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Curso de Portugues para Concursos-www LivrosGratis net

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Portugu?s/artigo.pdf
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ARTIGO
DEFINIÇÃO
Artigo é a palavra variável em gênero e número que precede o substantivo,
determinando-o de modo preciso ou vago, indicando-lhe o gênero e o número: o
livro, as fábricas, uns livros, uma fábrica.
CLASSIFICAÇÃO
I - Artigo indefinido
É utilizado para generalizar, indeterminar, indefinir um substantivo: um, uma, uns,
umas.
uma fera - um menino - um professor - um país
II - Artigo definido
É utilizado para individualizar, determinar, definir um substantivo: o, a, os, as.
A fera - o menino - o professor - o país
1- Imediatamente antes do substantivo:
Um pássaro cantava no jardim.
A gorda cartomante sorria.
2- Antes de outros termos que também se referem ao substantivo:
Um misterioso pássaro cantava no jardim.
A gorda cartomante sorria.
EMPREGO DOS ARTIGOS
a) É obrigatório o emprego do artigo definido entre o numeral ambos e o
substantivo a que se refere.
O juiz solicitou a presença de ambos os cônjuges.
b) Nunca deve ser usado artigo depois do pronome relativo cujo (e flexões).
Este é o homem cujo amigo desapareceu.
Este é o autor cuja obra conheço.
c)não se deve usar artigo antes das palavras casa ( no sentido de lar, moradia) e
terra ( no sentido de chão firme), a menos que venham especificadas.
Eles estavam em casa.
Eles estavam na casa dos amigos.
Os marinheiros permaneceram em terra.
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Os marinheiros permanecem na terra dos anões.
d)Não se emprega artigo diante da maioria dos nomes de lugar.
Passaram o carnaval em Salvador
Florianópolis é capital de Santa Cantarina.
Nevou muito em Roma.
Brasília é a capital da República.
e) É facultativo o emprego do artigo definido diante dos pronomes possessivos.
Deixaram meu livro na sala. = Deixaram o meu livro na sala.
Não conheço sua namorada. = não conheço a sua namorada.
f) Com nomes de pessoas, geralmente não se usa artigo.
Lígia não compareceu à cerimônia.
Capitu é personagem de um romance de Machado de Assis.
Napoleão mudou os rumos da Revolução Francesa.
g) Não se emprega artigo antes dos pronomes de tratamento, com exceção de
senhor(a), senhorita e dona.
Vossa excelência resolverá os problemas de Sua Senhoria.
h) Emprega-se o artigo definido com o superlativo.
Não consegui resolver as questões mais difíceis.
i) Depois do pronome indefinido todo, emprega-se artigo quando se quer dar
idéia de qualquer dar idéia de qualquer, omite-se o artigo.
Ele leu todo o livro. (o livro inteiro)
j) Não se une com preposição o artigo que faz parte do nome de revistas, jornais,
obras literárias.
Li a notícia em O Estado de S. Paulo.
MORFOSSINTAXE
Com você percebeu, precisamos , para definir o que é artigo, mencionar
suas relações com o substantivo. Assim, nas orações da língua portuguesa, o
artigo exerce a função de adjunto adnominal do substantivo a que se refere. Tal
função independe da função exercida pelo substantivo:
A uma
existência é poesia.
Uma a
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Portugu?s/conjuncoes.pdf
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CONJUNÇÕES
CONJUNÇÃO é a palavra invariável que liga duas orações entre si, ou que, dentro
da mesma oração, liga dois termos entre si independentes.
|. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:
Conjunções coordenativas são as que ligam duas orações ou dois termos (dentro
da mesma oração), sendo que ambos os elementos ligados permanecem independentes
entre si. Exs.:
[Maria estuda] e [Pedro trabalha].
As conjunções coordenativas subdividem-se em:
1. Aditivas que ligam pensamentos similares ou equivalentes: e, nem, (não só)...
mas também, (não somente)... senão ainda, etc. Exs.:
“O médico não veio nem me telefonou.”
2. Adversativas que ligam pensamentos que contrastam entre si: mas, porém,
todavia, contudo, entretanto, não obstante, etc. Exs.:
“Serve aos opulentos com altivez, mas aos indigentes com carinho.”
3. Alternativas que ligam pensamentos que se excluem ou se alternam: ou,
ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, etc. Exs.:
“Já atravessa as florestas, já chega aos campos do Ipu.”
4. Conclusivas, que ligam duas orações, sendo que a Segunda encerra a
conclusão ou dedução de um raciocínio: logo, portanto, por conseguinte, por
conseqüência, pois (após o verbo da oração), etc. Exs.:
Pedro aprendeu as lições, portanto pode fazer os exames.
5. Explicativas, que ligam duas orações sendo que a segunda se apresenta
justificando a anterior: pois, porque, que, porquanto, etc. Exs.:
Essa desculpa não serve, porque, afinal de contas, teus negócios vão bem.
||. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações, sendo que a segunda
é sujeito, complemento ou adjunto da primeira. A primeira é oração principal da Segunda,
e esta é subordinada à primeira.
As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais.
A. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES
São as que ligam duas orações, sendo que a Segunda é sujeito ou complemento
da primeira: que, se. Exs.:
“O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.”
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B. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
São as que ligam duas orações, sendo que a segunda é adjunto adverbial da
primeira, ou seja, a segunda expressa circunstância de finalidade, modo, comparação,
proporção, tempo, condição, concessão, causa ou conseqüência.
As conjunções subordinativas adverbiais subdividem-se em:
1. Finais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de
finalidade: para que, a fim de que, que, porque. Exs.:
É necessário que lutemos, a fim de que possamos triunfar.
2. Conformativas que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa
circunstância de conformidade ou modo: como, segundo, conforme, etc. Exs.:
Tudo se realizou, conforme havia previsto o astrólogo.
3. Comparativas, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém o
segundo termo de uma comparação: como, (tal)...tal, (menos)...do que, (mais)...do que,
(tal)...qual, etc. Ex.:
“Os sonhos, um por um, céleres voam, como voam as pombas dos pombais.”
4. Proporcionais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa fato
que decorre ao mesmo tempo que outro: à medida que, à proporção que, (quanto
mais)...tanto mais, (tanto menos)...quanto mais, etc. Ex.:
À proporção que remávamos, eu lhe ia contando a história.
5. Temporais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa
circunstância de tempo: quando, enquanto, apenas, mal, logo que, depois que, antes que,
até que, que, etc. Exs.:
Quando a vejo, bate-me o coração mais forte.
6. Condicionais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa uma
hipótese ou condição: se, caso, salvo se, desde que, a menos que, sem que, contanto
que, etc. Exs.:
Se o pai consentisse , Manuel continuaria namorando a Isabel.
7. Concessivas, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém um fato
que não impede a realização da idéia expressa na oração principal, embora seja contrário
àquela idéia: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se bem que, por
mais que, por menos que, suposto que, etc. Exs.:
Não consigo ouvir a voz do astronauta, por mais que me esforce.
8. Causais, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém a causa e a
primeira, o efeito: porque, visto que, porquanto, já que, como, etc. Exs.:
Como não estudou, foi reprovado.
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9. Consecutivas, que ligam duas orações, sendo que a segunda diz a
conseqüência de uma intensidade expressa na primeira: (tão)...que, (tal)...que,
(tamanho)...que, (tanto)...que, etc. Exs.:
“Tão temerosa vinha e carregada,
que pôs nos corações um grande medo.”
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Portugu?s/dicas_portugues.pdf
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Dicas de Português
CHAVÕES
Frases feitas prejudicam a originalidade do
texto, além de criar situações contraditórias em algumas
situações.
Exemplo:
Desde os primórdios da humanidade,
os meios de comunicação visam a integração das nações.
(ERRADO)
Os meios de comunicação oportunizam a integração
das nações. (CERTO)
CONCORDÂNCIA
VERBAL
Quando o sujeito é
uma oração subordinada, o verbo deve ficar na terceira pessoal
do singular. Ex.: Ainda falta | estudar alguns autores
realistas.
CONCORDÂNCIA
VERBAL E NOMINAL
Neste aspecto, são
freqüentes as questões de substituição que solicitam ao
candidato a troca de uma palavra por outra, verificando
quantas mais sofreriam ajustes de concordância. Nestes casos,
nunca se conta a palavra a ser substituída.
Exemplo: No período
abaixo, se a palavra vestibulando fosse pluralizada, quantas
outras sofreriam ajustes de concordância?
- O vestibulando
inexperiente precisa manter a calma e evitar comentários sobre
as provas. (4 palavras, neste exemplo)
CONJUNÇÕES
Memorizar as
conjunções, em especial, as subordinativas.
O candidato
deve ir para a prova sabendo, no mínimo, uma conjunção de cada
tipo. Além disso, procurar estabelecer a equivalência de
sentido entre elas. As conjunções adversativas, por exemplo,
são semelhantes às concessivas.
Exemplos:
1) A
educação é sinônimo de desenvolvimento, porém poucos recursos
são destinados a essa área. (adversativa)
2) Embora a
educação seja sinônimo de desenvolvimento, poucos recursos são
destinados a essa área. (concessiva)
CRASE
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Somente haverá crase
diante da palavra distância, se ela for
determinada.
Ex.:
Vi um navio à distância de
254 metros.
Vi um navio a distância.
DENOTAÇÃO E
CONOTAÇÃO
Denotativo é o
sentido próprio da palavra. O sentido conotativo ocorre quando
empregamos um termo em sentido figurado.
Exemplo:
- A
prova de Português não é nenhum bicho de sete cabeças.
(conotativo)
- A prova de Português não é difícil.
(denotativo)
EMPREGO DO
ARTIGO
Não se
combina com preposição o artigo que faz parte do nome de
revistas, jornais ou obras literárias.
Ex.: A notícia foi
publicada em O Estado de São Paulo.
EMPREGO DO
INFINITIVO
Usa-se
o infinitivo impessoal quando ele tiver como sujeito um
pronome oblíquo átono.
Ex.: Deixei-os sair
(suj.).
ESTRUTURAÇÃO DOS
PERÍODOS
É
preciso construir períodos sem isolar a oração subordinada que
deve estar sempre ligada a uma oração
principal.
EXEMPLO:
Há um aumento da violência nas
grandes cidades. Pois as condições de vida da maioria da
população são precárias. (ERRADO)
Há um aumento da
violência nas grandes cidades, pois as condições de vida da
maioria da população são precárias.(CERTO)
FONÉTICA
As terminações am,
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em, e en formam sempre ditongos nasais decrescentes, pois as
letras m e n representam semivogais.
Ex.:
amam / amão / bem / bei /
NÍVEIS DE
LINGUAGEM
Na
dissertação, usa-se a norma culta da linguagem. Devem-se
evitar, portanto, as gírias e os
coloquialismos.
EXEMPLO:Eu acho que o problema do menor
abandonado tem a ver com o desemprego. (ERRADO)Acredita-se
que o problema do menor abandonado está relacionado ao
desemprego. (CERTO)
PARALELISMO
É necessário que haja
simetria gramatical e semântica no período.
EXEMPLO:
É
preciso criar mais escolas e que se aumente o salário dos
professores. (ERRADO)
É preciso criar mais escolas e
aumentar o salário dos professores. (CERTO)
PONTUAÇÃO
Revisar os casos em
que deve ser usado o "entre-vírgulas". São eles: as orações
subordinadas e os adjetivos adverbiais deslocados, as orações
adjetivas restritivas, o aposto e o vocativo.
Exemplos:-
Durante o vestibular, é preciso fazer uma alimentação
balanceada. (adjunto adverbial)
- O aluno, quando chegou na
festa dos aprovados, encontrou toda a família. (oração
subordinada)
REPETIÇÕES
Devem-se evitar
termos repetitivos, principalmente a palavra
quê.
EXEMPLO:
É preciso entender que o vestibular é um
momento que oferece oportunidade de crescimento aos alunos, já
que marca o início de uma nova vida. (ERRADO)
O vestibular
é uma situação que oportuniza o crescimento dos alunos, pois
marca o início de uma nova etapa da vida. (CERTO)
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Portugu?s/DISSERTA??O.pdf
DISSERTAÇÃO: Dissertar é discutir assuntos, debater idéias, tecer opiniões, delimitando um
tema dentro de uma questão ampla e defendendo um ponto de vista, por meio de argumentos
convincentes. É um tipo de texto lógico-expositivo - colocamo-nos criticamente perante alguma
dimensão da realidade e, mais do que isso, fundamentamos nossas idéias; explicitamos os
motivos pelos quais pensamos o que pensamos.
Já se tornou um aborrecido lugar-comum afirmar que o Brasil possui dimensões
continentais. Os ufanistas que tanto repisaram essa fórmula para receitar esperança no futuro
do país talvez não tenham previsto que a quantidade e a variedade de problemas desse
"gigante" infelizmente também teriam grandezas igualmente continentais.
Folha de São Paulo,14.04.96
PRODUÇÃO DE TEXTO DISSERTATIVO
Ao produzir um texto é preciso que se pense sobre: Tema, objetivo, argumentos e dados.
a) TEMA: é o assunto da minha redação (Sei alguma coisa sobre ele? Já li ou vi algo a
respeito? Já conversei sobre esse assunto?)
b) OBJETIVO: é a meta da minha redação ( onde quero chegar com o meu texto? Quero
concordar? Discordar? Denunciar? Questionar? Comparar? Opor? Enumerar? Interessante é
observar que a união entre dois ou mais objetivos se encaminha para uma meta maior: denunciar
e questionar; concordar e enumerar; discordar e opor...)
c) ARGUMENTOS: é o conjunto de idéias que justificam o objetivo do meu texto ( Com base
em que eu me posiciono de um modo ou de outro na redação?)
d) DADOS: é a exemplificação dos meus argumentos ( Os dados ilustram e sustentam mais
ainda o objetivo da redação.)
O início da redação
DECLARAÇÃO INICIAL
"O hábito de correr, benéfico para o coração, os pulmões e a manutenção da forma física,
também origina sérios problemas, principalmente ortopédicos."
INTERROGAÇÃO
"De que maneira uma nação pode conciliar seu desenvolvimento com uma pesada dívida
externa?"
OMISSÃO DE DADOS
"De uns tempos para cá, tem surgido um elemento novo no cenário nacional.Extremamente
movediço, ele sempre aparece onde não se espera. Se o espreitamos, ele se esconde em
hibernação cautelosa."
COMPARAÇÃO
"O uso de drogas é como um vôo solitário e cego. É como visitar um mundo novo em cada
viagem e sempre ter como pouco a depressão, porto escuro e frio."
Teoria acima apresentada foi adaptada da apostila "Curso de produção de texto"Prof. José Antônio Oliveira de Resende -
FUNREI
TIPOS DE CONCLUSÃO
Conclusão proposta: aponta soluções para o problema tratado, ou seja, procura saídas, medias
que possam ser tomadas. Em suma, é uma conclusão que aponta para o futuro.
"Como se nota pela dimensão do problema, algumas medidas fazem-se urgentes: é
necessário investir em projetos de recuperação dos rios, tal como se fez na Inglaterra com o rio
Tamisa; por outro lado, devem-se desenvolver projetos que visem ao reaproveitamento dos
esgotos. Ao lado, disso, devem-se fazer maciças campanhas educativas para a população.
Finalmente, há necessidade de uma ampla fiscalização por parte das autoridades
responsáveis."
Conclusão resumo: a forma mais comum de concluir o texto. Resumem-se os aspectos
abordados no desenvolvimento e apresenta-se (ou reforça-se) a tese.
"Dessa maneira, observamos que o problema da poluição nos rios envolve uma série de
variáveis que incluem a
população, as indústrias e o Estado".
Conclusão surpresa: Possibilita uma maior liberdade de criação por parte quem escreve.
Citações, pequenas histórias, um fato curioso, uma piada, um final poético, são conclusões
inesperadas que surpreendem o leitor.
"Talvez um dia casos como o do garoto C.A.C.M., não ocorram mais. Cabe a todos nós lutar
por isso."
TEMA: Shopping center: o espaço social dos jovens de hoje.
ASSUNTO · Shopping center
DELIMITAÇÃO -Objetivo(para quê?) · O espaço social dos jovens de hoje
INTRODUÇÃO · Citar o assunto e a delimitação
DESENVOLVIMENTO 1 · Desenvolver o tema: shopping center
DESENVOLVIMENTO 2 · Desenvolver a delimitação: espaço social dos jovens de
hoje
CONCLUSÃO · Idéia reservada do banco
MODELO
Primeiro passo INTRODUÇÃO
Um dos fenômenos constatados dos anos 90 é o do "shopping center". Esse local
de consumo, com segurança e com ambiente climatizado, exerce um outro papel para o qual
não foi diretamente criado: centro de encontros de jovens.
Segundo passo BANCO DE IDÉIAS
ASSUNTO
1. O "shopping center" virou moda nos grandes centros urbanos;
2. os atrativos desse centro de compras são segurança, conforto e variedade de lojas no mesmo
lugar;
3. o "shopping" incrementou o hábito de consumo da classe média;
4. associado às compras, esses locais transformaram-se em verdadeiros centros de lazer.
DELIMITAÇÃO
1. na falta de outros centros de convivência, o "shopping" tornou-se em espaço de jovem;
2. antigamente os jovens buscavam nos locais públicos (nas praças) um espaço de convivência;
3. entre outros motivos, a segurança tornou-se a principal razão da busca desse local pelos jovens;
4. o "shopping" expressa bem o jovem dos anos 90, colorido,luminoso, ágil, agitado, nervoso e
repleto de outros jovens.
Terceiro passo REDIGIR O RASCUNHO
DESENVOLVIMENTO 1
Os "shoppings" viraram moda nos grandes centros urbanos. As razões desse fenômeno
mostram-se simples: segurança, conforto e grande variedade de lojas centralizadas. Um
paraíso de consumo, esses locais acabam criando novos hábitos - comprar, além de
necessidade, é prazer. Associado a isso, os "shoppings" criaram parques de diversão para as
crianças e um verdadeiro arsenal de comidas nas praças de alimentação.
DESENVOLVIMENTO 2
Na falta de outros espaços de convivência, esses locais foram adotados pelos jovens dos
anos 90. Esse desejo de agregação é comum ao adolescente de qualquer geração, e isso pode
ser observado em outros tempos, em que eles se encontravam nas praças das cidades. Mas a
violência urbana tomou conta dos grandes centros e mudou muitos hábitos do homem atual. O
jovem pode divertir-se, encontrar-se com os amigos e conversar nos "shoppings" sem ter
preocupações com assaltos, e os pais ficam bem mais tranqüilos diante disso.
CONCLUSÃO
Assim, se o argumento da violência não bastas para explicar o sucesso desses centros de
compras junto aos jovens, vale lembrar que esses locais possuem a expressão mesma dos
adolescentes: agilidade, nervosismo e inquietação. Os mais saudosos talvez lembrem com
nostalgia os tempos de jogo de bola no meio da rua - outros tempos sem dúvida.
Dicas de redação
# Não fique "enrolando", enrole seu(sua) namorado(a), tenha clareza e concisão. Objetividade é
muito importante.
# Fuja do lugar-comum (clichês) como o diabo foge da cruz; evite: inflação galopante,
entregar-se nas mãos das drogas, duas faces de uma mesma moeda, dar a volta por cima, abrir
com chave de ouro, agradar a gregos e troianos, alto e bom som, apertar os cintos(...)
# O Ricardão está com sua namorada. Não atropele a língua, você pode brigar sem motivo.
Olhe a ambigüidade, a namorada é dele ou sua?
# Se você quiser fazer vestibular para um grupo de pagodeiros use: A decisão da eleição não
causou comoção na população. Agora, se seu objetivo é outro corra do ECO.
# Caro deputado, nunca gaste dinheiro com bobagens. Alguns políticos, realmente tem
"emporcalhado" a situação brasileira, mas não faça o mesmo com seu texto. Cacófatos é
prejudicial à escrita.
# Organize bem seu texto: centralize o título, solte uma linha entre ele e o início da redação,
respeite as margens(tanto esquerda quanto direita), faça letra cursiva ou de forma (mas
diferencie bem maiúsculas de minúsculas). Em caso de erro passe apenas um trasso traço sob a
palavra.
# Os verbos DAR, FAZER, SER e TER, têm alta incidência em texto. Para evitar o uso
repetitivo troque-os por outras palavras que expressem a mesma idéia: O governo não tem
alternativas (possui).
# Não condene todos os bandidos à morte, nem diga que todos os políticos são ladrões, ou seja,
não radicalize.
# Não "estique" sua redação usando adjetivos desnecessários : mansão luxuosa (toda mansão é
luxuosa)
# Não caia na "doença do queísmo", evitando repeti-lo. Você pode fazer uso das orações
reduzidas.
# Escreva o texto sem se preocupar com os erros; corrija-os apenas ao terminar toda a redação.
# Não esqueça o título. Para não esquecer, escreva na folha de rascunho, bem grande, NÃO
ESQUECER O TÍTULO.
APRESENTAÇÃO DA REDAÇÃO
A estética
Sua redação não é a “baranga” da sua vizinha, por isso não precisa de
penduricalhos, faça-a o mais simples possível.1. Título: Centralize-o. Entre o título e o texto deixe uma ou duas linhas. Use o
ponto final caso o título seja uma frase. Evite título com apenas uma palavra
(ex. O adolescente, A crise...) Procure utilizar no título a mesma letra do corpo
de sua redação. Pode-se grafar o título das seguintes maneiras:
Festa na Aldeia Global
O mundo Cão da TV Brasileira
ou
Festa na aldeia global
O mundo cão na tv brasileira (não precisa grifar)
2. Parágrafos: devem adentrar a linha dois centímetros e iniciarem-se sempre à
mesma altura. O número de parágrafos varia de acordo com a extensão da
redação. Procure fazer o mínimo de três parágrafos; o máximo dependerá do
número de linhas pedidas. Não faça parágrafos muito extensos para evitar
mistura de idéias. Apenas o primeiro parágrafo pode ser constituído de um
período.3. Rasuras: redação bem apresentável não deve conter rasuras, para isso você
receberá um rascunho. Não rabisque e principalmente não use corretivos. Caso
erre no original passe apenas um traço sobre a palavra erada errada. Não
assine seu texto, mesmo que ele se pareça com uma obra de arte.4. Letra: poderá ser letra cursiva ou de forma, neste último caso, desde que fique
bem claro a diferença entre iniciais maiúsculas e minúsculas. A legibilidade do
texto é de extrema importância, o corretor não é um Sherlock Homes para
tentar decifrar o enigma da caligrafia. Caderno de caligrafia não é só para
crianças, treine.5. Correção: o texto estará correto se seguir as normas da Gramática. Se você
as acha “chatas”, cuidado, pois agora elas poderão jogar sua nota em redação
no lixo. Não aprendemos Gramática apenas para satisfazer ao “mala” do
professor de português. Aprendemos para aplicá-las em nossas atividades
redacionais. Portanto, fique atento:a. Concordância: verifique se o sujeito está concordando com o verbo, ou se
adjetivos e substantivos concordam entre si. Cuido com os advérbios, pois
eles não variam (Maria está meia triste ou meio triste? Use o segundo).
Períodos longos quase sempre dificultam a concordância como também a
ordem inversa de frases, por isso reduza-os e escreva de forma simples.b. Regência: cuidado com os verbos de regência mais complicada,
principalmente aqueles que mudam de significado quando TD ou TI [Assisti
ao filme (ver – VTI) – Assisti o doente (ajudar – VTD)]. Lembre também que
o LHE(s) sempre será OI e O(s), A(s) sempre OD.c. Colocação pronominal: Não é tão condenável, mas há casos exagerados
do uso brasileiro que precisam ser evitados: iniciar frases com pronome
oblíquo –Me disseram que você viria -. Frases em que aparecem antes do
verbo palavras negativas, pronomes indefinidos e relativos, advérbios,
conjunções, essas atraem o pronome oblíquo para antes do verbo. É
condenável o uso de pronome oblíquo depois do verbo particípio – Vocês
tinham desgastado-se muito – o
correto é tinham se desgastado -.d. Grafia: erro ortográfico não é aceitável. Não se faça de Carla Perez: “a
palavra se escreve com i de ´iscola´”. Se tiver dúvida em alguma palavra
troque por outra de mesmo sentido. fique atento á acentuação gráfica.e. Cuidado com a ambigüidade: “Doutor a paciente está aqui com a sua
mãe” (mãe de quem? Do médico ou da paciente).f. Cuidado com pleonasmos: “check-up geral, mergulhar dentro d´água,
entrar para dentro...” Esse uso quase sempre faz sua nota “descer para
baixo”.g. Cuidado com cacófatos: “nosso hino é lindo; entregue um por cada” (a
turma do chiqueiro agradece, mas o corretor!), “Espero que o governo
nunca gaste mais que arrecadar” (governo que gasta mais do que arrecada
faz o que insinua o cacófato), “Fez por razões que desconheço” (Que
grosseria! Para que esse palavrão?)h. Evite clichês: “Atualmente, nos dias de hoje” (são quase sempre
dispensáveis); “estamos desnorteados, sem rumo”(sua redação! Sem
comentários.); “entregar-se nas mãos de Deus” (aproveite e entregue sua
redação a Ele);”duas faces de uma mesma moeda”(compro sua redação,
mas com uma moeda de um centavo).i. Clareza: seu texto deve ser compreensível: lembre-se que você não está
ao lado do corretor para explicar o que você queria dizer. Utilize frases
curtas. Não seja esnobe empregando palavras “difíceis”, o uso de
vocabulário simples, porém culto, evita o risco do seu texto não ser
compreendido.j. Concisão: é a qualidade de expressar um fato, uma opinião com o menor
número possível de frases e palavras. Mas cuidado com o excesso de
concisão, pois pode acarretar em obscuridade. No trecho abaixo as
palavras destacadas são dispensáveis:
“Há algumas ocasiões em que é melhor ficar calado do que falar besteira. Eu
posso contar um caso recente que me aconteceu há pouco. Eu saí de casa
rumo ao bar para beber alguma coisa. Percebam vocês que não tinha nada
planejado, apenas queria beber um pouco e ficar a observar os habitantesda noite, os boêmios. Foi então que algo totalmente inesperado aconteceu...”
INICIANDO A REDAÇÃOa) Dados retrospectivos: As primeiras manifestações de comunicação
humana, nas eras mais primitivas, foram traduzidas por sons que
expressavam dor, alegria, espanto, Mais tarde...b) Citação: A partir das palavras de “...” podemos afirmar que “...”c) Cena descritiva: Edifícios altíssimos e cinzentos cobrem a metrópole.
Cinzas também são as nuvens que quase diariamente cobrem o céu e
despejam uma torrente que logo traz caos à cidade. Uma insuportável
sinfonia de buzinas inunda o ar. É mais um dia em São Paulo.d) Pergunta: Será o futebol brasileiro realmente o melhor do mundo, se os
melhores jogadores do país não disputam os campeonatos locais, pois
partem para os clubes europeus assim que possível?e) Dado geográfico: Em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, oito mil homens
vivem uma aventura todos os dias. A aventura do carvão. São os mineiros,
homens que quase nunca vêem o sol.f) Dados estatísticos: Numa típica cidade brasileira, que tenha, digamos...
habitantes, cerca de.... não possuem escolaridade completa até o 2º grau,
o que denota o desprestígio do ensino perante a classe dirigente.g) Narrativa: Em Abril de 1964 foi deposto o presidente João Goulart e dado
início à ditadura militar, que governou o país durante mais de vinte anos.h) Idéias contratantes: Enquanto nos restaurantes caros pessoas elegantes
gastam até duzentos reais numa refeição que segue cozinhas renomadas,
os marginais da sociedade morrem de fome nas ruas.i) Uma frase nominal seguida de explicação: Uma tragédia. Essa é a
conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação Educacional do
Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3º
ano do 2º grau submetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação
Básica), que ainda avaliou estudantes da 4ª série e da 8ª série do 1º grau
em todas as regiões do território nacional.
Quanto ao desenvolvimento do tema: podemos usar citação, dados
estatísticos, justificativas, exemplos, comparações, causa e
conseqüência....
Quanto à conclusão: retoma-se a introdução e os argumentos e fecha o texto.
Sem apresentar dados novos. A conclusão pode conter uma idéia humorística,
surpeendente, taxativa, sugestiva.
Portugu?s/estetica_redacao.pdf
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Redação: A Estética De Uma Redação
No nosso primeiro contato com a redação, podemos achar que é muito fácil mas, na
realidade, surge algo que torna importante o nosso ato de escrever que se mantém na
forma de passar a mensagem ao nosso leitor e a estética do trabalho redacional, que
mostra o quanto estamos interessados em que nosso pensamento seja bem
compreensível com lógica e clareza.
Surge então a busca por um trabalho mais limpo e com estética para a estrutura.
Observando os exemplos de redações da dica passada, podemos notar que a estética
não é tão ordenada, por isso a sequência lógica se perde no meio do caminho e fica
sem sentido no que diz respeito ao desenvolvimento de seus argumentos centrais e
finais para uma conclusão mais segura e estruturada.
Lembre-se sempre que, ao formar um Plano de Trabalho para escrever sua redação,
você deve visualizar também a sua ESTÉTICA:
· Nunca comece uma redação com períodos longos. Basta fazer uma frase-núcleo
que será a sua idéia geral a ser desenvolvida nos parágrafos que se seguirão;
· Nunca coloque uma expressão que desconheça, pois o erro de ortografia e
acentuação é o que mais tira pontos em uma redação;
· Nunca coloque hífen onde não é necessário como em penta-campeão ou
separação de sílabas erroneamente como ca-rro (isto só acontece em espanhol
e estamos escrevendo na língua portuguesa);
· Nunca use gírias na redação pois a dissertação é a explicação racional do que
vai ser desenvolvido e uma gíria pode cortar totalmente a sequência do que vai
ser desenvolvido além de ofender a norma culta da Língua Portuguesa;
· Nunca esqueça dos pingos nos "is" pois bolinha não vale;
· Nunca coloque vírgulas onde não são necessárias (o que tem de erro de
pontuação !);
· Nunca entregue uma redação sem verificar a separação silabica das palavras;
· Nunca comece a escrever sem estruturar o que vai passar para o papel;
· Tenha calma na hora de dissertar e sempre volte à frase-núcleo para orientar
seus argumentos;
· Verifique sempre a ESTÉTICA: Parágrafo, acentuação, vocabulário, separação
silábica e principalmente a PONTUAÇÃO que é a maior dificuldade de quem
escreve e a maioria acha que é tão fácil pontuar !
· Respeite as margens do papel e procure sempre fazer uma letra constante sem
diminuir a letra no final da redação para ganhar mais espaço ou aumentar para
preencher espaço;
· A letra tem que ser visível e compreensível para quem lê;
· Prepare sempre um esquema lógico em cima da estrutura intrínseca e
extrínseca;
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· Não inicie nem termine uma redação com expressões do tipo: "... Eu acho...
Parece ser... Acredito mesmo... Quem sabe..." mostra dúvidas em seus
argumentos anteriores;
· Cuidado com "superlativos criativos" do tipo: "... mesmamente... apenasmente." .
E de "neologismos incultos" do tipo: "...imexível... inconstitucionalizável...".
Se você prestou atenção nas redações da dica anterior, percebeu que elas estavam
seguindo a estrutura redacional intrínseca (interior) quanto a INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO, mas não obedeciam a parte extrínseca
(exterior) que é a apresentação da Redação, ou melhor, a aparência da escrita
mostrando um conteúdo limpo e claro.
O que notamos é que nas redações faltaram parágrafos e respeito às margens
(estética do trabalho) e a DISSERTAÇÃO do estudante que colocou várias idéias na
introdução sem definir uma geral e tornou odesenvolvimento confuso, pois faltou
dissertar sobre as tais conveniências comerciais do ovo de páscoa da introdução e
centrou muito na História
da Figura do Cordeiro sem explicar o que a ver a malhação
de Judas e o Domingo de Páscoa. A conclusão começa a ficar em apuros e o
fechamento das idéias da introdução e do desenvolvimento terminam prejudicadas.
Nosso desafio é escrever esta dissertação usando todas as dicas para uma redação
boa.
Como disse meu colega, o Professor Rogério: "A melhor dica para Redação: é Pensar.
Penso logo escrevo" O segredo é simples: EU ESCRITOR TAMBÉM SOU LEITOR . (
Tudo que estou escrevendo vem do que penso e preciso montar um bom plano para
entender o que escrevo e deixar minha leitura mais compreensível para os demais
leitores )
A LÓGICA ESTRUTURAL: FRASE-NÚCLEO
Observe o texto dissertativo e analise a sua parte lógica na introdução,
desenvolvimento e conclusão:
A PÁSCOA CRISTÃ
A Páscoa é uma festa cristã. Nela celebramos a Libertação dos Hebreus por Móises e
Javé (Jeová -verbo hebraico para Ser) como também a Ressurreição de Cristo.
A Bíblia relata no Velho Testamento a saída do povo hebreu perseguido pelo Faraó e
libertos pelo Senhor na passagem do Mar Vermelho, mas no Novo Testamento a
Ressurreição abre uma idéia de salvação, de vida nova, de libertação do corpo pela
vida eterna após a morte e eleva o sonho de um mundo novo: A Nova Jerusalem. Por
estes eventos comemoramos a Páscoa.
Em todo mundo cristão comemora-se a Páscoa como a festividade mais significativa de
libertação e ressurreição por dois momentos bíblicos que marcam a mesma esperança
de encontrar a Nova Jerusalém.
Nota-se claramente que além da estética exterior e da simples idéia de seguir a
estrutura interna, o escritor prezou pela lógica de sua redação e não só pelo segmento
da introdução, desenvolvimento e conclusão mas nota-se uma definição muito clara de
uma idéia geral (central) na introdução que fortaleceu o encadeamento das idéias e
protegeu o sentido argumentativo do contexto e fechou a conclusão trazendo ao leitor a
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visão do que o tema pediu a Páscoa Cristã e que foi mencionada no núcleo frasal: "... A
Páscoa é uma festa cristã...".
Veja o esquema lógico montado em cima da estrutura redacional: TEMA: A Páscoa
Cristã; Núcleo ou Tópico-frasal: A Páscoa é uma festa cristã (idéia geral)
Desenvolvimento (idéias encadeadas ou periféricas que sustentam a idéia central)
Saída do povo hebreu (EXODUS)
Ressurreição de Cristo (PROMESSA DE DEUS)
Promessa de Vida Eterna (NOVA JERUSALEM) Conclusão (Conversão das idéias
proclamadas na redação)
"... todo mundo cristão..." "... festividade significativa..."(puxa a idéia central da
introdução)
"...dois momentos bíblicos..." "... Nova Jerusalem..." (puxa o argumento do
desenvolvimento)
O que ocorreu na dissertação anterior a esta foi a confusão de idéias e isto complicou a
estrutura então podemos dizer que dentro da introdução surge a primeira idéia a ser
construída na redação e a conclusão termina a montagem de nosso pensamento
escrito. E como fica o desenvolvimento ? Isto vamos mostrar em suas formas de
ordenações que é o mais simples de se fazer dentro de um tópico frasal bem
estruturado e vamos mostrar todas as formas de ordenações do desenvolvimento. Não
percam!
Montamos em nossa tela mental o que vamos fazer no papel:
TEMA: Os brasis do Brasil Frase-núcleo: O Brasil por suas variadas diversidades
possui vários brasis que se moldam no território nacional e determinam algo que vai
além de suas fronteiras regionais.
Desenvolvimento:
A divisão territorial;
A formação regional;
Os diferentes brasis.
Conclusão:
Cada região territorial é um Brasil diferente não só por sua divisão fronteiriça mas por
sua diversidade cultural, geográfica e muito mais política fortalecendo o Brasil como
Nação e Governo.
Temos um Brasil que se forma de diversas maneiras em cada região e possui uma
forma diferente de observar o País como meio de sobrevivência de um povo ou de
fortalecimento político das massas emergentes em suas áreas de atuações territoriais,
regionais, culturais e políticas.
Quase preparamos a redação só na esquematização da lógica inicial da introdução.
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Portugu?s/fonetica.pdf
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FONÉTICA
Fonética, ramo da lingüística que estuda a produção, natureza física e percepção
dos sons de uma língua. Seus principais ramos são: fonética experimental,
fonética articulatória, fonemática e fonética acústica.
A fonética experimental estuda os sons do ponto de vista físico, quantificando os
dados sobre a emissão e a produção das ondas sonoras que configuram o som
articulado. Utiliza instrumentos como os raios X e o quimógrafo.
A fonética articulatória estuda os sons de uma língua do ponto de vista fisiológico.
Ou seja, descreve os órgãos orais que intervêm em sua produção, a posição em
que estes órgãos se encontram e como estas posições modificam os vários
caminhos que o ar pode seguir — ao sair pela boca, nariz ou garganta—, para
produzir sons diferentes.
A fonética é o estudo dos sons no discurso, ou seja, dos fonemas, unidades
mínimas distintivas. Por último, a fonética acústica estuda a onda sonora como a
saída de um ressonador qualquer. Isto é, equipara o sistema de fonação com
qualquer outro sistema de emissão e reprodução de sons.
Os primeiros estudos da fonética foram realizados há mais de 2 mil anos pelo
gramático de sânscrito Panini, que estudou a articulação fonética para estabelecer
a pronúncia inalterável dos livros sagrados nas cerimônias e ritos.
Fonologia, ramo da lingüística que estuda os sistemas fônicos das línguas frente
à articulação da linguagem (fonética). Os sons adquirem valores distintos segundo
a função que ocupam em um dado contexto; entretanto, existem alguns traços que
não variam e que permitem reconhecê-los em qualquer posição. Os sons que
compõem uma palavra são as unidades mínimas que a fazem diferente de outra:
os fonema.
Lingüística, ciência que estuda a linguagem. A lingüística centra sua atenção nos
sons, palavras, sintaxe de uma língua concreta, relações existentes entre as
línguas ou nas características comuns a todas elas. Também atende aos aspectos
psicológicos e sociológicos da comunicação lingüística.
As línguas podem ser abordadas através de duas perspectivas: em um período de
tempo (estudo sincrônico) ou através das mudanças sofridas em sua evolução
(estudo diacrônico). No século XX, a lingüística trabalha procurando compatibilizar
estas duas direções. A lingüística também é estudada como um fim em si mesma,
elaborando modelos que expliquem seu funcionamento (lingüística teórica) ou
como meio utilizável em outros ramos do saber: o ensino dos idiomas, a
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elaboração de repertórios léxicos, sintáticos ou fonéticos e a terapia dos
transtornos da linguagem (lingüística aplicada).
Existem vários enfoques para estudar e descrever os idiomas e sua evolução:
através dos sons ou fonemas da língua (fonética e fonologia), a forma das
palavras (morfologia), as relações das palavras na oração e na frase (sintaxe), o
léxico e o significado das palavras (semântica e lexicografia).
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Portugu?s/prefixos_sufixos.pdf
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Prefixos gregos Exemplos Prefixos latinos Exemplos Sentidos
a-,an- ateu, anarquia des-,in- desnecessário,
infeliz
negação
anfi- anfíbio ambi- ambivalente duplicidade
apo- apogeu ab- abjurar afastamento,
separação
di- dípode bi- bípede duas vezes
en- encéfalo in- ingerir posição interna
endo- endocádio intra- intramuscular dentro de
epi- epiderme supra- supracitado,
supra-renal
posição acima
eu- eugenia bene- benefíco bem
hemi- hemisfério semi- semicírculo metade
híper- hipébole super- super-homem posição acima
hipo- hipoderme sub- subterrâneo
posição abaixo
para- parasita ad- advogado,
adjunto
proximidade
peri- perímetro circu- circunavegação ao redor
poli- polissílabo multi, -pluri- multicelular multiplicidade
pro- prólogo pre- previsão anterioridade
Sufixos:
1) Nominais:
a) noção de grau (aumentativo, diminutivo ou superlativo) ou noção de idéia pejorativa:
-aça, - aço, -alhão, -alho, -alha, -anzil, -ão, -aréu, -arra, -arrão, -astro, -az, -ázio, -orra,
-uça. -acho, -ebre, -eco, -ejo, -ela, -eta, -ete, -eto, -ico, -im, -inho, -isco...
b) noção de quantidade: -aço, -ume, -oso...
c) noção de ação, resultado de ação, situação ou qualidade: -dade, -ura, -nte, -ença, -ez,
-vel, -dura...
d) naturalidade, origem, procedência: -esa, -ino, -ês, -ol...
e) agente, profissão, ofício: -(s)or, -eiro...
f) noção de lugar onde se pratica ação: -ário, -ório...
g) nomenclatura científica: -eno, -ato...
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2) Verbais : -ar, -ecer
3) Adverbial: -mente
Processo de formação de palavras:
1) Derivação:
® Prefixal: acréscimo de um prefixo em uma palavra primitiva ou a um radical:
ex.: remexer, desnutrir, indecente.
® Sufixal: acréscimo de um sufixo em uma palavra primitiva ou a um radical:
ex.: nutrição, mexido, adorável.
® Prefixal e sufixal: acréscimo de um prefixo e um sufixo em uma mesma palavra:
ex.: remexido...
® Parassintética: acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo. Se retirarmos
algum dos dois a palavra não existirá.
ex.: esburacar, amolecer
®Regressiva: supressão de elementos de elementos de uma palavra primitiva:
ex.: abalar - abalo, buscar -busca...
® Imprópria: a palavra não sofre alteração na sua forma primitiva, apenas adquire uma
aplicação diferente na frase.
ex.: verde - o verde
Elementos mórficos:
RADICAL: conhecido também como lexema, semantema ou morfema lexical. Estrutura
da palavra invariável.
Ex.: pedregulho, pedinte...
VOGAL TEMÁTICA:
a) nominais: referem-se a um substantivo ou a um adjetivo. São sempre átonas.
Ex.: triste, pedra, poeta...
b) verbais: referem-se a um verbo.
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Ex.: cantar
vogal temática verbal indicando a 1a conjugação
TEMA: radical + vogal temática
AFIXOS: sufixos e prefixos
DESINÊNCIAS: elemento que indica as flexões da palavra.
a) nominal: indica o gênero e o números dos nomes
ex.: pat-a-s
des. do gênero des. de número plural
feminino
b) verbal: indica, tempo modo, número, pessoa e, também formas nominais do verbo.
Ex.: lembr- a - va - s
v.t. D.N.P
D.M.T
Desinências MODO TEMPORAIS
Modo Tempo Conjugação Desinências Exemplos
P. imperfeito 1 -va, -ve cantavas,
cantaveis
P. imperfeito 2 e 3 -ia, -ie devias, devíes
Indicativo P. mais-que-
perfeiro
todas -ra, -re
(atonos)
cantara,
devêreis
F. do presente todas -ra, -re
(tonicos)
cantarás,
deveremos
F.do pretérito todas -ria, -rie cantarias,
partiríes
presente 1 -e cantemos,
canteis
Subjuntivo presente 2 e 3 -a devas, devais,
parta
P.imperfeito todas -sse cantasse,
comessemos
futuro todas -r disserdes
Imperativo presente
negativo
1 -e não cantem
presente
negativo
2 e3 -a não partamos
Infinitivo pessoal todas -r cantarem
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As desinências número-pessoais fica, portanto, sendo o restante do verbo.
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Portugu?s/preposicoes.pdf
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PREPOSIÇÃO
Chama-se preposição a uma unidade lingüística desprovida de independência -
isto é, não aparece sozinha no discurso, salvo por hipertaxe (à46) - e, em geral,
átona, que se junta a substantivos, adjetivos, verbos e advérbios para marcar as
relações gramaticais que elas desempenham no discurso, quer nos grupos
unitários nominais, quer nas orações.
Não exerce nenhum outro papel que não seja ser índice da função gramatical de
termo que ela introduz.
Em:
Aldenora gosta de Belo Horizonte
a preposição de une a forma verbal gosta ao seu termo complementar Belo
Horizonte para ser o índice da função gramatical preposicionada complemento
relativo (à 419).
Já em:
homem de coragem,
a mesma preposição de vai permitir que o substantivo coragem exerça o papel de
adjunto adnominal do substantivo homem - função normalmente desempenhada
por adjetivo. Daí dizer-se que, nestes casos, a preposição é um transpositor, isto
é, elemento gramatical que habilita uma determinada unidade lingüística a exercer
papel gramatical diferente daquele que normalmente exerce. Ora, o substantivo
normalmente não tem por missão ser palavra modificadora de outro substantivo,
razão por que não é comum dizer-se homem coragem; para que coragem esteja
habilitado a assumir o papel gramatical do adjetivo corajoso (homem corajoso),
faz-se necessário o concurso do transpositor de: homem de coragem.
Neste papel, o termo anterior à preposição chama-se antecedente ou
subordinante, e o posterior chama-se conseqüente ou subordinado. O
subordinante pode ser substantivo, adjetivo, pronome, verbo, advérbio ou
interjeição:
livro de história
útil a todos
alguns de vocês
necessito de ajuda
referentemente ao assunto
ai de mim!
O subordinado é constituído por substantivo, adjetivo, verbo (no infinitivo ou
gerúndio) ou advérbio:
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casa de Pedro
pulou de contente
gosta de estudar
em chegando
ficou por
No exemplo:
De noite todos os gatos são pardos,
o grupo unitário de noite exerce na oração o papel de adjunto adverbial; mas que
temos como núcleo é outro substantivo, cujo significado lexical está incluído no
amplo campo semântico das designações temporais das partes do dia: noite.
Impõe-se a presença do transpositor de para que o substantivo fique habilitado ou
constituindo uma locução adverbial temporal (de noite) e assim possa exercer a
função de adjunto adverbial na oração acima.
No exemplo primeiro:
Aldenora gosta de Belo Horizonte,
diz-se que a preposição aparece por servidão gramatical, isto é, ela é mero índice
de função sintática, sem correspondência com uma noção ou categoria:
gramatical, exigida pela noção léxica do grupo verbal e que, exterior ao falante,
impõe a este o uso exclusivo de uma unidade lingüística [GGh.1, 99]. É que
ocorre, por exemplo, com "a regência obrigatória de determinada preposição para
os objetos que são alvo direto do processo verbal (tratar de algum coisa, etc.)"
[MC.4, 217].
Preposição e significado - Já vimos que tudo na língua é semântico, isto é, tudo
tem um significado, que varia conforme o papel léxico ou puramente gramatical
que as unidades lingüísticas desempenham nos grupos nominais unitários e nas
orações. As preposições não fazem exceção a isto:
Nós trabalhamos com ele, e não contra ele.
Contextos deste tipo ressaltam bem o significado de unidades como com ele e
contra ele, auxiliados por diferentes preposições. Todavia, devemos lembrar aqui
a noção de significado unitário (que não quer dizer significado único), exposta nas
páginas de introdução.
Ora, cada preposição tem o seu significado unitário, fundamental, primário, que se
desdobra em outros significados contextuais (sentido), em acepções particulares
que emergem do nosso saber sobre as coisas e da nossa experiência de mundo.
Coseriu lembra, para tanto, o caso da preposição com, à qual as gramáticas
atribuem englobadamente os significados de "companhia" (dancei com Marlit),
"modo" (estudei com prazer), "instrumento" (cortei o pão com a faca), "causa"
(fugiu com medo do ladrão), "oposição" (lutou com o ladrão), entre outras.
A língua portuguesa só atribui a com o significado de "co-presença"; o que, na
língua, mediante o seu sistema semântico,
se procura expressar com esta
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preposição é que, na fórmula com + x, x está sempre presente no "estado de
coisas" designado. Os significados ou sentidos contextuais, analisados pela nossa
experiência de mundo e saber sobre as coisas (inclusive as coisas da língua, que
constitui a nossa competência lingüística) nos permitem dar um passo a mais na
interpretação e depreender uma acepção secundária.
Assim, em cortar o pão com faca, pelo que sabemos o que é "cortar", "pão",
"faca", entendemos que a faca não só esteve presente ao ato de "cortar o pão",
mas foi o "instrumento" utilizado para a realização desta ação.
Já em dancei com Marlit, emerge, depois da noção da "co-presença", o sentido de
"companhia", pois que em geral não se pratica a dança sozinho.
Em estudei com prazer, o prazer não só esteve "presente", mas representou o
"modo" de como a ação foi levada a termo.
Mas que a preposição com por si não significa "instrumento", prova-o que esta
interpretação não se ajusta a:
Everaldo cortou o pão com a Rosa,
pois que, assim como sabíamos o que significa faca, sabemos o que é Rosa: não
se trata de nenhum instrumento cortante, capaz de fatiar o pão; teríamos, neste
exemplo, uma acepção contextual (sentido) de "ajuda", ou "companhia", por esta
ou aquela circunstância em que o pão se achava e que só o entorno ou situação
poderia explicar o conteúdo da oração.
Assim, não se deve perder de vista que, na relação dos "significados" das
preposições, há sempre um significado unitário de língua, que se desdobra em
sentidos contextuais a que se chega pelo contexto e pela situação.
O sistema preposicional do português, do ponto de vista semântico, está dividido
em dois campos centrais: um que se caracteriza pelo traço "dinamicidade" (física
ou figurada) e outro em que os traços de noções "estáticas" e "dinâmicas" são
indiferentemente marcados ambos, tanto em referência espaço quanto ao
tempo.(1)
Ao primeiro campo pertencem: a, contra, até, para, por, de e desde; segundo:
ante, trás, sob, sobre, com, sem, em e entre.
O primeiro grupo admite divisão em dois subgrupos: a) movimento aproximação
ao ponto de chegada (a, contra, até, para); b) movimento afastamento (de, desde).
A preposição por se mostra compatível com as duas noções aqui apontadas.
O primeiro subgrupo ainda se pode dividir em duas outras noções suplementares:
a) "chegada ao limite" (a, até, contra, sendo que a contra se adiciona a noção de
"limite como obstáculo" ou "confrontamento"; b) “mera direção” (para).
O segundo subgrupo também admite divisão em duas outras noções afastamento:
a) "origem" (de); b) "mero afastamento" (desde).
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O segundo grupo admite divisão em dois subgrupos: a) situação definida e
concreta (ante, trás, sob, sobre); b) situação mais imprecisa (com, sem, em,
entre).
O primeiro subgrupo acima ainda se pode dividir em duas outras noções
suplementares: a) "situação horizontal" (ante, trás); b) "situação vertical" (sob,
sobre).
O segundo subgrupo também admite divisão em duas outras noções
suplementares: a) "co-presença", distribuída em "positiva" (com) e "negativa”
(sem); b) em que a noção de "limite", dentro da imprecisão que caracteriza par,
marca a preposição entre.
Veja adiante o quadro resumo do sistema preposicional do português ponto de
vista semântico.
Unidades convertidas em preposições - No sentido inverso à criação de
advérbios ou locuções adverbiais mediante o emprego de preposições
combinadas com substantivos (à noite, de tarde, com prazer, etc.), certos
advérbios ou outras palavras transpostas à classe de advérbio, e certos adjetivos
imobilizados no masculino podem converter-se em preposição:
Fora os alunos ninguém mais pôde entrar no salão.
Após a chuva vieram os prejuízos.
Os negociantes foram soltos mediante fiança.
Durante o jogo, a torcida cantava o hino do clube.
Também podem converter-se em preposição adjetivos como exceto, salvo, visto,
conforme, segundo, consoante, mediante e os quantificadores
(1) [AL. 1, § 289], cuja proposta retocada adotamos; [MMa.1, 149]; [MPz.1 ], onde se faz exaustivo
estudo do sistema preposicional do espanhol; [VBr.1].
(Observação: A tabela “TRAÇOS SEMÂNTICOS” deve ser consultada na página
300 do livro de Evanildo Bechara).
indefinidos mais e menos quando estão empregados para exprimir não a
quantidade, mas a soma e a subtração (mais estes reais, menos estes reais;
mais o pai).
Locução prepositiva - é o grupo de palavras com valor e emprego uma
preposição. Em geral a locução prepositiva é constituída de advérbio ou locução
adverbial seguida da preposição de, a ou com:
O garoto escondeu-se atrás do móvel.
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Não saímos por causa da chuva.
O colégio ficava em frente a casa.
O ofício foi redigido de acordo com o modelo.
Às vezes a locução prepositiva se forma de duas preposições, como: de per (na
locução de per si), até a e para com.
Foi até ao colégio.
Mostrava-se bom para com todos.
OBSERVAÇÃO: O substantivo que às vezes entra para formar estas locuções em
geral está no singular; mas o plural também é possível: Viver à custa do pai (ou às
custas pai), O negócio está em via de solução (ou em vias de solução).
Preposições essenciais e acidentais - Há palavras que só aparecem língua
como preposições e, por isso, se dizem preposições essenciais: a, ar, até, com,
contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sob trás.
São ACIDENTAIS as palavras que, perdendo seu valor e emprego primitivos,
passaram a funcionar como preposições: durante, como, conforme, feito
exceto, salvo, visto, segundo, mediante, tirante, fora, afora, etc.
Só as preposições essenciais se acompanham de formas tônicas dos pronomes
oblíquos:
Sem mim não fariam isso.
Exceto eu, todos foram contemplados.
Acúmulo de preposições - Não raro duas preposições se juntam para dar maior
efeito expressivo às idéias, guardando cada uma seu sentido primitivo:
Andou por sobre o mar.
Estes acúmulos de preposições não constituem uma locução prepositiva porque
valem por duas preposições distintas. Combinam-se com mais freqüência as
preposições: de, para e por com entre, sob e sobre.
"De uma vez olhou por entre duas portadas mal fechadas para o interior outra
sala..." [CBr.1, 175].
"Os deputados oposicionistas conjuravam-no a não levantar mão de sobre os
projetos depredadores" [CBr.l].
OBSERVAÇÕES:
l.a) Pode ocorrer depois de algumas preposições acidentais (exceto, salvo, tirante,
inclusive, etc. de sentido exceptivo ou inclusivo) outra preposição requerida pelo
verbo, sendo que esta última preposição não é obrigatoriamente explicitada:
Gosto de todos daqui, exceto ela (ou dela).
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Sem razão, alguns autores condenam, nestes casos, a explicitação da segunda
preposição (dela, no exemplo acima).
Senhoreou-se de tudo, exceto dos dois sacos de prata [CBr apud MBa.3,
326].
2) Na coordenação não é necessário repetir as preposições, salvo quando assim o
exigirem a ênfase, a clareza ou a eufonia:
Quase não falaram com o diretor e repórteres.
Quase não falaram com o diretor e com os repórteres.
A repetição é mais freqüente antes dos pronomes pessoais tônicos e do reflexivo:
Então desde o Nilo ao Ganges / Cem povos armados vi / erguendo torvas
falanges / contra mim e contra ti [Passos apud ED.2, § 223, a].
A norma se estende às locuções prepositivas, quando é mais comum a repetição
do último elemento da locução:
Antes do bem e do mal estamos nós.
Quando a preposição se encontra combinada com artigo, deve ser repetida se
repetido está o artigo:
"Opor-se aos projetos e aos
desígnios d'alguns." [ED.2]
3) Uma expressão preposicionada indicativa de lugar ou tempo pode ser
acompanhada de uma segunda de significado local ou temporal:
Levou-o para ao pé da cruz.
Desde pela manhã esperava novas notícias.
"Nós não fazemos senão andar atrás delas, desde pela manhã até a noite
desde a noite até pela manhã" [Mesquita apud MB a.2, 70].
Trata-se aqui de expressões petrificadas que valem por uma unidade léxica (ao pé
de, pela manhã, etc.) e como tais podem depois ser precedidas de preposição.
Combinação e contração com outras palavras - Diz-se que há combinação
quando a preposição, ligando-se a outra palavra, não sofre redução. A preposição
a combina-se com o artigo definido masculino: a+ o = ao; a+os = aos.
Diz-se que há contração quando, na ligação com outra palavra, a preposição sofre
redução. As preposições que se contraem são1:
1- Pode-se também considerar contração apenas o caso de crase; nos outros,
diremos que houve combinação. A NGB não tomou posição neste ponto. Na
realidade o termo combinação é muito amplo para ficar assim restringido. A
nomenclatura tradicional, por exemplo, só emprega combinação de pronomes.
A
1) com o artigo definido ou pronome demonstrativo feminino:
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a + a = à; a + as = às (esta fusão recebe o nome de crase)
2) com o pronome demonstrativo:
a + aquele = àquele; a + aqueles = àqueles (crase)
a + aquela = àquela; a + aquelas = àquelas (crase)
a + aquilo = àquilo (crase)
OBSERVAÇÕES:
1.ª) Muitas vezes a ligação ou não da preposição à palavra seguinte depende da
necessidade de garantir a clareza da mensagem, amparada por entoação
especial:
"Para Saussure a "ciência" dos signos era para ser um ramo da psicologia
social, e a lingüística uma subespécie deste ramo apesar de a mais importante"
[JDe.1, 20].
M. Bandeira sentiu necessidade de não proceder à crase em a aquela no
exemplo: “Para tudo isso, porém, existe a adesão
em massa. É o maior medo de Oswald de Andrade. De fato nada resiste a aquela
estratégia paradoxal" [MB 248].
2.ª) Não se combina o artigo quando este é parte integrante do sintagma nominal
como no seguinte exemplo:
Há quem conheça o que se decidiu chamar de o espírito carioca.
É pela mesma razão de conservar a integridade que se deve evitar fazer a
combinação da preposição com a palavra inicial dos títulos de livros, jornais e
demais periódicos
de Os Lusíadas; em Os Sertões.
Também é preferível não se usar apóstrofo (d'Os Lusíadas), nem a repetição do
artigo (dos Os Lusíadas).
A prática dos escritores se mostra muito indecisa neste particular [AK.2, 5,
De
1) com o artigo definido masculino e feminino:
de+o = do; de+a = da; de+os = dos; de+as = das
2)com o artigo indefinido (menos freqüente):
de + um = dum; de + uns = duns
de + uma = duma; de + umas = dumas
3) com o pronome demonstrativo:
de + aquele = daquele; de + aqueles = daqueles
de + aquela = daquela; de + aquelas = daquelas
de + aquilo = daquilo
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de + esse = desse; de + esses = desses; de + este = deste; de + estes =
destes
de + essa = dessa; de + essas = dessas; de + esta = desta; de + estas =
destas
de + isso = disso; de + isto = disto
4) como pronome pessoal:
de + ele = dele; de + eles = deles
de + ela = dela; de + elas = delas
5) com o pronome indefinido:
de + outro = doutro; de + outros = doutros
de + outra = doutra; de + outras = doutras
6) com advérbio:
de + aqui = daqui; de + aí = daí; de + ali = dali, etc.
Em
1) com o artigo definido, graças à ressonância da nasal:
em +o = no; em+os = nos; em +a = na; em +as = nas
2) com o artigo indefinido:
em + um = num; em + uns = nuns
em + uma = numa; em + umas = numas
3) com o pronome demonstrativo:
em + aquele = naquele; em + aqueles = naqueles
em + aquela = naquela; em + aquelas = naquelas
em + aquilo = naquilo
em + esse = nesse; em + esses = nesses; em + este = neste; em + estes =
nestes; em + essa = nessa; em + essas = nessas; em + esta = nesta; em + estas
= nestas; em + isso = nisso; em + isto = nisto
4) com o pronome pessoal:
em + ele = nele; em + eles = neles
em + ela = nela; em + elas = nelas
Per - com as formas antigas do artigo definido:
per + lo = pelo; per + los = pelos; per + Ia = pela; per + Ias = pelas
Para (pra) - com o artigo definido:
para (pra) + o = pro; para (pra) + os = pros; para (pra) + a = pra; para (pra) + as =
pras
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Co(m) - com artigo definido, graças à supressão da ressonância nasal (ectlipse):
co(m) + o = co; co(m) + os = cos; co(m) + a = coa; co(m) + as = coas
A preposição e sua posição - Em vez de vir entre o termo subordinante e o
subordinado, a preposição, graças à possibilidade de outra disposição das
palavras, pode vir aparentemente sem o primeiro:
Por lá todos passaram.
(subordinado) (subordinante)
Os primos estudaram com José.
(subordinante) (subordinado)
Com José os primos estudaram.
(subordinado) (subordinante)
"Quem há de resistir?
Resistir quem há de?" [LG]
Principais preposições e locuções prepositivas
· a de exceto
· abaixo de de acordo com fora de
· acerca de, cerca de debaixo de junto a
· acima de de cima de junto de
· a fim de de conformidade com mediante
· à frente de defronte de na conta de
· ante dentre não obstante
· antes de dentro para
· ao lado de dentro de para com
· ao longo de dentro em per
· ao redor de desde, dês por
· a par com detrás de por baixo de
· apesar de diante de por cima de
· após durante por defronte de
· após de em por dentro de
· a respeito de embaixo de por detrás de
· à roda de em cima de por diante de
· até em favor de por meio de
· até a em frente de quanto a, enquanto a
· atrás de em lugar de segundo
· através de em prol de sem
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· com em razão de sem embargo de
· como em troco de sob
· conforme em vez de sobre
· consoante entre trás
· contra
EMPREGO DA PREPOSIÇÃO
1) A
Esta preposição aparece nos seguintes principais empregos:
a) Introduz complementos verbais (objetos indiretos) e nominais representados por
nomes ou pronomes oblíquos tônicos:
"Perdoamos mais vezes aos nossos inimigos por fraqueza, que por virtude,
[MM].
"O nosso amor próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses".
"A força é hostil a si própria, quando a inteligência a não dirige" [MM].
b) Introduz objetos diretos:
"O mundo intelectual deleita a poucos, o material agrada a todos" [MM].
"O homem que não é indulgente com os outros, ainda se não conhece a si
próprio"
c) Prende infinitivos a certos verbos que o uso ensinará:
"Os homens, dizendo em certos casos que vão falar com franqueza, parecem
dar a entender que o fazem por exceção de regra" [MM].
Geralmente tais verbos indicam a causa, o início, a duração, a continuação ou o
termo de movimento ou extensão da idéia contida no verbo principal. Os principais
são: abalançar-se, acostumar-se, animar-se, anuir, aparelhar-se, aprender,
apressar-se, arrojar-se, aspirar, atender, atrever-se, autorizar, aventurar-se,
chegar, começar (também com de e por), concorrer, condenar, continuar,
costumar, convidar (também com para), decidir-se, entrar, estimular, excitar-se,
expor-se, habilitar-se, habituar-se, meter-se, obrigar, pôr-se, principiar, resolver-
se, vir.
d) Prende infinitivos a certos verbos, formando locuções equivalentes e gerúndios
de sentido progressivo:
"Anda visitando os defuntos? disse-lhe eu. Ora defuntos! respondeu Virglia
com um muxoxo. E depois de me apertar as mãos: -- Ando a ver se ponho os
vadios para a rua" [MA apud SS.1, 309].
e) Introduz infinitivo designando condição, hipótese, concessão, exceção:
A ser verdade o que
dizes, prefiro não colaborar.
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"A filha estava com quatorze anos; mas era muito fraquinha, e não fazia nada,
a não ser namorar os capadócios que lhe rondavam a rótula" [MA. 1, 201]
f) Introduz ou pode introduzir o infinitivo da oração substantiva subjetiva do verbo
custar:
"Custou-lhe muito a aceitara casa" [MA. 1, 1941.
g) Introduz numerosas circunstâncias, tais como:
1) termo de movimento ou extensão:
"Nesse mesmo dia levei-os ao Banco do Brasil" [MA. 1, 151].
OBSERVAÇÃO: Com os advérbios aqui, lá, cá e semelhantes não se emprega
preposição:
"Vem cá, Eugênia, disse ela..." [MA. 1, 96].
2) tempo em que uma coisa sucede:
"Indaguei do guarda; disse-me que efetivamente "esse sujeito" ia por ali às
vezes. -A que horas?" [MA. 1, 172].
3)fim ou destino:
"... apresentaram-se a falar ao imperador" [RP apud FB.1, 145].
Tocar à missa (= para assistir à missa).
Tocar o sino a ave-marias [EQ.5, 217].
4) meio, instrumento e modo:
matar à fome, fechar à chave, vender a dinheiro, falar aos gritos, escrever
lápis, viver a frutas, andar a cavalo.
Com os verbos limpar, enxugar, assoar indicamos de preferência instrumento
com em, e os portugueses com a: "limpar as lágrimas no lenço, "limpar as
lágrimas ao lenço".
5) lugar, aproximação, contigüidade, exposição a um agente físico
"Vejo-a a assomar à porta da alcova..." [MA. 1, 14].
Estar à janela, ficar à mesa, ao portão, ao sol, falar ao telefone
6) semelhança, conformidade:
"Não sai a nós, que gostamos da paz..." [MA apud SS. 1, 310].
"Desta vez falou ao modo bíblico" [MA apud SS. 1].
Quem puxa aos seus não degenera.
7) distribuição proporcional, gradação:
um a um, mês a mês, pouco a pouco
OBSERVAÇÃO: Diz-se pouco a pouco, pouco e pouco, a pouco e pouco.
"Pouco a pouco muitas graves matronas... se tinham alongado da para suas
honras e solares" [AH.3, 21].
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8) preço:
A como estão as maçãs? A um real o quilo.
9) posse:
Tomou o pulso ao doente (= do doente).
10) forma numerosas locuções adverbiais:
à pressa, às pressas, às claras, às ocultas, às cegas, a granel, a rodo, etc.
Emprego do à acentuado - Emprega-se o acento grave no a para indicar que soa
como vogal aberta nos seguintes dois casos:
1.°) quando representa a construção da preposição a com o artigo a ou o início de
aquele(s), aquela(s), aquilo, fenômeno que em gramática se chama crase:
Fui à cidade.
O verbo ir pede a preposição a; o substantivo cidade pede o artigo feminino a: Fui
a a cidade.
2.°) quando representa a pura preposição a que rege um substantivo feminino
singular, formando uma locução adverbial que, por motivo de clareza, vem
assinalada com acento diferencial:
à força, à míngua, à bala, à faca, à espada, à fome, à sede, à pressa, à noite, à
tarde, etc. [SA.4, 11-23; CR.2, 233; ED.2, §§ 58 e 156; SL.1, 224].
OBSERVAÇÕES:
1.ª) Crase é um fenômeno fonético que se estende a toda fusão de vogais iguais,
e não só ao a acentuado.
2.º) Não há razão para condenar-se o verbo crasear para significar "pôr o acento
grave indicativo da crase". O que se não deve é chamar crase ao acento grave:
"Alencar craseava a preposição simples a" [.103, 27].
Ocorre a crase nos seguintes casos principais:
a) diante de palavra feminina, clara ou oculta, que não repele artigo:
Fui à cidade.
Dirigia-se à Bahia e depois a Paris.
Para sabermos se um substantivo feminino não repele artigo, basta construí-lo em
orações em que apareçam regidos das preposições de, em, por. Se tivermos
puras preposições, o nome dispensa artigo; se tivermos necessidade de usar,
respectivamente da, na, pela, o artigo será obrigatório:
Venho da Gávea.
Fui à Gávea Moro na Gávea
Passo pela Gávea
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Venho de Copacabana
Fui a Copacabana Moro em Copacabana
Passo por Copacabana
OBSERVAÇÕES:
1ª)O nome que sozinho dispensa artigo, pode tê-lo quando acompanhado ou
locução adjetiva:
Fui à Copacabana de minha infância.
Venho da Copacabana de minha infância.
Moro na Copacabana de minha infância.
Passo pela Copacabana de minha infância.
Assim se diz: Irei à casa paterna.
2.ª) Se for facultativo, nas condições acima, o emprego de de ou da, em ou na, por
ou pela, será também facultativo o emprego do a acentuado:
Venho da França
da França
Venho de
à à
Fui França à Moro na França
à a em
Passo pela França
por
b) diante do artigo a e dos demonstrativos aquele, aquela, aquilo:
à
Referiu-se àquele que estava do seu lado àquela
àquela
àquilo
c) diante de possessivo em referência a substantivo oculto:
Dirigiu-se àquela casa e não à sua.
d) diante de locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural:
às vezes, às claras, às ocultas, às escondidas, às três da manhã.
Não ocorre a crase nos seguintes casos principais:
a) diante de palavra de sentido indefinido:
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uma
certa
Falou a { qualquer { pessoa.
cada
toda
OBSERVAÇÃO: Há acento antes do numeral uma: Irei vê-Ia à uma hora.
b) diante dos pronomes relativos que (quando o a anterior for uma preposição),
quem, cuja:
Está aí a pessoa a que fizeste alusão.
O autor a cuja obra a crítica se referiu é muito pouco conhecido.
Ali vai a criança a quem disseste a notícia.
b) diante de verbo no infinitivo:
Ficou a ver navios.
Livro a sair em breve.
d) diante de pronome pessoal e expressões de tratamento como V Ex.ª, V.S.ª, V
M., etc.:
Não disseram a ela e a você toda a verdade.
Requeiro a V Ex.ª com razão.
e) nas expressões formadas com a repetição de mesmo termo (ainda que seja um
nome feminino), por se tratar de pura preposição:
frente a frente, cara a cara, face a face, gota a gota
f) diante da palavra casa quando desacompanhada de adjunto:
Irei a casa logo mais (cf. Entrei em casa; Saí de casa).
A crase é facultativa nos seguintes casos principais:
a)antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro:
Dirigiu-se a ou à minha casa, e não à sua
No português moderno dá-se preferência ao emprego do possessivo com artigo e,
neste caso, ao a acentuado.
b)antes de nome próprio feminino:
As alusões eram feitas a ou à Ângela
c) antes da palavra casa quando acompanhada de expressão que denota o dono
ou morador, ou qualquer qualificação:
Irei a ou à casa de meus pais
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OBSERVAÇÕES:
1.ª) É preciso não identificar crase e craseado com acento e acentuado. Em
tempos passados, principalmente entre os românticos, a preposição pura a era em
geral acentuada, ainda diante de masculino, sem que isso quisesse indicar a
craseado. Daí os falsos erros que se apontam em escritores dessa época,
mormente em J. de Alencar.
2.ª) Deve-se usar dormir a sesta, e não dormir à sesta; levá-lo a breca, e não à
breca; tudo está indo a breca; ele teria levado a breca.
2) Até
Esta preposição indica o limite, o termo de movimento, e, acompanhando
substantivo com artigo (definido ou indefinido) pode vir ou não se preposição a:
Caminharam até a ou à escola
"Ouvido isto, o desembargador comoveu-se até às lágrimas, e mui entranhado
afeto" [CBr.1, 67].
"... e prometem ser-lhe amparo até ao fim" [CBr.1, 77].
"Albemaz saiu fora da roda dos amigos e foi até a um canto da s,apud SS. 1, §
496].
É preciso distinguir a preposição da palavra de inclusão até que se usa para
reforçar uma declaração com o sentido de "inclusive", "também”, “mesmo",
"ainda". A preposição pede pronome pessoal oblíquo tônico e de inclusão pede
pronome pessoal reto:
Ele chegou até mim e disse toda a verdade.
Até eu recebi o castigo.
3) Com
Aparece nas circunstâncias de companhia, ajuntamento, simultaneidade, modo,
maneira, meio, instrumento, causa, concessão (principalmente de infinitivo),
oposição:
"Quando os bons capitulam com os maus sancionam a própria ruína
"Nunca agradecemos com tanto fervor como quando esperamos favor"
"A economia com o trabalho é uma preciosa mina de ouro"
"Somos atletas na vida; lutamos com as paixões dos outros homens e com as
nossas".
"Queremos governos perfeitos com homens imperfeitos: disparate.“
"O silêncio com ser mudo não deixa de ser por vezes um grande impostor.”
"A sociedade política nasceu da família; mas a família não acabou com
(=temporal) a existência da sociedade"
Inicia o complemento de muitos verbos e nomes (complemento relativo e
complemento nominal):
"O lisonjeiro conta sempre com a abonação do nosso amor-próprio".
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"O homem que não é indulgente com os outros, ainda se não conhece a si
próprio"
4) Contra
Denota oposição, direção contrária, hostilidade:
Lutava contra tudo e contra todos.
Remar contra a maré
Votar contra alguém
Condenam bons mestres como galicismo o emprego desta preposição depois do
verbo apertar, estreitar (e sinônimos), apesar dos exemplos de escritores corretos,
uso que se vai generalizando:
"Apertei contra o coração o punho da espada" [AH.5, 1, 37].
"E Dulce caiu nos braços do guerreiro trovador, que desta vez a estreitou
contra o peito..." [AH.3, 144].
Também se considera como galicismo contra no sentido de "em troca de", bem
como no sentido de "junto a", "ao lado de":
Dar a mercadoria contra recibo (por mediante recibo).
Encostar o móvel contra a parede (por junto à parede).
5) De
a) Introduz complemento de verbos (complemento relativo) e nomes
(complemento nominal) que o uso ensinará:
"Os sábios vivem ordinariamente solitários: receiam-se dos velhacos, e não
podem tolerar os tolos" [MM].
"O temor da morte é a sentinela da vida" [MM].
b) Indica a circunstância de lugar donde, origem, ponto de partida dum movimento
ou extensão (no tempo e no espaço), a pessoa ou coisa de que outra provém ou
depende, em sentido próprio ou figurado e o agente da passiva (por ser o ponto de
partida da ação), principalmente com os verbos que exprimem sentimento e
manifestação de sentimentos:
"A maior parte dos erros em que laboramos neste mundo provém da falsa
definição, ou das noções falazes que temos do bem e do mal" [MM].
"A doçura e beleza das mulheres parecem inculcar que são anjos e serafins
que desceram dos céus e se humanaram na terra" [MM].
"Sancionada a virtude só pela opinião pública, ela desaparece da vida do-
méstica e de todos aqueles lugares não vistos da multidão" [AH.2, 143].
OBSERVAÇÃO: Modernamente o agente da passiva se rege mais de por.
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c) Indica a pessoa, coisa, grupo ou série a que pertence ou de que salienta, por
qualquer razão, o nome precedido de preposição:
"A credulidade e confiança de muitos tolos faz o triunfo de poucos velhacos"
[MM].
d) Indica a matéria de que uma coisa é feita:
"... ela só lhe aceitava sem relutância os mimos de escasso preço, como a
cruz de ouro, que lhe deu, uma vez, de festas" [MA. 1, 54].
e) Indica a razão ou a causa por que uma coisa sucede:
"O luxo, como o fogo, devora tudo e perece de faminto" [MM].
Cantar de alegria, morrer de medo.
f) Indica o assunto ou o objeto de que se trata:
"Dizer-se de um homem que tem juízo é o maior elogio que se lhe pode fazer"
[MM].
g) Indica o meio, o instrumento ou modo, em sentido próprio ou figurado:
"O espírito vive de ficções, como o corpo se nutre de alimentos" [MM
h) Indica a comparação, hoje principalmente na expressão do que:
São mais de três horas.
i) Indica a posição, o lugar:
"Sucede freqüentes vezes admirarmos de longe o que de perto desprezamos"
[MM].
j) Indica medida:
Copo de leite (= o leite na medida do copo), copo d'água, garrafa de vinho
OBSERVAÇÃO: Pode-se dizer também: copo com leite, com água, mas aí não se
vi medida, mas o conteúdo.
l) Indica o fim, principalmente com infinitivo:
Dá-me de beber um copo d'água.
m) Indica o tempo:
De noite todos os gatos são pardos.
n) Ligando dois substantivos, imediatamente ou por intermédio de certos verbos,
serve para caracterizar e definir uma pessoa ou coisa:
"O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própia [MM].
Rua do Ouvidor.
OBSERVAÇÕES:
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1.ª) Nas denominações de ruas, escolas, teatros, monumentos, edifícios, festas
religiosas e casas comerciais, e em circunstâncias que tais, se costuma omitir a
preposição sem que haja regra fixa para tal critério: Avenida Rio Branco, Colégio
Pedro II (mas Rua do Ouvidor, Praça da República).
2.ª) Usa-se a preposição de nas datas: 26 de fevereiro. Não é praxe da língua
omiti-Ia nestas circunstâncias. Do mesmo modo, diz-se o ano de 1928, embora
aqui se possa também empregar o ano 1928.
o) Indica o todo depois de palavras que significam parte:
A maioria dos homens, um terço dos soldados, um punhado de bravos; um
pouco (ou uma pouca) de água.
OBSERVAÇÃO: Depois dos comparativos maior, menor, etc. pode ser substituído
por entre: O maior de todos (= entre todos).
p) Indica modo de ser, semelhança, e normalmente vem precedendo predicativo:
"Muitos figuram de Diógenes, para se consolarem de não poderem ser
Alexandres" [MM].
q) Liga adjetivo étnico ou gentílico aos substantivos nação, nascimento, origem:
brasileiro de nascimento, alemão de origem
r) Pode equivaler a desde:
Havia meio século da (= desde a) descoberta.
OBSERVAÇÕES:
1.ª) Note-se a fórmula é de com o sentido de é próprio de: "É da natureza humana
que muitos homens trabalhem para manter os poucos que se ocupam em pensar
para eles, instruí-los e governá-los" [MM].
2.°) Em construção do tipo acusar de negligente, presumir de formosa, "explicam-
se geralmente pela omissão de um verbo atributivo (ser, estar, etc.) ou pela fusão
da construção do adjetivo com a de substantivo no mesmo lugar" [MBa.5, 297].
Acusar de negligente = acusar de ser negligente, acusar de sua negligência.
Não ocorre esta preposição nos seguintes principais casos:
a) em construções de tipo:
A primeira coisa que fiz foi vir a Madri (e não foi de vir).
b) "com os verbos e adjetivos que significam afastamento ou diferença, e com os
que envolvem a idéia de aumento ou diminuição, superioridade ou inferioridade, a
designação da medida que não tem preposição" [ED. 1, § 125; M. 1, 11, 46-471:
Aumentar um centímetro (e não aumentar de um).
Este número excede aquele duas dezenas (e não excede de duas dezenas).
Mais novo alguns meses (e não mais novo de alguns meses).
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c) depois do verbo consistir:
A prova consiste em duas páginas mimeografadas (e não consiste de duas)
NOTA: Os puristas, sem maiores exames, têm tachado de galicismo a expressão
de resto (= quanto ao mais). Além de usada por grandes escritores, tem raízes no
latim reliquo.
6) Em
Denota:
a) lugar onde, situação, em sentido próprio ou figurado:
"Formam-se mais tempestades em nós mesmos que no ar, na terra e nos
mares"
OBSERVAÇÃO: Com alguns verbos, para se exprimir esta circunstância se
emprega um pronome oblíquo átono em lugar da expressão introduzida por em:
"Pulsa-lhe (= nele) aquele afeto verdadeiro" [MA].
Não me toque. Bateu-nos. Mexeu-lhe.
b) tempo, duração, prazo:
"Os homens em todos os tempos, sobre o que não compre fabularam" [MM].
OBSERVAÇÕES:
1ª) Precedendo um gerúndio, a preposição em aparece nas circunstâncias de
tempo, condição ou hipótese:
"Ninguém, desde que entrou, em

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