E OS DESENHOS INDUSTRIAIS Modelo de utilidade, também chamado “pequena invenção”, é “o objeto de uso prático, ou parte deste, não compreendido no estado da técnica, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação” (LPI, arts. 9º e 11). (NEGRAO, 2020, p. 139) O MODELO DE UTILIDADE: possui em comum com a invenção o fato de visar a uma finalidade utilitária. os desenhos industriais são criações de forma. comunga com a natureza das invenções e as criações de design. Os desenhos industriais constituem invenções de forma (invenções em sentido lato), destinadas a produzir efeito meramente visual, não sendo DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 5 requisito essencial dessas criações o cunho artístico, mas apenas a sua novidade. É a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. (SILVEIRA, 2018, p. 6) A LPI em seu art. 95 informa que “considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial”. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO DESENHO INDUSTRIAL: Forma de caráter ornamental aplicável a qualquer classe de objeto e que possa ser industrializado. Invenção de forma, de efeito visual, não necessariamente de cunho artístico, e que introduz um elemento novo. O objeto poderá ser útil ou não. O resultado original poderá ser a consequência da combinação de elementos conhecidos e destinados a decoração ou entretenimento. Não se considera desenho industrial a obra de caráter puramente artístico. O objeto do registro do desenho industrial é o prazer estético. (PAESANI, 2015, p. 53) REGISTRO E CESSÃO DO DESENHO INDUSTRIAL O autor do desenho industrial tem o direito de obter o registro sobre sua criação e existe a presunção de autoria em relação ao requerente. DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 6 Para gozar da proteção legalmente conferida a um desenho industrial, no Brasil, o interessado deve obter um registro perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI - https://www.gov.br/inpi/pt-br).Aplicam-se ao desenho industrial as exceções de prioridade e do período de graça das patentes, limitadas ao prazo de 180 dias. Admite-se a cessão da criação e, portanto, o registro poderá ser requerido pelos sucessores do autor. A novidade e a originalidade constituem pré-requisito para a obtenção de um registro válido. Faculta-se ao autor a opção de não divulgar o seu nome. (PAESANI, 2015, p. 53) PRINCÍPIO DA PRIORIDADE (CUP) A divulgação da invenção ou do modelo de utilidade pelo inventor não afastará o requisito da novidade, de acordo com a atual Lei de Propriedade Industrial (LPI), desde que não decorrido prazo superior a doze meses, tomando-se como marcos temporais o depósito do pedido de patente ou da prioridade do pedido (art. 12, da Lei n. 9.279/96). A prioridade referida pela lei diz respeito à compatibilização do pedido de registro efetuado em outro país, que se queira tenha efeitos também no território nacional. O Brasil é signatário da Convenção da União de Paris (CUP), Convenção Internacional sobre Propriedade Industrial, que se tornou direito interno pelo Decreto n. 75.572/75. O princípio da prioridade favorecerá o interessado que, cronologicamente, primeiro efetuar o depósito do pedido, porém propõe-se como pedido anterior com eficácia prorrogada para além do território onde efetuado o primeiro pedido. https://www.gov.br/inpi/pt-br DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 7 PRINCÍPIO DA PRIORIDADE (PCT) Além da prioridade do depósito ou do registro por meio da Convenção da União de Paris (CUP), mencionado acima, há também a possibilidade de alcançar o reconhecimento da propriedade industrial em mais de um país pelo Tratado de Cooperação Internacional em Matéria de Patentes (PCT), internalizado no Brasil por meio do Decreto n. 81.742/78. Dessa maneira, simultaneamente, um procedimento escalonado poderá conferir proteção internacional à determinada invenção. O PCT é monitorado pela OMPI/WIPO (Organização Mundial da Propriedade Intelectual). De acordo com o portal de notícias do INPI, revela-se como principal objetivo do referido tratado simplificar e tornar mais econômica a proteção das invenções quando a mesma for pedida em vários países. (CHAGAS, 2020, p.133) PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE PATENTE PERANTE O INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI) A Lei n. 9.279/96 delimitou o procedimento necessário para alcançar o deferimento do pedido de patente, tendo como etapas importantes: o depósito do pedido; o pedido de exame; a elaboração do relatório após a feitura do exame. Perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o interessado deverá por escrito instruir o pedido com: requerimento; relatório descritivo; reivindicações; desenhos (se for o caso); resumo; comprovante do pagamento da retribuição relativa ao depósito. DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 8 O pedido trata-se, portanto, de arrazoado em que o inventor deverá pormenorizar os detalhes de sua invenção, para possibilitar ao tecnólogo avaliar a possibilidade de sua execução, o que se tornará possível com o relatório descritivo. Os desenhos servirão para esmiuçar e esclarecer o relatório apresentado, sendo que a retribuição compensará parte do custo administrativo da avaliação do pedido. Efetuado o depósito, haverá exame preliminar, e eventual irregularidade quanto à instrução do pedido poderá ser corrigida em um prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de arquivamento do procedimento. Uma vez admitido o depósito, será mantido em sigilo pelo prazo de 18 meses, findo o qual será publicado, salvo tratar-se de pedido de patente de interesse nacional, cujo processamento, por razões de segurança, não será publicizado. A divulgação oficial da invenção ou do modelo de utilidade proporcionará a discussão técnica sobre eles, inclusive a contestação dos requisitos de sua constituição. A lei delimitou um período, não inferior a 60 (sessenta dias) a partir da publicação, nem superior a 36 (trinta e seis meses) da data do depósito, para que os interessados requeiram o exame do pedido, sob pena, novamente, de arquivamento do procedimento. Poderá haver necessidade de instrução complementar, como comprovação documental de alegada prioridade. Finalmente, será elaborado o relatório sobre a viabilidade do pedido, comparando-o a outros de teor semelhante em outros órgãos de registro por meio do que a lei denomina “relatório de busca”, oportunidade em que se esclarecerá sobre “a patenteabilidade do pedido; a adaptação do pedido à natureza reivindicada; a reformulação ou exigências técnicas”. Referido relatório poderá, além de recomendar o cumprimento de eventuais exigências, sinalizar, inclusive, para o indeferimento do pedido, facultando-se ao interessado cumprir as exigências ou contestar a conclusão preliminar, em um prazo de 90 (noventa) dias. Mantendo-se inerte sobre as exigências, o pedido será arquivado. E contestada ou não a conclusão preliminar, o procedimento DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 9 caminhará para sua conclusão, elaborando-se relatório final pelo deferimento ou indeferimento do pedido. (CHAGAS, 2020, p.135) PRAZO DE VIGÊNCIA DAS PATENTES Tipo de Registro Prazo de depósito Prazo Suplementar Invenções 20 anos ou 10 anos de concessão Modelos de utilidade 15 anos ou 07 anos de concessão Desenho Industrial 10 anos Prorrogável por 3períodos sucessivos de 05 anos Marcas 10anos Prorrogável por períodos sucessivos DA EXTINÇÃO DA PATENTE A extinção natural dos direitos de patente ocorrerá: a) Com a expiração do prazo de vigência - a partir de então, outros interessados poderão explorar economicamente as invenções e os modelos de utilidade; b) Com a renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros; c) A caducidade (nos termos do art. 80 e a depender de procedimento administrativo instaurado pelo INPI: Art. 80. “Caducará a patente, de ofício ou a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, se, decorridos 2 (dois) anos da concessão da primeira licença compulsória, esse prazo não tiver sido suficiente para prevenir ou sanar o abuso ou desuso, salvo motivos justificáveis); d) A falta de pagamento da retribuição anual; e) A inobservância da exigência constante do art. 217, da LPI, que corresponde à designação de procurador para o titular de patente domiciliado no exterior; DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 10 f) Existe a possibilidade de extinção da patente em virtude de sua anulação, seja por meio de processo administrativo ou judicial. MARCAS Todo nome ou sinal hábil para ser acrescentado a uma mercadoria ou um produto, ou para indicar determinada prestação de serviço e estabelecer a identificação entre o consumidor ou usuário e a mercadoria, produto ou serviço, constitui marca. Assim, a natureza da marca decorre de sua finalidade. O sinal deve simplesmente ser capaz de preencher tal finalidade. É importante considerar que o sinal ou nome não é produto, acresce-se a ele. Como a finalidade é identificar o produto, é preciso que a marca tenha características que permitam tal identificação. Em suma, a marca é um sinal que se acresce ao produto para identificá- lo e deve ser suficientemente característica para preencher tal finalidade. (SILVEIRA, 2018, p. 51) O art. 122 da LPI adota uma definição negativa para as marcas nos seguintes termos: “São suscetíveis de registrocomo marcas os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.” OBSERVAÇÕES SOBRE AS MARCAS: * Benefícios do uso da marca para o titular e para o consumidor: a) Para o titular da marca, representa o meio eficaz para a constituição de uma clientela; b) Para o consumidor, representa a orientação para a compra de um bem. * A marca registrável pode apresentar-se sob a forma nominativa, figurativa, mista ou tridimensional. DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 11 * Para a obtenção do Registro da Marca, é necessário apresentar o pedido ao INPI, que o examinará com base nas normas legais estabelecidas pela Lei de Propriedade Industrial e das resoluções administrativas. * A marca registrada é protegida, pelo prazo de 10 (dez) anos, renováveis. * A marca registrada garante ao titular o direito exclusivo e absoluto em relação ao produto, serviço ou atividade. * Aplicam-se às marcas, como a todos os outros institutos da Propriedade intelectual, o princípio da “territorialidade”, isto é, a exclusividade é garantida apenas no território nacional. * Aplica-se à marca o princípio da “especialidade”, que constitui outro limite protetivo. O limite do princípio da especialidade é o ramo de atividade no qual a marca é usada e foi registrada, sendo que a única exceção é a Marca de Alto Renome. * Embora não registráveis, as marcas olfativas, sonoras e as marcas em movimento podem ser protegidas pela repressão à concorrência desleal. * A Marca de Fato é a marca registrada e não utilizada, pois ainda que não utilizada, a marca registrada gera direitos exclusivos e é considerada bem imaterial de exclusividade relativa. (PAESANI, 2015, p. 57) AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS Conforme do art. 177, da LPI: “Considera-se indicação de procedência o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço”. As indicações geográficas especificam a procedência ou origem de determinado produto ou serviço. Tal discriminação agregará valor ao produto ou serviço, bem como poderá cativar os consumidores. (CHAGAS, 2020, p. 143) DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 12 A Denominação de Origem é a mais específica das indicações. São nomes geográficos que se relacionam a produtos cujas características principais são atribuídas ao meio geográfico de origem, seja por fatores naturais ou humanos. Esses produtos recebem uma influência direta dos fatores naturais ou humanos como qualidade do solo, clima ou técnicas de preparo ou manufatura típica. Como exemplos: Champagne ou Cognac franceses, queijos e presuntos italianos, como Gorgonzola, Parmiggiano, Presunto de Parma, entre outros. (PAESANI, 2015, p.67) CONCORRÊNCIA DESLEAL Concorrência desleal é todo e qualquer ato praticado por um industrial, comerciante ou prestador de serviço contra um concorrente direto ou indireto, ou mesmo um não concorrente, independentemente de dolo ou culpa, utilizando-se de meios ilícitos com vistas a manter ou incrementar sua clientela, podendo ou não desviar, em proveito próprio ou de terceiro, direta ou indiretamente, clientela de outrem. Esses atos são contrários às práticas e usos honestos perpetrados na indústria, comércio e serviços. Os atos de concorrência desleal podem atingir inclusive empresas, estabelecimentos, marcas e outros sinais distintivos não concorrentes com as atividades do agente desleal, através de expedientes intencionais praticados com o intuito de usurpar, indevida e parasitariamente, a fama e o prestígio alheios, soerguendo os seus negócios com muito menos esforço e energia do que seriam naturalmente demandados em situações normais naquelas atividades mercantis. (CAMELIER, 2013, p. 64) A repressão à concorrência desleal visa tutelar a probabilidade para quem explora a empresa de lograr resultados econômicos que adviriam com o desenvolvimento salutar das atividades em regime de livre concorrência. Os empresários lesados, com fulcro no direito substantivo e suporte em amplo instrumental processual, além de estarem aptos a proporem medidas DIREITO EMPRESARIAL TEMA 2 Prof. Alberto Wunderlich 13 judiciais reclamando tutela inibitória, igualmente podem cominá-la com a reparação das perdas e danos e lucros cessantes, em razão dos atos predatórios perpetrados por concorrentes desleais. (CAMELIER, 2013, p. 199) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CAMELIER, da Silva, Alberto Luís. Concorrência desleal: atos de confusão, Saraiva, São Paulo, 2013. CHAGAS, Edilson Enedino das. Direito Empresarial Esquematizado. 7ª ed. Saraiva, São Paulo, 2020. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Empresarial. 10ª ed. Saraiva, São Paulo, 2020. PAESANI, Liliana Mainardi. Manual de Propriedade Intelectual. 2º ed. Atlas, São Paulo, 2015. SILVEIRA, Newton. Propriedade Intelectual: Propriedade industrial, Direito de Autor, Software, Cultivares, Nome empresarial, Título de estabelecimento e Abuso de patentes. 6ª ed. Manole, São Paulo, 2018.
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