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seminário interdisciplinar, introdução a pesquisa

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9
DIFICULDADES NA PRODUÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Aluno 1
Aluno 2
Professor (nome completo)
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Análise e Desenvolvimento de Sistemas(ADS0117) – Seminário interdisciplinar
Colocar a data ex: 01/01/2020
RESUMO
A pesquisa é um dos itens mais importantes na formação de estudantes de nível superior, onde são desafiados a saírem de seus casulos e buscarem o conhecimento utilizando suas próprias ferramentas, propondo teses, hipóteses e observações de determinados assuntos, partindo de pontos de vista antes não ostentados. Em um primeiro momento o acadêmico depara-se com a grande barreira, a falta de preparação. Muitos acabam recorrendo ao plágio por falta de conhecimento das regras e normas que regem as estruturas destes trabalhos, outros optam por pagar para terceiros desenvolverem suas pesquisas. Situação muitas vezes herdada do ensino básico onde as regras não são aplicadas, de forma sistemática como ocorre na universidade. Ao longo da graduação os estudantes se familiarizam com a produção de pesquisas, onde descobrem a relevância e benefícios proporcionados por elas, não somente para o próprio acadêmico, mas a outros que podem usar os resultados obtidos para novas produções.
Palavras-chave: pesquisa; plágio; regras; conhecimento. 
1.INTRODUÇÃO
Alunos iniciantes dos cursos de graduação das mais variadas áreas, sofrem frequentemente com o despreparo na hora de realizarem trabalhos acadêmicos. Nas instituições de ensino superior, são exigidos uma grande variedade destes, como, artigos, papers, relatórios, resenhas, entre outros.
Diferente dos trabalhos realizados no ensino médio, os de nível superior são de cunho científico, têm como proposta o incentivo a pesquisa, divulgação do conhecimento e aprimoramento de novas descobertas. Estes trabalhos possuem uma série de regras e normas predefinidas que norteia e diferencia uns dos outros.
Não há como produzir um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), monografia ou qualquer outro tipo de produção acadêmica sem o exercício de pesquisar. O ponta pé inicial e desenvolvimento dependem principalmente de dedicação, tempo e disciplina, onde mais difícil nesta empreita é a escolha do tema.
 
Esse é um dos grandes dilemas e dificuldades que encontramos em nossos estudantes de graduação. Muitos, quando vão desenvolver uma pesquisa, não sabem exatamente o que pesquisar ou qual tema seria aquele que mais lhes despertaria interesse. Algumas coisas são importantes nesse momento: você se dispor a pesquisar um tema pelo qual tenha muito interesse, dúvidas e mesmo afinidade no seu curso, e também conversar com seu professor orientador. (BAZZANELLA et al, 2013, p.53).
Geralmente as pesquisas realizadas para confecção de trabalhos acadêmicos, são baseadas em projetos já existentes, como livros, artigos, revistas entre outros. A pesquisa mediante a utilização de livros é chamada de bibliográfica, onde o estudante busca em diversas obras as informações necessárias, de maneira rápida e eficiente. Os livros usados podem ser considerados de leitura corrente.
De acordo com Gil (2002, p. 44) “os livros de leitura corrente abrangem as obras referentes aos diversos gêneros literários (romance, poesia, teatro etc.) e também as obras de divulgação, isto é, as que objetivam proporcionar conhecimentos científicos ou técnicos”.
Podem ser considerados também:
Os livros de referência, também denominados livros de consulta, são aqueles que têm por objetivo possibilitar a rápida obtenção das informações requeridas, ou, então, a localização das obras que as contêm. Dessa forma, pode-se falar em dois tipos de livros de referência: livros de referência informativa, que contém a informação que se busca, e livros de referência remissiva, que remetem a outras fontes. (GIL, 2002, p.44).
A partir dos dados coletados durante este processo de procura por informações, já é possível iniciar um esboço ou até mesmo o trabalho definitivo, haja visto que ao passo que a leitura de obras relacionadas ao tema pesquisado vai se desenvolvendo o aluno começa a entender e a se adaptar ao contexto da pesquisa proposta para seu trabalho acadêmico.
2.SURGIMENTO
	A base da metodologia cientifica moderna é atribuída a René Descartes (1569-1650), com tudo ele teve fortes influências dos pensadores Roger e Francis Bacon.
Roger Bacon (1220-1292) foi um dos primeiros acadêmicos de Oxford e o primeiro a defender a experimentação como fonte de conhecimento. Junto com Duns Scotus e Guilherme de Ockham, Roger Bacon foi o responsável pelo que seria a base do empirismo, o pensamento de que a razão e o conhecimento não devem depender apenas da fé mas também dos nossos sentidos, pois podemos aprender aquilo que tivermos experimentado (FARIA, 2018).
	Dito isso, separava-se os caminhos dos conhecimentos, o conhecimento teológico advindo de Deus e da fé, onde nada poderia ser questionado e o caminho dos homens, do qual o conhecimento viria da vivência de experiencias.
Francis Bacon (1561-1626) foi, porém, quem terminaria por fixar a base do que Descartes transformaria no moderno método científico. Bacon deu ao conhecimento um caráter mais funcional. Segundo ele o saber científico deveria ser usado em prol do desenvolvimento humano e a natureza deveria ser transformada e modificada em benefício do homem. Segundo ele mesmo expressa em sua obra ‘Novo Organum’ é necessário ‘...investigar a possibilidade de realmente estender os limites do poder ou da grandeza do homem e tornar mais sólidos os seus fundamentos...’. A nova abordagem de Bacon foi fortemente influenciada por descobertas de cientistas como Copérnico e Galileu Galilei que o levaram a propor uma nova abordagem da investigação científica através do pensamento indutivo em contraposição ao pensamento dedutivo que desde Aristóteles predominava sobre as ciências (FARIA, 2018).
	Apesar de concordar com Francis em parte do seu pensamento, Descartes descordava em outra, em que se questiona o pensamento do indivíduo. Para René o pensamento era inquestionável pois isso iria de encontro a máxima “Penso logo existo” (a qual ele chegará na conclusão da mesma em sua busca por conhecimento absoluto e irrefutável), pois ele acreditava que o pensar era a única forma real de existência.
Por outro lado, Descartes transcende ao pensamento baconiano ao propor uma instrumentalização da natureza, a explicação matemática e racional dos fenômenos e das coisas e a sua mecanização: tudo passa a ser entendido em razão das partes que o compõem: para se compreender o todo, basta compreender as partes. O pensamento indutivo proposto por Bacon sai de cena para dar lugar à dedução cartesiana onde as experiências servem apenas para confirmar os princípios gerais delineados pela razão (FARIA, 2018).
	A instrumentalização da natureza dita por Descartes fez com que muitos dos avanços científicos que temos hoje, e um grande exemplo disso são os defensivos agrícolas que permitem uma produção de alimento maior em áreas menores.
O método científico proposto por Descartes e que predominou até o final do século XIX e o início do século XX, ficou conhecido como “Determinismo Mecanicista” e se resume aos seguintes princípios: o conhecimento é o resultado da captura de verdades por um sujeito sobre um objeto; o sujeito percebe o objeto a partir de exercícios sensitivos e racionais que devem ser organizados de forma metodológica a fim de se obter o conhecimento verdadeiro; o objeto é separado do observador; conhecer o objeto é igual a dominá-lo; para conhecer o todo, basta conhecer as partes; o método cartesiano, nesse sentido, implica em uma simplificação onde o objetivo é encontrar lei universal que explique todas as coisas; o mundo pode ser expresso por meio de equações matemáticas; o mundo deve ser compreendido, dominado e modificado em favor do homem. (FARIA, 2018).
	Após feito todo seu trabalho e definida as bases da metodologia cientifica, o método do considerado pai da filosofia moderna, ainda receberia mais alterações de Auguste Conte (1798-1857).
	SegundoConte, o conhecimento humano haveria evoluído para o seu terceiro e último estágio, o estado positivo, o qual não se procura mais saber sobre a causa das coisas, mas as lei efetivas da natureza ali presentes.
Comte defendia que a natureza é composta por classes de fenômenos e, portanto, a ciência deveria obedecer esta ordem para descrevê-la. Assim, ele organiza todo o conhecimento da natureza em cinco ciências distintas entre si: a astronomia, física, química, filosofia e a física social. A estas ele ainda somaria a matemática que diz tratar-se da ciência superior devido ao seu grau de abstração e ao fato de que todas as outras dependem também dela. Desta forma, Comte leva o método de Descartes das ciências naturais para as ciências sociais e humanas completando o método que seria seguido por muitos anos ainda (FARIA, 2018).
	Com tudo um dos métodos de descarte foi posto em xeque com descobre da teoria da relatividade, descoberta pelo físico teórico alemão Albert Einstein, e a descoberta da física quântica de Niels Bohr.
3. A IMPORTÂNCIA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
	É de grande importância o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, pois, visam ampliar o conhecimento concernente ao objeto pesquisado, segundo, Marconi e Lakatos (2003), podem ser de grande utilidade para compreensão de problemas, o que sugere uma nova visão dos fatos, têm por característica serem inéditos, originais e por muitas vezes inovadores e vão além, servindo como incentivo, referência ou até mesmo exemplo a outros trabalhos, isso levando em consideração o fato de outros autores poderem utilizar as ideias e resultados anteriores pra reafirmá-los ou confrontá-los.
A pesquisa científica é a realização de um estudo planejado, sendo o método de abordagem do problema o que caracteriza o aspecto científico da investigação. Sua finalidade é descobrir respostas para questões mediante a aplicação do método científico. A pesquisa sempre parte de um problema, de uma interrogação, uma situação para a qual o repertório de conhecimento disponível não gera resposta adequada. Para solucionar esse problema, são levantadas hipóteses que podem ser confirmadas ou refutadas pela pesquisa. Portanto, toda pesquisa se baseia em uma teoria que serve como ponto de partida para a investigação. No entanto, lembre-se de que essa é uma avenida de mão dupla: a pesquisa pode, algumas vezes, gerar insumos para o surgimento de novas teorias, que, para serem válidas, devem se apoiar em fatos observados e provados. Além disso, até mesmo a investigação surgida da necessidade de resolver problemas práticos pode levar à descoberta de princípios básicos (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 43).
	A produção cientifica é além de tudo um exercício da qualidade de aprender e apreender, em razão da dedicação àquilo que lhe é proposto como desfio, tendo em vista o tempo gasto em pesquisas, leituras e discussões, levando o estudante a um nível diferente do conhecimento, a partir desse momento ele deixa de ser apenas ouvinte e passa a descobrir por conta própria, utilizando seus próprios meios praticando a pesquisa de forma direta, seja na biblioteca, internet, acervos etc. “[...]pesquisar, num sentido amplo, é procurar uma informação que não sabemos e que precisamos saber. Consultar livros e revistas, verificar documentos, conversar com pessoas, fazendo perguntas para obter respostas, são formas de pesquisa[..] afirmam Prodanov e Freitas (2013, p. 43)”, com base nesta informação é possível compreender o tamanho da responsabilidade de quem executa essa tarefa, não é fácil começar, porém não dá pra dizer que é difícil sem antes tentar.
	Entende-se pesquisa científica como a porta para o avanço, pois segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 49) destina-se a:
[..] conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado assunto. Para tanto, deve ser sistemática, metódica e crítica. O produto da pesquisa científica deve contribuir para o avanço do conhecimento humano. Na vida acadêmica, a pesquisa é um exercício que permite despertar o espírito de investigação diante dos trabalhos e problemas sugeridos ou propostos
pelos professores e orientadores.
3.1. OBJETIVOS DA PESQUISA
A pesquisa pode ter variados objetivos, e depende do que se pretende alcançar. Para Gil (2002, p. 41) ela pode ser dividida em três grupos “Com relação às pesquisas, é usual a classificação com base em seus objetivos gerais. Assim, é possível classificar as pesquisas em três grandes grupos: exploratórias, descritivas e explicativas”. 
3.1.1. Exploratórias
	Este tipo de pesquisa possui um teor mais relativo, baseada em observações e construção de hipóteses, e seu objetivo é:
[...] proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado[...] (GIL 2002, p. 41).
3.1.2. Descritivas
	Segundo as palavras de Gil (2002, p. 42),
 
As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Entre as pesquisas descritivas, salientam-se aquelas que têm por objetivo estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental etc. Outras pesquisas deste tipo são as que se propõem a estudar o nível de atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições de habitação de seus habitantes, o índice de criminalidade que aí se registra etc. São incluídas neste grupo as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população. Também são pesquisas descritivas aquelas que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre preferência político-partidária e nível de rendimentos ou de escolaridade. Algumas pesquisas descritivas vão além da simples identificação da existência de relações entre variáveis, e pretendem determinar a natureza dessa relação. Nesse caso, tem-se uma pesquisa descritiva que se aproxima da explicativa. Há, porém, pesquisas que, embora definidas como descritivas com base em seus objetivos, acabam servindo mais para proporcionar uma nova visão do problema, o que as aproxima das pesquisas exploratórias. As pesquisas descritivas são, juntamente com as exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática. São também as mais solicitadas por organizações como instituições educacionais, empresas comerciais, partidos políticos etc. Geralmente assumem a forma de levantamento.
	Esse modelo de pesquisa além de comum, considerando a frequência com que é feita, dentre os três tipos citados neste “paper” é a que mais reflete o comportamento social. 
3.1.3. Explicativa
Pesquisas explicativas tem como objetivo o pleno conhecimento da realidade conforme Gil (2002, p. 42), 
Essas pesquisas têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso mesmo, é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. Pode-se dizer que o conhecimento científico está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos. Isso não significa, porém, que as pesquisas exploratórias e descritivas tenham menos valor, porque quase sempre constituem etapa prévia indispensável para que se possa obterexplicações científicas. 
4. DIFICULDADES
No âmbito acadêmico é notável a dificuldade por parte dos acadêmicos em produzirem seus trabalhos de cunho científico, por não haver preparação adequada ou desconhecimento das normas , a dificuldade se torna eminente quando surge a necessidade de produzi-los, as faculdades deixam com os professores e tutores a responsabilidade de auxiliar os alunos, sendo que eles usam de conhecimentos da sua própria vivencia acadêmica para ajudá-los a desenvolver sem que tenham tido nenhuma preparação para tal tarefa.
Os professores de maneira geral só contam com sua iniciativa pessoal e sua bagagem experiencial para ir construindo e desenvolvendo suas teorias sobre o ensino e aprendizagem dos alunos. Ao longo de sua vida foram interiorizando modelos e rotinas de ensino que se atualizam quando enfrentam situações de urgência onde tem que assumir o papel de professor em que ninguém/nada o tenha preparado (MURILLO, 2004. p. 4 apud CRISTIANE, 2012 p. 8).
As normas introduzidas pela ABNT para padronização de artigos e trabalhos científicos acabam criando um ambiente letárgico para o desenvolvimento. Muitos dos alunos não conseguem desenvolver suas habilidades ou compreender a importância destas regras normativas e acabam cometendo erros que podem por consequência, prejudicar sua situação acadêmica. 
Como a normativa está ligado ao combate ao plágio, na melhor das hipóteses, uma falha na grafia das normas referente a citações, algo comum entre os alunos, pode causar perda de nota pelo erro ocorrido, em alguns casos o próprio professor orienta o acadêmico a corrigir. No pior dos casos, quando o plágio fica explicitado cabe ao professor em conjunto com a instituição de ensino tomar as providências cabíveis.
[...]o que se observa é que cada instituição de ensino adota postura diferente, sendo comum a prática de possibilitar ao estudante a correção do trabalho. Porém há a liberdade para reprová-lo, obrigando-o a cursar novamente a disciplina. Há decisões judiciais confirmando a perda do título de pós-graduação (especialização, mestrado e até doutorado) quando posteriormente é descoberto o plágio. (LIMA, 2013).
O plágio é um crime, e como todo crime existe punições para os praticantes de tal ato, quando o autor descobre que foi plagiado, o mesmo pode entrar com ações jurídicas para serem aplicados métodos punitivos para o plagiador. Segundo o advogado Lima (2013) "o plagiador será obrigado a publicar por três vezes em jornal de grande circulação dos domicílios do autor, do intérprete e do editor a informação de quem é o verdadeiro autor da obra.
Enquanto a dificuldade de produção científica estiver permeada nos acadêmicos, ficará a cargo do professor/tutor responsável, a orientação para que os erros dos alunos não sejam pertinentes, alertando-os e instruindo sobre os perigos e punições referentes aos atos cometidos contra o patrimônio intelectual e fidelidade as normas de padronização da ABNT para trabalhos de cunho científico.
5. TIPOS E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Nas instituições acadêmicas são utilizados variados métodos de avaliações, que testam os conhecimentos e as habilidades de construção e organização de ideias. Cada um dos tipos de trabalhos acadêmicos possui sua própria norma de padronização pela ABNT, cada um com suas particularidades e regras de desenvolvimento e organização. 
5.1. PRINCIPAIS TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELOS ACADÊMICOS
● Monografia
● TCC (Trabalho de conclusão de curso)
● Relatório
● Dissertação
● Artigo
● Tese 
5.1.1. Monografia
A monografia é geralmente solicitada pelo professor nos trabalhos de conclusão de curso, sendo mais comum para alunos que estão buscado seu diploma. Ela é feita individual e o aluno pode pedir para um professor ser o a seu orientador, o orientador tira dúvidas e dá sugestões para que o trabalho do acadêmico alcance excelência e qualidade.
A monografia tem suas normas da ABNT, além de que se constatado plágio no trabalho, o acadêmico pode perder seu diploma e todo período cursado na faculdade. 
5.1.2. TCC
Já o TCC, que é muito utilizado na conclusão de cursos de graduação, bacharel e cursos técnicos, utiliza da mesma metodologia da monografia, e muitas vezes uma sendo confundida com a outra. Mas segundo Knaesel (2010) "[...]dependendo do curso ou da instituição de ensino, o TCC pode sem uma monografia, um artigo científico, um relatório de pesquisa de campo, um relatório de atividade de extensão, entre outros."
O TCC não se limita a apenas um único formato, fica a critério da instituição a escolha do formato e as preferências e normas utilizadas para a apresentação do mesmo, sendo que algumas instituições optam por não fazerem a apresentação.
5.1.3. Relatório
O relatório é um gênero que muitas vezes é solicitado aos alunos com o intuito de relatar algo, segundo Diana (2018) "[...]o intuito é relatar sobre algo, seja uma visita ao museu ou o percurso realizado para fazer um estágio e uma pesquisa."
Ou mesmo para relatar algum experimento científico realizado, transpassando o passo a passo para realiza-lo e até mesmo os seus resultados.
5.1.4 Dissertação
A dissertação é um gênero textual muito utilizado nas academias, este gênero faz com que o acadêmico desenvolva a sua habilidade argumentativa e ponha em prática a sua habilidade em defender seus argumentos. Os textos dissertativos possuem um tema, e dentro desse tema é necessário defender uma tese formulada durante a escrita do texto, usando o desenvolvimento para expor esses argumentos de defesa.
Mas o texto não é só para argumentar em defesa do seu pensamento a respeito do tema sem explicar o porquê, segundo Lourenço (2017)
Além de apresentar fatos que fundamentem a sua dissertação, é importante que você também aponte argumentos contrários e que aponte porque, de acordo com a sua tese, eles não são verdadeiros. Afinal, dissertação não é um artigo de opinião, o que significa que as opiniões contrárias também devem ser consideradas.
5.1.5 Artigo
O artigo é um dos mais solicitado no âmbito acadêmico, muitas faculdades promovem a publicação dos artigos dos seus alunos em revistas publicadas pela própria instituição. O artigo, também conhecido como artigo científico, é usado para introduzir os acadêmicos ao meio científico, incentivando-os a buscar conhecimento através da pesquisa em outros autores para sustentar as suas ideias e opiniões sobre o tema a qual foi proposto. 
Muitos desses artigos apresentam também descobertas científicas, ou desenvolvimento de pesquisas e invenções de alunos, que por meio desse trabalho, pode divulga-lo a uma comunidade que demonstra interesse pelo assunto proposto.
5.1.6. Tese
A tese é aplicada aos alunos que buscam o diploma de doutorado, a tese se assemelha ao artigo científico, no entanto, ela necessita que o acadêmico apresente informações sobre um tema que tenha relevância na sociedade, onde o mesmo deve buscar a solução de um problema existente ou a explicação da ocorrência de um determinado fenômeno.
Este tipo de trabalho o aluno também tem acesso a um orientador, que o guiará nessa caminhada. Na tese busca que o aluno desenvolva um texto original com suas próprias ideias e pensamentos, não abandonando nem descartando a necessidade das citações. 
Depois de concluído, o trabalho é entregue a uma banca examinadora que pesquisará e estudará o tema escolhido pelo aluno, e será organizado um evento onde este aluno deverá defender a sua tese.
REFERÊNCIAS
BAZZANELLA, André et al. Antônio José Müller (Orgs.). Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
DIANA, Daniela. Como fazer um relatório. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/como-fazer-um-relatorio/>. Acesso em: 27 de novembro de 2018, 20:14:55.
FARIA, Caroline. Surgimento do Método Científico. Disponível Em: <https://www.infoescola.com/ciencias/surgimento-do-metodo-cientifico/>.
Acesso em: 29 de novembro de 2018, 23:11:45.
FREITAS, Talita Cristiane. A percepção dos discentes sobre as dificuldades na produção do trabalho acadêmico. 2012. Disponívelem: <http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/view/77/721>. Acesso em: 29 de outubro de 2018, 22:32:41.
¹Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 44.
²Ibid., p. 41.
³Ibid., p. 42.
KNAESEL, Alejandro Arrabal. Há diferença entre um TCC e uma monografia. Disponível em: <http://www.praticadapesquisa.com.br/2010/10/ha-diferenca-entre-um-tcc-e-uma.html?m=1>. Acesso em: 26 de novembro de 2018, 02:36:01.
LIMA, Henrique. Plagio acadêmico e consequências jurídicas. 2013. Disponível em: <http://henriquelima.com.br/artigos/plagio-academico-consequencias-juridicas-19>. Acesso em: 29 de outubro de 2018, 20:59:19.
LOURENÇO, Ana. Entenda a estrutura da dissertação (e veja como planejar a sua). Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.com.br/blog/redacao-para-o-enem-e-vestibular/entenda-a-estrutura-da-dissertacao-e-veja-como-planejar-a-sua/>. Aceso em: 29 de novembro de 2018, 22:42:30.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
¹PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de, Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013. p. 43.
²Ibid., p. 49.

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