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VICTORIA CHAGAS 1 Olfato ANATOMIA OLFATÓRIA PARTE EXTERNA: Formado por esqueleto de cartilagem e uma parte óssea. - Possui duas aberturas (narinas) - A pele por cima da cartilagem possui glândulas sebáceas SEPTO NASAL: é uma parte óssea/cartilaginosa que separa as duas cavidades nasais. - A parte óssea é chamada de lâmina do etmoide e vômer. CAVIDADES NASAIS: A cavidade nasal estende-se das narinas (abertura anterior) até as coanas (abertura posterior – liga narina a faringe). Produz uma substância viscosa que ajuda na lubrificação, filtração e olfato. TÚNICA MUCOSA: dividido em 2/3 posteriores/inferior em mucosa respiratória/ mucosa vermelha (mais vasos sanguíneos) e o terço anterior/superior é mucosa olfatória/ mucosa amarela (mais inervação) CONCHAS /CORNETOS: 3 lâminas na parede lateral → divide em superior, inferior e média. BOLHA ETMOIDAL: A bolha etmoidal, uma elevação arredondada superior ao hiato, é visível quando a concha média é removida. A bolha é formada por células etmoidais médias que formam os seios etmoidais. CANAIS DE DRENAGEM: 1. Meato inferior: abertura do ducto nasolacrimal 2. Meato médio: abertura dos seios maxilares, frontal e grupo anterior de células etmoidais 3. Meato superior: abertura do grupo posterior de células etmoidais e abertura do forame esfenopalatino INERVAÇÃO: maxilar e trigêmeo - A região posteroinferior é inervada pelo N. maxilar. - A inervação da parte anterossuperior é feita pelo N. oftálmico (NC V1) – principalmente. - O N. olfatório (NC I) inerva as células do epitélio olfatório que fica na parte superior das paredes laterais e septo nasal. VICTORIA CHAGAS 2 TRANSDUÇÃO DO CHEIRO O sistema olfatório é o único no qual os receptores sensoriais primários são células bipolares em uma área especializada de epitélio do revestimento da parte superior da cavidade nasal. Além disso, essas células sofrem reposição contínua durante toda a vida. Esses receptores primários fazem sinapse com neurônios olfatórios secundários no bulbo olfatório. O epitélio olfatório possui 3 tipos de células: ▪ Células receptoras olfatórias: transdução→ são neurônios bipolares com axônios próprios que penetram no SNC ▪ Células de suporte com glândulas de Bowman: produção de muco (proteção – solução aquosa rica em proteoglicanos, proteínas e sais – também possui anticorpos) ▪ Células basais: fonte de novos receptores (células-tronco) 1) Substancias odoríferas 2) Ligam-se aos receptores nos cílios das células receptoras olfatórias 3) Estimulação da proteína G 4) AMPc 5) Ligação do AMPc ao canal catiônico 6) Influxo de Na+ e Ca2+ 7) Saída de Cl- 8) Despolarização A resposta olfatória pode ser encerrada por diferentes fatores: - Substâncias odoríferas se difundem - Enzimas podem degradá-las - Na presença continuada de um odorante, a célula receptora se adapta ao estímulo - Aumento da camada de muco VICTORIA CHAGAS 3 VIAS CENTRAIS NC I → penetração pela lâmina cribriforme → bulbo olfatório → glomérulo (células mitrais e em tufo) → trato olfatório → estria olfatória medial e lateral (trígono olfatório) → córtex olfatório ou para outras estruturas como a amigdala, córtex entorrinal e sistema límbico - Não precisa atravessar o tálamo para chegar ao córtex - Na área olfatória medial fazem conexão com hipotálamo e sistema límbico - Na área olfatória lateral pode ir para: córtex pré-piriforme, córtex piriforme e amígdala → e todos vão para o sistema límbico - 3ª via: Pode ir para o córtex orbitofrontal VICTORIA CHAGAS 4 LESÕES Anosmia: ausência de olfato → ex.: trauma na placa cribiforme Hiperosmia: aumento da olfação Hiposmia: diminuição da olfação Disosmia/cacosmia: percepção de odores desagradáveis Fantosmia: percebe cheiros que não estão ali Parosmia: distorção do olfato Lesões superiores→ sente o cheiro, mas não consegue distinguir (agnosmia) Lesões periféricas ou no nervo olfatório→ hiposmia ou anosmia