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Clínica Médica I Ambulatório de Radiologia ULTRASSONOGRAFIA ❖ É um exame de imagem não invasivo que permite a visualização, principalmente, de órãos e estruturas moles no corpo humano. ❖ É um exame indicado em identificações de lesões de órgãos moles, bloqueios de nervos guiados, punção guiada de cateter venoso central, paracentese guiada e procedimentos estéticos para segurança do paciente. ❖ Meio líquido: possui uma ótima visão no USG (imagem anecoica). ❖ Meio gasoso: não permite a passagem correta do USG (imagem hiperecoica). ❖ Meio sólido: ossos são traduzidos como imagens hiperecogênicas (não permitem que os feixes ultrassonográficos passem por sí). ❖ Órgãos sólidos moles: possuem ótima visão no USG (traduzem imagens hipoecoicas de acordo com sua densidade). DOPPLER ❖ Consiste em um efeito físico que mensura deslocamento de estruturas, isto é, artérias e veias (avalia o deslocamento das hemácias no meio intravascular), permitindo analisar se há alterações de fluxo de líquidos no corpo humano. USG ABDOMINAL ❖ Feita objetivando avaliar alterações de fígado, baço, intestino, bexiga, próstata, útero e vasos abdominais. Permite a identificação de esteatose hepática, litíase biliar, esplenomegalia, aneurisma de aorta abdominal, inflamação importante de apêndice e litíase renal, dentre outras. USG FAST ❖ Feito na emergência, em pacientes estáveis, na suspeita de hemorragias internas importantes que necessitem de abordagem cirúrgica para correção. JANELAS AVALIADAS PELO USG FAST ❖ Janela hepatorrenal (entre fígado e rim D); ❖ Janela esplenorrenal (entre baço e rim E); ❖ Janela perivesical e pélvica (avalia pelve e fossas ilíacas); ❖ Janela xifóide (para avaliar o meio cardíaco e identificar derrame pericárdico – risco de tamponamento cardíaco). RAIO – X ❖ Consiste em um exame que emite radiação sobre o corpo do paciente, visando identificar lesões principalmente ósseas ou de órgãos pneumáticos (que possuam ar na sua composição – pulmões, intestino). RX DE TÓRAX ❖ Permite avaliar as vias aéreas (se há desvio de traqueia), pulmões (em busca de doenças intersticiais), coração e vasos da base (buscando por cardiomegalia e aneurisma de aorta – dissecção é melhor visualizada na angioTC de tórax), dispositivos (SNG, IOT) e o perfil ósseo (fraturas) do paciente. ❖ Toda área mais densa que o pulmão fisiológico é denominado de opacidade. ❖ Opacidades sem desvio de estruturas da linha media com broncogramas aéreos é denominado de consolidação. Outros tipos envolvem atelectasia (colabamento parcial ou total dos pulmões – mais delimitada). ❖ Pode ser feito em PA, AP ou PERFIL (sempre analisar se está ou não sobreposta ao coração – avaliar o triângulo retro-cardíaco, sobre cardíaco e sobre os corpos vertebrais). A associação de incidências permite a identificação do local da lesão. Opacidade em vidro fosco: opacidade mais leve. ❖ Sinal da silhueta: quando duas estruturas de densidades semelhantes ficam sobrepostas e uma acaba perdendo seus limites devido a presença da outra. ❖ Pneumonias podem complicar na necrose pulmonar e formação de abcesso (comum na pneumatocele por S. aureus – a pneumatocele apresente bordas regulares e nível hidroaéreo, sem repercussões clínicas, porém ainda com chance de complicar). ❖ Ainda, é comum a ocorrência de tuberculose que complicam com escavações (nesses cenários, além do quadro clínico, as bordas são irregulares). Se lesão em terços superiores, pensar em TB. ❖ Avaliar também dilatações (aneurismas) de aorta torácica, suspeitar de dissecção de aorta (solicitar angioTC de tórax). ❖ Na avaliação do parênquima pulmonar, se há a perda da trama vascular normal dos pulmões, pensar em pneumotórax hipertensivo. Se há lesão nodular, deve-se determinar seu tamanho e realizar TC de tórax sem contraste para melhor visualização (a presença de espiculações na borda indica malignidade). Se < 3 cm → nódulo. Se > 3cm → massa.
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