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Elementos da Radologia- Aula 08

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Elementos da Radiologia
Aula 8: Tomogra�a computadorizada e bomba injetora
Apresentação
Uma das modalidades de radiodiagnóstico que apresentou o maior desenvolvimento em equipamentos e assessórios foi
a tomogra�a computadorizada. Desde a sua concepção, alterações drásticas ocorreram e ainda ocorrem com o objetivo
de aprimorar o diagnóstico no que tange à dose, à qualidade de imagem e à redução do tempo de aquisição. Nesta aula,
exploraremos os diferentes componentes (micro e macro), suas funcionalidades e atribuições para a formação das
imagens seccionais tomográ�cas.
Objetivos
Identi�car componentes micro e macro do sistema tomográ�co;
Narrar a funcionalidade de cada componente e acessório presente em uma sala de tomogra�a.
Palavras iniciais
Na tomogra�a computadorizada, são elaborados estudos seccionais por meio de cortes helicoidais que são reproduzidos
através dos movimentos simultâneos da mesa de exame, tubo de raios X e conjunto de detectores. Através dela, é
possível reprodução de estudos morfológicos e funcional.
 Fonte: Shutterstock
Desde o seu desenvolvimento, esta modalidade se aprimorou muito, através de novos componentes e sistemas que
possibilitam a reprodução de diagnósticos com melhores qualidades de imagem, aquisição delas em menor intervalo de tempo
e otimização de doses.
 Típico equipamento de tomografia computadorizada helicoidal (Fonte: Shutterstock).
 Advogado de terno (Fonte: Shutterstock).
 Componentes do sistema de
tomogra�a computadorizada
Gantry
É de�nido como a maior parte do equipamento de
tomogra�a computadorizada. No seu centro, existe uma
abertura circular com diferentes diâmetros que podem
variar entre 60, 70 e até 90 cm.
 Interior de um gantry. Fonte: UFTPR
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Os principais componentes na formação das imagens tomográ�ca estão presentes no interior do gantry, como por exemplo: a
ampola de raios X, os �ltros, detectores e colimadores.
Observação
Os diâmetros diferenciados permitem a acomodação de pacientes mais corpulentos ou até mesmo a realização de
planejamentos em radioterapia, que utiliza volumosos suportes - igualmente necessários nos tratamentos de teleterapia.
 Imagem esquemática do tubo de raios X.
Leitura
Leia sobre os componentes no interior do Gantry.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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Nos dois lados da face anterior do gantry existem sistemas digitais como botões de comando com acionamento eletrônico
para que o pro�ssional de radiologia, durante a aquisição do exame, possa realizar ajustes dos movimentos mecânicos da
mesa de exame e corpo do gantry. 
Possíveis ajustes e conferências poderão ser observados através de um display eletrônico que indicam dados do
posicionamento, além de demais informações do estudo que será realizado (nome do paciente, tipo do exame). 
Além destes recursos, existem também: sistema de laser com botão, para acionamento e avaliação da referência dos planos
anatômicos e de�nição do início do estudo, para que seja ajustado o posicionamento do paciente; sistema de megafonia, que
permite comunicação entre o paciente e o pro�ssional de radiologia; e, por último, o botão para desligamento imediato do
gantry.
Movimento angular do gantry (movimento de Tilt)
De acordo com a necessidade do exame, o gantry poderá angular positivamente (angulação anterior) e negativamente
(angulação posterior). Os valores de ângulo variam entre +30° e -30°.
Laser de orientação para posicionamento dos pacientes
Os pares de laser presentes no equipamento de tomogra�a têm o objetivo de auxiliar no posicionamento correto da região
anatômica examinada e promover o alinhamento sagital e coronal médio, assim como determinar o nível no plano axial de uma
futura varredura, sendo ela no sentido crânio caudal e caudo cranial
 Gantry siemens somaton com seu display e conjunto de botões.
 Imagem ilustrativa da orientação anatômica na marcação da região de interesse.
Sistema de megafonia
Este sistema é de suma importância para uma efetiva comunicação entre o pro�ssional de radiologia, que estará presente na sala
de comando (área controlada e blindada para sua segurança), e o paciente durante a realização do exame. O controle visual é
realizado de maneira direta através do vidro plumbífero que comunica a sala de exame à sala de comando, já o controle auditivo
será realizado por meio de sistema de microfonia que �ca anexo ao corpo do gantry.
Mesa de exame
Este componente é responsável por acomodar o paciente durante o exame. Ela possui movimento vertical (subida e descida da
mesa) e, durante o exame, movimento horizontal (entrada e saída da mesa em relação à abertura do gantry). 
 
A mesa deve sempre posicionar o centro da região anatômica no isocentro da abertura do gantry, deste modo os planos
anatômicos (médio sagital e coronal) serão utilizados neste posicionamento. 
 
Seu material deve ser resistente o su�ciente para suportar a carga de peso do paciente, inclusive durante o exame, quando
estiver em movimento. Além disso, deve proporcionar a menor atenuação possível. P para isso, deve ser confeccionada com
material de pouca densidade, o que contribui para que a dose não seja desnecessariamente acrescida e que não haja
comprometimentos na qualidade das imagens diagnósticas. 
 
Mesmo com a resistência do material que confecciona a mesa, outro fator limitante do peso será o elevador responsável pelo
movimento vertical. Existem variações entre fabricantes e modelos, mas a resistência do peso varia entre 200 a 250 kg. Isso
impede que pacientes com peso superior a essa margem realizem exame nesta máquina, sendo necessário procurar
equipamentos especiais que suportem uma maior carga. 
 
Sempre que for necessária uma contenção ou simplesmente acomodação, poderão ser utilizados acessórios que
proporcionarão conforto e imobilidade ao paciente durante a realização do exame. Estes acessórios podem ser: almofadas
triangulares e cilíndricas para acomodação de membros inferiores, suporte para cabeça e faixas de velcro para contenção de
tronco, membros superiores e cabeça.
 Imagem ilustrativa da orientação anatômica na marcação da região de interesse.
 Alguns componentes em tomografia computadorizada.
Outras diferenças operacionais do tubo de tomogra�a
computadorizada:
Potência a ampola- Devido à duração das exposições realizadas em um procedimento de tomogra�a, é necessário que o seu
tubo de raios X possua potência mais elevada. Em geral, com potência em torno de 50 kW. 
 
Forma e composição do ânodo – Através de sua forma de disco e com uma pequena inclinação em sua pista focal de
aproximadamente 12o, são mais largos, possuem 200mm, enquanto os radiográ�cos variam a espessura entre 120-160mm.
Sua composição é por uma liga que contém geralmente: rênio, tungstênio e molibdênio (RTM).
Maior velocidade de rotação – É necessário que haja uma rotação superior à 10.000 rpm, o que proporciona um aumento de
durabilidade devido a sua e�ciente dissipação de calor. Essa rotação somente é possível graças a um sistema de rolamentos
com metais líquidos lubri�cantes, para diminuir o atrito entre as partes e reduzir os ruídos e vibrações. 
 
Invólucro do Tubo – Diferente de tubos radiográ�cos, que possuem um invólucro de vidro, na tomogra�a os tubos são de
metal. Essa alteração é necessária para evitar os arcos elétricos causados pela deposição de tungstênio no vidro. 
 
Devido à composição metálica do invólucro, é necessária a utilização de isoladores cerâmicos para prevenir o contato com
ânodo e o cátodo do tubo. 
 
- Os �lamentos do cátodo também são compostos de tungstênio �xados em copos focalizadores de bário. Possui dois pontos
focais: o menor pode apresentar dimensões de 0,7 x 0,7 mm e o maior de 1,2 x 1,2 mm. 
 
Vida útil – A vida útil dos tubos de tomogra�a é de 10.000 a 40.000 h, o que proporciona aproximadamente 500.000 cortes. 
 
Existe um modelo de tubo de tomogra�a desenvolvido pela empresa Siemens chamado Straton Technology. O grande
diferencial apresentadopor este aparato é o sistema de resfriamento direto do anodo. Por meio disto, não será necessário que
haja uma alta capacidade de armazenamento de calor do ânodo, o que permite maiores varreduras e exposições por maior
intervalo de tempo. Seu tempo para resfriamento do tubo é de apenas 20 segundos, o que possibilita um menor intervalo para
iniciar a próxima varredura.
Filtros
 
Consideram que a emissão do feixe de radiação possui fóton da energia mínima até o valor de tensão máxima aplicada dentro
da ampola. No entanto, os fótons de baixa energia, além de não contribuírem na formação da imagem, são facilmente
espalhados ou absorvidos pelo paciente, o que gera um aumento na dose e prejuízo à qualidade da imagem. Para evitar que
isso ocorra e que só permaneçam os fótons de alta e média energia, é necessária a utilização da �ltração mecânica através de
estruturas metálicas colocadas entre o feixe e o corpo do paciente. 
Existem dois tipos de �ltração: 
 
Filtração inerente – Estruturas metálicas confeccionadas de alumínio com espessura de 3mm ou cobre com espessura entre
0,1 – 0,4mm. A utilização desta placa gera drásticas alterações no espectro da radiação e, por consequência, aumento da
média energética. Outros componentes posicionados na trajetória do feixe como a estrutura da janela da ampola e o óleo
também contribuirão nessa �ltração inerente. 
 
Filtração adicional – Outros tipos de �ltros, como por exemplo os bow-tié (gravata borboleta), possuem a função de atenuar a
radiação em proporções diferenciadas. 
 
Deste modo, os fótons que incidirem na porção central do filtro serão levemente atenuados. Isto se justifica devido à maior espessura do
corpo em sua porção central; em contrapartida, os fótons que incidem nas extremidades do filtro sofrerão maior atenuação, devido a menor
espessura daquelas regiões. Esse filtro é composto de material com baixo número atômico para que o feixe em forma de leque possa ser
endurecido. 
 
Colimadores - Como qualquer outro colimador, os da tomografia possuem a função primária de blindar a transmissão da radiação. Devido a
sua composição em chumbo, os fótons de radiação são totalmente blindados pelas lâminas do colimador, para que seja impossível que
alguma região seja exposta desnecessariamente. 
 
Os colimadores de radiação estão presentes em todas as modalidades que envolvem técnica de transmissão de radiação. Devido à
propagação divergente dos fótons de raios X, é necessária a presença destes componentes para restringir a região anatômica que será
irradiada, através da absorção dos feixes pela estrutura do colimador. 
 
Em sistemas tomográficos, existem dois diferentes tipos de colimadores, o pré-paciente e um pós-paciente. Estes possuem a função de
determinar a espessura do corte tomográfico, além da função dos colimadores pós-paciente que absorvem os fótons espalhados.
 Advogado de terno (Fonte: Shutterstock).
Conjunto de detectores de radiaçãoOs detectores estão presentes em forma de semicírculo; as diferentes marcas e modelos
variam de acordo com: quantidade, dimensão e �leiras. O conjunto de detectores realiza movimento de translação de modo
sincronizado com o tubo de radiação e estão em posição diametralmente opostos em relação à abertura do gantry.
Toda radiação que vier atravessar o corpo do paciente irá interagir com o conjunto de detectores. Após esta interação, os
fótons serão captados e transformados em sinal elétrico, para que posteriormente sejam reconhecidos por sistemas
computacionais, transmitidos e então reproduzam a imagem anatômica do paciente. 
 
Os sistemas de detecção sofrem constante evolução, principalmente na e�ciência de detecção e diminuição de dimensão, o
que implica diretamente na obtenção de cortes com menores espessuras, assim como no aumento da quantidade e �leiras de
detectores. Essas mudanças proporcionaram alterações signi�cativas na qualidade das imagens e na redução da dose
necessária para o procedimento.
 Advogado de terno (Fonte: Shutterstock).
 Advogado de terno (Fonte: Shutterstock).
 Imagem de um sistema de detectores de
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Bomba injetora ou bomba infusora
Possui a função de otimizar a quantidade de contraste que será administrado em alguns procedimentos tomográ�cos. Quando
comparado com a administração manual, através do uso de seringas - que é realizada pelo pro�ssional de enfermagem -, a
bomba injetora demonstra inúmeras vantagens, entre elas: 
 
O controle de tempo de administração;
O atraso da injeção (delay – tempo necessário entre o começo da administração de contraste e o início dos cortes);
Interrupção do contraste, que pode ocorrer devido a um bloqueio do cateter;
Fluxo de contraste contínuo. No caso da administração manual, a troca de seringa inviabilizaria essa característica;
Seleção do volume e pressão adequada para cada exame e acesso. No caso da administração manual, o controle da
pressão seria indeterminado e �caria a cargo do pro�ssional de enfermagem.
Todas as funções da bomba infusora de contraste serão reguladas pelo pro�ssional de radiologia no interior da sala de comando,
através de um dispositivo de acionamento do aparelho. Por meio dele, é possível a de�nição de: início da administração, volume de
contraste, vazão de administração, controle do tempo de delay, tempo de administração, interrupção da administração e controle
da quantidade de contraste presente na bomba.
Tipos de bomba injetora
Clique nos botões para ver as informações.
– Possui a possibilidade única de administrar o agente contrastante arti�cial.
Bomba de uma cabeça 
Apresenta duas diferentes ampolas, uma contém soro e a outro com agente contrastante arti�cial, o que permite a
administração no paciente destes dois componentes. Como o soro tem menos viscosidade que o contraste, ele será
administrado posteriormente com alta vazão. Isso permitirá que a administração do contraste seja otimizada em relação
ao volume e vazão de administração, favorecendo a obtenção de melhores resultados diagnósticos.
Bomba de duas cabeças 
 Bomba injetora de uma cabeça e de duas cabeças.
 Comando da bomba injetora sendo manipulada de dentro da sala de comando.
Sala de comando
O setor de tomogra�a computadorizada, além de contar com a sala de exame, onde está localizado o equipamento, possui
também um ambiente denominado de sala de comando. Será neste local que o pro�ssional de radiologia irá realizar todos os
acionamentos necessários para elaboração do exame e pós processamentos das imagens. 
 
Nela, podem ser observados os periféricos da computação como: monitores, CPU, teclado alfa numérico e mouse e os
dispositivos especí�cos para comando do tomógrafo e bomba injetora.
 Sala de comando típica de sistema tomográfico.
 Tabela
Atenção
Algumas características devem ser observadas nos sistemas computacionais de tomogra�a; isto se justi�ca pelas características
do exame (grande número de imagens e alta resolução). Deste modo, um exame completo se torna um arquivo digital “pesado”.
Para que não ocorra nenhum prejuízo no �uxo do diagnóstico, é necessário que o computador utilizado na sala de comando
possua: 
 
Memória elevada;
Grande capacidade de processamento e armazenamento;
Monitores de alta resolução;
Recursos de computação grá�ca.
Documentação das imagens
Logo após a �nalização do exame e possíveis reconstruções, o pro�ssional da radiologia deverá documentar as imagens,
através de alguma das opções descritas a seguir:
Clique nos botões para ver as informações.
As imagens podem �car temporariamente no disco rígido do próprio computador utilizado para aquisição do exame. 
 
Por se tratar de uma capacidade limitada, o pro�ssional deverá periodicamente apagar os estudos mais antigos, isto
dependerá da quantidade de exames executados. 
 
A não realização desta ação compromete o funcionamento do computador de aquisição.
Impressão da sequência de imagens selecionadas pelo operador;
Método Analógico – Utiliza �lmes similaresaos da radiologia convencional (em desuso);
Impressão a laser - As imagens escolhidas vão diretamente para uma impressora a laser, possibilitando a impressão
em papel ou �lme:
1. Imagens temporariamente no disco rígido 
 Lista de exames realizados na workstation do equipamento.
 Impressora a laser para impressão de imagens médicas. Imagens selecionadas e impressas em filme.
São imagens salvas em arquivos digitais formato DICOM (Digital Image and Communications in Medicine) e JPGE.
Contudo, a escolha mais acertada é que sejam salvas no formato DICOM, possibilitando melhor resolução e que estas
imagens possam ser manipuladas por um programa compatível com este formato de arquivo; 
 
Além das imagens do exame, também é salvo na mídia de gravação um programa compactado e auto executável de um
leitor DICOM, para que as imagens possam ser visualizadas. 
 
Devido à maior capacidade de arquivamento de dados, o número de imagens salvas será superior à quantidade gravada
em �lmes, sendo conveniente adição de todas as imagens úteis para avaliação médica. Isso inclui possíveis
reconstruções. 
 
2. Gravação em CDs, DVDs e pendrive 
 Dispositivos de gravação de exames pendrive, CD e DVD.
O PACS é o sistema de comunicação e arquivamento de imagens médicas das diversas modalidades presentes no
diagnóstico. Após o enceramento do exame, o pro�ssional de radiologia enviará parte do estudo ou o estudo completo
para este sistema. Também é possível que as imagens médicas sejam extraídas do sistema PACS para os computadores
da sala de comando.
3. Envio das imagens para o sistema PACS (Picture Archiving and Communication System) 
Unidade de distribuição de energia
Responsável pela alimentação elétrica do equipamento, este conjunto de componentes são indispensáveis para o
funcionamento de qualquer equipamento radiológico. Para que seja executado da melhor maneira possível, é
recomendado o uso de sistemas de alimentação trifásica ou de alta frequência. 
 
O gerador de alta frequência é capaz de converter a baixa voltagem (220V AC) e a baixa frequência (60Hz) na entrada do
gerador em alta voltagem (80-140kV DC) e alta frequência (500-25.000Hz). Para que possam ser utilizadas as técnicas de
exposição tomográ�cas, é necessária uma taxa de potência da ordem de 50 kW, que permite configurações na tensão de
80-140kVp e corrente de 100-400mA.
 Dispositivos de gravação de exames pendrive, CD e DVD.
O sistema de alta frequência é superior ao sistema trifásico, principalmente quando comparado com a variação da tensão
de KVP, onde o sistema de alta frequência permite uma variação de apenas 1% do Ripley , enquanto o sistema trifásico,
essa variação �ca em torno de 4%
 Geradores.
Dica
Para que possam obter maior estabilidade de funcionamento do equipamento, os componentes que integram a unidade de
distribuição de energia necessitam ser refrigerados com temperaturas mais baixas (17° a 19°C). Por esse motivo, geralmente
serão encontrados dentro da própria sala de exame, devido à condição térmica que é semelhante à do equipamento de
tomogra�a.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atividade
1: Sobre a �ltração adicional utilizada em sistemas tomográ�cos, assinale a opção correta sobre suas características de
utilização.
a) Confeccionado como uma placa plana de alumínio.
b) Podem ser dos seguintes materiais: Ródio, Molibdênio e Tungstênio.
c) Possuem forma de gravata borboleta e a região mais espessa é posicionada na região central do gantry.
d) Possuem forma de gravata borboleta e a região com menor espessura deve ser posicionada nas extremidades.
e) Possuem forma de gravata borboleta, a de maior espessura é voltada para as extremidades e a de menor espessura para o centro.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0106/aula8.html
2: Marque a única opção que não representa uma vantagem obtida com o uso de bomba injetora em sistema de tomogra�a.
a) O controle de tempo e atraso da injeção.
b) Minimiza a chance de ocorrência de reações adversas ao uso de contraste.
c) Interrupção da administração do contraste.
d) Fluxo de contraste contínuo.
e) Seleção do volume e pressão adequada para cada exame e acesso.
3: Qual dos componentes apresentados abaixo não está presente no gantry do equipamento tomográ�co?
a) Sistema de laser.
b) Tubo de raios X.
c) Gerador de alta tensão e retificador de corrente.
d) Colimadores.
e) Detectores de radiação.
4: Qual das opções representa a função dos sistemas de laser em equipamentos de tomogra�a?
a) Auxiliam no posicionamento correto da região anatômica do paciente.
b) Regula a dose de radiação necessária a ser administrada em cada exame.
c) Determina a espessura de corte do exame.
d) Define a angulação necessária no movimento de tilt do gantry.
e) Modula a corrente (mA) necessária à elaboração de cada corte do exame seccional.
5: Para que haja e�ciente arquivamento das imagens médicas tomográ�ca, algumas modalidades de arquivamento são
disponibilizadas. Qual das opções utiliza um método digital com sistema de arquivamento e transmissão de imagens?
a) Arquivamento em filme radiológico digital..
b) Impressão a laser em filme apropriado ou papel.
c) Gravação em mídias de CR e DVD.
d) Envio das imagens para o PACS.
e) Arquivamento permanente em disco rígido do próprio computador de aquisição.
6: A sala de comando é o local onde o pro�ssional de radiologia irá realizar muitas das atividades necessárias para o exame.
Marque a opção que não é realizada nos computadores de execução e planejamento.
a) Registra o paciente.
b) Seleciona o protocolo do exame.
c) Realiza reconstruções volumétricas.
d) Visualiza as imagens dos estudos.
e) Determina o volume e fluxo do contraste.
Notas
Modal Ripley
variação da tensão em relação ao valor de kVp nominal selecionado pelo operador.
Extraoral
O receptor de imagem está posicionado externamente à cavidade oral.
Referências
 
BIASOLI JR., Antônio. Técnicas radiográ�cas. Rio de Janeiro: Rubio, 2006.
BONTRANGER, Kenneth L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
BUSHONG, Stewart Carlyle.Ciência radiológica para tecnólogos. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Próxima aula
Ressonância e seus componentes e assessórios;
Workstation e modalidades híbridas.
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