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Resenha Bíofisica e a Esclerose Múltipla

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FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE 
RESENHA DE BÍOFISCA 
ANA BETRIZ FERREIRA DOS RAMOS DE LIMA 
DOENÇAS PRODUZIDAS PELA DESMIELINIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS CELULARES NOS HUMANOS 
 
Resenha da disciplina de biofísica do curso bacharelado em ciências biológicas, sob orientação do professor Gilson
Rocha. 
 RECIFE, 2020
INTRODUÇÃO 
 Doenças desmielinizantes são um grupo de doenças que tem em comum o mecanismo de ativar um processo inflamatório destruindo a bainha de mielina dos nervos do cérebro e da medula espinhal como por exemplo, a esclerose múltipla, neuromielite óptica, mielite. Esse tipo de doença prejudica a condução de sinais nos nervos afetados, causando prejuízos na sensação, nos movimentos, cognição e outras funções dependendo dos nervos envolvidos. 
 Normalmente ode vir à ocorrer após doenças virais, ou vacinais virais, pois os anticorpos do corpo atacam a bainha de mielina como se reconhecesse que elas fossem vírus. O tratamento é, normalmente, realizado com medicamentos por via intravenosa ou oral, devidamente receitado por médicos após a realização de exames que traga o diagnóstico do paciente. 
 Como já se pode analisar, o termo utilizado para essas doenças, já descreve o efeito da doença, ao invés da causa. Algumas doenças, desmielinizantes tem causa genética, algumas podem ser causadas por agentes infecciosos, e outras por reações autoimunes e outras por fatores desconhecidos. 
 As principais doenças desmielinizantes são a Esclerose Múltipla (EM), a Encefalomielite Disseminada Aguda, a Neuromielite Óptica e a Síndrome Clínica Isolada, no início do quadro clínico, essas doenças podem apresentar certas características clínicas e radiológicas muito parecias, por isso elas passam a assumir uma categoria de diagnóstico mais difícil num primeiro episódio de desmielinização. 
 Há um aspecto deste grupo de doenças que tem desafiado os pesquisadores é poder predizer o risco de recorrência após o primeiro evento de desmielinizante. Um diagnóstico precoce nesses casos, é de extrema importância, pois com um diagnóstico precoce o paciente será encaminhado para o processo terapêutico adequado, isso faz com que se tenha uma diminuição de sequelas e riscos ao paciente. 
 Até pouco tempo, essas patologias ainda eram sub diagnosticada na fase pediátrica, embora que vários estudos publicados entre 1968 e 1990, revelaram que alguns adultos diagnosticados com esclerose múltipla já apresentavam sintomas neurológicos desde a adolescência.
 A prevalência dessas doenças varia de acordo com a região geográfica mundial, porém, em cerca de 5% dos pacientes os sintomas se apresentam antes dos 16 anos, e em menos de 1%, antes de 10 anos.
 
DESENVOLVIMENTO 
 O conteúdo da presente resenha está focado na Esclerose Múltipla, que é uma doença desmielizante. A Esclerose Múltipla é uma doença que acomete o sistema nervoso, e causa destruição da mielina, que é uma proteína fundamental na transmissão de impulsos nervosos. Embora as características clínicas sejam bem conhecidas, os aspectos etiológicos da doença constituem o alvo principal de muitos estudos. O sistema imunológico do paciente, a suscetibilidade genética, são fatores que podem ser diretamente ou indiretamente responsáveis pelo aparecimento dos primeiros sinais da doença. 
 A esclerose múltipla é uma patologia considerada inflamatória e provavelmente auto imune. O diagnóstico da doença é clinico. Não há, ainda, exames laboratoriais isolados que comprovem a doença, porém, com o avanço dos exames de imagem, elevou o papel de exames subsidiários. 
 Em relação a epidemiologia da doença, o Brasil é considerado um país de baixa prevalência, segundo Callegaro et al. a estimativa da cidade de São Paulo é de aproximadamente 5/100.000 habitantes. 
 De um ponto de vista anatômico, existem algumas características gerais bem definidas em relação ao comprometimento observado na esclerose múltipla. Afeta o sistema nervoso central, com uma predominância no sistema óptico, a medula cervical, o tronco cerebral, e a substância branca periventricular. Não se tem uma explicação ao certo sobre a razão disso, porém pode haver uma relação com a distribuição vascular, o que poderia permitir uma maior concentração de citoquinas e células inflamatórias nessas regiões. A histopatologia da esclerose múltipla compreende a presença de processos inflamatórios e áreas confluentes de desmielinização. 
 A atividade inflamatória das lesões causadas pela esclerose, pode ser definida pela associação de quatro fatores: a quebra da barreira hemato-cefálica, que é caracterizada pela presença de proteínas séricas no espaço externo da celular; processo inflamatório na parede vascular; expressão antigênica caracterizada pela presença de antígenos; presença de marcadores da ativação linfocitária traduzidos pela expressão de interleucina. Nos estágios iniciais, a lesão de esclerose múltipla começa com uma reação auto imune celular mediada por células T, determinando inflamação e desmielinização. 
 A Esclerose Múltipla pode envolver qualquer parte do sistema nervoso central, desse modo a lista de sinais e sintomas pode ser infinita. A doença é caracterizada por apresentar episódios agudos de comprometimento neurológico, com duração de 24h ou mais, e com intervalos de 30 dias entre um surto e outro, no mínimo. A forma progressiva da doença apresenta uma piora gradual de sinais neurológicos, presentes por 6 meses ou mais, ocasionalmente pode ocorrer após um início em surtos, esse período chama-se progressiva secundária. 
 O sintomas iniciais mais comuns são alterações sensitivas e cerebelares, conhecidas como sinais de liberação piramidal, sinal de Babinski. As alterações cerebelares podem ser dividas em comprometimento do equilíbrio e da coordenação. São descritos como sintomas sensitivos “formigamentos” ou “adormecimento”, esses sinais podem ser acompanhados de hipoestesia superficial e profunda. 
 O diagnóstico de Esclerose Múltipla ainda é clínico e baseia-se em dados de história e exame físico. Vários esquemas foram propostos para facilitar o diagnóstico e a classificação da doença. A avaliação paraclínica é composta de RNM e estudos eletrofisiológicos (potenciais evocados) e identificam o comprometimento neurológico não observado no exame físico. A associação com evidências clínicas e laboratoriais permite diagnóstico de esclerose múltipla. 
Vários tratamentos já foram propostos para a esclerose múltipla, porém, nem todos eficazes. O tratamento do paciente divide-se em: curativo, profilático, sintomático e de reabilitação, até o momento, não existe profilaxia ou cura da doença, pois os mecanismos básicos da doença ainda não foram esclarecidos. O tratamento tornou-se mais complexo de engloba, diversos outros profissionais, ligados a fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia. Nas fase aguda, os pacientes têm sido tratados através de corticoides endovenosos sob a forma de pulsoterapia, o que pode aumentar os intervalos entre os surtos. 
CONCLUSÃO 
Os estudos referente à esclerose múltipla precisam ser intensificados para que haja um melhor conhecimento sobre essa doença. É de extrema importância que haja investimento em pesquisas que possam trazer resultados eficazes para o tratamento e até mesmo a cura da doença. 
REFERÊNCIAS 
· Artigo 2 – ESCLEROSE MÚLTIPLA
· Artigo 1 – DESCRIÇÃO DA RMR NAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES... (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira) 
· https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_desmielinizante

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