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Elementos da Radiologia Aula 7: Radiologia odontológica, ultrassonogra�a e densitometria óssea Apresentação Nesta aula, proporcionaremos um reconhecimento de equipamentos e acessórios de modalidades, como densitometria óssea, radiologia odontológica e ultrassonogra�a. Sendo assim, você explorará as diferentes especialidades que integram o radiodiagnóstico e suas aplicações, além de entender como essas modalidades distintas são desenvolvidas. Objetivos Identi�car os acessórios, equipamentos e componentes das modalidades do serviço de radiodiagnóstico; Expressar a importância destas modalidades na dinâmica hospitalar. Densitometria óssea A Densintometria óssea é de�nida como um estudo funcional, cujo principal objetivo é a avaliação da densidade mineral óssea em regiões especí�cas do corpo. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online As imagens reproduzidas nessa modalidade auxiliam o pro�ssional de radiologia a delimitar a região anatômica que será avaliada. Os dados clínicos serão obtidos por meio de análise do grá�co comparativo com valores que constam no banco de dados do programa aos obtidos no exame. Considerada como o método ouro no diagnóstico de patologias ósseas, a densitometria óssea é ideal para diagnósticos de osteoporose e osteopenia. É um método simples, indolor e não invasivo, em que são realizadas avaliações quantitativa da densidade mineral de estruturas ósseas do paciente. As regiões anatômicas avaliadas neste estudo são: a região da coluna lombar (L1-L4), a região proximal do fêmur (articulação coxofemoral), e, em alguns casos especí�cos, o antebraço. O que justifica a escolha destas regiões é a predominância de fraturas patológicas que ocorrem devido à perda de densidade óssea quando o paciente atinge a terceira idade. Exemplos de avaliação de D.O. do fêmur, coluna lombar e antebraço. O desenvolvimento da modalidade O desenvolvimento da modalidade de densitometria óssea transcorreu de modo que os equipamentos passaram por inúmeras mudanças, até que chegassem ao modelo atual. Estes diferentes modelos serão descritos de acordo com o método de exposição, na leitura a seguir. Leitura Equipamentos de densitometria. javascript:void(0); Equipamento de densitometria óssea e seus componentes O equipamento de densitometria óssea é composto por: 1. Mesa de exame - Serve para posicionar o paciente sobre ela; 2. Tubo de raios X – responsável por emitir os fótons de radiação que irão interagir no corpo do paciente; 3. Detector de radiação – responsável por captar a radiação que é transmitida através do corpo do paciente. Destaque na foto para o comando manual do equipamento 4. Posicionadores – Para que o exame de densitometria óssea possa ser considerado um procedimento repetitivo e reprodutivo, é necessária a participação dos posicionadores. Eles irão auxiliar na posição correta de coluna lombar - por meio da diminuição da curvatura natural que existe nessa região -, o que facilita a diferenciação dos corpos vertebrais, e, através posicionador de fêmur, proporcionar a rotação interna ideal para os membros inferiores. É na mesa de comando que o pro�ssional de radiologia irá controlar todos os parâmetros do equipamento, adquirir as imagens produzidas, ajustar os ROI (região de interesse) e observar qualitativamente os dados de DMO em grá�cos do equipamento. Podem ser utilizados diariamente em prol de garantir a qualidade das funções. Durante esse processo, são avaliadas as funções mecânicas e a calibração do equipamento, ou mesmo avaliar uma região do esqueleto, para detectar um desvio nos valores da DMO. Tipo de posicionadores do tipo: bloco de posicionamento e posicionador do fêmur Mesa de comando do equipamento de densitometria óssea 5. Phantons de Densitometria óssea – Não existe um único simulador considerado ideal para todos os modelos de equipamentos de D.O. Cada equipamento terá um tipo de phantom que foi desenvolvido baseado nas especi�cações de cada modelo, para que sejam utilizados na garantia da assertividade do procedimento e diminuindo possíveis desvios nos parâmetros e valores de densidade mineral óssea. Phantom de densitometria óssea Radiologia odontológica É a aplicação dos métodos diagnósticos de radiogra�a em práticas odontológicas, com o objetivo de avaliar os elementos dentários, estruturas ósseas que compreendem essa região e glândulas salivares. Estas avaliações podem ser intraoral ou intrabucal (periapical, interproximal e oclusal). Enquanto isso, a incidência extraoral ou extrabucal é aquela que avalia principalmente a mandíbula, maxila e articulação temporomandibular (ATM). Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Exemplo A realização das imagens de radiologia odontológica serve na identi�cação de: patologias, má formação e controle (pós e pré- procedimentos odontológicos). Os equipamentos radiológicos A aplicação da radiologia odontológica integra a utilização de diferentes tipos de equipamentos radiográ�cos, sendo eles: equipamento de radiogra�a intraoral, extraoral, panorâmico e tomogra�a cone beam. Equipamento radiográ�co intraoral Os equipamentos radiográ�cos intraorais podem variar de acordo com a sua mobilidade (�xo ou móvel) e dimensão, contudo, ambos possuem as mesmas aplicabilidades. Equipamento radiográfico intraoral fixo de parede, coluna móvel e fixo no piso. Leitura Leiamos, com atenção, o detalhamento dos elementos que compõe o equipamento radiográ�co intraoral. Equipamento radiográ�co extraoral Os equipamentos e métodos de aquisição extraoral são idênticos aos demonstrados em aula 3 e 4. O discente deve reler estas aulas para que possa favorecer na total compreensão destes conteúdos. Diferentes equipamentos utilizados na obtenção das imagens analógicas e digitais extraoral odontológica Leitura Leiamos, com atenção, o detalhamento dos elementos que compõe o equipamento radiográ�co extraoral. http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0106/aula7.html javascript:void(0); http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0106/aula7.html javascript:void(0); Ultrassonogra�a Nesta modalidade, as imagens são reproduzidas através da transmissão de ondas sonoras por meio do corpo do paciente. Estas ondas sonoras são emitidas pelo equipamento em forma de pulso sonoro e retornam para o transdutor em forma de eco. Como os diferentes tecidos possuem distintos níveis de transmissão do som, isto irá in�uenciar na velocidade do eco sonoro. Um típico aparelho de ultrassonogra�a é composto por: transdutores, processador central e monitor. Típico equipamento de ultrassonografia Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Vejamos cada elemento dessa composição Clique nos botões para ver as informações. É o principal componente de um sistema de ultrassonogra�a. Composto por cristais piezoelétricos, opera com frequências de onda de 3,5 MHz até 14 MHz, com o objetivo de emitir e captar as ondas sonoras; Transdutor Comentário Cristal piezoelétrico é um material capaz de produzir diferença de potencial elétrico, a partir de ondas sonoras. É responsável por processar os impulsos elétricos provenientes dos ecos que são captados pelo transdutor; Processador central Tem o objetivo de transformar sinais elétricos em pontos luminosos, para formar as imagens do exame de ultrassonogra�a. Monitor Processo físico da formação das imagens ultrassonográ�cas Este processo fundamenta-se na transformação de energia sonora em elétrica na formação da imagem ultrassonográ�ca. Enquanto o transdutor, em curtíssimo tempo, gera os pulsos sonoros que serão transmitidos através do corpo do paciente, na maior parte do tempo ele estará responsável pela captação dos ecos sonoros provenientes do corpo. Tipos de transdutores Existem diversos tipos de transdutores, que irão divergir em relação à forma e aplicação. Tipo de exame, órgão de interesse na avaliação e biótipo do paciente determinarão a escolha do transdutorutilizado no exame ultrassonográ�co Advogado de terno (Fonte: Shutterstock). Características operacionais dos transdutores Importantes características de operação dos transdutores, como frequência, resolução espacial da imagem e profundidade se relacionam de maneira direta, sendo elas direta ou indiretamente proporcionais. Quanto maior a frequência, maior será a resolução espacial da imagem. Em contrapartida, menor a profundidade de alcance; Quanto menor a frequência, menor será a resolução espacial da imagem. Em contrapartida, maior a profundidade de alcance. Deste modo, transdutores com frequências mais altas serão utilizadas no diagnóstico de estruturas mais super�ciais. Enquanto isso, transdutores com frequências mais baixas devem ser utilizados no estudo de estruturas mais profundas. Pulsos de menor frequência geram menor absorção do feixe sonoro por tecidos mais super�ciais. Tipos de transdutores segundo suas formas Transdutor convexo – possui forma de leque, o que proporciona uma varredura setorial. Possui ângulo aproximado de 60° e a sua frequência varia entre 3 a 6 MHz, possibilitando o alcance de regiões mais profundas, com um maior campo de visão. Aplicação: ideal na avaliação de exames abdominais e obstétricos. Advogado de terno (Fonte: Shutterstock). Tabela Transdutor linear – possui extremidade retangular, o que proporciona uma varredura linear. A sua frequência varia de 5 a 11 MHz. Sua maior aplicação está direcionada a estudos de estruturas super�ciais, e seu campo de visão será proporcional à largura do transdutor. Aplicação: ideal para avaliações de mamas, tireoide e exames vascular periféricos. Típico transdutor convexo Transdutor convexo endocavitário – proporciona uma varredura setorial. A sua frequência varia de 5 a 11 MHz e seu ângulo de visão varia entre 120° a 150°. Aplicação: ideal para avaliações de próstata e das genitais internas femininas. Típico transdutor convexo endocavitário Típico transdutor convexo endocavitário Transdutor anular – proporciona uma varredura setorial com frequência que varia entre 6 a 10 MHz. Devido sua frequência, sua aplicação é indicada nas avaliações ortopédicas de articulações e avaliações de partes moles. Formas de emissão dos feixes sonoros Existe uma diferença importante em relação à emissão do som em diferentes transdutores. Nos que possuem extremidade convexa (setorial), os feixes sonoros serão transmitidos de maneira divergentes, produzindo um campo de imagem em forma de cunha. Já os lineares produzem um feixe sonoro transmitido em forma de linhas paralelas, o que dá origem a um campo de imagem retangular. Outros integrantes dos equipamentos de Ultrassonogra�a Painel de comando USG – todos os comandos do equipamento serão acionados por este componente, como por exemplo: ligar e desligar o equipamento, inserir os dados do paciente, escolher o tipo de exame e selecionar o transdutor que será utilizado. Típico transdutor anular Tipos de emissão do som: setorial, convexo, setorial eletrônico e linear. Impressora de USG – componente utilizado para registro de algumas imagens obtidas no estudo dinâmico e que servirão com referência ultrassonográ�ca. Vale ressaltar que, por se tratar de um estudo dinâmico, as imagens impressas anexadas ao exame servirão apenas como referência para o diagnóstico obtido no ato da realização do exame. Modelo de painel de comando USG Printer de equipamento de USG. Atividade 1: Qual componente do equipamento radiográ�co odontológico é responsável pela determinação da angulação necessária nas realizações do exame intraoral? a) Amperímetro b) Goniômetro c) Gonfose d) Gínglimo e) Cefalostato 2: Sobre o método de tomogra�a computadorizada cone beam, em relação a um sistema de tomogra�a helicoidal, marque a opção que identi�ca a principal diferença na emissão da radiação desta modalidade. a) O método cone beam não utiliza radiação ionizante. b) Os cortes reproduzidos na TC cone beam são reproduzidos com cortes extremamente finos. c) A TC cone beam necessita de maior dose quando comparado a um TC helicoidal. d) A radiação é emitida em forma de feixe cônico. e) Regiões de grandes dimensões são ideais para analisar por TC cone beam. 3: Quais são os dois distintos métodos de aquisição em densitometria óssea, quando são utilizados equipamentos com a tecnologia DXA? a) Pencil beam e Fan beam. b) Single PhotonDual Energy. c) DEXA ou DXA Dual Energy x-rays Absorptiometry. d) Radiografia proximal do fêmur e coluna lombar (L1 até L4). e) Cone beam e heicoidal. Notas Intraoral quando o receptor de imagem está posicionado no interior da cavidade oral. Extraoral O receptor de imagem está posicionado externamente à cavidade oral. Referências BIASOLI JR., Antônio. Técnicas radiográ�cas. Rio de Janeiro: Rubio, 2006. BONTRANGER, Kenneth L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BUSHONG, Stewart Carlyle.Ciência radiológica para tecnólogos. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Próxima aula Tomogra�a computadorizada e bomba injetora; Ressonância e seus componentes e assessórios; Workstation e modalidades híbridas. Explore mais Veja os vídeos abaixo para saber mais sobre os exames: - Ultrassonogra�a; Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MldkVWvFVMM Acesso em 30 ago. 2019 javascript:void(0); - Densitometria óssea; Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XIwZYXIARJo Acesso em 30 ago. 2019 - Radiologia odontológica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wLxmR4unm-w Acesso em 30 ago. 2019 javascript:void(0); javascript:void(0);
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