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Atividade Discursiva Atropologia

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Atividade Discursiva
Como toda ciência, não existe uma data específica para o nascimento da Antropologia. Seu nascimento se dá sempre por um processo lento que implica em
criação, acumulação e reformulação de conhecimento.
Considerando o contexto mencionado acima, elabore um texto
dissertativo, contemplando os seguintes aspectos:
a) Primeiro momento da antropologia como etnografia.
b) Reflexão sobre a escola evolucionista, funcionalista e estruturalista de
antropologia.
c) Tendência pós-moderna ou crítica de antropologia.
 Primeiro momento da antropologia como etnografia:
O método etnográfico é um estudo e registro descritivo das características
culturais de um determinado grupo social. O trabalho do etnógrafo era distinto da do
antropólogo, no início do século XX elas se juntam em um único personagem. A
década de 20 é um marco na história da antropologia social e cultural. Pode-se
considera- lá como o “período clássico” da antropologia. É no período entre guerras,
que os antropólogos percebem que o mundo ocidental viveria uma profunda crise
de consciência, que seria acompanhada da intensificação dos estudos sobre as
sociedades primitivas, consideradas como “modos de vida autênticos”, iniciando
assim s trabalhos com a antropologia social e cultural. A pesquisa etnográfica tem
bases antropológicas ou etnográficas, baseia-se na observação e levantamento de
hipóteses, onde o etnólogo procura descrever o que, na sua visão, ou seja, na sua
interpretação, está ocorrendo no contexto pesquisado. Uma das características da
Etnografia é a presença física do pesquisador e a observação in loco. Dá-se o nome
de descrição densa ao relatório que apresenta o antropólogo para descrever em
pormenor os costumes, as práticas, as crenças e os mitos de uma cultura. O
investigador, de uma forma geral, recorre tanto ao método qualitativo como ao
quantitativo para desenvolver o seu trabalho. É fundamental que o antropólogo não
tenha uma visão/perspectiva etnocêntrica na hora de avaliar os comportamentos da
comunidade; caso contrário, o seu trabalho perde credibilidade.
 Reflexão sobre a escola evolucionista, funcionalista e estruturalista de
antropologia:
O Evolucionismo Social foi a escola do século XIX responsável pela
sistematização do conhecimento acerca dos “povos primitivos’’. Algumas de suas
características são: explicar aspectos comuns a todos os povos; mostrar a
sucessão de estágios de desenvolvimento das sociedades e também ver os
hábitos e costumes em termos de sobrevivência histórica; É típico do
evolucionismo, separar os fatos do contexto, ou seja, comparar costume com
costume em vez de o costume com o contexto e, só posteriormente o costume de
uma sociedade com outra.
O Funcionalismo surge no início do Século XX e estabelece um modelo de
etnografia com seus trabalhos de trabalho de campo. É uma corrente teórica
centralmente fundamentada na obra do sociólogo Durkheim. Para esta corrente
cada instituição exerce uma função específica na sociedade e seu mau
funcionamento significa um desregramento da própria sociedade, fazendo com
que os funcionalistas se atenham centralmente na relação função - consequência
como explicadora da dinâmica social.
O Estruturalismo nasceu nos anos de 1940, ao buscar as regras estruturantes
das culturas presentes na mente humana. O grande representante foi Claude
Lévi-Strauss. Método estruturalista é a forma de examinar os fatores sociais reais
que têm base na edificação de formas que apresentem o motivo de como
acontecem as relações devido às estruturas.
 Tendência pós-moderna ou crítica de antropologia:
Foi por intermédio do assim chamado “pós-moderno” que os antropólogos
passaram a ser explicitamente tematizados como “autores”, no bojo de um
exame crítico, tanto da “textualidade” da representação etnográfica, quanto da
inspeção de suas circunstâncias históricas e condições políticas de possibilidade.
Inicialmente foi M. Bakhtin quem chamou atenção para alguns determinantes
da linguagem, Para Bakhtin a enunciação resulta da interação de indivíduos
socialmente organizados e a palavra função das pessoas as quais se dirige pois,
segundo ele, não pode haver linguagem com um interlocutor abstrato. A reflexão
crescente sobre estes aspectos relacionados com as condições de produção da
discursividade científica serviu de inspiração para delinear no interior da
Antropologia um conjunto de críticas relacionadas principalmente ao modo de construção textual e ao tipo de interlocução cultural estabelecidos pelas
etnografias clássicas e contemporâneas. Os autores dessas críticas,
antropólogos norte-americanos designados de pós-modernos, sofreram também
grande influência da vertente interpretativa da antropologia americana. Para
esses autores não foram ainda exploradas todas as consequências da denúncia
dos constrangimentos que presidem a atuação do antropólogo em campo,
iniciada a partir do contexto de descolonização dos povos tradicionalmente
estudados pela antropologia.

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