Buscar

Ludicidade e o ensino de quimica

Prévia do material em texto

LUDICIDADE E O ENSINO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS
Igor Garcia Nogueira1
1Departamento de Exatas, Faculdades Integradas Regionais de Avaré, Fundação Regional Educacional de Avaré, São Paulo, 
E-mail: igorgarcia95_igor@hotmail.com
Revista Eletrônica de Educação e Ciência (REEC) – ISSN 2237-3462 - Volume 02 – Número 02 – 2012
Revista Eletrônica de Educação e Ciência – 2012; 2(2): 01-04
Resumo – Esse artigo apresenta uma aplicação de metodologia didático-pedagógico de aprendizagem baseada no lúdico para as aulas de química que na maioria das vezes é abordado de uma forma tradicional nas escolas, centralizando-se na simples memorização e repetição de nomes das diversas substâncias orgânicas em especial, com fórmulas totalmente desvinculadas do cotidiano do aluno, assim resultando a falta de interesse por parte dos estudantes do ensino médio em relação às aulas de química e mais especificamente nas aulas sobre Química Orgânica quando se introduz o tema: Funções Orgânicas. Entretanto os materiais lúdicos estão sendo cada vez mais utilizados como uma proposta de aulas mais atrativas e dinâmicas para o processo de ensino e aprendizagem em Química. Com esse enfoque foi realizado uma pesquisa comparativa entre a metodologia expositiva e a metodologia com aplicação pós-lúdico para analisar o nível de aprendizagem dos alunos com o uso do recurso didático nas aulas de química Orgânica. E a fim de facilitar na aprendizagem significativa como afirma Ausubel (1968), o lúdico deve ser como uma ponte entre o que o sujeito já sabe e o que ele precisa saber para que o material possa ser assimilado, foi elaborado um jogo de domínio básico, o “Dominó das Funções Orgânicas”. Sendo realizado com 20 alunos do terceiro ano do ensino médio na E. E. Doutor Edgardo Cardoso na cidade de Sarutaiá- SP. Os resultados indicaram melhorias nas avaliações da disciplina quando comparados às realizadas nas aulas anteriores, em que foram ministradas somente aulas expositivas, visando um aprendizado significativo, reflexivo e autônomo para o aluno. 
Palavras-chave – Jogos lúdicos, Ensino de Química , Química Orgânica. 
Abstract: This article presents a didactic-pedagogic methodology of applying learning based on the playful to the chemical classes that most often is covered in a traditional way in schools, centering on simple memorization and repetition of names of various organic substances in particular, totally unrelated formulas of the student daily, thus resulting lack of interest among high school students in relation to chemical classes and more specifically in classes on organic chemistry when introducing the theme: Organic functions. Meanwhile the play materials are being increasingly used as a proposal more attractive and dynamic classes for teaching and learning in chemistry. With this approach was carried out a comparative survey of expository methodology and the methodology with post-playful application to analyze the level of student learning using the teaching resource in organic chemistry classes. And in order to facilitate the meaningful learning as stated by Ausubel (1968), the playful to be a bridge between what the subject knows and what he needs to know so that the material can be assimilated, a basic domain game was developed , the "Domino the Organic Functions". It is carried out with 20 students of the third year of high school in E. E. Doctor Edgardo Cardoso in the city of Sarutaiá- SP. The results showed improvements in discipline assessments when compared to those performed in previous lessons, they were given only lectures, aiming at a meaningful, reflective and autonomous learning for the student.
Keywords - ludic Games, Teaching of Chemistry, Organic Chemistry.
I. INTRODUÇÃO
Em um devir histórico o filósofo Platão (427-348 a.C.) já no período pós-socrático, ressalta no livro a república capitulo VII a importância de “aprender brincando”. E propõe que a educação das crianças e dos jovens em especial, deveria ocorrer por meio de jogos que estimulasse as atividades práticas.
A importância desses recursos pedagógicos para o ensino de química tem inicio nas pesquisas realizadas por RUSSEL (1999), em uma extensa revisão bibliográfica, em que ele descreve alguns artigos que utilizam jogos para ensinar nomenclaturas orgânicas, fórmulas, equações químicas, conceitos gerais em Química
Desta forma segundo GOMES (2001) o desenvolvimento da aprendizagem em Química é um processo que requer uma prontidão de competências e habilidades, tais como raciocínio lógico, capacidade de abstração, noções intuitivas com ênfase no estudo microscópico de moléculas e átomos. Entretanto os educandos ainda não apresentam esses rigores científicos para o estudo de química. 
Já o emprego da ludicidade no ensino de química segundo o pesquisador MIRANDA (2001) aponta que vários objetivos podem ser atingidos a partir da utilização dos jogos didáticos principalmente quando se tratam de ensino em química orgânica, tais como:
· O relacionamento à cognição: desenvolvimento da inteligência e da personalidade.
· Afeição: desenvolvimento da sensibilidade e da estima e atuação no sentido de estreitar laços de amizade e afetividade. 
· Socialização: trabalho coletivo e estímulos para a vida social. 
· Motivação: envolvimento em ações desafiadoras e curiosidade do aluno.
Percebemos a existência de uma grande dificuldade no ensino de Química, onde alunos têm uma grande rejeição à disciplina, relacionando com conteúdos complexos, abstratos e poucos compreensíveis. Esta constatação é apresentada por vários fatores e um desses é a dificuldade de assimilação da disciplina no terceiro ano do ensino médio quando se introduz a tema: Funções orgânicas.
Pesquisa realizada por NUNES (2010) aponta que o ensino de Química tem uma quantidade significativa de alunos de escolas públicas que muitas vezes, não conseguem aprender o conteúdo, tornando-se desinteressados pelo tema. 
Isso se justifica muitas vezes à maneira com que os docentes abordam a Química Orgânica em sua metodologia em sala de aula como afirma (LOBATO, 2007) o professor deve evitar utilizar apenas um único recurso metodológico em suas aulas e visando ser menos tradicionalista e conteudista. 
Segundo a proposta curricular da secretaria da Educação do Estado de São Paulo desenvolveu em 2008, o currículo de base comum para os anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental e Médio. Sendo assim no terceiro ano do ensino médio, que normalmente corresponde as faixas etárias de 16-17 anos de idade é introduzido assuntos como: hidrocarbonetos, destilação fracionada de petróleo, classificação de cadeias carbônicas, nomenclaturas. Funções orgânicas e isomerias, sendo uma seqüência de tema teórico e metodológico muito abstrato. 
De acordo com MELO (2000), os currículos muitas vezes exige uma grande memorização, reprodução de conceitos já determinados, e diminuição do potencial do trabalho em equipe, critico e cooperativo isso causa um desinteresse muito grande por parte dos alunos sendo assim irá refletir na indisciplina dos mesmos na sala de aula
Deste modo, pretende-se com este artigo criar uma maneira alternativa para as aulas de química orgânica, através de uma abordagem prática em sala de aula, com a elaboração de um material didático com base em um jogo típico do dia a dia dos alunos, o dominó, para melhorar a percepção e a motivação dos alunos do terceiro ano do ensino médio sobre as funções orgânicas e conduzi-los a uma aprendizagem significativa e mediada como afirma AUSUBEL (1968). 
II. MATERIAIS E MÉTODOS
Procedimentos metodológicos:
As etapas da elaboração da desse artigo foram às seguintes: 
O presente artigo teve como fundamento teórico a pesquisa de campo realizada durante seis aulas em duas turmas, composta por 20 alunos cada classe, totalizando 40 alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Doutor Edgardo Cardoso, considerada uma escola emergencial segundo os dados estatísticos do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) de 2015 - 2016, situadana cidade de Sarutaiá - SP.
A estrutura metodológica da pesquisa foi qualitativa e quantitativa, uma vez que os dados foram coletados em um determinado grupo de alunos antes da utilização do material lúdico e pós-utilização do mesmo material. O levantamento desses dados pós aplicação configurou a essência quantitativa desse artigo.
JOGO DO DOMINÓ DAS FUNÇÕES
O jogo do dominó das funções orgânicas foi aplicado em duas turmas de alunos pelo professor titular das salas, mas antes do mesmo ser aplicado foram trabalhados as competências e habilidades requeridas pela secretária estadual de educação, dentre elas o reconhecimento e a nomenclatura de hidrocarbonetos e domínio de formulas moleculares.
As competências e habilidades desejadas no desenvolvimento desta atividade, almejou um desempenho significativo sobre compreensão dos grupos funcionais orgânicos e as suas denominadas nomenclaturas, presentes em diversos compostos orgânicos presente no dia a dia do aluno.
 Portanto, com a utilização das peças do dominó, é possível relacionar cada fórmula estrutural com a sua nomenclatura oficial segundo a IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) para os compostos selecionados nas peças.
Para o desenvolvimento da atividade durante o mês da aplicação foi elaborado pelo professor titular da classe os grupos contendo três participantes, aplicando-se um método que teria como objetivo a capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente, sendo assim foi uma aplicação direta da zona de desenvolvimento proximal (ZDP) descrita na obra do psicólogo russo Lev Vygotsky “A formação social da mente” 
No momento inicial da aula foi apresentado para os alunos no data show uma tabela contendo as seguintes funções orgânicas, como apresenta a tabela 01.
Tabela 01- Compostos Orgânicos.
Fonte: http://fisicoquimica.do.sapo.pt
Sendo assim os alunos tiveram uma atividade de recuperação continua de uma maneira visual, onde apenas alguns alunos conseguiram fazer o tal reconhecimento mesmo assim com algumas dificuldades consideráveis
A partir dessa tabela foi proposta para os alunos uma atividade avaliativa em formato de “tabela funcional”, antes da aplicação lúdica para um levantamento prévio dos conhecimentos já adquiridos sobre o assunto. Onde os alunos determinaram as funções orgânicas presentes nos compostos ilustrados. 
Figura 01 _ Atividade de avaliação diagnostica
Logo nessa etapa da pesquisa foi perceptível uma grande dificuldade dos alunos quando o assunto é Funções Orgânicas.
Devido a semelhança com o jogo tradicional de dominó já familiarizado pelos alunos despertou interesse por não ser um jogo difícil e sem complexidade. No decorrer da aula, com o manuseio das peças os alunos permaneceram atentos aos adversários do grupo para evitar uma possível derrota, mas também ficaram inseguros no reconhecimento das funções presentes no dominó.
Após a primeira e a segunda rodada do jogo entre os grupos houve uma dificuldade dos alunos para concluir todas as peças, entretanto na terceira e quarta vez que o jogo foi proposto para os alunos, a classe em modo geral já teve mais facilidade e habilidade para a formação da sequência do dominó.
Essa etapa foi realizada em quatro aulas, com a duração de 50 minutos. E após a aplicação desse jogo, como um mecanismo para análise dos dados iniciais foi aplicado a mesma “tabela funcional” da figura 01, em uma segunda oportunidade a atividade avaliativa teve a função de reconhecer se houve uma evolução no aprendizado significativo dos alunos. 
O esboço abaixo segue-se o modelo das peças do dominó utilizado para o estudo de caso do presente artigo.
Figura 02 _ Peças do jogo Dominó Orgânico, contendo algumas das peças funcionais.
 Fonte: http://pibidifvc.wix.com/dominó-orgânico.
 
III. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerando a necessidade de analisar, levantar e discutir os dados coletados durante a pesquisa de campo realizada na Escola Estadual Doutor Edgardo Cardoso da cidade de Sarutaiá- SP, foi necessário a utilização de uma ficha resumo para cada aluno, sendo composta por 10 funções orgânicas distintas, a referida ficha resumo foi direcionado a duas salas de terceiro ano do ensino médio em dois momentos da pesquisa, no turno matutino da escola mencionada a cima.
Baseando se nos dados apresentados, percebe-se que os alunos participantes acreditam que as aulas deveriam ser planejadas de forma que os mesmos sintam o prazer no processo ensino aprendizagem e que o brincar pedagógico ajuda os participantes a desenvolver confiança em si mesmo e em suas capacidades e aprimorar as suas habilidades. 
Essa prática nos relatos dos próprios alunos oportunizou os a explorar novos conceitos, tais como liberdade de expressão e consequentemente atingiu um aprendizado significativo, sendo assim houve desenvolvimento em sua autonomia por meio da ludicidade. 
Nesse contexto, trazemos a contribuição de Santos (2001), que diz que a sala de aula é um lugar de brincar se o professor conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos do aluno.
Conforme os dados dispostos no gráfico abaixo, podemos concluir notavelmente uma evolução dos quarenta alunos do ensino médio, antes da estratégia de ensino lúdica quando comparada ao momento pós aplicação do jogo de dominó das funções orgânicas. Detalhadamente o gráfico descreve o desenvolvimento dos alunos em cada uma das funções orgânicas requeridas na ficha resumo. Sendo indicadas na abscissa x as funções orgânicas determinada na ficha e na ordenada y a quantidade de alunos que conseguiram fazer tal reconhecimento das devidas funções.
Baseado nas informações coletadas e apresentadas no decorrer dessa pesquisa com os discentes e com o professor da educação básica que atua com a disciplina de Química finaliza-se considerando que, o jogo de dominó orgânico ou as brincadeiras em modo geral contribui de maneira positiva na reconstrução do processo de ensino e aprendizagem em química, em detrimento aos aspectos sociais, pessoais como no intelectual de nossos alunos, revelando-se assim, a sua importância de se fazer presente no momento pedagógico como ressalta Santos (2001). 
Contudo, enfatiza-se que é de fundamental importância que a metodologia lúdica seja incorporada dentro das escolas da rede estadual de ensino, e esses devem estar estritamente vinculado à aprendizagem e o currículo escolar
IV. CONCLUSÃO
 A ludicidade é um instrumento auxiliar e complementar para o processo de ensino-aprendizagem de química como afirma MIRANDA (2001) em especial tratando-se de Química Orgânica e que contribui para que o aluno do Ensino Médio determine a nomenclatura de substâncias orgânicas mais simples através de uma didática pedagógica, interessante e divertida. A partir dessas concepções, observa – se que o jogo dominó orgânico pode ser utilizado como uma das ferramentas complementares no ensino de química orgânica no terceiro ano do ensino médio, já que se alcançou o principal objetivo dessa proposta, ou seja, obtiveram resultados satisfatórios em comparação a aprendizagem dos alunos pré a aplicação desse material pedagógico lúdico. Entretanto é de suma importância esclarecer que os jogos didáticos são alternativos aos métodos e práticas de ensino, mas se configuram como ferramentas diversificadas e atrativas no processo da aprendizagem, dando suporte ao professor e motivação ao aluno.
O professor deve de certo modo frisar os objetivos centrais com aplicação dos jogos lúdicos em sala de aula e estabelece um trabalho adequado durante a aplicação deste método, além de diagnosticar seus efeitos no processo de aprendizagem dos alunos, todo esse método lúdico teve a finalidade de amenizar ou eliminar as possíveis defasagens em funções orgânicas.
 Confirma - se assim como o pesquisador Campos e seus colaboradores no ano de 2002 quando afirma que o material lúdico e o cognitivo presentes nos jogos são importantes metodologias para o ensino de conceitos abstratos e complexos, favorecendo a motivação, o raciocínio,a argumentação, trabalho de maneira coletiva, interação entre os alunos e com o professor ou com o devido grupo. Dessa forma, o jogo desenvolve além da cognição, outras habilidades, como a construção de representações mentais, a afetividade e a área social. 
Portanto, o educador precisa adquirir a capacidade de conhecer e identificar as vantagens e desvantagens na proposta do jogo em relação a sua execução. E ao optar pelo jogo como estratégia de ensino, o professor o faz com uma intenção: propiciar a aprendizagem. E ao fazer isto tem como propósito o ensino de um conteúdo ou de uma habilidade como aponta Manoel Oriosvaldo de Moura Professor da Faculdade de Educação da USP e membro do Labrimp da Feusp. 
Esses jogos podem ser aprimorados, mas com isso a proposta pode se tornar mais complexa e exigir que o discente já tenha conhecimentos prévios do assunto.
.
 AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pois sem ele nada seria possível. Aos meus amigos e familiares, que diretamente ou indiretamente, contribuíram para a realização deste artigo. Agradeço também todo o corpo docente da Faculdade Integrada Regional de Avaré, e em especial a minha orientadora Amanda de Oliveira Gabriel, pela paciência, dedicação e tempo disponibilizado. E a equipe gestora da entidade E.E. “Dr. Edgardo Cardoso” pela abertura do espaço pedagógico para execução deste trabalho. 
REFERÊNCIAS
 Artigos:
1- CAMPOS, L.M.L; Bortoloto, T.M. e Felício, A.K.C. (2002). A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. 
 Retirado em 22/12/2015 no world wide web: http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2002/ap roducaodejogos.pdf.
 
2- CUNHA, M. B. Jogos de Química: Desenvolvendo habilidades e socializando o grupo. Eneq 028- 2004.
3- GOMES, R.R. e Friedrich, M.A. (2001). Contribuições dos jogos para o ensino de ciências biológicas; Rio de Janeiro, Anais, EREBIO, 1º Ed. 
4- MELO,C. M.R. As atividades lúdicas são fundamentais para subsidiar ao processo de construção do conhecimento. Información Filosófica. V.2 nº1 2005 p.128- 137.
5- MIRANDA, S. (2001). No Fascínio do jogo, a alegria de aprender. Ciência Hoje, v.28, p. 64-66.
6- SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia cientifica. a construção do conhecimento. 5ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002
 
 Livros:
1-RUSSELL. J. V. Using games to teach chemistry- an annotated bibliography. Journal of Chemical Education, v.76, n.4, p.481, 1999.
2-VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
3-NUNES, A. S. ; Adorni, D.S . O ensino de química nas escolas da rede pública de ensino fundamental e médio do município de Itapetinga-BA: O olhar dos alunos.. In: Encontro Dialógico Transdisciplinar - Enditrans, 2010, Vitória da Conquista, BA. - Educação e conhecimento científico, 2010
4- AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982
Referências de Web:
1-
http://fisicoquimica.do.sapo.pt
2- https://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2015/08/domino-organico.pdf

Continue navegando