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13ª Aula IED UNIFTC 10 11 2020 (2)

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Disciplina: Introdução ao Estudo do Direito
Faculdade: UNIFTC
Professora: Geruza Gomes
13ª Aula
NORMA JURÍDICA
Sabemos que só existe Direito onde existe sociedade.
Então, temos de admitir que as normas jurídicas são
essencialmente, regras sociais. Isso significa que a
função das normas jurídicas é disciplinar o
comportamento social dos homens. No entanto, dizer
apenas isso não é suficiente para caracterizá-las,
porque existem diversas outras normas que também
disciplinam a vida social.
Vejamos os exemplos:
Normas morais: (consciência moral)
Normas religiosas: (fé)
Tanto as normas morais como as religiosas se aplicam à vida em
sociedade. Então, como distinguir as normas jurídicas dessas
outras normas sociais?
Vejamos que, tanto Direito quanto a Moral
destinam-se a regular a conduta humana.
Moral = vida interior;
Direito = vida exterior.
NORMA JURÍDICA
NO PLANO TEÓRICO
 No plano teórico, costuma-se
reconhecer que as normas
jurídicas tendem a realizar os
ideais de justiça. Ou seja, a
justiça seria o objetivo que dá
sentido à existência da norma
jurídica. Do contrário, ela não
seria uma norma legítima, e
sim arbitrária.
NO PLANO PRÁTICO
Em termos práticos,
entretanto, sabemos que a
norma jurídica e o processo
judicial que visa a sua
aplicação ainda estão
distantes de realizar, a
contento, os ideais de
justiça.
Infelizmente, permanece viva a
contundente advertência do jurista
Rui Barbosa (1849-1923):
“Em nosso País a lei não exprime o
consentimento da maioria; são as
minorias, as oligarquias mais
acanhadas, mais impopulares e
menos respeitáveis, as que põem, e
dispõem; as que mandam, e
desmandam em tudo”.
Relembrando o conceito de Direito
“Direito é um conjunto de regras 
obrigatórias que disciplinam o convívio social 
humano”
Essas regras obrigatórias serão chamadas de 
normas jurídicas. A norma jurídica é elemento 
fundamental para a constituição e existência 
do Direito.
DEFINIÇÃO DE NORMA JURÍDICA
“Norma jurídica é a regra social garantida pelo
poder de coerção do Estado, tendo como
objetivo teórico à promoção da justiça.”
No mundo jurídico, não basta
conhecer bem a lei para fazer
justa aplicação do direito,
porque a justiça nem sempre
estará na lei. O mau operador do
direito, advogado ou juiz,
transforma uma lei boa em má,
ao passo que o bom operador é
capaz de dar boa aplicação até a
uma lei ruim.
Direito e Moral
–Direito: Coercibilidade - possibilidade
de interferência da força no
cumprimento de uma regra (sanção).
–Moral: incompatível com a força.
Espontaneidade por parte do agente.
O objeto do direito, como temos visto, são os fatos
juridicamente relevantes.
Ao falarmos de sujeitos de direito, estamos a falar daqueles que
são os titulares do direito subjetivo, e, que têm a prerrogativa de
exercê-lo ou exigir a prestação jurídica que lhe é assegurada pela
ordem jurídica (sujeito ativo), e daqueles que, em contrapartida, têm
a obrigação de cumprir a obrigação jurídica determinada (sujeito
passivo).
É imprescindível aqui haver a personalidade jurídica, ou seja, a
aptidão para exigir ou cumprir uma obrigação.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
BILATERALIDADE: A norma jurídica é
bilateral, posto que vincula sempre duas
partes, qual seja, aquele que exige a
conduta e aquele que presta tal conduta,
atribuindo sempre poder a uma parte e
dever a outra.
Ex. O Estado tem o poder de exigir do
contribuinte o imposto; O credor tem o
poder de exigir do devedor o pagamento; O
Estado tem o poder de exigir do cidadão
uma conduta não criminosa, etc.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
GENERALIDADE: A norma jurídica não
tem caráter personalíssimo, é preceito de
ordem geral dirigida indistintamente a
todos os indivíduos que se encontram na
mesma situação jurídica.
ABSTRATIVIDADE: A norma jurídica é
abstrata, ou seja, regulando as situações
de modo geral e hipotético, não podendo
regular os casos concretos sob pena de
não prever todas as situações sociais
possíveis.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
IMPERATIVIDADE: Como
principal característica, a
norma jurídica é
imperativa, ou seja, não é
mera declaração de uma
conduta, mas impõe-se
quanto a seu
cumprimento.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
COERCIBILIDADE: Que se
traduz na possibilidade de
uso da coação para o
cumprimento da norma, seja
através da intimidação
(coação psicológica), seja
pela possibilidade do uso da
força (coação física).
NORMA JURÍDICA - CARACTERÍSTICAS 
# BILATERALIDADE (+dever-)
# GENERALIDADE (todos-iguais)
# ABSTRATIVIDADE (várias situações)
# IMPERATIVIDADE (impor vontade maioria)
# COERCIBILIDADE (possível uso da coação)
Pedra 
angular da 
ciência do 
direito
Normas do 
tipo dever/ser
Norma Jurídica Características:
Bilateralidade
Generalidade
Abstratividade
Imperatividade
Coercibilidade
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
A hierarquia das normas, no direito comum, segue um critério
rígido de escalonamento das normas, onde os diplomas
normativos estão colocados em um sistema que, tem na sua base
a norma mais inferior e no seu ápice a norma mais superior.
HIERARQUIA DAS NORMAS
As leis não tem, de forma geral, todas o mesmo valor,
apresentando diferenças em essência e força, já que cada uma é
dotada de uma elaboração peculiar e posição hierárquica diversa
das demais.
Algumas são mais “importantes” que as outras. Se duas leis vierem
a tratar do mesmo assunto, a lei mais importante, a de maior
hierarquia, afastará a aplicação da lei de grau inferior.
HIERARQUIA DAS NORMAS
As leis não tem, de forma geral, todas o mesmo
valor, apresentando diferenças em essência e força,
já que cada uma é dotada de uma elaboração
peculiar e posição hierárquica diversa das demais.
Algumas são mais “importantes” que as outras. Se
duas leis vierem a tratar do mesmo assunto, a lei
mais importante, a de maior hierarquia, afastará a
aplicação da lei de grau inferior.
O que é a Pirâmide de Kelsen?
A pirâmide de Kelsen é uma teoria criada por um “jurisfilósofo”
chamado Hans Kelsen, e está baseada no princípio da
hierarquia existente entre as normas legais, atribuindo ao topo
dessa pirâmide a norma maior, que é a Constituição Federal,
seguida das Leis Complementares e assim por diante.
Atributos da norma jurídica: Requisitos
para que a norma tenha existência válida e
produza seus efeitos.
São eles: validade; vigência; eficácia;
são atributos de formação da norma.
ATRIBUTOS DA NORMA JURÍDICA
VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA
Qual a relação da interpretação com os tema de vigência, validade e
eficácia?
Validade: qualidade ou caráter de válido, capaz de produzir os efeitos esperados.
VALIDADE EXISTÊNCIA
Vigência: particularidade ou estado do que é vigente; que se encontra em vigor e possui
resultados: questionar a vigência de uma norma; cessar a vigência de um contrato.
VIGÊNCIA FORÇA
Eficácia: qualidade daquilo que alcança os resultados planejados; característica do que 
produz os efeitos esperados, do que é eficaz.
EFICÁCIA APLICAÇÃO
1) Validade: Pertinência da norma com o ordenamento, ou seja, cumprir requisitos de
caráter formal e material.
a) Formal: cumprimento de requisitos quanto a forma de elaboração da lei.
b) Material: conteúdo da norma. A matéria que a norma trata deve guardar uma relação
de coerência com a norma superior.
2) Vigência: Tempo de validade da norma.
1) Quando a norma é publicada, pode ser mediata ou imediata
a) Mediata: cumpre o período (“vacatio legis”) de 45 dias, previsto no art 1º do 
código civil, para entrar em vigor.
b) Imediata: ocorre quando a data de publicação coincide com a data em que foi 
publicada. Já é prevista na lei a data de vigoração.
Nota: Caso a lei não preveja a data devigoração, o prazo utilizado é o previsto pelo 
Código Civil (45 dias).
Vigência determinada: estabelecimento prévio do período em que a lei irá vigorar.
Vigência indeterminada: ocorre quando não se pode afirmar o prazo de validade da lei.
3) Eficácia: diz respeito à capacidade de produção de efeitos pela norma.
·
Existem dois tipos de eficácia:
a) Eficácia Técnica: quando a norma cumpre todas as condições formais (jurídicas)
necessárias para a produção de efeitos.
b) Eficácia Social: diz respeito à possibilidade da norma produzir efeitos na sociedade.
Ou seja, a correspondência entre a norma e a realidade social.
Obs: Algumas normas podem não ter mais vigência e ainda ter eficácia. Isso ocorre
quando há direito adquirido, ou seja, quando uma norma “cai” e seus efeitos ainda são
sentidos.
Ex: Regime de aposentadoria - Quem cumpriu os requisitos referentes à antiga norma
previdenciária não perde seus direitos, mesmo após a reforma no regime.
A validade não se confunde com a
vigência, posto que pode haver uma
norma jurídica válida sem que esteja
vigente, isso ocorre claramente quando
se vislumbra a vacatio legis, ou quando
o dispositivo legal é revogado, embora
continue vinculante para os casos
pretéritos.
Vacatio Legis - é o intervalo entre a data 
da publicação da lei e o início da sua 
vigência. 
A vigência representa a característica de
obrigatoriedade da observância de uma
determinada norma, ou seja, é uma
qualidade da norma que permite a sua
incidência no meio social.
Vigência da Lei - uma lei passa a ser de
conhecimento de todos quando é
publicada no Diário Oficial. Geralmente as
próprias leis indicam quando passam a ter
valor; se, porém, ela nada fala, ela será
obrigatória no país após 45 dias. Este
espaço de tempo compreendido entre a
publicação da lei e a sua entrada em vigor
é chamado de vacatio legis.
Validade: É a qualidade da norma que designa a sua pertinência com o ordenamento
jurídico, por terem sido cumpridas as condições formais e materiais de sua produção e,
consequente, interação com o sistema.
Vigência: É a qualidade da norma que diz respeito ao tempo de validade, ao período que
vai do momento em que ela entra em vigor (que passa a ter força vinculante) até o
momento que seja revogada ou que se esgota o prazo prescrito pra sua duração.
Eficácia: É a qualidade da norma que se refere à possibilidade concreta de produzir efeitos,
porque estão presentes as condições fáticas exigíveis para sua observância ou porque
estão presentes as condições técnicas necessárias para sua obrigação.
Antinomia: o conflito aparente de normas e seus
critérios de resolução.
Os conflitos de normas ocorridos durante o processo
de interpretação denominam-se Antinomias. Esses
problemas podem ser solucionados através da aplicação
de três critérios: hierárquico, cronológico e da
especialidade.
CONFLITOS ENTRE NORMAS JURÍDICAS.
O primeiro critério solucionador de antinomias e o mais relevante é o hierárquico, pois não
há o que se falar em norma jurídica inferior contrária à superior. Isto ocorre porque “a
norma que representa o fundamento de validade de uma outra norma é, em face desta,
uma norma superior”, por exemplo a Constituição Federal de 1988 tem caráter supralegal,
na qual, as demais leis (ordinárias, complementares, etc.) devem estar em consonância
aos princípios estabelecidos por ela, caso contrário será considerada inconstitucional
perdendo sua efetividade.
O critério cronológico tem por fundamentado o artigo 2º, § 1º, da Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro, que regula que norma posterior revoga a anterior: “A lei
posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior”.
O último critério é o da especialidade o qual prescreve que a norma especial prevalece
sobre a geral. Este critério também encontra-se no artigo 2º, § 2o da Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro. “A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a
par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”.
O conflito de normas nada mais é do que
duas ou mais normas disputando a
regência de um mesmo fato típico,
antijurídico e punível.
ANEXOS ilustrativos para ajudar no 
entendimento do tema
ACREDITE, VOCÊ PODE TUDO
Se nada mudar, invente,
e quando mudar, entenda.
Se ficar difícil, enfrente,
e quando ficar fácil, agradeça.
Se a tristeza rondar, alegre-se,
e quando ficar alegre, contagie.
E quando recomeçar, acredite.
Você pode tudo.
Tudo consegue pelo amor,
e pela fé que você tem em Deus!

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