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Vilhena 2013 JAQUELINE DORRIGUETTI DE ATAYDE SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE CULTURAL E INCLUSÃO Vilhena 2013 EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE CULTURAL E INCLUSÃO Trabalho de Licenciatura em Matemática apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares. Orientador: Prof. Equipe de professores do 1º semestre. JAQUELINE DORRIGUETTI DE ATAYDE SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 3 CONCLUSÃO ....................................................... Erro! Indicador não definido. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 7 3 1 INTRODUÇÃO Tendo em atenção á importância da diversidade no atual contexto da educação, iremos abordar temas que tratam a política educacional brasileira, visando também o trabalho dos professores e da instituição de ensino no sentido de valorizar as diferenças e diversificar a cultura no atual contexto da educação. Esse tema vai tratar também a questão da inclusão de crianças com necessidades especiais e as praticas que as escolas poderão adotar para incluir e diversificar. Trataremos também sobre o papel do governo, sociedade, escola, família, professores e alunos de como podem contribuir e qual o papel que cada um deve desenvolver para contribuir para uma sociedade inclusiva e diversificada. Como a escola deveria preparar os seus profissionais para atender todas as demandas de uma escola inclusiva, buscando integrar-se a todos os tipos de deficiência e incluir esses alunos de forma que não se sintam discriminados. 4 2 DESENVOLVIMENTO Ao longo da história da educação brasileira a escola sempre privilegiou a cultura do homem branco passando então a ter hoje dificuldades para educar valorizando a diversidade. A diversidade precisa ser educada na igualdade passando a ser um problema enfrentado pela escola que precisa oportunizar e produzir saberes a todos sem distinção em todos os níveis em aprendizagens com diversas estratégias para acolher á todos. A escola precisa tratar o ser humano como ele realmente é: singular na sua maneira de aprender e interagir com os outros. Sendo assim a aprendizagem além de depender de uma estrutura adequada, precisa também de estímulos que devem ser oferecidos desde a infância, podendo assim cada pessoa ser única e possuir uma história tanto quanto como um conjunto de forma estrutural e sociocultural. Por receber uma demanda de diferentes grupos étnicos, a escola precisa estar preparada para lhe dar com uma variedade de culturas e deve assumir a perspectiva inclusiva, buscando desenvolver competências e propor conteúdos com as experiências vividas por alunos, para que consigam atribuir significados aos conteúdos e ter participação ativa no processo de integração vivida por esses alunos. Ainda se tratando da diversidade cultural na escola o professor passa a ser o personagem principal, já que precisa ter de forma clara os objetivos que pretende alcançar diante de atividades que possam oportunizar á todos os alunos. Sabemos que a educação envolve atividades de interação em grupo e individual, previamente planejada ou de livre escolha por aluno e/ou professor, propondo que diversificar significa formar grupos heterogêneos para a troca de experiências e desenvolvimento individual. Cabe aos professores no processo de inclusão, uma atuação baseada em princípios igualitários e a consciência de que a inclusão constitui o direito humano fundamental. Percebe-se desde então que a inclusão representa um avanço significativo em relação ao movimento de integração social já adotado pela sociedade, que pressupunha o ajustamento da pessoa com deficiência para uma participação ativa no processo educacional desenvolvido pelas escolas comuns regulares. A inclusão promove a queda de um sistema educacional individualista e preconceituoso, 5 revendo mudanças estruturais, objetivando oferecer um espaço democrático e competente, onde se possa trabalhar com todos os educando sem distinções, baseando-se no princípio em que o respeito á diversidade deve ser desejada. Entretanto a educação deve estar voltada para a prática da cidadania, de forma dinâmica, valorizando e respeitando as diversidades dos alunos, estimulando os mesmos a construírem seu processo de conhecer, aprender, reconhecer e construir sua própria cultura. Sendo assim a educação um direito de todos os cidadãos estabelecido pela Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional, Lei n°9394/96. É obrigação do governo e das escolas promover a matrícula do aluno com necessidades educacionais especiais no ensino regular, alem é claro de ter o compromisso de oferecer a eles um ensino de qualidade. É histórico o fato de que o aluno portador de deficiência vem sendo alvo de descriminação social, sendo á eles negados direitos básicos necessários a sua cidadania. Outra grande realidade são alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem, que também são excluídos, rotulados e encaminhados para a educação especial, aos quais podem ser referidos como deficientes circunstanciais. Ao examinar a prática pedagógica em algumas escolas regulares, pode se perceber que os professores nada modifica em suas aulas para torná-las atrativas e contextualizadas, sendo que, o professor é capaz de modificar planos e atividades á medida que percebe os interesses e dificuldades dos alunos, porém a mudança deve ser internalizada, sem haver necessidade de imposições. Essa prática reflexiva é recomendada e deve ser ampliada em equipe, para que todos no âmbito da escola realizem um trabalho coeso e significativo. A educação inclusiva trabalha a consciência de contemplar os objetivos individuais de cada aluno, desvinculando-se da concepção da qual todos os alunos devem atingir os mesmos objetivos. Ela redimensiona ações internas da escola modificando o funcionamento para que sua clientela busque respostas individuais para as necessidades de cada um, com a ação pedagógica centrada no aluno. Sabe-se então que a inclusão do aluno com deficiência tanto quanto cultural e social, não é somente matricular todos em escolas comuns, mas sim, oferecer aos professores e as escolas o suporte necessário á sua ação pedagógica. Esse processo é desafiador tanto para os educando como para os profissionais, os obstáculos que surgem são diversos, porem podem ser superados pela formação de consciência da humanidade a cerca das possibilidades humanas. 6 3 CONCLUSÃO Para haver educação inclusiva é necessário que se coloque em prática a indispensável interlocução entre escola e sociedade, de forma que seja construída uma prática cooperativa e global, possibilitando organizar serviços de apoio mútuo. Essa interlocução é primordial nos momentos de transição de um modelo educacional para outro, se concretizando mediante a sua inclusão em eventos de planejamento, avaliação e monitoramento da ação pedagógica de ambas as modalidades de ensino. Outra grande contribuição ficará a cargo de professores e gestores educacionais, assumindo o compromisso da melhoria da qualidade dos serviços oferecidos aos alunos. É chegada á hora da metamorfose educacional, onde os conflitos e resistênciassejam superados e, que se perceba a dimensão de saberes que a diversidade tem a oferecer. Uma educação sem barreiras e que possa trabalhar no sentido de reduzir o impacto das diversidades existentes entre grupos sociais, étnicos, culturas diferentes e inclusão das pessoas com necessidades especiais, não é uma tarefa fácil, requer preparo por parte do professor, do governo e da sociedade, uma vez que para lidar com as diversidades é necessário compreender como elas se manifestam e em que contexto. No entanto um professor que acolhe seus alunos sendo um professor reflexivo que percebe e respeita as diferenças de cada um, constrói um ambiente de igualdade sem fronteiras e propicia uma segurança que refletirá em um melhor e maior aprendizado sem preconceitos. 7 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Josiane Junia Facundo de Língua Brasileira de Sinais: matemática/ Josiane Junia Facundo de Almeida, Silvana Araujo Silva- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. LOCATELLI, Adriana Cristine Dias- Fundamentos da Educação Especial: São Paulo: Pearson Education do Brasil 2009. ______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº9394/96. Brasília: MEC/SEF, 1997. SASSAKI, Romeu K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
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