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ADM II - Todos os casos Concretos-novo

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Direito Administrativo II
Caso Concreto 1 - (candidato potencial)
(OAB-FGV) José, enquanto caminhava pela rua, sofre graves sequelas físicas ao ser atingido por um choque elétrico oriundo de uma rede de transmissão de uma empresa privada que presta serviço de distribuição de energia elétrica. Na ação judicial movida por José, não ficou constatada nenhuma falha no sistema que teria causado o choque, tampouco se verificou a culpa por parte do funcionário responsável pela manutenção dessa rede elétrica local. No entanto, restou comprovado que o choque, realmente, foi produzido pela rede elétrica da empresa de distribuição de energia, conforme relatado no processo.
Diante do caso em questão, discorra sobre a possível responsabilização da empresa privada que presta serviço de distribuição de energia elétrica, bem como um possível direito de regresso contra o funcionário responsável pela manutenção da rede elétrica.
Resposta: A concessionária é a responsável em conformidade com a lei de concessão e permissão de serviços públicos, bem como de dispositivo constitucional que prevê a reparação de danos causados pelas prestadoras, não há, entretanto, possibilidade de ação de regresso contra o funcionário porque não ficou comprovada culpa ou dolo no evento acontecido.
 
Caso Concreto 2 
(OAB-FGV) No curso de uma inundação e do aumento elevado das águas dos rios em determinada cidade no interior do Brasil, em razão do expressivo aumento do índice pluviométrico em apenas dois dias de chuvas torrenciais, o Poder Público municipal ocupou durante o período de 10 (dez) dias a propriedade de uma fazenda particular com o objetivo de instalar, de forma provisória, a sede da Prefeitura, do Fórum e da Delegacia de Polícia, que foram completamente inundadas pelas chuvas. Diante da hipótese acima narrada, identifique e explicite o instituto de direito administrativo de que se utilizou o Poder Público municipal, indicando a respectiva base legal. 
Resposta: Foi utilizado o Instituto da ocupação que se trata de ocupação temporária de bem privado em caso de iminente perigo público, com o dever de restituição no mais breve espaço de tempo e eventual pagamento de indenização pelos danos produzidos. 
Caso Concreto 3 (candidato potencial)
 
(OAB/FGV) O Município de Rio Fundo, informando de que o prédio em que se localizava a escola pública estadual local – prédio antigo, e de importante significado histórico para aquela comunidade – seria objeto de demolição para que ali se construísse um depósito de mercadorias do Estado, deflagra o procedimento destinado ao tombamento do bem. Concluídas as providências atinentes ao tombamento, o Governo do Estado ingressa com mandado de segurança objetivando a declaração da ilegalidade do tombamento, invocando em seu favor: 1º) ausência de competência legislativa do Município para dispor sobre a matéria de tombamento; e 2º) a impossibilidade jurídica de Município empreender a tombamento de bem estadual, por aplicação analógica do art. 2º, § 2º, do DL 3.365/1941. Analise os argumentos da impetração, manifestando-se pela concessão ou denegação da segurança. 
Resposta: Há competência do município para promover o tombamento do bem Estadual em consonância com a CF/88, portanto não há que se falar em aplicação das regras hierarquicas devendo ser denegada a ordem segurança pugnado pelo Estado.
 Caso Concreto 4 (candidato)
 (OAB-CESPE) O Poder Público municipal, por meio de decreto, desapropriou imóvel de Paulo e Maria, para implantar, no local, um posto de assistência médica. A expropriação foi amigável, tendo sido o bem devidamente integrado ao patrimônio público municipal. Não obstante a motivação prevista no ato expropriatório, que era a de utilidade pública, o município alterou a destinação atribuída ao bem para edificar, no local, uma escola pública. Nessa situação hipotética, ocorreu tredestinação ilícita? Paulo e Maria têm direito à retrocessão? Fundamente suas respostas, mencionando a definição do instituto da retrocessão e sua(s) hipótese(s) de cabimento. 
Resposta: No caso o bem expropriado não teve a destinação inicialmente prevista, houve, portanto, a chamada tredestinação, ou seja, houve desvio de finalidade na utilização do bem pelo município. No entanto, o município manteve o interesse público ao edificar uma escola ao invés de um hospital, então a tredestinação é licita e não ilícita, sendo assim não é possível o retorno do imóvel a Paulo e Maria através do instituto da retrocessão, que é a possibilidade de aquisição do imóvel expropriado pelo antigo dono.
 Caso Concreto (candidato)
(OAB-FGV) Para viabilizar a pesquisa botânica de alunos da rede pública, o Prefeito municipal iniciou a desapropriação de certa área florestal em perímetro urbano, alegando urgência. Baseando-se no contido no § 1o, do art. 15 do Decreto-Lei 3.365/41, requereu à Administração a imissão provisória na posse do bem, oferecendo como depósito valor encontrado em avaliação prévia administrativa muito inferior ao valor venal do imóvel, uma vez que este, por ter sido tombado pelo Poder Público Federal, sofrera significativa desvalorização. Sabendo-se que atualmente é notória a indisponibilidade de recursos para satisfação de dívidas pelos entes públicos, os quais protraem no tempo a quitação de suas obrigações, como você opinaria o pedido de imissão provisória na posse do bem? 
Resposta: é preciso que se façam duas analises em uma das vertentes a cerca da inadequação do pagamento ofertado pelo poder público Municipal desde que a dita desvalorização do tombamento, ou seja, verossímil. Em outra vertente se partirá da premissa que não houve desvalorização pelo tombamento como também se faz plausível o deposito ofertado.
 Caso Concreto 6 
(OAB-FGV) Um latifundiário teve parte de sua propriedade rural, por ele não utilizada, declarada de utilidade pública, com o propósito de desapropriação. Publicado o decreto expropriatório, a União depositou o valor cadastral do imóvel para fins de lançamento de imposto territorial rural, cujo valor fora atualizado no ano anterior, e pediu, independentemente da citação do réu, imissão provisória na posse. Deferida a imissão, pretendeu a União registro da terra em seu nome. Em face dessa situação hipotética, responda as seguintes indagações: 
a) São devidos, ao expropriado, juros compensatórios?
Resposta: Diante da intervenção supressiva denominada sancionatória rural, não há demonstrado prejuízo a ser compensado ao latifundiário.
b) O poder público deve intentar a ação expropriatória no prazo de até dois anos, contados da expedição do decreto expropriatório?
Resposta: Quanto ao prazo de efetivação da medida expropriatória será aplicado o de 2 anos considerando trata- de desapropriação por interesse social. 
c) O depósito do valor cadastral do imóvel, para fins de lançamento de imposto territorial rural, é insuficiente para permitir a imissão provisória na posse?
Resposta: Já em relação à valoração do deposito prévio encontra-se estimativamente adequado aos termos formais previstos no decreto de expropriação.
d) Uma vez que, incorporados à fazenda pública, os bens expropriados não podem ser objeto de reivindicação? 
Resposta: Estando o bem incorporado ao patrimônio público não há como reivindicar a sua propriedade, mesmo que haja ilegalidade na expropriação caberá tão somente e a busca por reparação de natureza pecuniária.
Caso Concreto 7 
(OAB-CESPE) O imóvel de Maria foi desapropriado para nele se construir uma escola. Passados 5 anos da efetiva transferência da propriedade, o referido imóvel foi cedido a uma borracharia. Diante disso, Maria pretende reaver o imóvel. Considerando-se esse caso hipotético, qual o instituto que autoriza o retorno do imóvel à Maria, o prazo de sua utilização e a natureza jurídica e qual o termo inicial do prazo prescricional?
Resposta: Considerando que não houve a efetivação da desapropriação no tempo legal adequado e ainda não restou configurado no presente caso, embora tenha havido a cessão, não houve incorporação do bem ao patrimôniopublico cabendo à manutenção do status quo do bem o que torna deveras plausível a sua retrocessão. 
 Caso Concreto 8
(OAB-CESPE) Prefeito De Certa Municipalidade Deseja Saber Se Possui Competência Para, Em Sua Esfera, Legislar Sobre O Domínio Econômico. Desta Forma, O Prefeito Espera De Você, Assessor Jurídico, Que Elabore Um Parecer Sobre O Assunto Para Que Possa ou não encaminhar projeto de lei sobre esta matéria a Câmara Municipal. Elabore parecer sem se preocupar com as formalidades
Resposta: Há de se concluir pela legalidade da pretensão interventiva municipal em face de amparo legal existente na constituição federal, nesse sentido, portanto, cabe defender como viável a competência do município, uma vez que em sentido amplo existem possibilidades nas diferentes esferas federativas. 
 
Caso Concreto 9 
(OAB – CESPE) A empresa “X” foi multada por um fiscal do IBAMA (autarquia federal) em virtude da prática de uma infração ambiental. Contra a aplicação da multa a empresa interpôs, quando já transcorrido o prazo legal, recurso hierárquico impróprio, sem efeito suspensivo, dirigido ao Ministro do Meio Ambiente. O Ministro, em seu despacho, embora reconhecendo a inexistência da infração, se negou a anular o ato, com base nos seguintes argumentos: 
(I) o recurso administrativo não fora subscrito por advogado; (II) o recurso fora interposto fora do prazo legal. (III) a lei não contemplava o recurso hierárquico impróprio ao Ministro do Meio Ambiente. 
Analise cada um dos argumentos do Ministro, à luz dos dispositivos constitucionais e legais pertinentes e dos princípios aplicáveis ao processo administrativo.
Resposta: É possível que o recurso em sua forma impropria alcance a autoridade máxima da hierárquica onde se gerou a decisão recorrida. Os argumentos do Ministro não são validos porque somente a intempestividade e ausência de amparo legal perseveram enquanto motivo real para o tratamento do recurso. No entanto, embora prejudicada a análise do recurso, há a obrigação legal do Ministro reconhecer da multa e promover a sua adequada anulação. 
 Caso Concreto 10 (candidato potencial)
 
(OAB-CESPE) Um grupo de policiais militares realizou a ronda em determinado local da Zona Norte, onde praticaram delito em conluio com traficantes da região, em razão do qual, foram denunciados. Aberta Sindicância para apuração dos indícios, a comissão sindicante, após instruir e colher os devidos depoimentos, opina pela abertura do processo administrativo disciplinar para aplicação da pena de demissão com relação aos quatro integrantes. Com a abertura do processo administrativo disciplinar, alegam os policiais que a eles não fora dado o direito de ampla defesa e contraditório na sindicância. 
Diante do caso concreto, você como integrante da corporação e responsável pelo processo administrativo disciplinar que puniu com demissão os policiais necessita de esclarecimentos sobre as seguintes questões, considerando as correntes e legislações que tratam dos institutos da sindicância e do Processo Administrativo disciplinar:
a) Qual é a natureza jurídica da sindicância administrativa?
Resposta: preparatório e inquisitório
b) quais as principais diferenças entre a sindicância e o processo administrativo disciplinar? 
Resposta: Resposta: A sindicância tem caráter mais brando e prazos mais simples, com contrapartida o PAD possui prazos mais complexos e aplica sanções brandas ou mais severas.
c) Com base nas respostas anteriores, quais argumentos você apresentaria para fundamentar o posicionamento da instituição. 
Resposta: Considerando a natureza da sindicância no presente caso enquanto mero inquérito administrativo o qual apenas serve de instrumento preparatório para instauração do PAD não há de se falar em cerceamento de ampla defesa ou contraditório, portando-se inadequada a alegação trazida pelos policiais. Vale ainda lembrar que apesar de serem procedimentos disciplinares a sindicância tem prazos e desenvolvimento mais simplório viabiliza sanções brandas enquanto que o PAD possui prazo e desenvolvimento mais complexos capaz de viabilizar a aplicação de qualquer sanção seja ela branda ou grave.
 Caso Concreto 11 (candidato)
 (OAB – CESPE) O Tribunal de Contas da União, em inspeção ordinária em uma autarquia federal, detectou o firmamento de um contrato administrativo em desconformidade com a Lei 8.666/93 e, por isso, assinou TCU de 30 dias para que a referida autarquia pudesse restabelecer a legalidade. Passados os 30 dias, a autarquia manteve-se inerte e não corrigiu a ilegalidade. O TCU então sustou a execução do contrato. Inconformado com a medida do TCU, a autarquia federal ingressa em juízo reivindicando a invalidação do ato de sustação expedido pelo TCU. Analise a questão à luz da disciplina legal acerca do tema. 
Resposta: A autarquia federal está com a razão. O procedimento do TCU foi eivado de ilegalidade uma vez que afrontou a constituição brasileira. O TCU deveria ter comunicado ao congresso da ilegalidade e não sustar o contrato e somente diante da inércia do Congresso por mais de noventa dias é que daria competência ao próprio TCU para sustar o contrato.
 Caso Concreto 12 (candidato potencial)
 (OAB – CESPE) Moradores do bairro de Santa Tereza estão revoltados com o barulho produzido pelos bailes, música ao vivo e outras atividades do Clube X todas as noites, até quase ao amanhecer, perturbando o sossego e o repouso de todos. Alegam, também, ter aumentado a violência no bairro após o início das atividades do Clube, em razão do uso de bebida alcoólica, drogas, acidentes de trânsito etc. Procuraram a Prefeitura em busca de uma solução, pois se a licença para funcionar não tivesse sido dada o Clube não poderia exercer tais atividades, mas nenhuma providência foi tomada. A licença foi deferida, apesar do artigo 4 do Decreto XXX, que regulamentou a Lei 444, não contemplar a atividade de clube no bairro de Santa Tereza. À luz do exposto, tomando os fatos narrados como verdadeiros, responda fundamentadamente. Qual seria a medida judicial cabível, quem teria legitimidade para propô-la e onde? O que seria pleiteado, contra quem e com que fundamento?
Resposta: A medida judicial cabível no caso seria ação civil pública uma vez que foram lesionados direitos transindividuais dos moradores sendo competente para propor a ação o Ministério Público que promove o competente controle judicial dos atos administrativos, pleiteado inicialmente em sede cautelar a suspensão imediata da atividade irregular tendo como pleito imediato a anulação da licença por sua natureza nula diante da total ausência de embasamento legal. A ação será proposta contra o município e o clube erradamente beneficiado, tendo curso jurisdicional em uma das casas de fazenda publica da capital ou originariamente perante o tribunal.
 Caso Concreto 13 (candidato potencial)
(OAB-CESPE) Lei estadual, de iniciativa de deputado, cria, em determinada entidade autárquica, cinquenta novos cargos públicos destinados ao provimento em comissão, sendo metade de “chefes de seção” destinada à chefia imediata dos diversos setores da entidade e metade de “analistas administrativos”, com atividades de apreciação processual ordinária. Aprecie juridicamente o diploma normativo.
Resposta: preliminarmente deve ser destacada a incompetência de iniciativa uma vez que o parlamentar tenta mesmo que involuntariamente adentrar em competência de iniciativa do seu respectivo chefe do Executivo conforme demonstra a simples leitura do art. 61 parágrafo 1 inciso II alínea 'a' da Constituição. Além desta nulidade antes citada deve ser dado destaque às questões materiais do caso, pois quanto ao cargo de chefia será possível a tratativa em sede comissionada o que não se estende ao caso dos analistas que devem ser supridos por cargos efetivos. 
Caso Concreto 14 (candidato)
(OAB-FGV) O PODER PÚBLICO ESTADUAL, com o escopo de promover a reestruturação orgânica de seus quadros funcionais, com a modificação dos níveis de referências das carreiras para realizar correções setoriais, promulgalei que altera a nomenclatura, as classes e as referências do quadro da Fazenda, de modo a promover reclassificação de cargos na escala funcional. 
Determinado grupo de funcionários sentiu-se prejudicado pelo fato de terem sido posicionados em nível inferior, na classe F-1 (apesar de continuar percebendo vencimento equivalente ao anterior), quando deveriam ter sido mantidos na última referência e, em consequência, enquadrados na classe F-5. Sustentam que a implantação de nova estrutura administrativa, ao reposicionar os níveis funcionais de uma carreira, deve preservar as referências em que os servidores encontravam-se enquadrados, sob pena de violação do direito adquirido, bem como de afronta ao artigo 40, § 4º da CRFB e do artigo 20 do ADCT. 
Estudada a hipótese, responda fundamentadamente:
a) É lícito à Administração Pública proceder à reestruturação orgânica de seus quadros funcionais? Em caso afirmativo, há no ordenamento jurídico algum limite a essa mudança? Qual a natureza do regime jurídico entre o servidor público e a Administração? 
Resposta: O poder público respectivo possui total legitimidade para promover nova organização funcional de seus agentes a fim de operar reestruturação destes observados os limites legais para tanto. Desta feita sabendo da realidade funcional estatutárias dos servidores públicos por mais que se alterem nomenclatura e posicionamento dos agentes envolvidos isto não pode representar redução remuneratória à luz da prerrogativa que os atende denominada irredutibilidade nos termos do artigo 37 inciso XV da Constituição Federal de 1988.
 Caso Concreto 15 (candidato)
(OAB-CESPE) Carlos exerce os cargos públicos de professor de universidade federal, em regime de 40 horas semanais, e de professor da rede municipal de ensino, também em regime de 40 horas semanais. A administração federal, ao constatar tal acumulação, considerou-a ilícita e notificou o servidor para que optasse por um dos cargos. O servidor manifestou seu interesse em continuar apenas na universidade federal. Na sequência, a administração federal promoveu os descontos relativos à restituição da remuneração que o servidor havia percebido durante o período em que acumulara os referidos cargos. Considerando essa situação hipotética, discorra, com a devida fundamentação, sobre a regularidade dos referidos descontos na remuneração percebida pelo servidor. 
Resposta: Ainda que sejam cargos acumuláveis como prevê a constituição existe fragrante incompatibilidade entre as jornadas funcionais de 40 horas em ambos os casos. No entanto, em razão de previsão legal disposta na lei que regula o funcionalismo público não há como prosperar a pretensão de devolução estipendiária exposta pelo poder público federal. 
Caso Concreto 16 (candidato potencial)
Caso Concreto (OAB-CESPE)
 José, nomeado, pela primeira vez, para cargo de provimento efetivo no serviço público, foi exonerado de ofício, durante o período de estágio probatório, em razão da extinção de seu cargo. Inconformado, José requereu a revisão de sua exoneração alegando que a extinção do cargo, durante o estágio probatório, deveria garantir-lhe, pelo menos, a prerrogativa constitucional da disponibilidade. Com base na situação hipotética acima apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes indagações. José poderia ter sido exonerado de ofício, mesmo durante o período de estágio probatório, ou o estágio deveria protegê-lo contra a extinção do cargo? José teria direito à prerrogativa da disponibilidade? Em caso de resposta afirmativa, especifique os termos em que tal prerrogativa ocorreria. 
Resposta: Não há como prosperar a pretensão de José, pois diante de sua condição probatória, não há qualquer efeito protetivo ou mesmo direito subjetivo que o permita invocar a manutenção no aludido cargo ou qualquer inserção na condição de disponibilidade para futuro aproveitamento. Tais considerações possuem amparo, pois a partir da extinção de um cargo público aqueles que ainda não possuem a condição de efetivos, serão exonerados à luz do que dispõe a súmula 22 do STF.

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