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Doenças auto imune Pênfigo

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Trabalho de imunologia 
 
 MARTA RISCAROLLI 2020101949 
 
DOÊNÇAS AUTO IMUNE EM ANIMAIS 
Pênfigo 
Curitiba 2020 
 
2 
 
MEDICINA VETERINÁRIA 
Campus Curitiba 
Discente: MARTA RISCAROLLI 2020101949 
Graduação em medicina veterinária 2º Período 
 
DOÊNÇAS AUTO IMUNE EM ANIMAIS 
Disciplina: IMUNOLOGIA veterinária 
Docente: PROF. LUCIANA WANCURA MARCUZ 
Curitiba 2020 
3 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
DOENÇAS AUTO IMUNE EM ANIMAIS 
 
PÊNFIGO 
 
 As doenças de pele são algumas das doenças mais temidas pelos donos de pets. 
Elas não apenas acabam com a aparência do animal, mas também podem reduzir 
sua qualidade de vida, comprometendo sua saúde de maneira perigosa. 
 A doença autoimune se caracteriza por uma falha no sistema imunológico que 
resulta em respostas imunes contra as próprias células e tecidos do corpo. Há a 
produção de anticorpos ou linfócitos auto reativos que atacam seletivamente 
determinadas células, gerando uma resposta inflamatória e, consequentemente, a 
lesão do tecido. 
 O pênfigo, também conhecido como doença do fogo selvagem, é uma das 
dermatoses autoimunes mais comuns, apesar de que se comparada a outras 
doenças, é uma das mais raras. Os animais mais afetados são os cães e gatos, mas 
há relatos de casos em equinos, caprinos e humanos. 
 Ela provoca calor, rubor, edema manifestando principalmente na epiderme, por 
bolhas, pústulas, vesículas e esfoliações, causando prurido, ardência, calor e 
desconforto no animal. 
 Classificam-se em Pênfigo Foliáceo, Vulgar, Eritematoso e Vegetante. 
 Surgem devido a produção de auto anticorpos direcionados ao glicocálix dos 
queratinócitos, que são estruturas proteicas das próprias células da epiderme que 
servem para manter mais unidas entre si. A causa é desconhecida, mas á hipóteses 
como fatores emocionais, luz UV, hereditariedade e uso de medicamentos. 
 Sabe-se que o manejo geral das doenças da pele é bastante complicado, porque 
muitas lesões na pele são semelhantes e isso tende a confundir as pessoas. 
 Em muitos casos, o desenvolvimento da doença dificulta a identificação precoce e, 
quando o tutor percebe, é um pouco mais difícil para o veterinário realizar uma 
resolução rápida e eficiente. 
 O Pênfigo Foliáceo é a forma mais comum, sendo mais frequentes nos cães em 
relação aos gatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
 
1 Introdução ...................................................................................... 3 
 
2 Entiopatogênese ............................................................................5 
 
3 Sinais e Sintomas...........................................................................5 
 
4 Sintomas de Pênfigo foliáceo em cães ........................................5 
 
5 Pênfigo foliáceo Equino.................................................................6 
 
6 Sintomas de Pênfigo Eritematoso em cães.................................6 
 
7 Sintomas de Pênfigo Vulgar em cães...........................................7 
 
8 Sintomas do Pênfigo vegetante em cães.....................................7 
 
9 Diagnóstico do Pênfigo em cães..................................................8 
 
10 Tratamento....................................................................................8 
 
11 Referências Bibliográficas..........................................................8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2 Entiopatogênese 
 
Anticorpos ou linfócitos ativados são dirigidos contra células do próprio organismo. 
 
 
 
 
 
3 Sinais e Sintomas 
 
Os sinais que podemos ver na pele também podem ser diferenciados de acordo com 
muitos fatores. Evidentemente, são influenciados pelo tipo de Pênfigo em questão, 
mas o estado imunológico do cão desempenha um papel fundamental na 
deterioração da pele. 
 
4 Sintomas de Pênfigo foliáceo em cães 
 
 Normalmente, com esse tipo de pênfigo, geralmente são afetadas as orelhas, as 
almofadas das patas e a cabeça do cachorro, embora também sejam vistas lesões 
generalizadas. Os sintomas são: Escamas, úlceras superficiais, pústulas, 
avermelhamento da pele. Crescimento anormal da almofada plantar, bolsas ou 
cistos cheios de líquido na pele, dor, febre, mal estar geral, andar manco devido á 
deterioração das almofadas. 
 
 
6 
 
 
5 Pênfigo foliáceo Equino 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Sintomas de Pênfigo Eritematoso em cães 
 
 
 Além de todas as lesões do pênfigo foliáceo, o pênfigo eritematoso pode ser 
diferenciado pela perda de cor nos lábios. Da mesma forma, a deterioração 
generalizada geralmente não ocorre nesse tipo de pênfigo, sendo as áreas da 
cabeça, orelhas, e olhos as mais afetadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
7 Sintomas de Pênfigo Vulgar em cães 
 
 Esse é o tipo de pênfigo mais sério de todos. As úlceras geralmente se estendem 
praticamente por toda a pele do cachorro e ganham mais profundidade, razão pela 
qual é acompanhada por sintomas claros de depressão no paciente, além dos 
seguintes: febre, depressão, anorexia, inapetência ( especialmente se o animal tiver 
lesões na boca), infecções bacterianas secundárias e coceira excessiva. 
 
 
 
 
 
 
 
8 Sintomas do Pênfigo vegetante em cães 
 
 Este tipo de pênfigo canino possui poucos ou nenhum sintoma de doença geral. As 
lesões costumam ser supurantes e não afetam a boca na maioria dos casos. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
O pênfigo em cães não é contagioso, porque é uma doença da pele que ocorre 
porque certos anticorpos param de desempenhar sua função e atacam células e 
tecidos saudáveis. Portanto, não há possibilidade de contágio. 
 
 
9 Diagnóstico do Pênfigo em cães 
 
 O diagnóstico desta doença de pele baseia-se na correta anamnese em exames 
laboratoriais, uma vez que as lesões produzidas na pele podem ter muitas causas. 
 A localização das lesões pode orientar corretamente o veterinário que pode ter em 
mente o diagnóstico de pênfigo, mas a decisão final depende do laboratório. 
 A biópsia da pele é indicada, bem como o uso da lâmpada de wood, um 
instrumento utilizado para descartar condições associadas a fungos no cachorro. 
Mesmo quando apenas a pele está sendo afetada, o veterinário pode ter mais 
informações sobre seu paciente realizando um exame hematológico completo. 
 Existem dois exames muito importantes no diagnóstico de doenças de origem 
imunológica, e eles são utilizados quando o pênfigo entra no diagnóstico presuntivo. 
Esses testes (imunofluorescência direta e imuno-histoquímica) tornam possível 
saber com certeza se existem depósitos de imunoglobulinas afetando o tecido, o que 
ajuda muito o médico veterinário a alcançar seu diagnóstico final. 
 
 
 
10 Tratamento 
 
 Ainda hoje, existe muita controvérsia no tratamento do pênfigo em cachorros, no 
entanto, não há dúvidas de que as terapias imunossupressoras são as mais 
seguras e amplamente utilizadas pelos veterinários. Existem várias estratégias 
farmacológicas para combater doenças imunomediadas e os glicocorticóides, 
ganharam mais destaque nessa área, sendo as drogas de preferência para tratar o 
pênfigo em cachorros. Além de estabelecer uma terapia imunossupressora, deve-se 
levar em consideração se as lesões não apresentam infecções secundárias, que 
devem ser tratadas com antibióticos de acordo com o caso. Foi relatado que alguns 
pacientes com pênfigo podem precisar de tratamento de suporte ao longo da vida. 
Da mesma forma, será o especialista quem determinará como curar as feridas 
produzidas pela doença na pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 Referências 
 
TIZZARD, Ian R, Imunologia veterinária: uma introdução. 6. Edição. Ed São Paulo. Rocca, 2002. 
WERNER, A. H. Dermatologia em pequenos animais. 2. Ed. São Paulo 2014. Cap. 20. 
Imagens google.

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