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A4 - QUAIS RECURSOS MAIS AVANÇADOS SÃO ASSOCIADOS NOS TRATAMENTOS FACIAIS

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- -1
ESTÉTICA FACIAL I
CAPÍTULO 4 – QUAIS RECURSOS MAIS 
AVANÇADOS SÃO ASSOCIADOS NOS 
TRATAMENTOS FACIAIS?
Flávia Garramone
- -2
Introdução
Dermatologicamente falando, há tempos a proposta de procedimentos ablativos é indicada para o tratamento
das disfunções estéticas faciais. No entanto, a recuperação é longa, resultando em sensibilidade
/fotossensiblidade cutânea, risco de hiperpigmentação pós-inflamatória e complicações como cicatrizes e
eritema persistente, causando desconforto ao cliente. Por isso, atualmente a tendência é a busca por
procedimentos menos invasivos, que ofereçam bons resultados, redução no risco de complicações e propiciem
conforto, sem transtornos na rotina de atividades diárias do cliente.
Surge, então, uma grande oportunidade para o esteticista e também algumas dúvidas. Será que posso atuar no
tratamento dessas disfunções? Quais recursos menos invasivos tenho disponível? E os resultados, são
satisfatórios para o tratamento?
Neste capítulo serão apresentados os recursos mais avançados disponíveis ao esteticista para os tratamentos
estéticos, associando os eletroterápicos, Laser, Led, Infravermelho e Microcorrentes e a técnica de
Microagulhamento, compreendendo os efeitos fisiológicos, a indicação e as possíveis associações entre eles nos
procedimentos. Por fim, serão abordados os tratamentos tópicos e sistêmicos prescritos por médicos para a
acne, reconhecendo as indicações, ações fisiológicas e contraindicações para acne.
Bons estudos!
4.1 Laser, LED e Infravermelho
Neste tópico, vamos compreender o princípio de funcionamento, mecanismo de ação e as respostas fisiológicas
promovidas pelos eletroterápicos avançados: laser, LED e infravermelho. Eles beneficiam o tratamento estético
da acne, clareamento de hipercromias, rejuvenescimento e outras afecções cutâneas, garantindo um resultado
gradativo e seguro.
4.1.1 Conceito
Segundo Soriano (2002), os eletroterápicos laser, LED e infravermelho são dispositivos que produzem luz,
radiação eletromagnética (REM), por um processo de emissão estimulada, caracterizando a fototerapia na área
da estética. Sua ação fisiológica se relaciona com a interação entre cada comprimento de onda, um determinado
tecido e seus cromóforos, que são estruturas da pele como a água, hemoglobina e melanina. Quando atingidas
pela luz, elas absorvem a energia e geram respostas fisiológicas terapêuticas.
Para Agne (2013), o laser é um tipo de luz com características físicas diferentes da luz comum, pois possui
VOCÊ O CONHECE?
Albert Einstein ganhou o prêmio Nobel de Física (SANTOS, 2015). No entanto, ele não recebeu
a premiação por causa da teoria da relatividade, mas sim pela publicação de seu trabalho sobre
o efeito fotoelétrico, em 1905, no qual propôs a quantização da luz, dando origem ao quantum
de luz, uma descoberta que resultou no desenvolvimento da tecnologia Laser. Leia mais sobre
o tema em: < >.http://cienciahoje.org.br/coluna/o-fisico-e-o-foton/
http://cienciahoje.org.br/coluna/o-fisico-e-o-foton/
- -3
Para Agne (2013), o laser é um tipo de luz com características físicas diferentes da luz comum, pois possui
monocromaticidade, que é a coerência temporal e espacial com a mesma frequência; e colimação, que concentra
toda a energia do feixe em um ponto (unidirecional). Assim, os equipamentos de laser apresentam parâmetros
que determinam sua atuação biofísicoquímica nas células, como potência óptica, comprimento de onda,
densidade de potência, dosimetria e frequência para o tratamento.
Figura 1 - Absorção da REM na pele conforme o comprimento de onda.
Fonte: Designua, Shutterstock, 2019.
Na estética, segundo Lopes (2018), utiliza-se o laser de baixa potência (miliwatts), com classificação em laser
vermelho (660nm) e infravermelho (808nm), conforme seus comprimentos de onda. Não produz efeito térmico
considerável, suas ações terapêuticas são de fotobioestimulação celular, favorecendo a neossíntese de colágeno
por ativação plaquetária, liberação de citocinas e fatores de crescimento, proliferação de queratinócitos e
regeneração das proteínas dérmicas sem danos à epiderme.
- -4
Conforme Agne (2013), o mecanismo de ação do laser, independentemente do seu comprimento de onda, se dá a
nível mitocondrial, causando o aumento da síntese de ATP (trifosfato de adenosina). A energia acumulada nos
tecidos causa uma ação primária, com o incremento da atividade dos fibroblastos, estimulando a síntese de
colágeno e incitando efeitos secundários, como o estímulo do trofismo tissular, aumento da microcirculação
sanguínea e linfática, reparação tecidual, ação anti-inflamatória e analgésica e aumento da permeabilidade da
membrana celular.
A diferença entre o e o está na penetração devido laser vermelho (660 nm) laser infravermelho (808 nm) 
aos comprimentos de onda. Segundo Lopes (2018), o laser vermelho possui menor penetração e é absorvido
pela mitocôndria, tem também efeito bactericida e fungicida. Já o laser infravermelho é pouco absorvido pelos
cromóforos, atua na cicatrização de tecidos profundos, gerando remodelação de colágeno, tem ação analgésica e
anti-inflamatória.
De acordo Borges (2010), a densidade do laser de baixa potência é medida em Joules/cm2 que corresponde à
sua potência (mW), multiplicada pelo tempo em segundos, dividido pela superfície de emissão ao quadrado,
determinando o efeito fisiológico desejado, conforme você confere clicando a seguir.
• 
Efeito analgésico
2 a 4 Joules/cm2.
• 
Efeito regenerativo
3 a 6 Joules/cm2.
• 
Efeito circulatório
1 a 3 Joules/cm2.
• 
Efeito anti-inflamatório
1 a 3 Joules/cm2.
• 
Efeito estimulante
Doses menores que 8 Joules.
Confira, abaixo, ilustrações da técnica.
VOCÊ QUER LER?
A fototerapia é usada há séculos por diferentes sociedades com o objetivo de tratar patologias
da pele e cicatrização de feridas. No artigo “Ledterapia: uma nova perspectiva terapêutica ao
tratamento de doenças da pele, cicatrização de feridas e reparo tecidual” (DOURADO ,et al.
2011), os autores afirmam que tratamentos com LED são uma boa alternativa ao tratamento
com laser de baixa intensidade devido à eficácia similar, associada a menos efeitos colaterais e
menores custos. Leia o artigo em: <http://pgsskroton.com.br/seer/index.php/ensaioeciencia
>./article/viewFile/2846/2699
•
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http://pgsskroton.com.br/seer/index.php/ensaioeciencia/article/viewFile/2846/2699
http://pgsskroton.com.br/seer/index.php/ensaioeciencia/article/viewFile/2846/2699
- -5
Figura 2 - (a) Técnica de aplicação conforme as normas de biossegurança; (b) concentração pontual da energia.
Fonte: puhhha, Quality Stock Arts, Shutterstock, 2019.
De acordo com Estrela . (2014), os equipamentos de LED são diodos de semicondutores que, quandoet al
submetidos a corrente elétrica, emitem luz. Apresentam várias diferenças em relação ao laser. Não são
monocromáticos nem colimados e seus comprimentos de onda são menores do que os do laser, variando de
405nm (azul) a 940nm (infravermelho). Dentre as opções, os mais utilizados na estética são o LED azul (470nm)
e o LED amarelo/âmbar (590nm).
Figura 3 - Aplicação do LED na estética.
Fonte: puhhha, elenavolf, Shutterstock, 2019.
No entanto, seu mecanismo de ação é parecido com o do laser: por meio da fotobioestimulação intracelular,
reorganiza as células, estimula a síntese de ATP e colágeno e, dependendo do seu comprimento de onda, também
são antimicrobianos e anti-inflamatórios.
4.1.2 Indicações e contraindicações
As indicações do laser, segundo Estrela (2014), se dão por conta da atuação no metabolismo celular,et al.
obtendo resultados satisfatórios para:
flacidez tissular;
• crono/fotoenvelhecimento;•
- -6
• crono/fotoenvelhecimento;
• revitalização cutânea;
• redução de edemas e fibroses;
• processo de cicatrização ;
• clareamento de hipercromia;
• tratamento de acne.
A indicação do LED se caracteriza devido à diferenciação das luzes emitidas. Clique nas abas a seguir e confira.
LED azul
Tem ação bactericida na acne, reduz a inflamação e a dor. Promove o clareamentode hipercromias, olheiras,
hidratação facial e firmeza da pele.
LED verde
Efeito rejuvenescedor, aumenta a produção de fibras da derme.
LED vermelha
Efeito rejuvenescedor, atua no processo inflamatório para o tratamento da acne.
LED ÂMBAR
Estimula o metabolismo celular, confere ao rosto uma expressão saudável e contribui na hidratação facial.
As aplicações do laser e LED possuem contraindicações que, de acordo com Lopes (2018), incluem: neoplasias e
lesões pré-cancerígenas; útero gravídico, gônodas (ovários e testículos); infecções; áreas fotossensíveis, como os
olhos ou fotossensibilizadas da pele; áreas com aplicação de toxina butolínica; distúrbios hemorrágicos.
4.2 Microcorrentes
Neste tópico, vamos compreender os princípios físicos da interação das microcorrentes com os tecidos
corporais, que resultam em ações fisiológicas para o tratamento das disfunções estéticas, estimulando o
metabolismo natural celular, provendo os tecidos com oxigênio e nutrientes essenciais e restabelecendo o
equilíbrio homeostático e a saúde dos tecidos corporais.
De acordo com Soriano (2002), entende-se por microcorrentes, a corrente elétrica de baixa frequência (1Hz -
1000Hz), baixa intensidade (µA), emitida sob a forma de micropulsos, ou seja, pulsos elétricos de curta duração,
em nanossegundos.
4.2.1 Conceito
As características físicas caracterizam as microcorrentes como biologicamente compatíveis e permitem sua
atuação fisiológica em nível celular, com capacidade de produzir microestímulos e neuroestimulação sensitiva,
com diversas aplicações estéticas.
•
•
•
•
•
•
- -7
Figura 4 - Aplicação facial de microcorrentes.
Fonte: Mironmax Studio, Shutterstock, 2019.
Para Agne (2013), a atividade de cada tecido saudável é o resultado do fluxo de correntes bioelétricas pelo
organismo. Essa corrente elétrica intrínseca propicia as funções celulares e se encontra na faixa de microampères
(µA), por isso a microcorrente é também denominada corrente fisiológica.
Por causa dessa especificidade das microcorrentes, sua utilização é indiscutível nos procedimentos para
tratamento da acne, pois, segundo Borges (2010), sua interação fisiológica gera adaptações orgânicas que agem
diretamente na restauração de tecidos conectivos dérmicos e subdérmicos, sendo capaz de normalizar o fluxo de
correntes bioelétricas, auxiliando no processo de cicatrização, com o objetivo de reparar, minimizar a dor e
diminuir a contaminação bacteriana.
Ao se aplicar as microcorrentes, o sinal elétrico emitido e o campo eletromagnético formados são nivelados aos
do organismo que, de acordo com Soriano (2002), determinam seus efeitos fisiológicos por afetar a membrana
mitocondrial, favorecendo o metabolismo intracelular, aumentando em 500% a produção de ATP (Adenosina
Trifosfato), acelerando a síntese de proteínas dérmicas, colágeno e elastina, em torno de 30% a 40%, com
aumento do transporte de aminoácidos e nutrientes, e da permeabilidade da membrana plasmática, quesito
importante para a permeação de ativos cosméticos.
Segundo Borges (2010), fisiologicamente a restauração bioelétrica favorece o aumento da circulação sanguínea e
linfática, resultando na melhor oxigenação, nutrição e eliminação de resíduos dos tecidos, aumento da
velocidade de renovação celular e da quantidade de fator de crescimento de colágeno, tornando o tecido
saudável e com aspecto mais jovial.
No tratamento da acne, as microcorrentes compensam a bioeletricidade diminuída das células e auxiliam sua
VOCÊ QUER LER?
As lesões afetam a fisiologia da pele, em especial se acometerem a camada dérmica. Porém,
para Martelli, (2016), a pele dispõe de vias biológicas para restabelecer sua homeostasiaet al.
e funções num processo denominado cicatrização. Leia o artigo, “Microcorrente no processo de
cicatrização: revisão da literatura” para saber mais sobre este tema. Disponível em: <
>.http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1316/pdf
http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1316/pdf
- -8
No tratamento da acne, as microcorrentes compensam a bioeletricidade diminuída das células e auxiliam sua
restauração, favorecendo, assim, o processo de cicatrização. Segundo Lacrimanti (2014), o tecido lesionado é
pobre em ATP, com diminuição no aporte sanguíneo, queda na oxigenação, nutrição e aumento dos metabólitos
celulares, ou seja, há perda da bioeletricidade e alteração dos potenciais elétricos de membrana.
Figura 5 - As microcorrentes podem contribuir para a cicatrização de lesões acneicas.
Fonte: Digital Images Studio, Shutterstock, 2019.
Borges (2010) cita que as microcorrentes auxiliam na redução do edema, evitando a congestão do tecido, que
impede a chegada de oxigênio e nutrientes essenciais para o reparo tecidual durante o processo de cicatrização.
Para Lacrimanti (2014), no tratamento da acne, as microcorrentes têm efeito analgésico, anti-inflamatório,
antiedematoso, ação bactericida e aceleração do processo cicatricial, destacando que a técnica de aplicação
reflete o efeito fisiológico desejado:
• a ação bactericida é evidenciada no polo negativo da corrente;
• a ação de reparo tecidual ocorre no polo positivo, com aumento significativo na produção de colágeno, o 
que justifica seu uso também para revitalização e rejuvenescimento cutâneo.
Sua ação a nível de permeabilidade da membrana plasmática favorece a permeação de princípios ativos
cosméticos. Contudo, geralmente, na prática, a aplicação de microcorrentes ocorre oscilando entre os polos
negativo e positivo, pois as células são bipolares.
VOCÊ SABIA?
As microcorrentes foram utilizadas em uma pesquisa (SOARES ., 2014) com peleset al
envelhecidas com melhora na textura e clareamento geral da pele, porém sem nenhum
resultado visível no tônus cutâneo ou profundidade de sulcos e rugas. Para saber mais leia o
artigo: “Benefícios da microcorrente no envelhecimento cutâneo.”
Disponível em: <http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/vi_mostra
>./vania_toledo_soares_1.pdf
•
•
http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/vi_mostra/vania_toledo_soares_1.pdf
http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/vi_mostra/vania_toledo_soares_1.pdf
- -9
4.2.2 Indicações e contraindicações
Segundo Borges (2010), a eletroterapia por microcorrentes tem suas principais indicações na estética facial para:
• revitalização cutânea;
• pós-operatório de cirurgia plástica;
• atenuação de rugas, linhas de expressão e flacidez tissular;
• tratamento de lesões acneicas inflamatórias.
Ainda para o autor, as contraindicações das microcorrentes se dão em pacientes portadores de marcapasso,
próteses metálicas, neoplasias, epilepsia, insuficiência cardíaca e/ou renal; gestantes e processos infecciosos
graves.
4.3 Microagulhamento
Neste tópico, vamos compreender as respostas fisiológicas da técnica de microagulhamento, também conhecida
como terapia de indução de colágeno ou indução percutânea de colágeno, reconhecer as indicações e
contraindicações dessa opção terapêutica de tratamento menos invasivo, com menor risco de complicações,
visando a atenuação de rugas, melhora da textura da pele e correção de cicatrizes acneicas.
Historicamente, a técnica de microagulhamento descende da acupuntura. Segundo Albano (2018),et al.
Orentreich e Orentreith foram os primeiros a utilizar agulhas para estimular a produção de colágeno no
tratamento de cicatrizes e rugas, técnica denominada subincisão.
4.3.1 Conceito
Conforme Takano . (2013), o instrumento utilizado para o microagulhamento atualmente, conhecido como et al
, foi desenvolvido por Desmond Fernandes e consiste em um rolo recoberto por finas agulhas de açoroller
inoxidável cirúrgico, dispostas simetricamente em fileiras totalizando de 190 a 540 unidades, variando conforme
o fabricante, sendo o comprimento destas variável de 0,25 mm a 3,0 mm. O objetivo é atingir estruturas
específicas da pele.
•
•
•
•
- -10
Figura 6 - Instrumento de microagulhamento, comprimento das agulhas e a profundidade atingida na pele.
Fonte: Elaborado pela autora, adaptadode TAKANO; LIMA; LIMA, 2013.
Sua aplicação se dá pelo rolamento do instrumento sobre a superfície da pele, cujo principal objetivo é a ativação
do fibroblasto a partir do estímulo das agulhas, que perfuram a epiderme sem danificá-la, dando origem ao
processo de cicatrização fisiológico. Outro beneficio adjacente é que as micropunturas abrem canais que ligam a
derme ao meio externo, permitindo a introdução e absorção de ativos de uso tópico, que terão uma absorção
mais fácil e rápida ao serem depositadas nessa camada da pele.
- -11
O estímulo de colágeno inicia-se com a perda da integridade da barreira cutânea, de acordo com Takano et al.
(2013), libera citocinas e migração de queratinócitos para restaurar o dano epidérmico, desencadeando as três
fases do processo de cicatrização, as quais você conhece clicando a seguir.
Fase de injúria
Ocorre liberação dos fatores de crescimento com ação sobre os fibroblastos da derme. As citocinas, mediadores
químicos que ativam processos celulares, são essenciais nesse processo inflamatório, agindo na
imunorregulação, crescimento e reparo, uma vez que realiza a comunicação das células da epiderme sob a
derme.
Fase de cicatrização
Ocorre proliferação de fibroblastos, seguida da produção de colágeno tipo III, elastina, entre outros.
Fase de maturação
O colágeno tipo III é lentamente substituído pelo colágeno tipo I, mais duradouro, varia de cinco a sete anos.
Segundo Albano (2018), o colágeno é a principal proteína da matriz extracelular e, durante o processo de
maturação, pode crescer de maneira desordenada, formando a cicatriz inestética. A perfuração do
microagulhamento permite a orientação da cicatriz e a recuperação da força de tração original na área lesionada.
Figura 7 - Fases do processo de cicatrização tissular.
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de TAKANO; LIMA; LIMA, 2013.
Para Grignoli (2015), a fase de inflamação é a mais importante para o microagulhamento, já que é liberada
VOCÊ QUER LER?
Leia mais sobre o microagulhamento e a absorção de cosméticos associada à utilização da
técnica no artigo publicado na revista Surgical & Cosmetic Dermatology intitulado
“Tratamento das cicatrizes de acne com a técnica de microagulhamento e ”drug delivery
(KALIL 2015). O artigo aborda o microagulhamento no tratamento de cicatrizes de acne.et al,
Disponível em: < >.https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265541072005
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265541072005
- -12
Para Grignoli (2015), a fase de inflamação é a mais importante para o microagulhamento, já que é liberada
grande quantidade de nutrientes essenciais para a formação de um tecido novo e saudável. Para que ocorra a
cascata inflamatória, a profundidade do trauma provocado pela agulha deve atingir de 1 a 3mm da pele.
Nesse sentido, a intensidade das reações fisiológicas é proporcional ao comprimento da agulha utilizada no
procedimento. Conheça mais sobre o microagulhamento clicando a seguir.
Para Takano . (2013), a profundidade atingida pela agulha de 1mm causa hematoma quase microscópico,et al
enquanto o resultante da de 3mm é visível e pode persistir durante horas. Porém, estima-se que somente 50 a
70% do comprimento da agulha penetre durante o rolamento, assim, o dano da agulha de 1mm fica limitado à
derme superficial e a resposta inflamatória é menos intensa do que a provocada pela agulha de comprimento
maior.
A resposta inflamatória decorrente, ainda segundo Grignoli (2015), é classificada em: leve, com agulhas de 0,25 a
0,5mm, observada em pacientes com rugas finas; moderada, com agulhas de 1,0 a 1,5mm, nos que apresentam
flacidez, rugas médias e envelhecimento cutâneo; e profunda, com agulhas de 2,0 a 3,0mm, nos que possuem
estrias e cicatrizes.
Em uma pele intacta dificilmente alguns ativos cosméticos penetrariam na derme devido ao sistema de proteção
da epiderme. Conforme Albano (2018), a técnica de microagulhamento rompe essa barreira e a formação dos
microcanais até a derme facilita a absorção do ativo cosmético, aumentando a penetração de moléculas maiores
em até 80%, potencializando sua aplicação estética.
Para a execução do procedimento de microagulhamento é indispensável que o esteticista possua embasamento
teórico, destreza no manuseio do instrumento e domínio da técnica de aplicação, fatores que influenciam
diretamente o resultado final.
Durante o procedimento recomenda-se não manipular outros objetos a fim de evitar possíveis contaminações,
pois o procedimento é invasivo, ainda que minimamente. Portanto, deve-se tomar todas as medidas assépticas e
seguir as normas de biossegurança, sendo imprescindível o uso dos EPIs, principalmente de luvas descartáveis,
já que há o risco de sangramento e infecção cruzada.
A área a ser tratada deve ser previamente higienizada. Conforme Grignoli (2015), com uma das mãos o
esteticista deve distender suavemente a pele da região, com a outra posiciona o instrumento entre os dedos
indicador e polegar, iniciando o rolamento nas direções horizontais, verticais e oblíquas, sempre levantando o
instrumento para a mudança de ângulo, exercendo uma pressão moderada, para não ocasionar danos e dor.
Segundo Takano . (2013), a aplicação deve seguir um padrão uniforme para a formação de petéquias:et al
recomenda-se entre 10 e 15 rolagens numa mesma direção sobre a pele, formando quatro cruzamentos nas
áreas tratadas, o que permite dano de 250-300 punturas/cm2. Porém, deve-se respeitar a sensibilidade da pele e
do cliente, observando se essa aplicação é possível. Caso contrário, o mínimo são 4 rolagens em cada direção.
Figura 8 - Ilustração técnica de aplicação do microagulhamento.
- -13
Figura 8 - Ilustração técnica de aplicação do microagulhamento.
Fonte: Elaborada pelo autora, adaptada de TAKANO; LIMA; LIMA, 2013.
Conforme Grignoli (2015), os adequados são os que possuem comprimentos de agulharollers para o esteticista 
de 0,2 até 0,5mm, pois são menos invasivos e não há necessidade do uso de anestésicos. Os de 1,0mm até 3,0mm
são de uso médico e necessitam do uso de anestésicos. A técnica dura de 15 a 20 minutos, conforme a dimensão
da área tratada. Em geral, é bem tolerada pelo paciente e pode ser realizada em todo o tipo de pele e em áreas
próximas aos olhos.
Figura 9 - Formação de petéquias no microagulhamento.
Fonte: Lestertair, Shutterstock, 2019.
Para Takano . (2013), o tempo de aparecimento de petéquias varia conforme a espessura da pele e o et al
comprimento da agulha escolhida. Na pele fotoenvelhecida, o aparecimento será mais rápido do que na pele
fibrosada, com cicatrizes de acne, por exemplo. De maneira geral, recomenda-se um intervalo de até seis
semanas entre as sessões, visto que leva um período para a constituição do novo colágeno.
A vantagem do microagulhamento está no tempo de cicatrização mais curto e na redução dos riscos de efeitos
colaterais em comparação às técnicas ablativas, já que a pele se torna mais resistente, espessa e menos sujeita ao
fotodano.
Conforme Albano (2018), as associações terapêuticas promovem uma resposta rápida ao tratamento. O autor
VOCÊ QUER LER?
O artigo “Microagulhamento: estudo experimental e classificação da injúria provocada”
(TAKANO, D.; LIMA, E. V. A.; LIMA, 2013) relata uma investigação cientifica em pele de porco
vivo submetido ao microagulhamento. Quer saber mais sobre o estudo? Acesse: <http://www.
loktal.com/assets/v5-microagulhamento--estudo-experimental-e-classificacao-da-injuria-
>.provocada(1).pdf
http://www.loktal.com/assets/v5-microagulhamento--estudo-experimental-e-classificacao-da-injuria-provocada(1).pdf
http://www.loktal.com/assets/v5-microagulhamento--estudo-experimental-e-classificacao-da-injuria-provocada(1).pdf
http://www.loktal.com/assets/v5-microagulhamento--estudo-experimental-e-classificacao-da-injuria-provocada(1).pdf
- -14
Conforme Albano (2018), as associações terapêuticas promovem uma resposta rápida ao tratamento. O autor
cita o uso de químico e eletroterapia avançada feitas nos intervalos de aplicação do microagulhamento.peeling
Em suma, a técnicade microagulhamento parece simples, mas requer conhecimentos sólidos para evitar lesões
indesejadas e infecções por contaminação cruzada. Orientar o cliente é importante, já que o eritema pode durar
de 2 a 3 dias, sendo recomendado não se expor ao sol e é indispensável utilizar fotoproteção por uma semana
após tratamento.
4.3.2 Indicações e contraindicações
Para Grignoli (2015), a indicação do microagulhamento é ampla e para todos os fototipos de I a VI. Dentreet al.
as indicações estão:
• rugas, linhas de expressão, flacidez, hipercromias;
• melhora da textura, brilho e coloração da superfície cutânea;
• correção de cicatrizes de acne.
Para Albano (2018), é contraindicado o microagulhamento em pacientes que estejam com lesões expostas,
verrugas, pústulas, pele bronzeada, que tenham histórico de má cicatrização (como diabéticos), tendência a
queloides ou distúrbio neuromuscular. A prática também é contraindicada se o paciente faz uso de isotretinoína
oral, anti-inflamatórios, corticoides, anticoagulantes, para gestantes e lactantes, neoplásicos em qualquer fase, ou
para pacientes com rosácea e/ou herpes ativa.
4.4 Tratamento para acne
Neste tópico, vamos conhecer os medicamentos tópicos e sistêmicos prescritos por médicos para o tratamento
da acne, compreender seus efeitos, indicação e contraindicação clínica. Também iremos identificar as
possibilidades de associações dos recursos avançados disponíveis para o esteticista no tratamento da acne, já
que esta é uma das principais queixas clínicas, que afeta adolescentes e adultos. O impacto da acne é mais do que
estético, pode ter efeitos emocionais e psicológicos significativos na autoestima e qualidade de vida dos
portadores.
4.4.1 Medicamentos tópicos e sistêmicos para o tratamento de acne
Para o tratamento da acne existem inúmeros cosméticos e/ou cosmecêuticos, porém, dependo do tipo de lesão,
inflamatória ou não inflamatória, tratamento medicamentoso tópico e/ou sistêmico se faz necessário, cujo
objetivo é controlar os fatores etiopatogênicos da acne. Clique a seguir para conhecer as principais indicações de
tratamento.
Lupi (2012), aponta a necessidade de iniciar o tratamento tópico da acne com um agente comedolítico, pois o
VOCÊ QUER VER?
As intercorrências do microagulhamento advém de sua forma de aplicação inadequada, seja
por profissionais despreparados ou pelos próprios pacientes, que realizam a aplicação
sozinhos. No vídeo “Benefícios do microagulhamento”, a fisioterapeuta Jéssica Veloso (2016)
orienta e demonstra a aplicação correta da técnica. Disponível em: <https://www.youtube.com
>./watch?v=_kVsRcQG5aw
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https://www.youtube.com/watch?v=_kVsRcQG5aw
https://www.youtube.com/watch?v=_kVsRcQG5aw
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tratamento.
Lupi (2012), aponta a necessidade de iniciar o tratamento tópico da acne com um agente comedolítico, pois o
precursor das outras lesões é o microcomedão, que pode evoluir para uma lesão não inflamatória, o comedão; ou
para lesões inflamatórias como pápula, pústula ou nódulos. Recomenda, ainda, o tratamento precoce para
minimizar os danos psicológicos e físicos, como cicatrizes e hiperpigmentação.
Conforme Deuschle et al. (2015), o tratamento tópico é necessário para todos os quadros de acne para manter a
pele higienizada. Os autores destacam que para a acne leve a moderada geralmente o tratamento é realizado com
agentes antimicrobianos. Já para acne moderada a grave o tratamento requer associação de medicamentos
sistêmicos, como os antibióticos orais e isotretinoína.
Assim, a introdução precoce de terapias combinadas no manejo da acne consiste na utilização concomitante de
agentes terapêuticos diferentes. Para Lupi (2012), tem-se, dessa forma, uma ação sobre um número maior de
fatores fisiopatológicos. Como terapia de primeira linha, o autor aponta a combinação de um retinoide com um
agente antimicrobiano, já que age em 3 dos 4 fatores fisiopatológicos da acne: a hiperqueratinização folicular
anormal, a colonização pela bactéria P. acnes e a inflamação.
Para tratamento tópico, Deuschle et.al (2015) indica os agentes de limpeza que removem o excesso de sebo da
pele, como sabão, loção, soluções e géis a base de ácido salicílico e enxofre, associados a retinoides tópicos, como
peróxido de benzoíla, ácido azelaico, antibióticos, ácido salicílico e cosmecêuticos.
Confira no vídeo a seguir a aplicação prática dos recursos eletroterápicos mais avançados: laser, LED,
infravermelho e microcorrentes para o tratamento da acne. A narrativa apresenta a indicação e a ação
terapêutica de cada equipamento, assim como a aplicação técnica. O vídeo explica também a utilização do
microagulhamento para tratamento das sequelas de acne. 
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id
/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1549637626&entry_id=0_3py6gitx
Como agentes de primeira linha para acne comedoniana, acne inflamatória de leve a moderada e para o
tratamento de manutenção, Lupi (2012) indica os retinoides tópicos, que tem ação anticomedoniana, pois
normalizam a descamação folicular anormal, inibem a formação do microcomedão, reduzem comedões e lesões
inflamatórias. Portanto, são úteis em todas os graus de acne, isolados ou em associação com outros ativos. Agora,
clique e conheça as apresentações tópicas mais comuns.
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Tretinoína em creme a 0,025%; 0,05% e 0,1%; gel a 0,01% e 0,025%; e formulações
micronizadas em gel a 0,1%
Tem ação comedolítica, normaliza a descamação folicular, facilita a drenagem dos comedões, é
anti-inflamatória e ajuda a permeação de ativos na pele.
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Isotretinoína: gel a 0,05%
Um dos fármacos de maior efeito para o tratamento da acne. Causa irritação, descamação e
eritema facial.
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Adapaleno em gel e creme a 0,1%; gel a 0,3%
Semelhante a tretinoina e a isotretinoina, porém com menor capacidade de produzir reações
adversas e efeitos irritativos na pele (LUPI, 2012).
O (BPO) é um agente antimicrobiano com ação bactericida mais potente que muitosperóxido de benzoíla
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https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1549637626&entry_id=0_3py6gitx
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O (BPO) é um agente antimicrobiano com ação bactericida mais potente que muitosperóxido de benzoíla
antibióticos tópicos. Segundo Lupi (2012), reduz a P. acnes em 90% e ácidos graxos livres em 40%. Reduz a
chance de resistência bacteriana, tem efeito queratolítico leve, mas não regula o processo de
hiperqueratinização. Disponível em formulações variadas ( gel) e em concentrações de 1% a 20%.wash,
Para Deuschle (2015), o tem ação comedolítica, antibacteriana e anti-inflamatória, inibe aet al. ácido azelaico
proliferação da bactéria causadora da acne, é útil na acne papulopustulosa leve. Pode ser usado a 20% em
cremes ou géis.
O autor cita ainda a , composto químico de ácido azelaico e de glicina, com ação anti-inflamatória,azeloglicina
queratolítica e bactericida, menos irritante que o ácido azelaico.
Com relação aos para o tratamento de lesões inflamatórias, segundo Lupi (2012) os maisantibióticos tópicos
comuns são a eritromicina (2% e 4%) e a clindamicina (1% e 2%), em solução e gel. O autor recomenda sua
associação com o BPO e/ou retinoides tópicos devido ao risco de resistência bacteriana. Devem ser
descontinuados assim que ocorrer a melhora do quadro acneico ou se não houver melhora em 6 a 8 semanas.
Segundo Deuschle (2015), o é um agente comedolítico, provoca descamação e reduz processosácido salicílico
inflamatórios, melhorando o aspecto e textura da pele.
Os , para Lupi (2012), devem ser considerados como coadjuvantes no tratamento da acne. Ocosmecêuticos
autor destaca o uso de higienizantes, hidratanteslabiais, emulsões ou cremes com moderado efeito queratolítico
alternados com produtos mais ativos ou após o fim do tratamento médico, camuflagem e protetores solares.
O tratamento sistêmico é indicado para acne inflamatória de moderada a grave. Segundo Lupi (2012), utiliza-se
os de tetraciclinas e seus derivados, sempre que possível em associação ao tratamento tópico. Asantibióticos
tetraciclinas fazem parte da primeira opção, exceto na gestação, lactação e infância, quando é indicada a
eritromicina.
Uma intercorrência importante do tratamento sistêmico é a resistência bacteriana que surge pela utilização
inadequada ou prolongada de antibióticos via oral, afetando sua ação sobre o , inibindo ou reduzindo aP. acnes
resposta fisiológica com recorrência das lesões. Além disso, a utilização incorreta pode causar resistência em
outras bactérias presentes no organismo e nas bactérias-alvo. A flora residente na pele pode manter cepas
resistentes mesmo após a descontinuação de uso do antibiótico.
Nesse sentido, conforme Deuschle (2015), é indicada a introdução precoce de retinoides ou peróxido deet al.
benzoíla, concomitante ao uso de antibiótico tópico e oral até a melhora das lesões inflamatórias. Essa associação
é uma estratégia interessante porque minimiza o risco de resistência bacteriana.
A Isotretinoína oral é um análogo da vitamina A. Segundo Lupi (2012), normaliza a queratinização folicular,
inibe a sebogênese, indiretamente reduz a população de , além de ter ação anti-inflamatória. É o únicoP. acnes
medicamento que possibilita a cura da acne, melhorando a qualidade de vida e prevenindo o aparecimento de
cicatrizes permanentes. Deve-se evitar associação com tópicos irritantes e com a tetraciclina oral (risco de
hipertensão intracraniana). Entre seus efeitos colaterais estão a teratogenicidade, ressecamento das mucosas,
eritema facial, prurido, alterações das enzimas hepáticas e perfil lipídico e distúrbios psicológicos.
O tratamento hormonal com anticoncepcionais é uma excelente opção para mulheres, principalmente se a
VOCÊ SABIA?
Os antibióticos são os únicos medicamentos que influenciam não apenas o paciente, mas todo
o ecossistema onde ele está inserido, com repercurssões potenciais profundas. Para saber mais
leia o artigo: “Uso indiscriminado de antibióticos e resistência microbiana: Uma guerra
perdida?” (WANNMACHER, 2004). Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude
>./rede_rm/2007/2_060807/opas_1_uso_indiscriminado.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/rede_rm/2007/2_060807/opas_1_uso_indiscriminado.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/rede_rm/2007/2_060807/opas_1_uso_indiscriminado.pdf
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O tratamento hormonal com anticoncepcionais é uma excelente opção para mulheres, principalmente se a
contracepção é desejável. Para Deuschle (2015), é indicado na acne na mulher adulta, acne resistente eet al.
síndrome dos ovários policísticos.
Figura 10 - Opções Terapêuticas para o tratamento da acne.
Fonte: LUPI, 2012.
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Fonte: LUPI, 2012.
Mesmo com um tratamento adequado, a acne pode causar cicatrizes permanentes, hiperpigmentações
persistentes e possíveis deformações na pele dos pacientes. Por isso, associar a terapêutica dermatológica com a
estética é muito eficaz, não só no controle das lesões como na prevenção dessas sequelas.
4.4.2 Associações de recursos disponíveis para o esteticista
Para Deuschle . (2015), a associação de procedimentos profissionais que facilitem a extração, diminuam eet al
tratem as lesões acneicas são elementos de grande importância para a melhora efetiva do quadro. Entre as
modalidades terapêuticas utilizadas pelos esteticistas estão a limpeza de pele profunda, com associação de
recursos cosméticos e eletroterapêuticos avançados, cuja finalidade é promover o controle dos processos
inflamatórios, renovação celular, melhora da hidratação e nutrição da pele, controle bacteriostático e analgesia.
Nesse sentido, é importante o esteticista reconhecer que não existe um protocolo único, sendo imprescindível a
avaliação adequada do caso. Na tomada de decisão clínica, é importante manter o bom senso e pensamento
crítico para a elaboração da estratégia de tratamento. Vamos clicar a seguir para conferir algumas.
Limpeza profunda de pele
Conforme Ifould (2015), a limpeza profunda da pele é o ponto de partida no tratamento da acne, a partir da
extração manual dos comedões abertos e fechados e evacuação de todo o seu conteúdo, o controle se inicia, já
que eles são os precursores das outras lesões.
Corroborando, Deuschle (2015), em sua pesquisa, abordaram o efeito de diferentes técnicas de tratamentoet al.
CASO
Uma paciente recorre ao esteticista com queixa de acne na face. Ela deseja tratar as pápulas e
pústulas para diminuir a dor, extrair os comedões abertos e fechados e melhorar o aspecto das
cicatrizes acneicas em algumas regiões com o objetivo de devolver a saúde da pele do seu rosto
e sua autoestima.
Ao avaliar as condições faciais da cliente, o profissional identifica a necessidade de associação
de recursos eletroterápicos, cosméticos e técnicas específicas para estabelecer procedimentos
estéticos que contemplem a terapêutica adequada.
Embasado em seus conhecimentos, o profissional elegeu uma sequência de procedimentos
cujos efeitos fisiológicos terão como objetivo atuar na cicatrização das lesões inflamatórias e
controlar a sebogênese das não inflamatórias. Para isso iniciou o tratamento com a técnica de
limpeza de pele profunda, com extração manual das lesões, associando os eletroterápicos:
vapor de ozônio, alta-frequência e microcorrentes, aplicando cosméticos exclusivos para a
acne.
Nos procedimentos seguintes, após realizar a higienização facial, poderia aplicar os
eletroterápicos laser vermelho e infravermelho ou os LEDs azul e âmbar, que tinha disponível.
O tratamento poderia incluir a permeação de ativos cosméticos específicos para a acne.
Depois de controlar o quadro acneico, o profissional utilizou a aplicação da técnica de
microagulhamento associada aos eletroterápicos microcorrentes, laser infravermelho e LED
âmbar, intercalando suas aplicações para o tratamento das cicatrizes e hiperpigmentações
sequelares da acne.
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Corroborando, Deuschle (2015), em sua pesquisa, abordaram o efeito de diferentes técnicas de tratamentoet al.
para acne e verificaram a melhora de 50% dos comedões abertos e fechados após a limpeza de pele com
extração manual. Já a técnica associada ao uso de máscara cosmética com ácido apresentou melhora significativa
em pústulas, comedões abertos e pápulas não inflamatórias. Destaca-se que a extração atua como uma medida
preventiva no aparecimento de pápulas, principalmente quando em conjunto com a aplicação da alta frequência.
Equipamento de alta frequência
Para Borges (2010), o equipamento de alta frequência é um recurso terapêutico indicado para acne por sua
propriedade bactericida e anti-inflamatória do ozônio, que se forma na superfície da pele, atenuando a ação das
toxinas bacterianas, impedindo a evolução das lesões acneicas, inclusive no pós-extração.
Microcorrentes
Para Lacrimanti (2014), a associação das microcorrentes com o ácido glicólico é uma opção eficaz no tratamento
da acne. O objetivo é diminuir comedões, pápulas e pústulas, utilizando os efeitos antibacteriano e de
cicatrização, realizados, sequencialmente, pelos polos negativo e positivo da microcorrentes, com o uso do ácido
glicólico. Dessa forma, obtém-se um suave, com afinamento do estrato córneo e renovação da pele.peeling
De acordo com Lupi (2012), as tecnologias baseadas em luz ( ) para o tratamento de acne ativa emfototerapia
seu mecanismo de ação apresentam dois alvos primários:
• redução de : baseia-se na produção de porfirinas, do metabolismo normal da , que P. acnes P. acnes
absorvem luz no espectro de 400 nm a 700 nm, danificando os lipídios da parede celular da bactéria.
• interferência na função da glândula sebácea: ageração de radicais livres de oxigênio podem controlar a 
glândula sebácea e eliminar ou reduzir a secreção por períodos prolongados.
Para Deuschle et al. (2015), a fototerapia (laser, LED e infravermelho) é uma modalidade de tratamento não
invasiva, utilizada na prática clínica para acne. Isso devido aos seus efeitos fisiológicos de regeneração tecidual,
anti-inflamatório, analgésico e modulador da atividade celular, sendo indicada para graus mais avançados. As
associações terapêuticas incluem peeling mecânico e químico, limpeza de pele, microagulhamento e ativos
cosméticos com fatores de crescimento.
Para Lacrimanti (2014), os tratamentos citados têm suas particularidades e provocam alterações na pele,
podendo ocorrer intercorrências como: vermelhidão, descamação, ardência e sensibilidade ao sol de maneira
leve a intensa.
Cabe destacar que a acne pode deixar sequelas visíveis na pele como hipercromias pós-inflamatórias e cicatrizes,
para esse caso as terapias citadas apresentam boa resposta terapêutica, porém o microagulhamento é uma
opção de tratamento muito utilizada pelo esteticista e aprovada com satisfação pelo cliente.
Para Grignoli (2015), o estimula o aumento significativo na produção de colágeno,microagulhamento 
formando um tecido novo e saudável, e melhorando a aparência das cicatrizes acneicas. Sua combinação com a
fototerapia é uma excelente opção. Além disso, a técnica favorece a permeação de ativos cosméticos, uma
associação altamente eficaz.
Síntese
Ao finalizar os estudos do capítulo, pudemos conhecer os conceitos, efeitos fisiológicos, indicação e
contraindicações dos recursos mais avançados em estética facial. Dessa forma, buscamos proporcionar ao
esteticista o pensamento crítico e conhecimento técnico para decidir a terapêutica indicada para cada caso,
estabelecendo um procedimento personalizado que garante satisfação ao cliente e diferencial profissional.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• identificar o mecanismo de ação, as respostas fisiológicas, as indicações e contraindicações dos recursos 
de microcorrentes, laser, LED e infravermelho para o tratamento de afecções faciais, principalmente da 
acne;
• compreender o mecanismo e efeitos fisiológicos que estimulam a produção de colágeno na técnica de 
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• compreender o mecanismo e efeitos fisiológicos que estimulam a produção de colágeno na técnica de 
microagulhamento;
• identificar as prescrições médicas tópica e sistêmica para o tratamento da acne, compreendendo seus 
efeitos e indicação clínica para os diferentes graus;
• compreender as associações de recursos avançados disponíveis para os procedimentos estéticos faciais.
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https://www.youtube.com/watch?v=_kVsRcQG5aw
	Introdução
	4.1 Laser, LED e Infravermelho
	4.1.1 Conceito
	4.1.2 Indicações e contraindicações
	4.2 Microcorrentes
	4.2.1 Conceito
	4.2.2 Indicações e contraindicações
	4.3 Microagulhamento
	4.3.1 Conceito
	4.3.2 Indicações e contraindicações
	4.4 Tratamento para acne
	4.4.1 Medicamentos tópicos e sistêmicos para o tratamento de acne
	Tretinoína em creme a 0,025%; 0,05% e 0,1%; gel a 0,01% e 0,025%; e formulações micronizadas em gel a 0,1%
	Isotretinoína: gel a 0,05%
	Adapaleno em gel e creme a 0,1%; gel a 0,3%
	4.4.2 Associações de recursos disponíveis para o esteticista
	Síntese
	Bibliografia

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