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IRPF - Imposto de Renda Pessoa Física

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IRPF 2020
1. OBRIGATORIEDADE
1 - Recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi
superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta
centavos);
2 - Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na
fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
3 - Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito
à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias,
de futuros e assemelhadas;
4 - Relativamente à atividade rural:
a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois
mil, setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos);
b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2017 ou posteriores, prejuízos de
anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2017;
5 - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive 
terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
➢ O critério a ser utilizado é o custo de aquisição
➢ Não é permitido a atualização de bens a valor de mercado.
6 - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se
encontrava em 31 de dezembro; ou
7 - optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital
auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à
aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180
(cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art.
39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
IMPORTANTE:
➢ A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste
Anual (DAA),
➢ O portador de doença grave não está dispensado de efetuar a entrega da declaração
de ajuste anual, se enquadrar-se nas condições de obrigatoriedade
➢ Contribuinte que é titular ou sócio de empresa não está obrigado a apresentar a
Declaração de Ajuste Anual
Não há limite de idade 
para entrega da DAA
MULTA POR ENTREGA EM ATRASO
Para o contribuinte obrigado a apresentar a declaração, no caso de apresentação após
o prazo previsto ou da não apresentação, fica sujeito ao pagamento de multa por
atraso, calculada da seguinte forma:
➢ Existindo imposto devido, multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso,
incidente sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os
valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido;
➢ Inexistindo imposto devido, multa de R$ 165,74. (Multa Mínima)
➢ Não é devida a multa por atraso na apresentação da declaração para quem está
desobrigado de apresentar a Declaração de Ajuste Anual.
RETIFICAÇÃO
O contribuinte poderá retificar a declaração de ajuste anual desde que não esteja sob
procedimento de ofício.
Se apresentada após o prazo final (30/04), a Declaração de Ajuste Anual (DAA) retificadora deve
ser apresentada observando-se a mesma natureza da declaração original, não se admitindo
troca de opção por outra forma de tributação.
Será exigido o numero do recibo da original para retificar.
CÁLCULO E PAGAMENTO DO IMPOSTO
O cálculo do imposto de renda devido pela pessoa física, bem como do valor residual
a ser recolhido ou restituído, é efetuado da seguinte forma:
1) Verificam-se os rendimentos tributáveis (base de cálculo do IRPF).
2) Não são considerados os rendimentos isentos / não-
tributáveis ,os rendimentos tributáveis exclusivamente na fonte e os
rendimentos sujeitos à tributação definitiva.
3) Sobre o valor dos rendimentos tributáveis, aplicam-se as alíquotas previstas na
tabela progressiva anual.
Rendimentos
A partir de agora vamos dar a tratativa dos Rendimentos para o 
Imposto de Renda, conforme a legislação.
De PJ = Retenção na fonte
De PF = Carnê Leão
Característica de antecipação (Vai para o 
Ajuste Anual)
Tributados
Isentos ou 
Não 
tributáveis
Tributados 
Exclusivamente 
na fonte
Tributados 
Definitivamente
Isento(FG ocorre mas não tributa)
Não tributável (FG não ocorre)
Foi Tributado na Fonte (Para por aqui) Não 
poderá ser recuperado é definitivo.
Foi tributado de forma definitiva, porém foi 
recolhido pelo próprio contribuinte. Também 
não será recuperado na DAA
✓ Recebidos de PJ: Ficha de “Rendimentos Recebidos de PJ”. Esses
rendimentos são tributados na fonte (antecipação) e compensados ou não na
DAA.
✓ Rendimentos de PF: São sujeitos ao carnê leão que deverá ser feito
mensalmente e transportado para a DAA.
✓ Para profissionais como médico, dentista, advogado entre outros será
necessário informar o CPF do tomador do serviço;
✓ Para profissionais liberais (autônomos) é necessário informar o nr do PIS,
para cruzamento da informação do pagamento do INSS.
✓ Aluguéis: Se recebidos de PJ devem ser informados na ficha “Recebidos de
PJ” e o desconto do IRRF será na fonte pela PJ e poderão ser recuperados na
DAA. Se recebidos de Pessoa Física deverá ser feito carnê leão.
✓ Aposentadorias: A isenção alcança apenas os contribuinte acima de 65 anos
até o limite da faixa de isenção da tabela progressiva;
Rendimentos
✓ Portadores de Moléstias Graves: Os rendimentos provenientes de
aposentadoria, reforma ou pensão, recebidos por pessoa com doença grave,
ainda que acumuladamente, não sofrem tributação do imposto de renda;
São consideradas doenças graves: moléstias profissionais, tuberculose ativa,
alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados
avançados de doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação,
síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids), e fibrose cística (mucoviscidose).
Rendimentos
Poderão ser tributados ou não, a depender do tipo de operação realizada:
➢ Aluguéis: Tributação definitiva na fonte; Porém se houver acordo firmado entre
o Brasil e o outro país o imposto aqui pago poderá ser recuperado na DAA do
contribuinte em outro país.
➢ Ganho de Capital: Haverá a tributação do IRRF sobre ganho de capital,
tributação definitiva na fonte. Não tem direito as isenções sobre o ganho de
capital.
➢ Alienação de bens ou direitos e a liquidação ou resgate de aplicações
financeiras, a alienação de moeda estrangeira mantida em espécie, estão
sujeitos à apuração de ganho de capital sujeito à tributação de forma definitiva
Rendimentos de Não Residentes
Rendimentos Recebidos do Exterior por residente no Brasil
➢ Pensão alimentícia recebida do exterior, observados os acordos, tratados e
convenções internacionais firmados entre o Brasil e o país ou organismo de
origem dos rendimentos, ou a existência de reciprocidade de tratamento, são
tributados conforme o carne-leão mensal, na ficha Rendimentos Tributáveis
Recebidos de Pessoas Físicas e do Exterior na coluna Exterior, localizada na
aba Outras Informações, pelo titular ou dependente conforme o caso.
➢ Aluguéis: Preliminarmente, deve-se verificar se há acordo ou tratado entre o
Brasil e o país de origem do residente no exterior ou legislação interna que
permita a reciprocidade de tratamento. Existindo tais instrumentos, o tratamento
fiscal será aquele neles previsto. Não havendo acordo o rendimento é tributado
exclusivamente na fonte à alíquota de 15%.
➢ Doações: O valor das doações recebidas do exterior por pessoas físicas
residentes no Brasil, devidamente comprovadas, está isento de tributação do
IRRF e na Declaração de Ajuste Anual (DAA);
Rendimentos Recebidos do Exterior por residente no Brasil
OBS: Os rendimentos recebidos em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólares dos
Estados Unidos da América, pelo valor fixado pela autoridade monetária do país de origem dos
rendimentos na data de seu recebimento e, em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar
fixado, para compra, pelo BancoCentral do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês
anterior ao do recebimento do rendimento
➢ Aposentadorias: A princípio, tais rendimentos são tributados no Brasil por meio do
recolhimento mensal (carnê-leão) na data de seu recebimento e na DAA. Na
inexistência de tratados ou reciprocidade de tratamento, não é permitida a
compensação do imposto pago no exterior
➢ Aposentadoria por moléstia grave: A aposentadoria por moléstia grave, recebida
por residente no Brasil, enviada por fonte situada no exterior e que no país de
origem o rendimento é isento de imposto de renda, a Solução de Consulta Cosit n°
118/2016,apresenta a hipótese de que mediante laudo pericial emitido por serviço
médico oficial a isenção do imposto de renda será mantida.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/st/st16/solucao_cosit_118_irpf_2016.php
Tabelas Progressivas
Base de Cálculo Alíquota Parcela a Deduzir do IR
Até R$ 1.903,98 0% -
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% R$ 354,80
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36
Tabela Mensal
Alíquota Zero
Tabelas Progressivas
Base de cálculo anual Alíquota Parcela a deduzir do imposto
Até R$ 22.847,76 - -
De R$ 22.847,77 até R$ 33.919,80 7,5% R$ 1.713,58
De R$ 33.919,81 até R$ 45.012,60 15% R$ 4.257,57
De R$ 45.012,61 até R$ 55.976,16 22,5% R$ 7.633,51
Acima de R$ 55.976,16 27,5% R$ 10.432,32
Tabela Anual
Aprendendo a utilizar 
a 
tabela progressiva
Mensal
Exemplo:
A empresa onde o João trabalha lhe remunera mensalmente o valor
de R$ 10.000,00, vamos ver como fica o IRRF neste caso:
OBS: João paga pensão alimentícia de R$ 2.000,00:
Salário: R$ 10.000,00
(-) Pensão: R$ 2.000,00
(-) INSS: R$ 642,34
(-) IRRF: R$ 771,86
(=) Liquido: R$ 6.585,80
1) Como foi calculado o INSS
Exemplo Utilização Tabela progressiva mensal
TETO
Como foi o calculado do INSS
5.839,45 x 11% = 642,33
ABRE PARENTESE
Aposentadoria hoje:
➢Homens: 20 anos de contribuição + 65 anos de idade = Cumprida esta 
regra se aposenta com 60% da média
➢Mulheres: 15 anos de contribuição + 62 anos de idade = Cumprida 
esta regra se aposenta com 60% da média
OBS: Para se aposentar com 100% terá que contribuir por um
período superior;
A cada 1 ano a mais de contribuição aumenta 2%
Exemplo: 
20 anos = 60%
21 anos = 62%......
40 anos = 100%
FECHA PARENTESE
Pró-Labore
x
Distribuição de Lucros
✓ Pró-labore é tributado
✓ Distribuição de Lucros é isento
Como é hoje no Brasil
✓ Pessoa Jurídica Paga em média 34% de tributação (15% de IRPJ + 
10% de Adicional + 9% de CSLL)
✓ Lucro é isento
Como poderá ficar
✓ Diminui-se as alíquotas na Pessoa Jurídica para 20%
✓ Tributa-se o IRRF sobre o lucro em 15%
O que pode ser deduzido da base de cálculo do IRRF 
mensalmente:
• Pensão alimentícia
• Dependente
• INSS
• Previdência Privada (limitada a 12% do rendimento tributável)
Como foi o calculado do IRRF 
(Mensal)
10.000,00 – Salário Base
(-) 2.000,00 – Pensão Alimentícia
(-) 642,33 – INSS
(-) 1.200,00 - Previdência Privada
(=) 6.157,66 – Base de Cálculo do 
IRRF
X 27,5%
(=) 1.693,35
(-) 869,36
(=) 823,99 – IRRF a reter
Pagou previdência privada no valor de R$ 
1.500,00
PGBL Posso deduzir ( Tem
característica de previdência)
VGBL (Não pode ser deduzido) É
uma aplicação
Porque das Parcelas a deduzir
Salário base de R$ 2.826,65 
2.826,65 x 7,5% - 142,80 = 69,20
2.826,65 
(-) 1903,98
(=) 922,67 
x 7,5% 
(=) 69,20
Alíquota Efetiva
Como foi o calculado do IRRF 
(Mensal)
10.000,00 – Salário Base
(-) 2.000,00 – Pensão Alimentícia
(-) 854,14 – INSS
(-) 1.200,00 - Previdência Privada
(=) 5.945,86 – Base de Cálculo do 
IRRF
X 27,5%
(=) 1.635,11
(-) 869,36
(=) 765,75 – IRRF a reter
Será que efetivamente
foi pago uma alíquota de
27,5%
Alíquota efetiva = IRRF x100 
Rendimento Bruto
Alíquota efetiva = 765,75 x 100 
10.000,00 
Alíquota Efetiva de 7,65%
Do valor encontrado, serão abatidas as deduções legais.
Deduções Legais
Despesas médicas
Despesas com instrução
Dependentes
Contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
Contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País
Pensão alimentícia
Despesas escrituradas no Livro Caixa
Parcela isenta para o contribuinte com mais de 65 anos
Deduções na DAA
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/despesasMedicas.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/despesasInstrucao.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/dependentes.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/contribuicoesPrevidencia.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/previdenciaPrivadaFapi.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/pensaoAlimenticia.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/livroCaixa.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/hotsite_econet/irpf_2018/calculoDeducoes_parcelaIsenta.php
Também será subtraído o valor do imposto já recolhido
Imposto já recolhido
Carnê Leão
Mensalão (complementação - DARF código 0246)
Imposto pago no exterior
Imposto retido na fonte
Imposto retido (Rendimentos Recebidos Acumuladamente - RRA)
Feitas as deduções indicadas, caso o valor seja positivo, este valor deverá ser recolhido. Caso o 
valor seja negativo, será objeto de restituição.
a) Quem pode ser dependente:
Podem ser dependentes, para efeito do imposto sobre a renda:
➢ companheiro(a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou
cônjuge;
➢ filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando
incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
➢ filho(a) ou enteado(a), se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior
ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade;
➢ irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a
guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou
mentalmente para o trabalho;
DEPENDENTES
➢ irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24
anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica
de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21
anos;
➢ pais, avós e bisavós que, em 2017, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não,
até R$ 22.847,76;
➢ menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda
judicial;
➢ pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.
IMPORTANTE:
Nora ou genro
A nora ou genro poderá ser dependente se caso o filho ou filha conste como dependente
na declaração do pai ou da mãe e declare em conjunto com estes e o genro ou nora não
declare em separado a declaração de ajuste. Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, art. 90, § 2°
Sogro
Considerando que o filho ou filha declare em conjunto com o genro ou a nora, o sogro ou
sogra podem ser considerados como dependentes desde que o sogro ou a sogra não
aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção, nem estejam
declarando em separado. Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, art. 90, § 2°
IMPORTANTE:
Filho Universitário que completa 25 anos no inicio do ano calendário
De acordo com a legislação tributária pode ser considerado dependente a filha, o filho, a
enteada ou o enteado, até 21 anos, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou
mentalmente para o trabalho.
Podem ainda ser assim considerados, quando maiores até 24 anos de idade, se ainda
estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo
grau.
O fatode ter completado 25 anos durante o ano não ocasiona a perda da condição de
dependência. Base Legal:Lei nº 9.250/95, artigo 35, III, § 1º; IN RFB nº 1.500/2014, artigo 90
IMPORTANTE:
Comprovação da relação de dependência
Em relação ao cônjuge a prova poderá ser feita através da certidão de casamento,
enquanto que para os filhos através da certidão de nascimento.
Em relação ao menor que o contribuinte crie e eduque, deverá o contribuinte possuir a
guarda judicial, tutela ou adoção;
IMPORTANTE:
Dependente com rendimentos tributáveis
A inclusão na declaração de um dependente que receba rendimentos tributáveis sujeitos
ao ajuste anual, de qualquer valor, obriga a que sejam incluídos tais rendimentos na
Declaração de Ajuste Anual do declarante.
No caso de dependentes comuns e declaração em separado, cada declarante pode
deduzir os valores relativos a qualquer dos dependentes comuns, desde que nenhum
deles conste simultaneamente na declaração do outro declarante. É obrigatória a inscrição
no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF),que conste como dependente em Declaração de
Ajuste Anual.
IMPORTANTE:
Dependente comum
O dependente comum não pode constar como dependente em mais de
uma declaração.
Desta forma quando o pai e a mãe fazem declarações em separado
apenas um deles pode utilizar o filho como dependente.
IMPORTANTE:
Filhos de pais separados
O contribuinte pode considerar como dependentes os filhos que ficarem sob sua guarda,
em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente. Nesse caso,
deve oferecer à tributação, na sua declaração os rendimentos recebidos pelos filhos,
inclusive a importância recebida do ex-cônjuge a título de pensão alimentícia;
- o filho somente pode constar como dependente na declaração daquele que detém a sua
guarda judicial. Se o filho declarar em separado, não pode constar como dependente na
declaração do responsável;
- o responsável pelo pagamento da pensão alimentícia pode deduzir o valor efetivamente
pago a este título, sendo vedada a dedução do valor correspondente ao dependente;
E a Guarda Compartilhada?
Havendo guarda compartilhada, cada filho(a) pode ser
considerado como dependente de apenas um dos pais;
IMPORTANTE:
Relação homoafetiva
O contribuinte pode incluir o companheiro, abrangendo também as relações homoafetivas,
como dependente para efeito de dedução do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física,
desde que tenha vida em comum por mais de 5 (cinco) anos;
Pensão Alimentícia
➢ São dedutíveis da base de cálculo mensal e na declaração de ajuste apenas as
importâncias pagas a título de pensão alimentícia, inclusive a prestação de alimentos
provisionais, conforme normas do Direito de Família, sempre em decorrência de decisão
judicial ou acordo homologado judicialmente ou por escritura pública;
➢ Não há previsão legal para dedução de importâncias pagas a título de pensão alimentícia
decorrentes de sentença arbitral
Pensão alimentícia - sentença estrangeira
A pensão alimentícia paga em virtude de sentença proferida no exterior pode ser deduzida do
rendimento bruto, desde que o contribuinte faça prova de sua homologação no Brasil pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ);
DESPESAS MÉDICAS
Na declaração de rendimentos poderão ser deduzidos os pagamentos
efetuados, no ano-calendário, com despesas médicas.
Essas despesas restringem-se aos pagamentos efetuados pelo contribuinte para
o seu próprio tratamento ou o de seus dependentes relacionados na
declaração, incluindo-se os alimentados, em razão de decisão judicial ou
acordo homologado judicialmente, ou por escritura pública.
Despesas para o FISCO não pertence a quem 
pagou, mas a quem teve os serviços à disposição: 
Exemplo: Plano de saúde
Despesas Médicas
A dedução a título de despesas médicas está limitada a pagamentos especificados e
comprovados através de documento fiscal ou outra documentação hábil e idônea.
O recibo médico que não conter o endereço do médico, poderá ocasionar a não
aceitação desse documento como meio de prova de despesa médica, porém não
impede que outras provas sejam utilizadas, a exemplo da consulta aos sistemas
informatizados da RFB (Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, artigo 97, § 4°).
Consideram-se despesas médicas ou de hospitalização os pagamentos efetuados a
médicos de qualquer especialidade, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, e as despesas provenientes de exames
laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e
dentárias. Lei n° 9.250/1995, art. 8°, inciso II, alínea “a”; Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, art. 94
DESPESAS MÉDICAS
➢ Internação Hospitalar em Residência
É dedutível a despesa com internação hospitalar efetuada em residência, somente se essa
despesa integrar a fatura emitida por estabelecimento hospitalar.
➢ Internação em Estabelecimento Geriátrico
Despesas de internação em estabelecimento geriátrico são dedutíveis a título de
hospitalização apenas se o referido estabelecimento se enquadrar nas normas relativas a
estabelecimentos hospitalares editadas pelo Ministério da Saúde e estiver apta a funcionar
nos demais órgãos (municipais, estaduais e federais). Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, art.
96
DESPESAS MÉDICAS
➢ Prótese de silicone
As despesas com prótese de silicone não são dedutíveis, exceto quando o valor dela
integrar a conta emitida pelo estabelecimento hospitalar relativamente a uma despesa
médica dedutível. Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, art. 94, § 11
➢ Prótese dentária
Enquadram-se no conceito de prótese dentária os aparelhos que substituem dentes, tais
como dentaduras, coroas, pontes. Estes são considerados despesas dedutíveis. Instrução
Normativa RFB n° 1.500/2014, art. 94, § 9°
DESPESAS MÉDICAS
Despesas Médicas
➢ Parto
DESPESAS MÉDICAS
Via de regra, as despesas médico-hospitalares próprias de um dos cônjuges ou
companheiro não podem ser deduzidas pelo outro quando este apresenta
declaração em separado.
Contudo, como se trata de despesas necessárias ao parto de filho comum, as
importâncias despendidas podem ser deduzidas por qualquer dos dois.
Pode ser deduzido o total dos valores das prestações mensais pagas para participação em
planos de saúde que assegurem direitos de atendimento ou ressarcimento de despesas de
natureza médica, odontológica ou hospitalar, prestado por empresas domiciliadas no Brasil,
em benefício próprio ou de seus dependentes relacionados na Declaração de Ajuste Anual.
OBS: Quando tratar-se do Plano Empresarial a dedução que pode ser utilizada é
apenas aquela que foi descontada do salário do funcionário.
Plano de Saúde
Despesas para o FISCO não pertence a quem 
pagou, mas a quem teve os serviços à disposição: 
Exemplo: Plano de saúde
Quando se tratar de Pai pagando pra filho e pra esposa ou vice versa, não há necessidade
de se comprovar a transferência de recursos, devido ao conceito de entidade familiar.
A entidade familiar compreende todos os ascendentes e descendentes do declarante, bem
como as demais pessoas físicas consideradas seus dependentes perante a legislação
tributária.
Se o terceiro não for integrante da entidade familiar, há que se comprovar a transferência de
recursos, para este, de alguém que faça parte da entidade familiar.
Plano de Saúde
➢ Nutricionista
As despesas com nutricionista não são consideradas como despesas médicas conforme
disposição na Solução de Consulta n° 58/2009 da 7ª Região fiscal (DOU de 24.08.2009).
➢ Exame de DNA
O exame de DNA para investigação de paternidade não é considerado despesa médica
para fins tributários;
➢ Medicamento
Os gastos com medicamentos, inclusive vacinas, não podem ser deduzidos como
despesas médicas, a não ser que integrem a conta emitida pelo estabelecimento
hospitalar.
Despesas médicas indedutíveis
São dedutíveis os pagamentos de despesas com instrução do contribuinte e de
seus dependentesrelacionados na declaração, inclusive de alimentandos, em
razão de decisão judicial, acordo homologado judicialmente ou por escritura
pública, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente:
1. à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas;
2. ao ensino fundamental;
3. ao ensino médio;
4. à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-
graduação (mestrado, doutorado e especialização);
5. à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.
Despesas com Instrução
Despesas com instrução de dependentes
➢ Filho ou enteado
O contribuinte pode deduzir despesas de instrução com filho ou enteado
dependente até 24 se estiver cursando estabelecimento de nível superior ou escola
técnica de segundo grau. Caso o dependente tenha rendimentos próprios, estes
devem ser somados aos do responsável na declaração anual. Instrução Normativa RFB
n° 1.500/2014, art. 90, § 1°
Despesas com Instrução
Despesas com Instrução
➢ Neto, bisneto, irmão, primo, sobrinho
O laço de parentesco, bem como o efetivo pagamento das despesas com a instrução dessas
pessoas, não são condições suficientes para permitir sua dedução pelo parente que suporta
o encargo. Esta só é permitida quando o beneficiado possa ser enquadrado na condição de
dependente do contribuinte.
Limites
Estão sujeitas ao limite anual individual de R$ 3.561,50, para o ano-calendário de
2018. O valor dos gastos que ultrapassar esse limite não pode ser aproveitado nem
mesmo para compensar gastos de valor inferior a R$ 3.561,50 efetuados com o
próprio contribuinte ou com outro dependente ou alimentando.
Mensalidades
Não se enquadram no conceito de despesas com instrução, por exemplo, as
efetuadas com uniforme, transporte, material escolar e didático, com a
aquisição de máquina de calcular e microcomputador.
Despesas com Instrução
A contribuição à previdência oficial que incidiu sobre os rendimentos tributáveis pode ser
deduzida na DAA.
Porém a Contribuição previdenciária recolhida pelo contribuinte na condição de
contribuinte individual (autônomo), somente poderá ser dedutível se o contribuinte tiver
rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste na declaração anual.
A contribuição paga no ano de 2019, mesmo que refira-se a anos calendários anteriores
(pagamento em atraso) poderá ser dedutível na Declaração de ajuste anual do ano de
2018/2019, exceto os acréscimos legais.
Despesas com a Previdência
➢ Previdência Complementar
A dedução relativa às contribuições para entidades de previdência complementar,
somadas às contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e
a parcela das contribuições para as entidades fechadas de previdência complementar de
natureza pública, são dedutíveis até o limite de 12% do total dos rendimentos computados
na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração.
Bens e Direitos
Exemplo:
Compra de um terreno 
legalmente registrado no cartório
=
Disponibilidade Econômica e 
Jurídica
Exemplo:
Compra de um terreno 
(Posse) 
= 
Disponibilidade Econômica
Os Dois 
devem ser 
declarados
O patrimônio de uma pessoa física é composto por bens e direitos. Bens são tudo
aquilo que possui valor econômico e/ou jurídico e pode ser convertido em dinheiro,
podendo ser divididos em bens móveis e imóveis.
Bens e Direitos
Bens e Direitos
O custo de um imóvel para a pessoa física considera-se o valor da
aquisição expresso em reais. Instrução Normativa SRF n° 84/2001, art. 5°
Não é mais possível atualizar o valor dos bens constantes na
declaração de ajuste por valor de mercado. Instrução Normativa SRF n°
84/2001, art. 8°
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/ant/in84_srf_2001.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/ant/in84_srf_2001.asp#art5
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/ant/in84_srf_2001.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/ant/in84_srf_2001.asp#art8
➢ Valores que integram o custo
Em alguns casos eventuais despesas posteriores poderão também integrar o custo de
aquisição de um bem ou direito, contudo salienta-se que toda despesa deve ser
comprovada com documentação hábil e idônea, vejamos: Instrução Normativa SRF n°
84/2001, art. 17
Em bens imóveis:
a) os gastos com a construção, ampliação e reforma, desde que os projetos tenham sido
aprovados pelos órgãos municipais competentes;
b) os gastos com pequenas obras, como pintura, reparos em azulejos, encanamentos,
pisos, paredes;
c) as despesas com demolição de prédio construído no terreno, desde que seja condição
para se efetivar a alienação;
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/ant/in84_srf_2001.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/ant/in84_srf_2001.asp#art17
Móveis planejados
A Receita Federal trouxe o entendimento através da Solução de Consulta Cosit n° 298, de 16 de
outubro de 2014 - (DOU de 10.11.2014) de que os móveis planejados poderão integrar o custo
de um imóvel para fins de apuração do ganho de capital, desde que integrem fisicamente
ao imóvel e não possam ser removidos.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/st/st14/solucao_cosit_298_2014.php
COMPRA DE IMÓVEIS FINANCIADOS
O custo de aquisição de um bem adquirido a prazo deverá ser o valor dado como entrada
pelo bem mais o valor das parcelas pagas.
Desta forma no ano da aquisição o contribuinte deverá declarar na ficha de “Bens e
Direitos” no campo “Situação em 31/12/XXXX” o valor da entrada que deu na aquisição +
as parcelas efetivamente pagas por aquele imóvel durante o ano.
Ressalta-se que os juros pagos no financiamento também integram o custo de aquisição.
Não será necessário registrar a operação na ficha de “Dívidas e Ônus”, pois conforme
disposição no “Ajuda do Programa do IRPF”, os bens que são dados em garantia quando
da aquisição não serão lançados nesta ficha, apenas na ficha de “Bens e Direitos”.
Descrição dos bens adquiridos
Existem campos específicos para informações complementares relacionadas aos bens,
tais como:
- Imóveis: Data de aquisição, endereço, Inscrição Municipal (IPTU), área do imóvel;
- Veículos: Renavam;
- Conta corrente/Poupança: CNPJ da instituição financeira, agência e conta;
- Aplicações financeira: CNPJ da instituição financeira.
Inscrição municipal: Esse número pode ser obtido no carnê do IPTU denominado
“inscrição imobiliária” (não é o número fiscal do imóvel). Se o número de inscrição
imobiliária tiver mais do que 20 digitos, o contribuinte deverá deixar o campo em branco,
informando o número completo no quadro “discriminação”.
Não é obrigatório esse preenchimento, mas é recomendado
➢ Área total do imóvel: Deverá analisar as seguintes condições
Terreno: Indicar a área total do imóvel
Terreno com construção averbada na matricula do imóvel: Deverá informar a área
total do terreno, pois a construção é parte integrante do terreno. Exemplo: um terreno de
240 m quadrados com uma casa construída no tamanho de 100 m quadrados. Deverá
informar a área do terreno de 240 metros quadrados pois os 100 metros da construção já
estão inseridas na metragem do terreno.
Terreno sem construção averbada na matricula do imóvel: Neste caso será necessário
informar separadamente o terreno e a construção
Apartamento com vaga de garagem na mesma matrícula: Se os dois estiverem na
mesma matricula deve-se somar as duas áreas.
Apartamento com vaga de garagem em matriculas separadas: Deverá lançar cada
qual separadamente em seus códigos.
Registro no cartório de imóveis: Deverá marcar se o imóvel possui ou não matrícula no
cartório, se sim deverá preencher com o número da matricula do imóvel e o nome do
cartório.
Imóvel adquirido com o FGTS
O imóvel será informando pelo valor efetivamente pago (FGTS + parcelas pagas) na
ficha Bens e Direitos.
Informe o valor correspondente ao saque de FGTS na ficha Rendimentos Isentos e Não
Tributáveis no item 04 - Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a
título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS.http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/federal_fichas/imagens/bens_direitos/irpf_2018/13.3_link1.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/federal_fichas/imagens/bens_direitos/irpf_2018/13.3_link2.php
IMPORTANTE:
O CNPJ da fonte pagadora a 
ser informado será o da 
Caixa Econômica Federal;
Bens Adquiridos em Condomínio
Os bens e direitos adquiridos em condomínio devem ser declarados na
proporção de sua parte, conforme o respectivo código, na ficha Bens e Direitos.
Caso não possua os valores individualizados de cada matrícula, lance em um
único registro, coloque todas as informações disponíveis no campo
discriminação do bem.
Informe a área total do imóvel, e caso seja necessário, detalhe este valor dentro
do campo discriminação do bem.
BENS E DIREITOS COMUNS — DECLARAÇÃO EM SEPARADO
Quando os cônjuges (ou companheiros) optarem por apresentar a Declaração
de Ajuste Anual em separado, todos os bens ou direitos comuns devem ser
relacionados em apenas uma das declarações, independente do nome de qual
cônjuge (ou companheiro) consta na documentação dos referidos bens ou
direitos, tais como: imóveis, conta-corrente, veículos, ações
Contas corrente de mais de uma titularidade
O saldo será informado na ficha Bens e Direitos, segundo o código especifico, por
cada titular conforme a sua participação na conta bancária.
Se não for possível a identificação do valor atribuído a cada titular, o valor deve ser
proporcionalizado igualmente entre os titulares.
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/federal_fichas/imagens/bens_direitos/irpf_2018/13.11_link1.php
Dispensa de Informações na Ficha de Bens e Direitos
Fica dispensada, em relação a valores existentes em 31 de dezembro de 2019, a
inclusão de:
I - saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras, cujo
valor unitário não exceda a R$ 140,00 (cento e quarenta reais);
II - bens móveis, exceto veículos automotores, embarcações e aeronaves, bem
como os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais);
Considera-se esse valor em relação ao conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza, 
alienados em um mesmo mês
Ganho de Capital
O ganho de capital deve ser apurado sempre que ocorrer a alienação de um bem
ou direito e sobre esta venda ocorrer ganho.
Estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem:
I - alienação, permuta, dação em pagamento, ou até mesmo doações de bens por
valores superiores ao custo da aquisição; transferência a herdeiros na sucessão
causa mortis, atribuição a ex-cônjuge na dissolução da sociedade conjugal
A apuração deverá ocorrer no GCAP – Programa de Apuração dos Ganhos de Capital
Os percentuais para apuração do ganho de capital a partir de 01.01.2017 são (Lei
n° 8.981/95, artigo 21; Ato Declaratório Interpretativo RFB n° 3/2016):
PERCENTUAL GANHO DE CAPITAL
15% Até R$ 5.000.000,00
17,5% De R$ 5.000.000,01 até R$ 10.000.000,00
20% De R$ 10.000.000,01 até R$ 30.000.000,00
22,5% Acima de R$ 30.000.000,00
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei8981_1995.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei8981_1995.asp#art21
http://www.econeteditora.com.br/bdi/ats/16/ato_declaratorio_inter_rfb_003_2016.php
Isenções relativas ao ganho de capital
➢ Indenização da terra nua por desapropriação para fins de reforma agrária;
➢ Indenização por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto segurado;
➢ Alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único bem imóvel que o
titular possua, individualmente, em condomínio ou em comunhão,
independentemente de se tratar de terreno, terra nua, casa ou apartamento, ser
residencial, comercial, industrial ou de lazer, e estar localizado em zona urbana ou
rural, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, outra alienação de
imóvel a qualquer título, tributada ou não, sendo o limite considerado em relação:
1) A parte de cada condômino ou coproprietário, no caso de bens possuídos em
condomínio.
2) Ao imóvel possuído em comunhão, no caso de sociedade conjugal ou união estável
(salvo contrato escrito entre os companheiros)
Fica isento do IRRF, o ganho auferido por pessoa física residente no Brasil na venda
de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contado da
celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis
residenciais localizados no País;
A opção pela isenção é irretratável e o contribuinte deve informá-la no respectivo
Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital da Declaração de Ajuste Anual.
A contagem do prazo de 180 dias inclui a data da celebração do contrato.
“Considera-se imóvel residencial a unidade construída em zona urbana ou
rural para fins residenciais, segundo as normas disciplinadoras das
edificações da localidade em que se situar.”
➢ No caso de venda de mais de 1 (um) imóvel, o prazo de 180 (cento e oitenta) dias é
contado a partir da data da celebração do contrato relativo à primeira operação;
➢ A aplicação parcial do produto da venda implica tributação do ganho
proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada;
➢ O contribuinte somente pode usufruir do benefício de que trata este item 1 (uma)
vez a cada 5 (cinco) anos, contados a partir da data da celebração do contrato
relativo à operação de venda com o referido benefício ou, no caso de venda de mais
de 1 (um) imóvel residencial, à 1ª (primeira) operação de venda com o referido
benefício
Isenções relativas ao ganho de capital
➢ Ganho apurado na alienação de imóveis adquiridos até 1969;
➢ O valor da redução do ganho de capital para imóveis adquiridos entre 1969 e 1988;
➢ Para os imóveis adquiridos até 31.12.1988, pode ser aplicado o percentual de
redução previsto no artigo 18 da Lei n° 7.713/88, sobre o ganho de capital
correspondente à torna.
Ano
Aquisição
Percentual de
Redução
Ano
Aquisição
Percentual de
Redução
1969 100% 1979 50%
1970 95% 1980 45%
1971 90% 1981 40%
1972 85% 1982 35%
1973 80% 1983 30%
1974 75% 1984 25%
1975 70% 1985 20%
1976 65% 1986 15%
1977 60% 1987 10%
1978 55% 1988 5%
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei7713_1988.asp#art18
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei7713_1988.asp
As moedas virtuais (bitcoins, por exemplo), muito embora não sejam consideradas
como moeda nos termos do marco regulatório atual, devem ser declaradas na Ficha
Bens e Direitos como “outros bens”, uma vez que podem ser equiparadas a um ativo
financeiro. Elas devem ser declaradas pelo valor de aquisição
MOEDA VIRTUAL - COMO DECLARAR
Atenção: Como esse tipo de “moeda” não possui
cotação oficial, uma vez que não há um órgão
responsável pelo controle de sua emissão, não há
uma regra legal de conversão dos valores para fins
tributários. Entretanto, o contribuinte deverá guardar
documentação que comprove a autenticidade
desses valores.
DIVIDAS E ÔNUS
Os Empréstimos/Dívidas efetuado junto à terceiro ou parente deve ser informado o
valor devido na ficha Dívidas e Ônus Reais, no código correspondente, neste caso o
item 14 - Pessoas físicas.
Fica dispensada, em relação a valores existentes em 31 de dezembro:
➢ A inclusão de dívidas e ônus reais, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil
reais).
➢ Financiamentos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ou sujeitos às mesmas condições,
ou seja, aqueles nos quais o bem é dado como garantia do pagamento - ex: alienação
fiduciária, hipoteca, penhor;
➢ Bens adquiridos por consórcio;
➢ Atividade rural (Demonstrativo da Atividade Rural).
PGBL / VGBL/FAPI
Em relação aos planos de previdência complementares, temos três modalidades que
atualmente são as mais comercializadas no mercado brasileiro, sendo elas o PGBL, o
VGBL e o FAPI.
A sigla “PGBL” significa Plano Gerador de Benefício Livre; VGBL é Vida Gerador de
Benefício Livre e FAPI é Fundo de Aposentadoria Programada Individual.
a) no Plano Gerador de Benefício Livre(PGBL) e no Fundo de Aposentadoria
Programada Individual (Fapi), Planos de caráter previdenciário, o valor das
contribuições são dedutíveis na Declaração de Ajuste Anual, limitado a 12% do
rendimento tributável incluído na base de cálculo do imposto sobre a renda na
declaração.
Os valores pagos a título de PGBL e FAPI serão informados na ficha Pagamentos
Efetuados, utilizando os seguintes códigos:
- PGBL - Código 36 (Previdência Complementar)
- FAPI - Código 38 (Fapi - Fundo de Aposentadoria Programada Individual)
São dedutíveis os pagamentos efetuados pelo contribuinte em seu nome e no de seus
dependentes, relacionados na declaração, a entidades de previdência complementar
domiciliadas no Brasil destinados à obtenção de benefícios complementares
assemelhados aos da Previdência Social.
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/federal_fichas/imagens/previdencia/irpf_2018/11.2_link1.php
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/federal_fichas/imagens/previdencia/irpf_2018/11.2_link2.php
Quando do recebimento do benefício ou crédito, tributa-se a totalidade do rendimento, sendo
adotado o regime de tributação, conforme a opção do contribuinte.
No momento do resgate, haverá incidência de imposto de renda na fonte sobre os valores de
resgate (valor aplicado + juros/rendimentos) conforme a modalidade de tributação adotada pelo
contribuinte (progressiva ou regressiva).
No caso de aplicação de tabela regressiva, o valor resgatado (aplicado + juros) será informado pelo
contribuinte, já líquido da retenção de imposto de renda na ficha Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva no item 12 - Outros. Lei n° 11.053/2004, artigo 1°
No caso de aplicação de tabela progressiva mensal, o valor resgatado (aplicado + juros) será
informado juntamente com a retenção de imposto de renda na ficha Rendimentos Tributáveis
Recebidos de Pessoa Jurídica.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/04/lei11053_2004.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/04/lei11053_2004.asp#art1
No Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), plano de seguro de vida com cláusula de
cobertura por sobrevivência, o valor das contribuições não são dedutíveis na Declaração
de Ajuste Anual.
Quando do recebimento, tributa-se a diferença entre o valor recebido e o valor
aplicado, sendo adotado o regime de tributação, conforme a opção do contribuinte.
Informar na ficha “Bens e Direitos” no código 97 – VGBL – Vida Gerador de Benefício
Livre, a discriminação do VGBL contratado e os saldos acumulados referentes aos valores
históricos dos prêmios de VGBL em 31 de dezembro do ano-calendário anterior e em 31
de dezembro do ano-calendário, independentemente do valor.
No momento do resgate, haverá incidência de imposto de renda na fonte sobre os
rendimentos (juros) conforme a modalidade de tributação adotada pelo contribuinte
(progressiva ou regressiva).
No caso de aplicação de tabela regressiva, o valor do rendimento (juros) será informado
pelo contribuinte, já líquido da retenção de imposto de renda ficha Rendimentos Sujeitos à
Tributação Exclusiva/Definitiva no item 12 - Outros. Lei n° 11.053/2004, artigo 1°
No caso de aplicação de tabela progressiva mensal, o valor do rendimento (juros)
será informado juntamente com a retenção de imposto de renda na ficha
Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/04/lei11053_2004.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/04/lei11053_2004.asp#art1
RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE
Para analisar de que forma devem ser declarados os rendimentos recebidos
acumuladamente, primeiramente deve ser verificado se esses rendimentos
correspondem a anos-calendário anteriores ao do recebimento ou correspondem ao
ano-calendário em curso.
Rendimentos correspondentes a anos-calendário anteriores ao do recebimento:
A ficha Rendimentos Tributáveis de Pessoa Jurídica Recebidos
Acumuladamente deve ser preenchida caso o titular da declaração tenha auferido
rendimentos tributáveis de pessoa jurídica e de pessoa física recebidos
acumuladamente (RRA), relativos a anos-calendário anteriores ao do recebimento,
inclusive aqueles oriundos de decisões das Justiças do Trabalho, Federal, Estaduais
e do Distrito Federal.
Tais rendimentos serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento
ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/federal_fichas/imagens/rendimentos_acumulados/irpf_2018/4.1_link1.php
Opção pela forma de tributação
Ajuste 
anual
Caso o contribuinte opte pela forma de tributação “Ajuste Anual”, os valores relativos aos RRA integrarão a base
de cálculo do Imposto sobre a Renda na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do recebimento, essa
forma de tributação é irretratável.
Nessa situação, o imposto decorrente da tributação exclusiva na fonte efetuada durante o ano-calendário pela
fonte pagadora é considerado antecipação do imposto devido apurado na referida Declaração de Ajuste Anual.
Exclusiva na 
fonte
Caso o contribuinte opte pela forma de tributação “Exclusiva na Fonte”, o imposto é calculado mediante a
utilização de tabela progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os
rendimentos pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento ou
crédito.
A base de cálculo é determinada mediante a dedução das seguintes despesas relativas ao montante dos
rendimentos tributáveis (Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, artigo 39):
a) pensão alimentícia, pagas em dinheiro, em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento
de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de separação ou divórcio consensual realizado por
escritura pública, que se refere o artigo 733 da Lei n° 13.105/2015 - Código de Processo Civil; e
b) contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/14/in1500_rfb_2014.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/14/in1500_rfb_2014.php#art39
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/15/lei_13105_2015.php#art733
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/15/lei_13105_2015.php

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