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Portugu?s/artigo.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br ARTIGO DEFINIÇÃO Artigo é a palavra variável em gênero e número que precede o substantivo, determinando-o de modo preciso ou vago, indicando-lhe o gênero e o número: o livro, as fábricas, uns livros, uma fábrica. CLASSIFICAÇÃO I - Artigo indefinido É utilizado para generalizar, indeterminar, indefinir um substantivo: um, uma, uns, umas. uma fera - um menino - um professor - um país II - Artigo definido É utilizado para individualizar, determinar, definir um substantivo: o, a, os, as. A fera - o menino - o professor - o país 1- Imediatamente antes do substantivo: Um pássaro cantava no jardim. A gorda cartomante sorria. 2- Antes de outros termos que também se referem ao substantivo: Um misterioso pássaro cantava no jardim. A gorda cartomante sorria. EMPREGO DOS ARTIGOS a) É obrigatório o emprego do artigo definido entre o numeral ambos e o substantivo a que se refere. O juiz solicitou a presença de ambos os cônjuges. b) Nunca deve ser usado artigo depois do pronome relativo cujo (e flexões). Este é o homem cujo amigo desapareceu. Este é o autor cuja obra conheço. c)não se deve usar artigo antes das palavras casa ( no sentido de lar, moradia) e terra ( no sentido de chão firme), a menos que venham especificadas. Eles estavam em casa. Eles estavam na casa dos amigos. Os marinheiros permaneceram em terra. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Os marinheiros permanecem na terra dos anões. d)Não se emprega artigo diante da maioria dos nomes de lugar. Passaram o carnaval em Salvador Florianópolis é capital de Santa Cantarina. Nevou muito em Roma. Brasília é a capital da República. e) É facultativo o emprego do artigo definido diante dos pronomes possessivos. Deixaram meu livro na sala. = Deixaram o meu livro na sala. Não conheço sua namorada. = não conheço a sua namorada. f) Com nomes de pessoas, geralmente não se usa artigo. Lígia não compareceu à cerimônia. Capitu é personagem de um romance de Machado de Assis. Napoleão mudou os rumos da Revolução Francesa. g) Não se emprega artigo antes dos pronomes de tratamento, com exceção de senhor(a), senhorita e dona. Vossa excelência resolverá os problemas de Sua Senhoria. h) Emprega-se o artigo definido com o superlativo. Não consegui resolver as questões mais difíceis. i) Depois do pronome indefinido todo, emprega-se artigo quando se quer dar idéia de qualquer dar idéia de qualquer, omite-se o artigo. Ele leu todo o livro. (o livro inteiro) j) Não se une com preposição o artigo que faz parte do nome de revistas, jornais, obras literárias. Li a notícia em O Estado de S. Paulo. MORFOSSINTAXE Com você percebeu, precisamos , para definir o que é artigo, mencionar suas relações com o substantivo. Assim, nas orações da língua portuguesa, o artigo exerce a função de adjunto adnominal do substantivo a que se refere. Tal função independe da função exercida pelo substantivo: A uma existência é poesia. Uma a http://www.vestibular1.com.br Portugu?s/conjuncoes.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br CONJUNÇÕES CONJUNÇÃO é a palavra invariável que liga duas orações entre si, ou que, dentro da mesma oração, liga dois termos entre si independentes. |. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: Conjunções coordenativas são as que ligam duas orações ou dois termos (dentro da mesma oração), sendo que ambos os elementos ligados permanecem independentes entre si. Exs.: [Maria estuda] e [Pedro trabalha]. As conjunções coordenativas subdividem-se em: 1. Aditivas que ligam pensamentos similares ou equivalentes: e, nem, (não só)... mas também, (não somente)... senão ainda, etc. Exs.: “O médico não veio nem me telefonou.” 2. Adversativas que ligam pensamentos que contrastam entre si: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante, etc. Exs.: “Serve aos opulentos com altivez, mas aos indigentes com carinho.” 3. Alternativas que ligam pensamentos que se excluem ou se alternam: ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, etc. Exs.: “Já atravessa as florestas, já chega aos campos do Ipu.” 4. Conclusivas, que ligam duas orações, sendo que a Segunda encerra a conclusão ou dedução de um raciocínio: logo, portanto, por conseguinte, por conseqüência, pois (após o verbo da oração), etc. Exs.: Pedro aprendeu as lições, portanto pode fazer os exames. 5. Explicativas, que ligam duas orações sendo que a segunda se apresenta justificando a anterior: pois, porque, que, porquanto, etc. Exs.: Essa desculpa não serve, porque, afinal de contas, teus negócios vão bem. ||. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações, sendo que a segunda é sujeito, complemento ou adjunto da primeira. A primeira é oração principal da Segunda, e esta é subordinada à primeira. As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais. A. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES São as que ligam duas orações, sendo que a Segunda é sujeito ou complemento da primeira: que, se. Exs.: “O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.” http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br B. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS São as que ligam duas orações, sendo que a segunda é adjunto adverbial da primeira, ou seja, a segunda expressa circunstância de finalidade, modo, comparação, proporção, tempo, condição, concessão, causa ou conseqüência. As conjunções subordinativas adverbiais subdividem-se em: 1. Finais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de finalidade: para que, a fim de que, que, porque. Exs.: É necessário que lutemos, a fim de que possamos triunfar. 2. Conformativas que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de conformidade ou modo: como, segundo, conforme, etc. Exs.: Tudo se realizou, conforme havia previsto o astrólogo. 3. Comparativas, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém o segundo termo de uma comparação: como, (tal)...tal, (menos)...do que, (mais)...do que, (tal)...qual, etc. Ex.: “Os sonhos, um por um, céleres voam, como voam as pombas dos pombais.” 4. Proporcionais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa fato que decorre ao mesmo tempo que outro: à medida que, à proporção que, (quanto mais)...tanto mais, (tanto menos)...quanto mais, etc. Ex.: À proporção que remávamos, eu lhe ia contando a história. 5. Temporais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de tempo: quando, enquanto, apenas, mal, logo que, depois que, antes que, até que, que, etc. Exs.: Quando a vejo, bate-me o coração mais forte. 6. Condicionais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa uma hipótese ou condição: se, caso, salvo se, desde que, a menos que, sem que, contanto que, etc. Exs.: Se o pai consentisse , Manuel continuaria namorando a Isabel. 7. Concessivas, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém um fato que não impede a realização da idéia expressa na oração principal, embora seja contrário àquela idéia: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se bem que, por mais que, por menos que, suposto que, etc. Exs.: Não consigo ouvir a voz do astronauta, por mais que me esforce. 8. Causais, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém a causa e a primeira, o efeito: porque, visto que, porquanto, já que, como, etc. Exs.: Como não estudou, foi reprovado. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br 9. Consecutivas, que ligam duas orações, sendo que a segunda diz a conseqüência de uma intensidade expressa na primeira: (tão)...que, (tal)...que, (tamanho)...que, (tanto)...que, etc. Exs.: “Tão temerosa vinha e carregada, que pôs nos corações um grande medo.” http://www.vestibular1.com.br Portugu?s/dicas_portugues.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Dicas de Português CHAVÕES Frases feitas prejudicam a originalidade do texto, além de criar situações contraditórias em algumas situações. Exemplo: Desde os primórdios da humanidade, os meios de comunicação visam a integração das nações. (ERRADO) Os meios de comunicação oportunizam a integração das nações. (CERTO) CONCORDÂNCIA VERBAL Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo deve ficar na terceira pessoal do singular. Ex.: Ainda falta | estudar alguns autores realistas. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL Neste aspecto, são freqüentes as questões de substituição que solicitam ao candidato a troca de uma palavra por outra, verificando quantas mais sofreriam ajustes de concordância. Nestes casos, nunca se conta a palavra a ser substituída. Exemplo: No período abaixo, se a palavra vestibulando fosse pluralizada, quantas outras sofreriam ajustes de concordância? - O vestibulando inexperiente precisa manter a calma e evitar comentários sobre as provas. (4 palavras, neste exemplo) CONJUNÇÕES Memorizar as conjunções, em especial, as subordinativas. O candidato deve ir para a prova sabendo, no mínimo, uma conjunção de cada tipo. Além disso, procurar estabelecer a equivalência de sentido entre elas. As conjunções adversativas, por exemplo, são semelhantes às concessivas. Exemplos: 1) A educação é sinônimo de desenvolvimento, porém poucos recursos são destinados a essa área. (adversativa) 2) Embora a educação seja sinônimo de desenvolvimento, poucos recursos são destinados a essa área. (concessiva) CRASE http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Somente haverá crase diante da palavra distância, se ela for determinada. Ex.: Vi um navio à distância de 254 metros. Vi um navio a distância. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO Denotativo é o sentido próprio da palavra. O sentido conotativo ocorre quando empregamos um termo em sentido figurado. Exemplo: - A prova de Português não é nenhum bicho de sete cabeças. (conotativo) - A prova de Português não é difícil. (denotativo) EMPREGO DO ARTIGO Não se combina com preposição o artigo que faz parte do nome de revistas, jornais ou obras literárias. Ex.: A notícia foi publicada em O Estado de São Paulo. EMPREGO DO INFINITIVO Usa-se o infinitivo impessoal quando ele tiver como sujeito um pronome oblíquo átono. Ex.: Deixei-os sair (suj.). ESTRUTURAÇÃO DOS PERÍODOS É preciso construir períodos sem isolar a oração subordinada que deve estar sempre ligada a uma oração principal. EXEMPLO: Há um aumento da violência nas grandes cidades. Pois as condições de vida da maioria da população são precárias. (ERRADO) Há um aumento da violência nas grandes cidades, pois as condições de vida da maioria da população são precárias.(CERTO) FONÉTICA As terminações am, http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br em, e en formam sempre ditongos nasais decrescentes, pois as letras m e n representam semivogais. Ex.: amam / amão / bem / bei / NÍVEIS DE LINGUAGEM Na dissertação, usa-se a norma culta da linguagem. Devem-se evitar, portanto, as gírias e os coloquialismos. EXEMPLO:Eu acho que o problema do menor abandonado tem a ver com o desemprego. (ERRADO)Acredita-se que o problema do menor abandonado está relacionado ao desemprego. (CERTO) PARALELISMO É necessário que haja simetria gramatical e semântica no período. EXEMPLO: É preciso criar mais escolas e que se aumente o salário dos professores. (ERRADO) É preciso criar mais escolas e aumentar o salário dos professores. (CERTO) PONTUAÇÃO Revisar os casos em que deve ser usado o "entre-vírgulas". São eles: as orações subordinadas e os adjetivos adverbiais deslocados, as orações adjetivas restritivas, o aposto e o vocativo. Exemplos:- Durante o vestibular, é preciso fazer uma alimentação balanceada. (adjunto adverbial) - O aluno, quando chegou na festa dos aprovados, encontrou toda a família. (oração subordinada) REPETIÇÕES Devem-se evitar termos repetitivos, principalmente a palavra quê. EXEMPLO: É preciso entender que o vestibular é um momento que oferece oportunidade de crescimento aos alunos, já que marca o início de uma nova vida. (ERRADO) O vestibular é uma situação que oportuniza o crescimento dos alunos, pois marca o início de uma nova etapa da vida. (CERTO) http://www.vestibular1.com.br Portugu?s/DISSERTA??O.pdf DISSERTAÇÃO: Dissertar é discutir assuntos, debater idéias, tecer opiniões, delimitando um tema dentro de uma questão ampla e defendendo um ponto de vista, por meio de argumentos convincentes. É um tipo de texto lógico-expositivo - colocamo-nos criticamente perante alguma dimensão da realidade e, mais do que isso, fundamentamos nossas idéias; explicitamos os motivos pelos quais pensamos o que pensamos. Já se tornou um aborrecido lugar-comum afirmar que o Brasil possui dimensões continentais. Os ufanistas que tanto repisaram essa fórmula para receitar esperança no futuro do país talvez não tenham previsto que a quantidade e a variedade de problemas desse "gigante" infelizmente também teriam grandezas igualmente continentais. Folha de São Paulo,14.04.96 PRODUÇÃO DE TEXTO DISSERTATIVO Ao produzir um texto é preciso que se pense sobre: Tema, objetivo, argumentos e dados. a) TEMA: é o assunto da minha redação (Sei alguma coisa sobre ele? Já li ou vi algo a respeito? Já conversei sobre esse assunto?) b) OBJETIVO: é a meta da minha redação ( onde quero chegar com o meu texto? Quero concordar? Discordar? Denunciar? Questionar? Comparar? Opor? Enumerar? Interessante é observar que a união entre dois ou mais objetivos se encaminha para uma meta maior: denunciar e questionar; concordar e enumerar; discordar e opor...) c) ARGUMENTOS: é o conjunto de idéias que justificam o objetivo do meu texto ( Com base em que eu me posiciono de um modo ou de outro na redação?) d) DADOS: é a exemplificação dos meus argumentos ( Os dados ilustram e sustentam mais ainda o objetivo da redação.) O início da redação DECLARAÇÃO INICIAL "O hábito de correr, benéfico para o coração, os pulmões e a manutenção da forma física, também origina sérios problemas, principalmente ortopédicos." INTERROGAÇÃO "De que maneira uma nação pode conciliar seu desenvolvimento com uma pesada dívida externa?" OMISSÃO DE DADOS "De uns tempos para cá, tem surgido um elemento novo no cenário nacional.Extremamente movediço, ele sempre aparece onde não se espera. Se o espreitamos, ele se esconde em hibernação cautelosa." COMPARAÇÃO "O uso de drogas é como um vôo solitário e cego. É como visitar um mundo novo em cada viagem e sempre ter como pouco a depressão, porto escuro e frio." Teoria acima apresentada foi adaptada da apostila "Curso de produção de texto"Prof. José Antônio Oliveira de Resende - FUNREI TIPOS DE CONCLUSÃO Conclusão proposta: aponta soluções para o problema tratado, ou seja, procura saídas, medias que possam ser tomadas. Em suma, é uma conclusão que aponta para o futuro. "Como se nota pela dimensão do problema, algumas medidas fazem-se urgentes: é necessário investir em projetos de recuperação dos rios, tal como se fez na Inglaterra com o rio Tamisa; por outro lado, devem-se desenvolver projetos que visem ao reaproveitamento dos esgotos. Ao lado, disso, devem-se fazer maciças campanhas educativas para a população. Finalmente, há necessidade de uma ampla fiscalização por parte das autoridades responsáveis." Conclusão resumo: a forma mais comum de concluir o texto. Resumem-se os aspectos abordados no desenvolvimento e apresenta-se (ou reforça-se) a tese. "Dessa maneira, observamos que o problema da poluição nos rios envolve uma série de variáveis que incluem a população, as indústrias e o Estado". Conclusão surpresa: Possibilita uma maior liberdade de criação por parte quem escreve. Citações, pequenas histórias, um fato curioso, uma piada, um final poético, são conclusões inesperadas que surpreendem o leitor. "Talvez um dia casos como o do garoto C.A.C.M., não ocorram mais. Cabe a todos nós lutar por isso." TEMA: Shopping center: o espaço social dos jovens de hoje. ASSUNTO · Shopping center DELIMITAÇÃO -Objetivo(para quê?) · O espaço social dos jovens de hoje INTRODUÇÃO · Citar o assunto e a delimitação DESENVOLVIMENTO 1 · Desenvolver o tema: shopping center DESENVOLVIMENTO 2 · Desenvolver a delimitação: espaço social dos jovens de hoje CONCLUSÃO · Idéia reservada do banco MODELO Primeiro passo INTRODUÇÃO Um dos fenômenos constatados dos anos 90 é o do "shopping center". Esse local de consumo, com segurança e com ambiente climatizado, exerce um outro papel para o qual não foi diretamente criado: centro de encontros de jovens. Segundo passo BANCO DE IDÉIAS ASSUNTO 1. O "shopping center" virou moda nos grandes centros urbanos; 2. os atrativos desse centro de compras são segurança, conforto e variedade de lojas no mesmo lugar; 3. o "shopping" incrementou o hábito de consumo da classe média; 4. associado às compras, esses locais transformaram-se em verdadeiros centros de lazer. DELIMITAÇÃO 1. na falta de outros centros de convivência, o "shopping" tornou-se em espaço de jovem; 2. antigamente os jovens buscavam nos locais públicos (nas praças) um espaço de convivência; 3. entre outros motivos, a segurança tornou-se a principal razão da busca desse local pelos jovens; 4. o "shopping" expressa bem o jovem dos anos 90, colorido,luminoso, ágil, agitado, nervoso e repleto de outros jovens. Terceiro passo REDIGIR O RASCUNHO DESENVOLVIMENTO 1 Os "shoppings" viraram moda nos grandes centros urbanos. As razões desse fenômeno mostram-se simples: segurança, conforto e grande variedade de lojas centralizadas. Um paraíso de consumo, esses locais acabam criando novos hábitos - comprar, além de necessidade, é prazer. Associado a isso, os "shoppings" criaram parques de diversão para as crianças e um verdadeiro arsenal de comidas nas praças de alimentação. DESENVOLVIMENTO 2 Na falta de outros espaços de convivência, esses locais foram adotados pelos jovens dos anos 90. Esse desejo de agregação é comum ao adolescente de qualquer geração, e isso pode ser observado em outros tempos, em que eles se encontravam nas praças das cidades. Mas a violência urbana tomou conta dos grandes centros e mudou muitos hábitos do homem atual. O jovem pode divertir-se, encontrar-se com os amigos e conversar nos "shoppings" sem ter preocupações com assaltos, e os pais ficam bem mais tranqüilos diante disso. CONCLUSÃO Assim, se o argumento da violência não bastas para explicar o sucesso desses centros de compras junto aos jovens, vale lembrar que esses locais possuem a expressão mesma dos adolescentes: agilidade, nervosismo e inquietação. Os mais saudosos talvez lembrem com nostalgia os tempos de jogo de bola no meio da rua - outros tempos sem dúvida. Dicas de redação # Não fique "enrolando", enrole seu(sua) namorado(a), tenha clareza e concisão. Objetividade é muito importante. # Fuja do lugar-comum (clichês) como o diabo foge da cruz; evite: inflação galopante, entregar-se nas mãos das drogas, duas faces de uma mesma moeda, dar a volta por cima, abrir com chave de ouro, agradar a gregos e troianos, alto e bom som, apertar os cintos(...) # O Ricardão está com sua namorada. Não atropele a língua, você pode brigar sem motivo. Olhe a ambigüidade, a namorada é dele ou sua? # Se você quiser fazer vestibular para um grupo de pagodeiros use: A decisão da eleição não causou comoção na população. Agora, se seu objetivo é outro corra do ECO. # Caro deputado, nunca gaste dinheiro com bobagens. Alguns políticos, realmente tem "emporcalhado" a situação brasileira, mas não faça o mesmo com seu texto. Cacófatos é prejudicial à escrita. # Organize bem seu texto: centralize o título, solte uma linha entre ele e o início da redação, respeite as margens(tanto esquerda quanto direita), faça letra cursiva ou de forma (mas diferencie bem maiúsculas de minúsculas). Em caso de erro passe apenas um trasso traço sob a palavra. # Os verbos DAR, FAZER, SER e TER, têm alta incidência em texto. Para evitar o uso repetitivo troque-os por outras palavras que expressem a mesma idéia: O governo não tem alternativas (possui). # Não condene todos os bandidos à morte, nem diga que todos os políticos são ladrões, ou seja, não radicalize. # Não "estique" sua redação usando adjetivos desnecessários : mansão luxuosa (toda mansão é luxuosa) # Não caia na "doença do queísmo", evitando repeti-lo. Você pode fazer uso das orações reduzidas. # Escreva o texto sem se preocupar com os erros; corrija-os apenas ao terminar toda a redação. # Não esqueça o título. Para não esquecer, escreva na folha de rascunho, bem grande, NÃO ESQUECER O TÍTULO. APRESENTAÇÃO DA REDAÇÃO A estética Sua redação não é a “baranga” da sua vizinha, por isso não precisa de penduricalhos, faça-a o mais simples possível.1. Título: Centralize-o. Entre o título e o texto deixe uma ou duas linhas. Use o ponto final caso o título seja uma frase. Evite título com apenas uma palavra (ex. O adolescente, A crise...) Procure utilizar no título a mesma letra do corpo de sua redação. Pode-se grafar o título das seguintes maneiras: Festa na Aldeia Global O mundo Cão da TV Brasileira ou Festa na aldeia global O mundo cão na tv brasileira (não precisa grifar) 2. Parágrafos: devem adentrar a linha dois centímetros e iniciarem-se sempre à mesma altura. O número de parágrafos varia de acordo com a extensão da redação. Procure fazer o mínimo de três parágrafos; o máximo dependerá do número de linhas pedidas. Não faça parágrafos muito extensos para evitar mistura de idéias. Apenas o primeiro parágrafo pode ser constituído de um período.3. Rasuras: redação bem apresentável não deve conter rasuras, para isso você receberá um rascunho. Não rabisque e principalmente não use corretivos. Caso erre no original passe apenas um traço sobre a palavra erada errada. Não assine seu texto, mesmo que ele se pareça com uma obra de arte.4. Letra: poderá ser letra cursiva ou de forma, neste último caso, desde que fique bem claro a diferença entre iniciais maiúsculas e minúsculas. A legibilidade do texto é de extrema importância, o corretor não é um Sherlock Homes para tentar decifrar o enigma da caligrafia. Caderno de caligrafia não é só para crianças, treine.5. Correção: o texto estará correto se seguir as normas da Gramática. Se você as acha “chatas”, cuidado, pois agora elas poderão jogar sua nota em redação no lixo. Não aprendemos Gramática apenas para satisfazer ao “mala” do professor de português. Aprendemos para aplicá-las em nossas atividades redacionais. Portanto, fique atento:a. Concordância: verifique se o sujeito está concordando com o verbo, ou se adjetivos e substantivos concordam entre si. Cuido com os advérbios, pois eles não variam (Maria está meia triste ou meio triste? Use o segundo). Períodos longos quase sempre dificultam a concordância como também a ordem inversa de frases, por isso reduza-os e escreva de forma simples.b. Regência: cuidado com os verbos de regência mais complicada, principalmente aqueles que mudam de significado quando TD ou TI [Assisti ao filme (ver – VTI) – Assisti o doente (ajudar – VTD)]. Lembre também que o LHE(s) sempre será OI e O(s), A(s) sempre OD.c. Colocação pronominal: Não é tão condenável, mas há casos exagerados do uso brasileiro que precisam ser evitados: iniciar frases com pronome oblíquo –Me disseram que você viria -. Frases em que aparecem antes do verbo palavras negativas, pronomes indefinidos e relativos, advérbios, conjunções, essas atraem o pronome oblíquo para antes do verbo. É condenável o uso de pronome oblíquo depois do verbo particípio – Vocês tinham desgastado-se muito – o correto é tinham se desgastado -.d. Grafia: erro ortográfico não é aceitável. Não se faça de Carla Perez: “a palavra se escreve com i de ´iscola´”. Se tiver dúvida em alguma palavra troque por outra de mesmo sentido. fique atento á acentuação gráfica.e. Cuidado com a ambigüidade: “Doutor a paciente está aqui com a sua mãe” (mãe de quem? Do médico ou da paciente).f. Cuidado com pleonasmos: “check-up geral, mergulhar dentro d´água, entrar para dentro...” Esse uso quase sempre faz sua nota “descer para baixo”.g. Cuidado com cacófatos: “nosso hino é lindo; entregue um por cada” (a turma do chiqueiro agradece, mas o corretor!), “Espero que o governo nunca gaste mais que arrecadar” (governo que gasta mais do que arrecada faz o que insinua o cacófato), “Fez por razões que desconheço” (Que grosseria! Para que esse palavrão?)h. Evite clichês: “Atualmente, nos dias de hoje” (são quase sempre dispensáveis); “estamos desnorteados, sem rumo”(sua redação! Sem comentários.); “entregar-se nas mãos de Deus” (aproveite e entregue sua redação a Ele);”duas faces de uma mesma moeda”(compro sua redação, mas com uma moeda de um centavo).i. Clareza: seu texto deve ser compreensível: lembre-se que você não está ao lado do corretor para explicar o que você queria dizer. Utilize frases curtas. Não seja esnobe empregando palavras “difíceis”, o uso de vocabulário simples, porém culto, evita o risco do seu texto não ser compreendido.j. Concisão: é a qualidade de expressar um fato, uma opinião com o menor número possível de frases e palavras. Mas cuidado com o excesso de concisão, pois pode acarretar em obscuridade. No trecho abaixo as palavras destacadas são dispensáveis: “Há algumas ocasiões em que é melhor ficar calado do que falar besteira. Eu posso contar um caso recente que me aconteceu há pouco. Eu saí de casa rumo ao bar para beber alguma coisa. Percebam vocês que não tinha nada planejado, apenas queria beber um pouco e ficar a observar os habitantesda noite, os boêmios. Foi então que algo totalmente inesperado aconteceu...” INICIANDO A REDAÇÃOa) Dados retrospectivos: As primeiras manifestações de comunicação humana, nas eras mais primitivas, foram traduzidas por sons que expressavam dor, alegria, espanto, Mais tarde...b) Citação: A partir das palavras de “...” podemos afirmar que “...”c) Cena descritiva: Edifícios altíssimos e cinzentos cobrem a metrópole. Cinzas também são as nuvens que quase diariamente cobrem o céu e despejam uma torrente que logo traz caos à cidade. Uma insuportável sinfonia de buzinas inunda o ar. É mais um dia em São Paulo.d) Pergunta: Será o futebol brasileiro realmente o melhor do mundo, se os melhores jogadores do país não disputam os campeonatos locais, pois partem para os clubes europeus assim que possível?e) Dado geográfico: Em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, oito mil homens vivem uma aventura todos os dias. A aventura do carvão. São os mineiros, homens que quase nunca vêem o sol.f) Dados estatísticos: Numa típica cidade brasileira, que tenha, digamos... habitantes, cerca de.... não possuem escolaridade completa até o 2º grau, o que denota o desprestígio do ensino perante a classe dirigente.g) Narrativa: Em Abril de 1964 foi deposto o presidente João Goulart e dado início à ditadura militar, que governou o país durante mais de vinte anos.h) Idéias contratantes: Enquanto nos restaurantes caros pessoas elegantes gastam até duzentos reais numa refeição que segue cozinhas renomadas, os marginais da sociedade morrem de fome nas ruas.i) Uma frase nominal seguida de explicação: Uma tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação Educacional do Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3º ano do 2º grau submetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que ainda avaliou estudantes da 4ª série e da 8ª série do 1º grau em todas as regiões do território nacional. Quanto ao desenvolvimento do tema: podemos usar citação, dados estatísticos, justificativas, exemplos, comparações, causa e conseqüência.... Quanto à conclusão: retoma-se a introdução e os argumentos e fecha o texto. Sem apresentar dados novos. A conclusão pode conter uma idéia humorística, surpeendente, taxativa, sugestiva. Portugu?s/estetica_redacao.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Redação: A Estética De Uma Redação No nosso primeiro contato com a redação, podemos achar que é muito fácil mas, na realidade, surge algo que torna importante o nosso ato de escrever que se mantém na forma de passar a mensagem ao nosso leitor e a estética do trabalho redacional, que mostra o quanto estamos interessados em que nosso pensamento seja bem compreensível com lógica e clareza. Surge então a busca por um trabalho mais limpo e com estética para a estrutura. Observando os exemplos de redações da dica passada, podemos notar que a estética não é tão ordenada, por isso a sequência lógica se perde no meio do caminho e fica sem sentido no que diz respeito ao desenvolvimento de seus argumentos centrais e finais para uma conclusão mais segura e estruturada. Lembre-se sempre que, ao formar um Plano de Trabalho para escrever sua redação, você deve visualizar também a sua ESTÉTICA: · Nunca comece uma redação com períodos longos. Basta fazer uma frase-núcleo que será a sua idéia geral a ser desenvolvida nos parágrafos que se seguirão; · Nunca coloque uma expressão que desconheça, pois o erro de ortografia e acentuação é o que mais tira pontos em uma redação; · Nunca coloque hífen onde não é necessário como em penta-campeão ou separação de sílabas erroneamente como ca-rro (isto só acontece em espanhol e estamos escrevendo na língua portuguesa); · Nunca use gírias na redação pois a dissertação é a explicação racional do que vai ser desenvolvido e uma gíria pode cortar totalmente a sequência do que vai ser desenvolvido além de ofender a norma culta da Língua Portuguesa; · Nunca esqueça dos pingos nos "is" pois bolinha não vale; · Nunca coloque vírgulas onde não são necessárias (o que tem de erro de pontuação !); · Nunca entregue uma redação sem verificar a separação silabica das palavras; · Nunca comece a escrever sem estruturar o que vai passar para o papel; · Tenha calma na hora de dissertar e sempre volte à frase-núcleo para orientar seus argumentos; · Verifique sempre a ESTÉTICA: Parágrafo, acentuação, vocabulário, separação silábica e principalmente a PONTUAÇÃO que é a maior dificuldade de quem escreve e a maioria acha que é tão fácil pontuar ! · Respeite as margens do papel e procure sempre fazer uma letra constante sem diminuir a letra no final da redação para ganhar mais espaço ou aumentar para preencher espaço; · A letra tem que ser visível e compreensível para quem lê; · Prepare sempre um esquema lógico em cima da estrutura intrínseca e extrínseca; http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br · Não inicie nem termine uma redação com expressões do tipo: "... Eu acho... Parece ser... Acredito mesmo... Quem sabe..." mostra dúvidas em seus argumentos anteriores; · Cuidado com "superlativos criativos" do tipo: "... mesmamente... apenasmente." . E de "neologismos incultos" do tipo: "...imexível... inconstitucionalizável...". Se você prestou atenção nas redações da dica anterior, percebeu que elas estavam seguindo a estrutura redacional intrínseca (interior) quanto a INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO, mas não obedeciam a parte extrínseca (exterior) que é a apresentação da Redação, ou melhor, a aparência da escrita mostrando um conteúdo limpo e claro. O que notamos é que nas redações faltaram parágrafos e respeito às margens (estética do trabalho) e a DISSERTAÇÃO do estudante que colocou várias idéias na introdução sem definir uma geral e tornou odesenvolvimento confuso, pois faltou dissertar sobre as tais conveniências comerciais do ovo de páscoa da introdução e centrou muito na História da Figura do Cordeiro sem explicar o que a ver a malhação de Judas e o Domingo de Páscoa. A conclusão começa a ficar em apuros e o fechamento das idéias da introdução e do desenvolvimento terminam prejudicadas. Nosso desafio é escrever esta dissertação usando todas as dicas para uma redação boa. Como disse meu colega, o Professor Rogério: "A melhor dica para Redação: é Pensar. Penso logo escrevo" O segredo é simples: EU ESCRITOR TAMBÉM SOU LEITOR . ( Tudo que estou escrevendo vem do que penso e preciso montar um bom plano para entender o que escrevo e deixar minha leitura mais compreensível para os demais leitores ) A LÓGICA ESTRUTURAL: FRASE-NÚCLEO Observe o texto dissertativo e analise a sua parte lógica na introdução, desenvolvimento e conclusão: A PÁSCOA CRISTà A Páscoa é uma festa cristã. Nela celebramos a Libertação dos Hebreus por Móises e Javé (Jeová -verbo hebraico para Ser) como também a Ressurreição de Cristo. A Bíblia relata no Velho Testamento a saída do povo hebreu perseguido pelo Faraó e libertos pelo Senhor na passagem do Mar Vermelho, mas no Novo Testamento a Ressurreição abre uma idéia de salvação, de vida nova, de libertação do corpo pela vida eterna após a morte e eleva o sonho de um mundo novo: A Nova Jerusalem. Por estes eventos comemoramos a Páscoa. Em todo mundo cristão comemora-se a Páscoa como a festividade mais significativa de libertação e ressurreição por dois momentos bíblicos que marcam a mesma esperança de encontrar a Nova Jerusalém. Nota-se claramente que além da estética exterior e da simples idéia de seguir a estrutura interna, o escritor prezou pela lógica de sua redação e não só pelo segmento da introdução, desenvolvimento e conclusão mas nota-se uma definição muito clara de uma idéia geral (central) na introdução que fortaleceu o encadeamento das idéias e protegeu o sentido argumentativo do contexto e fechou a conclusão trazendo ao leitor a http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br visão do que o tema pediu a Páscoa Cristã e que foi mencionada no núcleo frasal: "... A Páscoa é uma festa cristã...". Veja o esquema lógico montado em cima da estrutura redacional: TEMA: A Páscoa Cristã; Núcleo ou Tópico-frasal: A Páscoa é uma festa cristã (idéia geral) Desenvolvimento (idéias encadeadas ou periféricas que sustentam a idéia central) Saída do povo hebreu (EXODUS) Ressurreição de Cristo (PROMESSA DE DEUS) Promessa de Vida Eterna (NOVA JERUSALEM) Conclusão (Conversão das idéias proclamadas na redação) "... todo mundo cristão..." "... festividade significativa..."(puxa a idéia central da introdução) "...dois momentos bíblicos..." "... Nova Jerusalem..." (puxa o argumento do desenvolvimento) O que ocorreu na dissertação anterior a esta foi a confusão de idéias e isto complicou a estrutura então podemos dizer que dentro da introdução surge a primeira idéia a ser construída na redação e a conclusão termina a montagem de nosso pensamento escrito. E como fica o desenvolvimento ? Isto vamos mostrar em suas formas de ordenações que é o mais simples de se fazer dentro de um tópico frasal bem estruturado e vamos mostrar todas as formas de ordenações do desenvolvimento. Não percam! Montamos em nossa tela mental o que vamos fazer no papel: TEMA: Os brasis do Brasil Frase-núcleo: O Brasil por suas variadas diversidades possui vários brasis que se moldam no território nacional e determinam algo que vai além de suas fronteiras regionais. Desenvolvimento: A divisão territorial; A formação regional; Os diferentes brasis. Conclusão: Cada região territorial é um Brasil diferente não só por sua divisão fronteiriça mas por sua diversidade cultural, geográfica e muito mais política fortalecendo o Brasil como Nação e Governo. Temos um Brasil que se forma de diversas maneiras em cada região e possui uma forma diferente de observar o País como meio de sobrevivência de um povo ou de fortalecimento político das massas emergentes em suas áreas de atuações territoriais, regionais, culturais e políticas. Quase preparamos a redação só na esquematização da lógica inicial da introdução. http://www.vestibular1.com.br Portugu?s/fonetica.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br FONÉTICA Fonética, ramo da lingüística que estuda a produção, natureza física e percepção dos sons de uma língua. Seus principais ramos são: fonética experimental, fonética articulatória, fonemática e fonética acústica. A fonética experimental estuda os sons do ponto de vista físico, quantificando os dados sobre a emissão e a produção das ondas sonoras que configuram o som articulado. Utiliza instrumentos como os raios X e o quimógrafo. A fonética articulatória estuda os sons de uma língua do ponto de vista fisiológico. Ou seja, descreve os órgãos orais que intervêm em sua produção, a posição em que estes órgãos se encontram e como estas posições modificam os vários caminhos que o ar pode seguir — ao sair pela boca, nariz ou garganta—, para produzir sons diferentes. A fonética é o estudo dos sons no discurso, ou seja, dos fonemas, unidades mínimas distintivas. Por último, a fonética acústica estuda a onda sonora como a saída de um ressonador qualquer. Isto é, equipara o sistema de fonação com qualquer outro sistema de emissão e reprodução de sons. Os primeiros estudos da fonética foram realizados há mais de 2 mil anos pelo gramático de sânscrito Panini, que estudou a articulação fonética para estabelecer a pronúncia inalterável dos livros sagrados nas cerimônias e ritos. Fonologia, ramo da lingüística que estuda os sistemas fônicos das línguas frente à articulação da linguagem (fonética). Os sons adquirem valores distintos segundo a função que ocupam em um dado contexto; entretanto, existem alguns traços que não variam e que permitem reconhecê-los em qualquer posição. Os sons que compõem uma palavra são as unidades mínimas que a fazem diferente de outra: os fonema. Lingüística, ciência que estuda a linguagem. A lingüística centra sua atenção nos sons, palavras, sintaxe de uma língua concreta, relações existentes entre as línguas ou nas características comuns a todas elas. Também atende aos aspectos psicológicos e sociológicos da comunicação lingüística. As línguas podem ser abordadas através de duas perspectivas: em um período de tempo (estudo sincrônico) ou através das mudanças sofridas em sua evolução (estudo diacrônico). No século XX, a lingüística trabalha procurando compatibilizar estas duas direções. A lingüística também é estudada como um fim em si mesma, elaborando modelos que expliquem seu funcionamento (lingüística teórica) ou como meio utilizável em outros ramos do saber: o ensino dos idiomas, a http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br elaboração de repertórios léxicos, sintáticos ou fonéticos e a terapia dos transtornos da linguagem (lingüística aplicada). Existem vários enfoques para estudar e descrever os idiomas e sua evolução: através dos sons ou fonemas da língua (fonética e fonologia), a forma das palavras (morfologia), as relações das palavras na oração e na frase (sintaxe), o léxico e o significado das palavras (semântica e lexicografia). http://www.vestibular1.com.br Portugu?s/prefixos_sufixos.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Prefixos gregos Exemplos Prefixos latinos Exemplos Sentidos a-,an- ateu, anarquia des-,in- desnecessário, infeliz negação anfi- anfíbio ambi- ambivalente duplicidade apo- apogeu ab- abjurar afastamento, separação di- dípode bi- bípede duas vezes en- encéfalo in- ingerir posição interna endo- endocádio intra- intramuscular dentro de epi- epiderme supra- supracitado, supra-renal posição acima eu- eugenia bene- benefíco bem hemi- hemisfério semi- semicírculo metade híper- hipébole super- super-homem posição acima hipo- hipoderme sub- subterrâneo posição abaixo para- parasita ad- advogado, adjunto proximidade peri- perímetro circu- circunavegação ao redor poli- polissílabo multi, -pluri- multicelular multiplicidade pro- prólogo pre- previsão anterioridade Sufixos: 1) Nominais: a) noção de grau (aumentativo, diminutivo ou superlativo) ou noção de idéia pejorativa: -aça, - aço, -alhão, -alho, -alha, -anzil, -ão, -aréu, -arra, -arrão, -astro, -az, -ázio, -orra, -uça. -acho, -ebre, -eco, -ejo, -ela, -eta, -ete, -eto, -ico, -im, -inho, -isco... b) noção de quantidade: -aço, -ume, -oso... c) noção de ação, resultado de ação, situação ou qualidade: -dade, -ura, -nte, -ença, -ez, -vel, -dura... d) naturalidade, origem, procedência: -esa, -ino, -ês, -ol... e) agente, profissão, ofício: -(s)or, -eiro... f) noção de lugar onde se pratica ação: -ário, -ório... g) nomenclatura científica: -eno, -ato... http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br 2) Verbais : -ar, -ecer 3) Adverbial: -mente Processo de formação de palavras: 1) Derivação: ® Prefixal: acréscimo de um prefixo em uma palavra primitiva ou a um radical: ex.: remexer, desnutrir, indecente. ® Sufixal: acréscimo de um sufixo em uma palavra primitiva ou a um radical: ex.: nutrição, mexido, adorável. ® Prefixal e sufixal: acréscimo de um prefixo e um sufixo em uma mesma palavra: ex.: remexido... ® Parassintética: acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo. Se retirarmos algum dos dois a palavra não existirá. ex.: esburacar, amolecer ®Regressiva: supressão de elementos de elementos de uma palavra primitiva: ex.: abalar - abalo, buscar -busca... ® Imprópria: a palavra não sofre alteração na sua forma primitiva, apenas adquire uma aplicação diferente na frase. ex.: verde - o verde Elementos mórficos: RADICAL: conhecido também como lexema, semantema ou morfema lexical. Estrutura da palavra invariável. Ex.: pedregulho, pedinte... VOGAL TEMÁTICA: a) nominais: referem-se a um substantivo ou a um adjetivo. São sempre átonas. Ex.: triste, pedra, poeta... b) verbais: referem-se a um verbo. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Ex.: cantar vogal temática verbal indicando a 1a conjugação TEMA: radical + vogal temática AFIXOS: sufixos e prefixos DESINÊNCIAS: elemento que indica as flexões da palavra. a) nominal: indica o gênero e o números dos nomes ex.: pat-a-s des. do gênero des. de número plural feminino b) verbal: indica, tempo modo, número, pessoa e, também formas nominais do verbo. Ex.: lembr- a - va - s v.t. D.N.P D.M.T Desinências MODO TEMPORAIS Modo Tempo Conjugação Desinências Exemplos P. imperfeito 1 -va, -ve cantavas, cantaveis P. imperfeito 2 e 3 -ia, -ie devias, devíes Indicativo P. mais-que- perfeiro todas -ra, -re (atonos) cantara, devêreis F. do presente todas -ra, -re (tonicos) cantarás, deveremos F.do pretérito todas -ria, -rie cantarias, partiríes presente 1 -e cantemos, canteis Subjuntivo presente 2 e 3 -a devas, devais, parta P.imperfeito todas -sse cantasse, comessemos futuro todas -r disserdes Imperativo presente negativo 1 -e não cantem presente negativo 2 e3 -a não partamos Infinitivo pessoal todas -r cantarem http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br As desinências número-pessoais fica, portanto, sendo o restante do verbo. http://www.vestibular1.com.br Portugu?s/preposicoes.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br PREPOSIÇÃO Chama-se preposição a uma unidade lingüística desprovida de independência - isto é, não aparece sozinha no discurso, salvo por hipertaxe (à46) - e, em geral, átona, que se junta a substantivos, adjetivos, verbos e advérbios para marcar as relações gramaticais que elas desempenham no discurso, quer nos grupos unitários nominais, quer nas orações. Não exerce nenhum outro papel que não seja ser índice da função gramatical de termo que ela introduz. Em: Aldenora gosta de Belo Horizonte a preposição de une a forma verbal gosta ao seu termo complementar Belo Horizonte para ser o índice da função gramatical preposicionada complemento relativo (à 419). Já em: homem de coragem, a mesma preposição de vai permitir que o substantivo coragem exerça o papel de adjunto adnominal do substantivo homem - função normalmente desempenhada por adjetivo. Daí dizer-se que, nestes casos, a preposição é um transpositor, isto é, elemento gramatical que habilita uma determinada unidade lingüística a exercer papel gramatical diferente daquele que normalmente exerce. Ora, o substantivo normalmente não tem por missão ser palavra modificadora de outro substantivo, razão por que não é comum dizer-se homem coragem; para que coragem esteja habilitado a assumir o papel gramatical do adjetivo corajoso (homem corajoso), faz-se necessário o concurso do transpositor de: homem de coragem. Neste papel, o termo anterior à preposição chama-se antecedente ou subordinante, e o posterior chama-se conseqüente ou subordinado. O subordinante pode ser substantivo, adjetivo, pronome, verbo, advérbio ou interjeição: livro de história útil a todos alguns de vocês necessito de ajuda referentemente ao assunto ai de mim! O subordinado é constituído por substantivo, adjetivo, verbo (no infinitivo ou gerúndio) ou advérbio: http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br casa de Pedro pulou de contente gosta de estudar em chegando ficou por No exemplo: De noite todos os gatos são pardos, o grupo unitário de noite exerce na oração o papel de adjunto adverbial; mas que temos como núcleo é outro substantivo, cujo significado lexical está incluído no amplo campo semântico das designações temporais das partes do dia: noite. Impõe-se a presença do transpositor de para que o substantivo fique habilitado ou constituindo uma locução adverbial temporal (de noite) e assim possa exercer a função de adjunto adverbial na oração acima. No exemplo primeiro: Aldenora gosta de Belo Horizonte, diz-se que a preposição aparece por servidão gramatical, isto é, ela é mero índice de função sintática, sem correspondência com uma noção ou categoria: gramatical, exigida pela noção léxica do grupo verbal e que, exterior ao falante, impõe a este o uso exclusivo de uma unidade lingüística [GGh.1, 99]. É que ocorre, por exemplo, com "a regência obrigatória de determinada preposição para os objetos que são alvo direto do processo verbal (tratar de algum coisa, etc.)" [MC.4, 217]. Preposição e significado - Já vimos que tudo na língua é semântico, isto é, tudo tem um significado, que varia conforme o papel léxico ou puramente gramatical que as unidades lingüísticas desempenham nos grupos nominais unitários e nas orações. As preposições não fazem exceção a isto: Nós trabalhamos com ele, e não contra ele. Contextos deste tipo ressaltam bem o significado de unidades como com ele e contra ele, auxiliados por diferentes preposições. Todavia, devemos lembrar aqui a noção de significado unitário (que não quer dizer significado único), exposta nas páginas de introdução. Ora, cada preposição tem o seu significado unitário, fundamental, primário, que se desdobra em outros significados contextuais (sentido), em acepções particulares que emergem do nosso saber sobre as coisas e da nossa experiência de mundo. Coseriu lembra, para tanto, o caso da preposição com, à qual as gramáticas atribuem englobadamente os significados de "companhia" (dancei com Marlit), "modo" (estudei com prazer), "instrumento" (cortei o pão com a faca), "causa" (fugiu com medo do ladrão), "oposição" (lutou com o ladrão), entre outras. A língua portuguesa só atribui a com o significado de "co-presença"; o que, na língua, mediante o seu sistema semântico, se procura expressar com esta http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br preposição é que, na fórmula com + x, x está sempre presente no "estado de coisas" designado. Os significados ou sentidos contextuais, analisados pela nossa experiência de mundo e saber sobre as coisas (inclusive as coisas da língua, que constitui a nossa competência lingüística) nos permitem dar um passo a mais na interpretação e depreender uma acepção secundária. Assim, em cortar o pão com faca, pelo que sabemos o que é "cortar", "pão", "faca", entendemos que a faca não só esteve presente ao ato de "cortar o pão", mas foi o "instrumento" utilizado para a realização desta ação. Já em dancei com Marlit, emerge, depois da noção da "co-presença", o sentido de "companhia", pois que em geral não se pratica a dança sozinho. Em estudei com prazer, o prazer não só esteve "presente", mas representou o "modo" de como a ação foi levada a termo. Mas que a preposição com por si não significa "instrumento", prova-o que esta interpretação não se ajusta a: Everaldo cortou o pão com a Rosa, pois que, assim como sabíamos o que significa faca, sabemos o que é Rosa: não se trata de nenhum instrumento cortante, capaz de fatiar o pão; teríamos, neste exemplo, uma acepção contextual (sentido) de "ajuda", ou "companhia", por esta ou aquela circunstância em que o pão se achava e que só o entorno ou situação poderia explicar o conteúdo da oração. Assim, não se deve perder de vista que, na relação dos "significados" das preposições, há sempre um significado unitário de língua, que se desdobra em sentidos contextuais a que se chega pelo contexto e pela situação. O sistema preposicional do português, do ponto de vista semântico, está dividido em dois campos centrais: um que se caracteriza pelo traço "dinamicidade" (física ou figurada) e outro em que os traços de noções "estáticas" e "dinâmicas" são indiferentemente marcados ambos, tanto em referência espaço quanto ao tempo.(1) Ao primeiro campo pertencem: a, contra, até, para, por, de e desde; segundo: ante, trás, sob, sobre, com, sem, em e entre. O primeiro grupo admite divisão em dois subgrupos: a) movimento aproximação ao ponto de chegada (a, contra, até, para); b) movimento afastamento (de, desde). A preposição por se mostra compatível com as duas noções aqui apontadas. O primeiro subgrupo ainda se pode dividir em duas outras noções suplementares: a) "chegada ao limite" (a, até, contra, sendo que a contra se adiciona a noção de "limite como obstáculo" ou "confrontamento"; b) “mera direção” (para). O segundo subgrupo também admite divisão em duas outras noções afastamento: a) "origem" (de); b) "mero afastamento" (desde). http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br O segundo grupo admite divisão em dois subgrupos: a) situação definida e concreta (ante, trás, sob, sobre); b) situação mais imprecisa (com, sem, em, entre). O primeiro subgrupo acima ainda se pode dividir em duas outras noções suplementares: a) "situação horizontal" (ante, trás); b) "situação vertical" (sob, sobre). O segundo subgrupo também admite divisão em duas outras noções suplementares: a) "co-presença", distribuída em "positiva" (com) e "negativa” (sem); b) em que a noção de "limite", dentro da imprecisão que caracteriza par, marca a preposição entre. Veja adiante o quadro resumo do sistema preposicional do português ponto de vista semântico. Unidades convertidas em preposições - No sentido inverso à criação de advérbios ou locuções adverbiais mediante o emprego de preposições combinadas com substantivos (à noite, de tarde, com prazer, etc.), certos advérbios ou outras palavras transpostas à classe de advérbio, e certos adjetivos imobilizados no masculino podem converter-se em preposição: Fora os alunos ninguém mais pôde entrar no salão. Após a chuva vieram os prejuízos. Os negociantes foram soltos mediante fiança. Durante o jogo, a torcida cantava o hino do clube. Também podem converter-se em preposição adjetivos como exceto, salvo, visto, conforme, segundo, consoante, mediante e os quantificadores (1) [AL. 1, § 289], cuja proposta retocada adotamos; [MMa.1, 149]; [MPz.1 ], onde se faz exaustivo estudo do sistema preposicional do espanhol; [VBr.1]. (Observação: A tabela “TRAÇOS SEMÂNTICOS” deve ser consultada na página 300 do livro de Evanildo Bechara). indefinidos mais e menos quando estão empregados para exprimir não a quantidade, mas a soma e a subtração (mais estes reais, menos estes reais; mais o pai). Locução prepositiva - é o grupo de palavras com valor e emprego uma preposição. Em geral a locução prepositiva é constituída de advérbio ou locução adverbial seguida da preposição de, a ou com: O garoto escondeu-se atrás do móvel. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Não saímos por causa da chuva. O colégio ficava em frente a casa. O ofício foi redigido de acordo com o modelo. Às vezes a locução prepositiva se forma de duas preposições, como: de per (na locução de per si), até a e para com. Foi até ao colégio. Mostrava-se bom para com todos. OBSERVAÇÃO: O substantivo que às vezes entra para formar estas locuções em geral está no singular; mas o plural também é possível: Viver à custa do pai (ou às custas pai), O negócio está em via de solução (ou em vias de solução). Preposições essenciais e acidentais - Há palavras que só aparecem língua como preposições e, por isso, se dizem preposições essenciais: a, ar, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sob trás. São ACIDENTAIS as palavras que, perdendo seu valor e emprego primitivos, passaram a funcionar como preposições: durante, como, conforme, feito exceto, salvo, visto, segundo, mediante, tirante, fora, afora, etc. Só as preposições essenciais se acompanham de formas tônicas dos pronomes oblíquos: Sem mim não fariam isso. Exceto eu, todos foram contemplados. Acúmulo de preposições - Não raro duas preposições se juntam para dar maior efeito expressivo às idéias, guardando cada uma seu sentido primitivo: Andou por sobre o mar. Estes acúmulos de preposições não constituem uma locução prepositiva porque valem por duas preposições distintas. Combinam-se com mais freqüência as preposições: de, para e por com entre, sob e sobre. "De uma vez olhou por entre duas portadas mal fechadas para o interior outra sala..." [CBr.1, 175]. "Os deputados oposicionistas conjuravam-no a não levantar mão de sobre os projetos depredadores" [CBr.l]. OBSERVAÇÕES: l.a) Pode ocorrer depois de algumas preposições acidentais (exceto, salvo, tirante, inclusive, etc. de sentido exceptivo ou inclusivo) outra preposição requerida pelo verbo, sendo que esta última preposição não é obrigatoriamente explicitada: Gosto de todos daqui, exceto ela (ou dela). http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Sem razão, alguns autores condenam, nestes casos, a explicitação da segunda preposição (dela, no exemplo acima). Senhoreou-se de tudo, exceto dos dois sacos de prata [CBr apud MBa.3, 326]. 2) Na coordenação não é necessário repetir as preposições, salvo quando assim o exigirem a ênfase, a clareza ou a eufonia: Quase não falaram com o diretor e repórteres. Quase não falaram com o diretor e com os repórteres. A repetição é mais freqüente antes dos pronomes pessoais tônicos e do reflexivo: Então desde o Nilo ao Ganges / Cem povos armados vi / erguendo torvas falanges / contra mim e contra ti [Passos apud ED.2, § 223, a]. A norma se estende às locuções prepositivas, quando é mais comum a repetição do último elemento da locução: Antes do bem e do mal estamos nós. Quando a preposição se encontra combinada com artigo, deve ser repetida se repetido está o artigo: "Opor-se aos projetos e aos desígnios d'alguns." [ED.2] 3) Uma expressão preposicionada indicativa de lugar ou tempo pode ser acompanhada de uma segunda de significado local ou temporal: Levou-o para ao pé da cruz. Desde pela manhã esperava novas notícias. "Nós não fazemos senão andar atrás delas, desde pela manhã até a noite desde a noite até pela manhã" [Mesquita apud MB a.2, 70]. Trata-se aqui de expressões petrificadas que valem por uma unidade léxica (ao pé de, pela manhã, etc.) e como tais podem depois ser precedidas de preposição. Combinação e contração com outras palavras - Diz-se que há combinação quando a preposição, ligando-se a outra palavra, não sofre redução. A preposição a combina-se com o artigo definido masculino: a+ o = ao; a+os = aos. Diz-se que há contração quando, na ligação com outra palavra, a preposição sofre redução. As preposições que se contraem são1: 1- Pode-se também considerar contração apenas o caso de crase; nos outros, diremos que houve combinação. A NGB não tomou posição neste ponto. Na realidade o termo combinação é muito amplo para ficar assim restringido. A nomenclatura tradicional, por exemplo, só emprega combinação de pronomes. A 1) com o artigo definido ou pronome demonstrativo feminino: http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br a + a = à; a + as = às (esta fusão recebe o nome de crase) 2) com o pronome demonstrativo: a + aquele = àquele; a + aqueles = àqueles (crase) a + aquela = àquela; a + aquelas = àquelas (crase) a + aquilo = àquilo (crase) OBSERVAÇÕES: 1.ª) Muitas vezes a ligação ou não da preposição à palavra seguinte depende da necessidade de garantir a clareza da mensagem, amparada por entoação especial: "Para Saussure a "ciência" dos signos era para ser um ramo da psicologia social, e a lingüística uma subespécie deste ramo apesar de a mais importante" [JDe.1, 20]. M. Bandeira sentiu necessidade de não proceder à crase em a aquela no exemplo: “Para tudo isso, porém, existe a adesão em massa. É o maior medo de Oswald de Andrade. De fato nada resiste a aquela estratégia paradoxal" [MB 248]. 2.ª) Não se combina o artigo quando este é parte integrante do sintagma nominal como no seguinte exemplo: Há quem conheça o que se decidiu chamar de o espírito carioca. É pela mesma razão de conservar a integridade que se deve evitar fazer a combinação da preposição com a palavra inicial dos títulos de livros, jornais e demais periódicos de Os Lusíadas; em Os Sertões. Também é preferível não se usar apóstrofo (d'Os Lusíadas), nem a repetição do artigo (dos Os Lusíadas). A prática dos escritores se mostra muito indecisa neste particular [AK.2, 5, De 1) com o artigo definido masculino e feminino: de+o = do; de+a = da; de+os = dos; de+as = das 2)com o artigo indefinido (menos freqüente): de + um = dum; de + uns = duns de + uma = duma; de + umas = dumas 3) com o pronome demonstrativo: de + aquele = daquele; de + aqueles = daqueles de + aquela = daquela; de + aquelas = daquelas de + aquilo = daquilo http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br de + esse = desse; de + esses = desses; de + este = deste; de + estes = destes de + essa = dessa; de + essas = dessas; de + esta = desta; de + estas = destas de + isso = disso; de + isto = disto 4) como pronome pessoal: de + ele = dele; de + eles = deles de + ela = dela; de + elas = delas 5) com o pronome indefinido: de + outro = doutro; de + outros = doutros de + outra = doutra; de + outras = doutras 6) com advérbio: de + aqui = daqui; de + aí = daí; de + ali = dali, etc. Em 1) com o artigo definido, graças à ressonância da nasal: em +o = no; em+os = nos; em +a = na; em +as = nas 2) com o artigo indefinido: em + um = num; em + uns = nuns em + uma = numa; em + umas = numas 3) com o pronome demonstrativo: em + aquele = naquele; em + aqueles = naqueles em + aquela = naquela; em + aquelas = naquelas em + aquilo = naquilo em + esse = nesse; em + esses = nesses; em + este = neste; em + estes = nestes; em + essa = nessa; em + essas = nessas; em + esta = nesta; em + estas = nestas; em + isso = nisso; em + isto = nisto 4) com o pronome pessoal: em + ele = nele; em + eles = neles em + ela = nela; em + elas = nelas Per - com as formas antigas do artigo definido: per + lo = pelo; per + los = pelos; per + Ia = pela; per + Ias = pelas Para (pra) - com o artigo definido: para (pra) + o = pro; para (pra) + os = pros; para (pra) + a = pra; para (pra) + as = pras http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Co(m) - com artigo definido, graças à supressão da ressonância nasal (ectlipse): co(m) + o = co; co(m) + os = cos; co(m) + a = coa; co(m) + as = coas A preposição e sua posição - Em vez de vir entre o termo subordinante e o subordinado, a preposição, graças à possibilidade de outra disposição das palavras, pode vir aparentemente sem o primeiro: Por lá todos passaram. (subordinado) (subordinante) Os primos estudaram com José. (subordinante) (subordinado) Com José os primos estudaram. (subordinado) (subordinante) "Quem há de resistir? Resistir quem há de?" [LG] Principais preposições e locuções prepositivas · a de exceto · abaixo de de acordo com fora de · acerca de, cerca de debaixo de junto a · acima de de cima de junto de · a fim de de conformidade com mediante · à frente de defronte de na conta de · ante dentre não obstante · antes de dentro para · ao lado de dentro de para com · ao longo de dentro em per · ao redor de desde, dês por · a par com detrás de por baixo de · apesar de diante de por cima de · após durante por defronte de · após de em por dentro de · a respeito de embaixo de por detrás de · à roda de em cima de por diante de · até em favor de por meio de · até a em frente de quanto a, enquanto a · atrás de em lugar de segundo · através de em prol de sem http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br · com em razão de sem embargo de · como em troco de sob · conforme em vez de sobre · consoante entre trás · contra EMPREGO DA PREPOSIÇÃO 1) A Esta preposição aparece nos seguintes principais empregos: a) Introduz complementos verbais (objetos indiretos) e nominais representados por nomes ou pronomes oblíquos tônicos: "Perdoamos mais vezes aos nossos inimigos por fraqueza, que por virtude, [MM]. "O nosso amor próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses". "A força é hostil a si própria, quando a inteligência a não dirige" [MM]. b) Introduz objetos diretos: "O mundo intelectual deleita a poucos, o material agrada a todos" [MM]. "O homem que não é indulgente com os outros, ainda se não conhece a si próprio" c) Prende infinitivos a certos verbos que o uso ensinará: "Os homens, dizendo em certos casos que vão falar com franqueza, parecem dar a entender que o fazem por exceção de regra" [MM]. Geralmente tais verbos indicam a causa, o início, a duração, a continuação ou o termo de movimento ou extensão da idéia contida no verbo principal. Os principais são: abalançar-se, acostumar-se, animar-se, anuir, aparelhar-se, aprender, apressar-se, arrojar-se, aspirar, atender, atrever-se, autorizar, aventurar-se, chegar, começar (também com de e por), concorrer, condenar, continuar, costumar, convidar (também com para), decidir-se, entrar, estimular, excitar-se, expor-se, habilitar-se, habituar-se, meter-se, obrigar, pôr-se, principiar, resolver- se, vir. d) Prende infinitivos a certos verbos, formando locuções equivalentes e gerúndios de sentido progressivo: "Anda visitando os defuntos? disse-lhe eu. Ora defuntos! respondeu Virglia com um muxoxo. E depois de me apertar as mãos: -- Ando a ver se ponho os vadios para a rua" [MA apud SS.1, 309]. e) Introduz infinitivo designando condição, hipótese, concessão, exceção: A ser verdade o que dizes, prefiro não colaborar. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br "A filha estava com quatorze anos; mas era muito fraquinha, e não fazia nada, a não ser namorar os capadócios que lhe rondavam a rótula" [MA. 1, 201] f) Introduz ou pode introduzir o infinitivo da oração substantiva subjetiva do verbo custar: "Custou-lhe muito a aceitara casa" [MA. 1, 1941. g) Introduz numerosas circunstâncias, tais como: 1) termo de movimento ou extensão: "Nesse mesmo dia levei-os ao Banco do Brasil" [MA. 1, 151]. OBSERVAÇÃO: Com os advérbios aqui, lá, cá e semelhantes não se emprega preposição: "Vem cá, Eugênia, disse ela..." [MA. 1, 96]. 2) tempo em que uma coisa sucede: "Indaguei do guarda; disse-me que efetivamente "esse sujeito" ia por ali às vezes. -A que horas?" [MA. 1, 172]. 3)fim ou destino: "... apresentaram-se a falar ao imperador" [RP apud FB.1, 145]. Tocar à missa (= para assistir à missa). Tocar o sino a ave-marias [EQ.5, 217]. 4) meio, instrumento e modo: matar à fome, fechar à chave, vender a dinheiro, falar aos gritos, escrever lápis, viver a frutas, andar a cavalo. Com os verbos limpar, enxugar, assoar indicamos de preferência instrumento com em, e os portugueses com a: "limpar as lágrimas no lenço, "limpar as lágrimas ao lenço". 5) lugar, aproximação, contigüidade, exposição a um agente físico "Vejo-a a assomar à porta da alcova..." [MA. 1, 14]. Estar à janela, ficar à mesa, ao portão, ao sol, falar ao telefone 6) semelhança, conformidade: "Não sai a nós, que gostamos da paz..." [MA apud SS. 1, 310]. "Desta vez falou ao modo bíblico" [MA apud SS. 1]. Quem puxa aos seus não degenera. 7) distribuição proporcional, gradação: um a um, mês a mês, pouco a pouco OBSERVAÇÃO: Diz-se pouco a pouco, pouco e pouco, a pouco e pouco. "Pouco a pouco muitas graves matronas... se tinham alongado da para suas honras e solares" [AH.3, 21]. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br 8) preço: A como estão as maçãs? A um real o quilo. 9) posse: Tomou o pulso ao doente (= do doente). 10) forma numerosas locuções adverbiais: à pressa, às pressas, às claras, às ocultas, às cegas, a granel, a rodo, etc. Emprego do à acentuado - Emprega-se o acento grave no a para indicar que soa como vogal aberta nos seguintes dois casos: 1.°) quando representa a construção da preposição a com o artigo a ou o início de aquele(s), aquela(s), aquilo, fenômeno que em gramática se chama crase: Fui à cidade. O verbo ir pede a preposição a; o substantivo cidade pede o artigo feminino a: Fui a a cidade. 2.°) quando representa a pura preposição a que rege um substantivo feminino singular, formando uma locução adverbial que, por motivo de clareza, vem assinalada com acento diferencial: à força, à míngua, à bala, à faca, à espada, à fome, à sede, à pressa, à noite, à tarde, etc. [SA.4, 11-23; CR.2, 233; ED.2, §§ 58 e 156; SL.1, 224]. OBSERVAÇÕES: 1.ª) Crase é um fenômeno fonético que se estende a toda fusão de vogais iguais, e não só ao a acentuado. 2.º) Não há razão para condenar-se o verbo crasear para significar "pôr o acento grave indicativo da crase". O que se não deve é chamar crase ao acento grave: "Alencar craseava a preposição simples a" [.103, 27]. Ocorre a crase nos seguintes casos principais: a) diante de palavra feminina, clara ou oculta, que não repele artigo: Fui à cidade. Dirigia-se à Bahia e depois a Paris. Para sabermos se um substantivo feminino não repele artigo, basta construí-lo em orações em que apareçam regidos das preposições de, em, por. Se tivermos puras preposições, o nome dispensa artigo; se tivermos necessidade de usar, respectivamente da, na, pela, o artigo será obrigatório: Venho da Gávea. Fui à Gávea Moro na Gávea Passo pela Gávea http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Venho de Copacabana Fui a Copacabana Moro em Copacabana Passo por Copacabana OBSERVAÇÕES: 1ª)O nome que sozinho dispensa artigo, pode tê-lo quando acompanhado ou locução adjetiva: Fui à Copacabana de minha infância. Venho da Copacabana de minha infância. Moro na Copacabana de minha infância. Passo pela Copacabana de minha infância. Assim se diz: Irei à casa paterna. 2.ª) Se for facultativo, nas condições acima, o emprego de de ou da, em ou na, por ou pela, será também facultativo o emprego do a acentuado: Venho da França da França Venho de à à Fui França à Moro na França à a em Passo pela França por b) diante do artigo a e dos demonstrativos aquele, aquela, aquilo: à Referiu-se àquele que estava do seu lado àquela àquela àquilo c) diante de possessivo em referência a substantivo oculto: Dirigiu-se àquela casa e não à sua. d) diante de locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural: às vezes, às claras, às ocultas, às escondidas, às três da manhã. Não ocorre a crase nos seguintes casos principais: a) diante de palavra de sentido indefinido: http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br uma certa Falou a { qualquer { pessoa. cada toda OBSERVAÇÃO: Há acento antes do numeral uma: Irei vê-Ia à uma hora. b) diante dos pronomes relativos que (quando o a anterior for uma preposição), quem, cuja: Está aí a pessoa a que fizeste alusão. O autor a cuja obra a crítica se referiu é muito pouco conhecido. Ali vai a criança a quem disseste a notícia. b) diante de verbo no infinitivo: Ficou a ver navios. Livro a sair em breve. d) diante de pronome pessoal e expressões de tratamento como V Ex.ª, V.S.ª, V M., etc.: Não disseram a ela e a você toda a verdade. Requeiro a V Ex.ª com razão. e) nas expressões formadas com a repetição de mesmo termo (ainda que seja um nome feminino), por se tratar de pura preposição: frente a frente, cara a cara, face a face, gota a gota f) diante da palavra casa quando desacompanhada de adjunto: Irei a casa logo mais (cf. Entrei em casa; Saí de casa). A crase é facultativa nos seguintes casos principais: a)antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro: Dirigiu-se a ou à minha casa, e não à sua No português moderno dá-se preferência ao emprego do possessivo com artigo e, neste caso, ao a acentuado. b)antes de nome próprio feminino: As alusões eram feitas a ou à Ângela c) antes da palavra casa quando acompanhada de expressão que denota o dono ou morador, ou qualquer qualificação: Irei a ou à casa de meus pais http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br OBSERVAÇÕES: 1.ª) É preciso não identificar crase e craseado com acento e acentuado. Em tempos passados, principalmente entre os românticos, a preposição pura a era em geral acentuada, ainda diante de masculino, sem que isso quisesse indicar a craseado. Daí os falsos erros que se apontam em escritores dessa época, mormente em J. de Alencar. 2.ª) Deve-se usar dormir a sesta, e não dormir à sesta; levá-lo a breca, e não à breca; tudo está indo a breca; ele teria levado a breca. 2) Até Esta preposição indica o limite, o termo de movimento, e, acompanhando substantivo com artigo (definido ou indefinido) pode vir ou não se preposição a: Caminharam até a ou à escola "Ouvido isto, o desembargador comoveu-se até às lágrimas, e mui entranhado afeto" [CBr.1, 67]. "... e prometem ser-lhe amparo até ao fim" [CBr.1, 77]. "Albemaz saiu fora da roda dos amigos e foi até a um canto da s,apud SS. 1, § 496]. É preciso distinguir a preposição da palavra de inclusão até que se usa para reforçar uma declaração com o sentido de "inclusive", "também”, “mesmo", "ainda". A preposição pede pronome pessoal oblíquo tônico e de inclusão pede pronome pessoal reto: Ele chegou até mim e disse toda a verdade. Até eu recebi o castigo. 3) Com Aparece nas circunstâncias de companhia, ajuntamento, simultaneidade, modo, maneira, meio, instrumento, causa, concessão (principalmente de infinitivo), oposição: "Quando os bons capitulam com os maus sancionam a própria ruína "Nunca agradecemos com tanto fervor como quando esperamos favor" "A economia com o trabalho é uma preciosa mina de ouro" "Somos atletas na vida; lutamos com as paixões dos outros homens e com as nossas". "Queremos governos perfeitos com homens imperfeitos: disparate.“ "O silêncio com ser mudo não deixa de ser por vezes um grande impostor.” "A sociedade política nasceu da família; mas a família não acabou com (=temporal) a existência da sociedade" Inicia o complemento de muitos verbos e nomes (complemento relativo e complemento nominal): "O lisonjeiro conta sempre com a abonação do nosso amor-próprio". http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br "O homem que não é indulgente com os outros, ainda se não conhece a si próprio" 4) Contra Denota oposição, direção contrária, hostilidade: Lutava contra tudo e contra todos. Remar contra a maré Votar contra alguém Condenam bons mestres como galicismo o emprego desta preposição depois do verbo apertar, estreitar (e sinônimos), apesar dos exemplos de escritores corretos, uso que se vai generalizando: "Apertei contra o coração o punho da espada" [AH.5, 1, 37]. "E Dulce caiu nos braços do guerreiro trovador, que desta vez a estreitou contra o peito..." [AH.3, 144]. Também se considera como galicismo contra no sentido de "em troca de", bem como no sentido de "junto a", "ao lado de": Dar a mercadoria contra recibo (por mediante recibo). Encostar o móvel contra a parede (por junto à parede). 5) De a) Introduz complemento de verbos (complemento relativo) e nomes (complemento nominal) que o uso ensinará: "Os sábios vivem ordinariamente solitários: receiam-se dos velhacos, e não podem tolerar os tolos" [MM]. "O temor da morte é a sentinela da vida" [MM]. b) Indica a circunstância de lugar donde, origem, ponto de partida dum movimento ou extensão (no tempo e no espaço), a pessoa ou coisa de que outra provém ou depende, em sentido próprio ou figurado e o agente da passiva (por ser o ponto de partida da ação), principalmente com os verbos que exprimem sentimento e manifestação de sentimentos: "A maior parte dos erros em que laboramos neste mundo provém da falsa definição, ou das noções falazes que temos do bem e do mal" [MM]. "A doçura e beleza das mulheres parecem inculcar que são anjos e serafins que desceram dos céus e se humanaram na terra" [MM]. "Sancionada a virtude só pela opinião pública, ela desaparece da vida do- méstica e de todos aqueles lugares não vistos da multidão" [AH.2, 143]. OBSERVAÇÃO: Modernamente o agente da passiva se rege mais de por. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br c) Indica a pessoa, coisa, grupo ou série a que pertence ou de que salienta, por qualquer razão, o nome precedido de preposição: "A credulidade e confiança de muitos tolos faz o triunfo de poucos velhacos" [MM]. d) Indica a matéria de que uma coisa é feita: "... ela só lhe aceitava sem relutância os mimos de escasso preço, como a cruz de ouro, que lhe deu, uma vez, de festas" [MA. 1, 54]. e) Indica a razão ou a causa por que uma coisa sucede: "O luxo, como o fogo, devora tudo e perece de faminto" [MM]. Cantar de alegria, morrer de medo. f) Indica o assunto ou o objeto de que se trata: "Dizer-se de um homem que tem juízo é o maior elogio que se lhe pode fazer" [MM]. g) Indica o meio, o instrumento ou modo, em sentido próprio ou figurado: "O espírito vive de ficções, como o corpo se nutre de alimentos" [MM h) Indica a comparação, hoje principalmente na expressão do que: São mais de três horas. i) Indica a posição, o lugar: "Sucede freqüentes vezes admirarmos de longe o que de perto desprezamos" [MM]. j) Indica medida: Copo de leite (= o leite na medida do copo), copo d'água, garrafa de vinho OBSERVAÇÃO: Pode-se dizer também: copo com leite, com água, mas aí não se vi medida, mas o conteúdo. l) Indica o fim, principalmente com infinitivo: Dá-me de beber um copo d'água. m) Indica o tempo: De noite todos os gatos são pardos. n) Ligando dois substantivos, imediatamente ou por intermédio de certos verbos, serve para caracterizar e definir uma pessoa ou coisa: "O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própia [MM]. Rua do Ouvidor. OBSERVAÇÕES: http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br 1.ª) Nas denominações de ruas, escolas, teatros, monumentos, edifícios, festas religiosas e casas comerciais, e em circunstâncias que tais, se costuma omitir a preposição sem que haja regra fixa para tal critério: Avenida Rio Branco, Colégio Pedro II (mas Rua do Ouvidor, Praça da República). 2.ª) Usa-se a preposição de nas datas: 26 de fevereiro. Não é praxe da língua omiti-Ia nestas circunstâncias. Do mesmo modo, diz-se o ano de 1928, embora aqui se possa também empregar o ano 1928. o) Indica o todo depois de palavras que significam parte: A maioria dos homens, um terço dos soldados, um punhado de bravos; um pouco (ou uma pouca) de água. OBSERVAÇÃO: Depois dos comparativos maior, menor, etc. pode ser substituído por entre: O maior de todos (= entre todos). p) Indica modo de ser, semelhança, e normalmente vem precedendo predicativo: "Muitos figuram de Diógenes, para se consolarem de não poderem ser Alexandres" [MM]. q) Liga adjetivo étnico ou gentílico aos substantivos nação, nascimento, origem: brasileiro de nascimento, alemão de origem r) Pode equivaler a desde: Havia meio século da (= desde a) descoberta. OBSERVAÇÕES: 1.ª) Note-se a fórmula é de com o sentido de é próprio de: "É da natureza humana que muitos homens trabalhem para manter os poucos que se ocupam em pensar para eles, instruí-los e governá-los" [MM]. 2.°) Em construção do tipo acusar de negligente, presumir de formosa, "explicam- se geralmente pela omissão de um verbo atributivo (ser, estar, etc.) ou pela fusão da construção do adjetivo com a de substantivo no mesmo lugar" [MBa.5, 297]. Acusar de negligente = acusar de ser negligente, acusar de sua negligência. Não ocorre esta preposição nos seguintes principais casos: a) em construções de tipo: A primeira coisa que fiz foi vir a Madri (e não foi de vir). b) "com os verbos e adjetivos que significam afastamento ou diferença, e com os que envolvem a idéia de aumento ou diminuição, superioridade ou inferioridade, a designação da medida que não tem preposição" [ED. 1, § 125; M. 1, 11, 46-471: Aumentar um centímetro (e não aumentar de um). Este número excede aquele duas dezenas (e não excede de duas dezenas). Mais novo alguns meses (e não mais novo de alguns meses). http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br c) depois do verbo consistir: A prova consiste em duas páginas mimeografadas (e não consiste de duas) NOTA: Os puristas, sem maiores exames, têm tachado de galicismo a expressão de resto (= quanto ao mais). Além de usada por grandes escritores, tem raízes no latim reliquo. 6) Em Denota: a) lugar onde, situação, em sentido próprio ou figurado: "Formam-se mais tempestades em nós mesmos que no ar, na terra e nos mares" OBSERVAÇÃO: Com alguns verbos, para se exprimir esta circunstância se emprega um pronome oblíquo átono em lugar da expressão introduzida por em: "Pulsa-lhe (= nele) aquele afeto verdadeiro" [MA]. Não me toque. Bateu-nos. Mexeu-lhe. b) tempo, duração, prazo: "Os homens em todos os tempos, sobre o que não compre fabularam" [MM]. OBSERVAÇÕES: 1ª) Precedendo um gerúndio, a preposição em aparece nas circunstâncias de tempo, condição ou hipótese: "Ninguém, desde que entrou, em
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