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Aula 4 helmintoses de equinos

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PARASITOSES AULA 29.05.17
HELMINTOSES DE EQUÍDEOS
- Atualmente nós temos o 3º maior rebanho mundial de equinos
- Existem 22 associações de criadores registrados no mapa
- O agronegócio movimenta 7,3 bilhões de reais por ano e 3,2 bilhões de empregos diretos e indiretos. Quando se fala em equino pensa no que ele pode trazer para o ser humano.
- 70% da ciração de equinos se localiza em SP, PR, RJ, MG e região Nordeste.
Tipos de exploração
- Lida: quem trabalha com gado
- Equoterapia: utilização de animais buscando o bem estar do homem
- Esporte: esporte de elite ou vaquejada
- Hobby
- Carne: Abate de equinos é comum em alguns estados no sul do país. Na Europa é considerado carne nobre
Importância das helmintoses
- Principal agravo é o retardo do crescimento
- Desconforto abdominal: seu TGI é um ambiente favorável para a proliferação e multiplicação de helmintos
- Produz redução no desempenho atlético e reprodutivo
- Grande parte da problemática voltada a equinos está ligada a cólicas e casos seguidos de morte
- Registro de animais parasitados com mais de 1.200.000 espécimes de Cyathostominae.
Etiologia
- As principais endoparasitoses se concentra em estômago, intestino delgado e intestino grosso.
Estômago
Nematoides: Habronema muscae; Draschia megastoma; Trichostrongyus axei; 
Larvas de dípteros: Gasterophilus nasalis; G. intestinalis; G. hemorrhoidalis
Intestino delgado
Nematóides: Strongiloides westeri; Parascaris equorum (arcaris específico de equinos): como o ascaris sem um ciclo migratório, pode ir para outros órgãos, como pulmão e se recontaminar, deglutindo o parasito.
Cestóides: Anoplocephala perfoliata; A. magna; Paranoplocephala mamilana
Intestino grosso
Nematóides: Grades estrongilídeos; pequenos estrongilídeos; Oxyurídeos
Mecanismo de infecção
- Via oral ou via cutânea: o animal ingere o ovo no alimento ou fonte de água contaminado, ou o contato direto.
-Larvas de moscas podem causar ulceração e ruptura do estômago
- Grandes estrongilídeos podem causar embolia arterial, severas lesões no interior dos órgãos
- Pequenos estrongilídeos causam diarreia persistente, cólica e emagrecimento progressivo
- Ascarídeos lesões no pulmão e fígado, obstrução intestinal, cólica leve
- Teníases podem causar cólica por obstrução, impactação, intuscepção
- Oxiurídeos coceira intensa na região da cauda.
Principais parasitos de equinos
	Ligamento nucal: Onchocerca cervicalis
	Olho: Thelazia
	Pulmão: Dictyocaulus arnfield; Larvas de P. equorum; Larvas de S. westeri
	Fígado: Fasciola hepatica; Strongylus (larva)
	Estômago: Gasterophilus spp.; Draschia megastoma; Habronema spp.; Trichostrongylus axei: o normal é ficar no estômago, o ciclo errático causa feridas. 
	Intestino delgado: Parascaris equorum; Strongyloides westeri; Anoplocephala magna
	Ceco e cólon: Strongylus vulgaris; Strongylus edentatus; Strongylus equinus; Triodontophorus; Ciatostomídeos (Pq. Est.); Anoplocephala perfoliata
	Reto: Oxyuris equi; Probstmayria vivipara
	Artéria mesentérica anterior: Strongylus vulgaris (larva): sai do ceco e cólon chega na art. mesent. Anterior
Prevalência endoparasitos de equinos
- Cyothostominae corresponde a 93%; Strongylus 6% e Gasterophilus, Habronema muscae, Trichostrongylus axei, Parascaris equorum, Strongyloides westeri, Oxyuris equi correpondem a 1%. Essa grande diferença é devido a quantidade de espécies em cada grupo.
CLASSIFICAÇÃO:
 Grandes Estrongilídeos:
	Strongylus vulgaris
	S. edentatus
	S. equinus
 Pequenos Estrongilídeos (ciatostomíneos): 50 espécies
	Cyathostomum
	Cylicocyclus
	Cylicodontophorus
	Cylicostephanurus
Biologia dos Ciatostomíneos
- Outra justivicativa pela grande diferença na porcentagem dos Ciatostomíneos, é que eles não fazem ciclo migratório então se concentram apenas na mucosa do ceco e cólon, no ambiente é liberado o ovo, esse ovo vai de L1 a L3 em aproximadmente 3 dias, no hospedeiro as larvas vão para a mucosa do intestino grosso, onde ocorre encistamento (1 a 2 meses) que é a fase mais patogênica da doença. Enquanto larva fica no intestino grosso, adulto fica na mucosa de ceco e cólon. O animal se infecta ingerindo a L3, chegando no ceco e cólon ele encista-se e pode se tranformar de L3 em L4 voltando ao lúmen quando se desencista, L4 na mucosa e lúmen vai para L5 onde se torna adulto e promove a formação de ovos.
Patogênese da Ciatostomíase
 
- Larvas promovem a formação de nódulos, que na mucosa promovem uma ruptura consequentemente resultando em áreas de edema e congestão com presença de infiltrado eosínofílico, neutrófilos e macrófagos. Resuta também em tifilite e colite (inflamação de ceco e cólon) com hipoalbuminemia (está associado a quadros de desnutrição).
Foto: Úlceras causada por ciatostomíneos
Biologia do Strongylus
- S. vulgaris; S edentatus; S equinus, essas três espécies fazem migração, diferentemente dos pequenos estrôngilos que ficam apenas no intestino ceco e cólon.
	S. vulgaris: a L3 é ingerida, na submucosa se transforma em L4 ganhando a circulação chegando ás artérias – artéria mesentérica cranial – e em L5 retorna ao lúmen intestinal. 
	A L3 encontra a irrigação sanguínea que da direção a artéria mesentérica cranial, é então onde a L3 se transforma em L4 se aderindo nas paredes da artéria, uma vez aderido a essa parede causa formação de trombos que podem se desprender e provocar áreas de necrose no intestino.
	S. edentatus: faz migração para o fígado, uma vez que o animal ingere a L3 ele atinge o sistema porta, chegando no parênquima hepático se transforma em L4, através dos ligamentos hepatorrenal e flanco ele chega ao peritônio se transforma em L5 e vai para o intestino grosso
	S. equinus: a L3 chega a camada muscular e subserosa, migrando para a cavidade peritoneal em L4 e chegando no fígado, pancrêas onde se transforma de L4 para L5 chegando na luz intestinal. 
Patogênese de estrongilose
- As larvas de Strongylus vulgaris migra para as artérias mesentérica cranial e ileocecocólica levando a lesões endoteliais, arterite, tromboembolia, aneurisma, promovendo infarto e necrose em áreas do intestino com hemomelasma ilei (plascas hemorrágicas). 
- As larvas de S. edentatus e S. equinus vão promover nódulos no fígado, peritônio, intestino grosso. Os parasitos adultos vão promover úlceras e hemorragias por conta da capsula bucal desenvolvida
S. edentatus: migra do intestino através do sistema portal, chegando ao fígado a L3 se transforma em L4, ou ela fica encapsulada ou desencapsula chegando a L5 quando retorna novemente pela art. mesentérica chegando ao intestino. 
S. equinus: A larva L4 e L5 invade fígado, pâncreas chegando a intestino grosso promovendo lesões no fígado semelhantemente ao que acontece com o S. edentatus hematomas no pâncreas. Essa migração acontece em aproximadamente 15 semanas. 
Sintomatologia da ciatostomíase e estrongilose
- Infecções maciças: diarreia, inapetência, perda de peso, anemia, cólica
- Quando observa o animal apático, com pelo arrepiados pode associar ao parasitismo
Parascaris equorum
- A grande maioria acontece em animais com menos de dois anos de idade. Em adultos há menos parasitos porque eles adquirem uma certa imunidade, porém eles vão funcionar como fonte de infecção.
- O animal ingere a L2, mas na verdade a infectante é L3.
- Os ovos são liberados no ambiente e vão desenvolver a larva dentro de L1 em L2 e L3 que é a infectante.
- A partir dos 24 meses de idade o animal adquire uma resistência imune e a migração é hepatotraqueal.
- Os ovos podem sobreviver até uma década no ambiente
- A contaminação acontece nos tetos da mãe.
Ciclo
- O ovo é eliminado no ambiente vai de L1 a L2, o equino ingere, chega a nível de intestino a L3, ganhando a circulação linfática, seguindo para o pulmão onde se desenvolve em L4 ascendendo o trato respiratório, glote onde é deglutido novamente, se transformando em L5 no qual vão promover a formação de ovos que serão eliminados no ambiente.
- Em 12 semanas após a infecção o animal já pode eliminar ovos viáveis no ambiente
 Patogenia
- Fígadoe pulmão com hemorragias focais, infiltração eosinofílica por migração hepatotraqueal; fibrose no parênquima hepático e manchas brancas de até 1 cm. Nesse momento o animal não apresentas muitas sintomatologias, os sinais clínicos são vistos quando o parasita ascende o sistema respiratório, que se transforma em L4 promovendo tosse, secreção nasal mucopurulenta
- Intestino delgado é observado obstrução podendo levar a cólica, desconforto abdominal e desnutrição.
- O ovo amadurece no ambiente se tornando infectante para o equino
Strongyloides westeri
- Potros de 10 dias até 4 meses são os mais susceptíveis
- O modo de infecção pode ser cutânea ou pela ingestão da L3 pelo leite
- Ocorre migração pulmonar com áreas de hemorragias no pulmão e no intestino delgado observa edema, erosão de epitélio levando a uma enterite catarral, diarréia (por conta do efei esfoliativo), anorexia, perda de peso e apatia.
 
Epidemiologia
- As larvas L4 podem permanecer em dormência na mucosa intestinal e quando tem uma baixa de imunidade (prenhez), essas larvas podem apresentar novamente atividade. Um vez ativas, podem ser passadas via placenta ou através da amamentação. Pode ocorrer também penetração ativa da L3 pela pele ou ingestão oral da L3.
- É muito comum animal se coçar no ambiente e nesse momento se tiver ovos de parasito ele vai carrear com ele, ou pode contaminar outros animais.
Desenvolvimento direto: a larva L1 desenvolve em L2 chegando a L3 que é a infectante, essa L3 pode ser ingerida ou entrar por via cutânea, essa L3 se transforma em L4 ganhando o sistema linfático chegando ao pulmão e intestino (L5), apenas as larvas fêmeas são infectantes, como consequência só haverá fêmea, porém essa fêmea é partenogênica, ou seja, ela vai dar origem a outras fêmeas. Essa fêmea vai depositar o ovo, e esse ovo vai liberar embriões masculinos e femininos
Desenvolvimento indireto: Se tem a formação de embrião masculino e feminino, esses embriões vão realizar muda de L1 a L4 (no ambiente), vão ter o ciclo sexuado promovendo o ovo. Como só a fêmea é a forma infectante não pode nascer um macho, então o ovo só vai dar origem a L3 fêmea (vai se desenvolver até L3 no ambiente e então ser ingerida). - isso não ficou bem explicado – 46:00 
- Como tem penetração ativa na pele esse parasito pode causar dermatite, os casos mais graves pode promover diminuição na área de vilosidade. Se diminui vilosidade, diminui absorção podendo promover quadros de diarréia fétida. Imunidade pode aparecer aos 7 meses. 
 
Habronema e Draschia
- Tem importância pois são transmitidas por moscas, habitando o estômago dos equinos
- Hospedeiro definitivo são os equinos e asininos
- A localização é na área glandular do estômago. Quando a L3 está presente na pele (ciclo errático do parasito) ele não desenvolve o ciclo completo, formando uma ferida que não cicatriza (ferida de verão)
- Hospedeiro intermediário é a Musca, Stomoxys e Haematobia, é na mosca que vai carrear a larva L1 promovendo o desenvolvimento, essa L1 na mosca vai para L2 e L3 e pousa na região perinasal, consequencia a isso animal pode lamber ingerindo essa L3. A larva se desenvolve em L4 e L5 no estômago sendo liberados ovos nas fezes, esses ovos vão ter q L1 que vão se desenvolver em L1, L2 e L3 quando a mosca pousar e carrear para a boca, narinas ou feridas na pele. Área de predileção são áreas de jarrete, pescoço, olho, maxilar, nesse caso é conhecido como habronemose cutânea que é o ciclo errático do parasito. Quando ocorre o deposito da L3 em feridas promovem lesões que não cicatrizam, além de coceira, lesão auto-inflingida com formação de granulomas castanho avermelhadas, é uma lesão fibrosa e pode chegar até 8 cm de diâmetro. Muitas vezes é necessário fazer cirurgia para remoção do material, possibilitando a cicatrização.
Habronemose Ocular
- Habonemose ocular causa conjuntivite persistente, espessamento nodular, ulceração da palpebras e invasão ocular.
Habronemose Gástrica
- No estômago a depender da quantidade é assintomático, porém podem apresentar gastrite catarral. No caso de D. megastoma pode haver formação de nódulos na região fundica ou da válvula pilórica, como também peritonite, contricção e cólica. 57:00
Oxyuris equi
- A fêmea é quem faz a ovoposição, mas ela migra até a parte final do ânus onde ela faz a ovoposição.
- O período pré patente é de 5 meses
- Pode promover erosões na mucosa do ceco, cólon e reto, promovendo irritação perineal através de áreas de alopecia e inflamação da pele.
- O verme adulto está localizado no ceco cólon e reto, as fêmeas fazem ovoposição no reto e esses ovos são eliminados nas fezes. Muitas vezes podem não ser visualizados nas fezes, pois ficam deridos na região perianal.
- A L1, L2,L3 se desenvolvem, o animal ingere e ela chega a ceco, cólon e reto. Essa ingestão de ovos pode ocorre em função do pasto com alimentos contaminados.
Sinais/Diagnóstico
- O animal procura se coçar, há redução da quantidade de pêlos na região perianal.
Dictyocaulus arnfieldi
- Infecções patentes é comum em asininos de todas as idades, muitas vezes é assintomático
- Ocorrem em potros e animais de até um ano de idade, levando a uma bronquite parasitária, principalmente em lobos pulmonares caudais, promovendo uma reção de hipersensibilidade com espessamento do epitélio bronquiolar e produção excessiva de muco
- Como está no pulmão causa tosse crônica, leve hiperpnéia e sons pulmonares ásperos
CESTÓDEOS (tenias de equinos)
Anoplocephala perfoliata (+ comum)/ A. magna
Paranoplocephala mamillana
- Não chegam a ser tão grandes quanto a dos humanos, pórem tem um aumento considerado
- Promovem intussuscepções, torções, ruptura intestinal, espessamento e ulceração da mucosa quanto tem mais de 100 parasitos
- A mais comum é a A. perfoliata sendo a maior das três a A. magna.
- São três espécies de cestódeos que por conta da quantidade e tamanho podem causar inibição do peristaltismo da área focal por conta da alta concentração de acetilcolinesterase depositada no local de fixação do cestódeo levando a uma redução da motilidade intestinal.
Ciclo
- Quando tem o exemplar adulto que elimina a proglote, essa proglote fértil vai eliminar um ovo no ambiente. Esse ovo é ingerido pelo ácaro e vai ficar “não entendi” do ácaro. Esse ácaro vai estar no alimento e o equino ingere.
DIAGNÓSTICO DAS ENDOPARASITOSES DE EQUINOS
- Pode ser clínico em que se observa o animal apático com diarreia, com cólicas recorrentes, alopesia
- Exames de fezes: OPG e cropocultura. Quando se encontra um OPG de 200 a 400 pode já entrar com o tratamento.
	Baerman
	flutuação
- Necropsia: achados são importantes para ter cuidado com outros animais
- A nível de pesquisa pode ser feito ensaios moleculares, testes sorológicos
Método de Willis
-Pega uma quantidade de fezes, dilui em acuçar, filtra e completa o tubo com açúcar colocando uma lâmina ou laminula na superficie.
Método de Macmaster
- Utiliza 2g de fezes em um percentual de açúcar, preenche depois de coar e coloca na câmara de macmaster para fazer quantificação de ovos por grama. Adota um tratamento dependendo da quantidade de ovos encontrados, pode ser utilizado solução saturada de NaCl.
- Para fazer os exames de fezes é necessário uma balança, provetos para medir a quantidade de água, água destilada, frascos de vidro ou copos descartáveis.
 Ovo de Parascaris sp., 
 não é possível ver a larva 
 por não estar maduro.
 Os ovos de estrôngilos apresentam 
 formato com parede e massa homogênea 
 distribuída, com vários tamanhos.
 Ovo de Anaplocephala, os resultados quando 
 encontrados são espressados em cruzes (++)
 Ovo de Oxyuris sp. que tem formato elipsóide e cápsula 
 Como a fêmeas elimina os ovos na região perianal é utilizado 
 fita adesiva nessa região e depois colocado na lâmina
DIAGNÓSTICO DE HABRONEMOSE
- Quando ela é cutânea tem presença de feridas que não cicatrizam
- Pode ser feito um raspado e encontrar larvas ou biópsia da área da lesão
- Ovos e larvas raramente são encontrados no exame rotineiroEPIDEMIOLOGIA E CONTROLE
- O proprietário muitas vezes medica sem consultar um veterinário
- O médico veterinário que tem que lançar estratégias aliado ao proprietário, levando sempre em consideração a fase parasitária e a fase de vida livre
- Com o tratameto acaba a fase parasitária do animal e no ambiente deve recorrer a medidas de manejo como rotação de pastagem.
- Deve se levar sempre em consideração a idade do hospedeiro, se está em reprodução ou não, o ambiente pois temperatura e umidade favorece a sobrevivencia da L3. E o parasito, seu ciclo e período pré patente.
Sobrevivência de L3 no ambiente
- No período seco os ovos podem durar 15 semanas nas fezes e 12 semanas nas gramíneas
- No período chuvoso os ovos duram 9 semanas nas fezes e 8 semanas na gramínea, período que vale a pena tratar o animal
Número de L3
- No período chuvoso é o maior número recuperado nas fezes e no períoso seco encontra mais na gramínea 1:20:00
TRATAMENTO
- Geralmente é feito com Benzimidazóis, pirimidinas, avermectinas e ivermectina.
- É comum ser feito associações para ampliar os leque de combate.
- Pode ser supressivo, curativo, estratégico e seletivo:
	Se for feito um controle estratégico e seletivo os resultados são melhores, estratégico porque o tratamento vai ser feito conforme a estação do ano e conforme o aumento do número de parasitos no animal. Seletivo porque o tratamento só será feito apartir do momento que o número de OPG aumentar.
TRATAMENTO DE HABRONEMOSE CUTÂNEA
- É utilizado anti-helminticos, como a ivermectina, triclorfon, dietilcarbamazine, fenthion (aplicado na lesão), pode aplicar corticóide de curta ação, atimoniato de metilglucamina, aplicação tópica de albocresil, além de aplicação de repelentes para evitar o pouso da mosca, em algumas situações é necessário a criocirurgia.
APLICAÇÃO DO ANTI-HELMINTICO
- Sempre tratar animais a campo com idade superior a 2 meses, em um intervalo de tratamento respeitando o OPG.
CONSIDERAÇÕES SOBRE PROFILAXIA E RESISTÊNCIA
- Manejo extensivo a campo e semi-intensivo no haras
- Animais jovens terá maior carga parasitária e isso a depender do tratamento pode resultar em uma redução da eficácia nti-helmíntica
Sempre levar em consideração:
 Quais os parasitos existentes no rebanho?
 Quais são os medicamentos anti-helmínticos efetivos?
	Se do rebanho tem um único parasito e o praziquantel é eficiente, não é necessário usar uma associação. Sempre importante identificar o parasito
 Qual é o estado de resistência para as classes químicas de anti-helmínticos?
	Em algumas situações, por conta de mal uso, subdosagem, os parasitos podem adquirir resistência, nesse caso, utilizar outro tipo de medicamento
 Qual o intervalo entre aplicação do anti-helmíntico?
	Baseado no exame de OPG
Como retardar a resistência
	Avaliando frequência e época do ano do tratamento
	Escolha do anti-helmíntico
	Combinação entre compostos
	Tratamento seletivo (manter a refugia, ou seja, deixar algum sem tratar para não selecionar parasitos resistentes)
	Pastejo alternado: ovinos e equinos
	Evitar que éguas lactantes e potros pastem na mesma área em anos consecutivos
Todos fazem parte do controle integrado

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