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LÍVIA ÁLVARES DA SILVA CONTAGEM ENVELHECIMENTO E QUEDAS: A FISIOTERAPIA NA PROMOÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO BELO HORIZONTE 2020 LÍVIA ÁLVARES DA SILVA CONTAGEM ENVELHECIMENTO E QUEDAS: A FISIOTERAPIA NA PROMOÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO Trabalho de conclusão de curso. Projeto de pesquisa apresentado a faculdade Pitágoras de Belo Horizonte do curso de Fisioterapia. Orientador (a): Halissa Beliato BELO HORIZONTE 2020 LÍVIA ÁLVARES DA SILVA CONTAGEM ENVELHECIMENTO E QUEDAS: A FISIOTERAPIA NA PROMOÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO Trabalho de conclusão de curso. Projeto de pesquisa apresentado a faculdade Pitágoras de Belo Horizonte do curso de Fisioterapia. BANCA EXAMINADORA Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Dedico este trabalho a minha mãe e aos meus tios que sempre me incentivaram, ao meu namorado me dando força, aos meus professores por todos os ensinamentos e aos meus colegas de classe que me acompanharam nessa caminhada. CONTAGEM, Lívia Alvares da Silva. Envelhecimento e quedas: a fisioterapia na Promoção e Atenção à Saúde do Idoso.2020. Número total de folhas 29. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte, 2020. RESUMO A queda e as lesões dela resultantes representam um sério problema de saúde pública, sendo uma causa de grande impacto para a sociedade, pois o aumento de idosos a nível mundial é um acontecimento visível, e junto com esse processo surgem os problemas da perda gradativa de força muscular, coordenação motora e equilíbrio, que de modo geral, acabam elevando os riscos de quedas. As quedas resultam de fatores intrínsecos, extrínsecos e comportamentais, podendo gerar impacto negativo na vida do idoso que passa a sofrer ansiedade e medo de cair novamente, podendo levar a depressão, aumentando os riscos dessa natureza. Portanto, o presente estudo tem como objetivo central, proporcionar conhecimento sobre a prevenção de quedas aos idosos do município de Rolim de Moura. A prevenção de quedas é de suma relevância, tendo em vista buscar reduzir os índices de morbidade e mortalidade, custos financeiros, internações e melhorar a qualidade de vida da população idosa. A metodologia aplicada neste trabalho procedeu-se a uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos, tendo como descritores: idosos; quedas; orientação; prevenção; fisioterapia. Conclui-se que a prática a adoção de um programa de exercícios físicos regularmente, mostra-se uma estratégia muito eficaz na redução de quedas em pessoas idosas, aumentando o equilíbrio, a força muscular, a independência, favorece na relação social, melhorando a qualidade de vida e saúde. Espera-se que este projeto possa de alguma forma, contribuir para levar o conhecimento aos idosos, visando reduzir ou eliminar o índice deste evento. Palavras-chave: Idosos; Quedas. Orientação e Prevenção. Intervenção Fisioterapêutica. Exercícios Físicos CONTAGEM, Lívia Alvares da Silva. Envelhecimento e quedas: a fisioterapia na Promoção e Atenção à Saúde do Idoso.2020. Número total de folhas 29. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte, 2020. ABSTRACT The fall and injuries resulting from it represent a serious public health problem, being a cause of great impact to society, since the increase of elderly people worldwide is a visible event, and along with this process the problems of gradual loss of life arise. muscle strength, motor coordination and balance, which in general end up increasing the risk of falls. The falls result from intrinsic, extrinsic and behavioral factors, which can have a negative impact on the life of the elderly who start to suffer anxiety and fear of falling again, which can lead to depression, increasing the risks of this nature. Therefore, the present study has the central objective of providing knowledge about the prevention of falls to the elderly in the municipality of Rolim de Moura. Fall prevention is of paramount importance, with a view to reducing morbidity and mortality rates, financial costs, hospitalizations and improving the quality of life of the elderly population. The methodology applied in this work proceeded to a bibliographic search in books and articles, having as descriptors: elderly; falls; guidance; prevention; physiotherapy. It is concluded that the practice of adopting a physical exercise program regularly, proves to be a very effective strategy in reducing falls in elderly people, increasing balance, muscle strength, independence, favors in the social relationship, improving quality of life and health. It is hoped that this project can somehow contribute to bring knowledge to the elderly, aiming to reduce or eliminate the index of this event. Key - words: Elderly. Falls. Guidance and Prevention. Physiotherapeutic Intervention. Physical Exercises. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................7 2. ASPECTOS SOBRE ENVELHECIMENTO HUMANO...........................................9 3. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS.......................................13 4. A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA NA ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS...............................................................................................16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 19 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 20 7 1. INTRODUÇÃO O processo de envelhecer é um fenômeno natural e irreversível, inerente a todo ser humano, sendo observado o aumento quantitativo das pessoas que envelhecem, tanto no Brasil como no mundo. O crescimento populacional brasileiro é discutido na literatura como desafio a ser enfrentado, principalmente devido ao perfil sócio econômico e educacional dos idosos, aliado à alta prevalência de doenças crônicas e incapacitantes (CAMARANO, 2013). No Brasil o envelhecimento é um fenômeno predominantemente urbano, consequência do movimento migratório resultante do processo de industrialização que a partir da década de industrialização de 1960 propiciou um maior acesso da população aos serviços de saúde e saneamento, contribuindo, assim, para a queda da mortalidade precoce e para redução da fecundidade ao possibilitar acesso aos programas de planejamento familiar e métodos de contracepção. Ainda, acrescentamos as conquistas tecnológicas da medicina moderna, ao longo dos últimos cinquenta anos, conduziram a meios que tornam possível prevenir ou curar muitas doenças fatais do passado por isso hoje se discute como a fisioterapia pode atuar na promoção e atenção à saúde do idoso? Por isso a importância de verificar a atuação da fisioterapia na promoção e atenção à saúde do idoso; avaliar a efetividade da fisioterapia preventiva para idosos, usando parâmetros relacionados à qualidade de vida, capacidade funcional e equilíbrio. Descrever os aspectos gerais sobre o envelhecimento humano e sua relação com oaumento de quedas. Estudar os programas assistências de políticas e a inclusão do fisioterapeuta na equipe multidisciplinar. Entender como o fisioterapeuta pode atuar na prevenção de quedas e relatar os métodos fisioterapêuticos mais utilizados na população idosa. Nas últimas décadas é visível o aumento do número de idosos à nível mundial, assim como um aumento na sua expectativa de vida. Diante disto, compreende-se a importância deste trabalho visto que a atuação do Fisioterapeuta nesta população é imprescindível para os problemas que futuramente possam se instalar. Este profissional possui amplo conhecimento tanto teórico quanto prático que podem ser aplicados no dia a dia do idoso, com a finalidade de prevenir e também tratar o processo de envelhecimento, por meio da realização de exercícios físicos. 8 Com base nisso, percebe-se a relevância do tema abordado, bem como suas repercussões na qualidade de vida da população idosa, e a importância da atuação do fisioterapeuta, enfatizado pelo seu papel enquanto promotor de saúde. Para isso deve considerar a manutenção, promoção ou resgate da autonomia e independência do idoso, avaliando seus limites neuro-motores e psicossociais. A fisioterapia mostra-se eficiente na prevenção de quedas em idosos pois melhora a capacidade funcional aumentando o fortalecimento muscular, e melhorando também a sua capacidade de suportar as ameaças ao seu equilíbrio, estimulando a sua independência, acelerando o seu processo de recuperação e evitando os problemas adversos que a queda pode trazer, aumentando assim a autoconfiança e o bem-estar. A queda é um episódio de causa multifatorial, com fatores intrínsecos e extrínsecos relacionados e de difícil prevenção, os fatores intrínsecos estão relacionados ao processo de envelhecimento, já os fatores extrínsecos são aqueles relacionados ao ambiente em que o idoso interage, seja ele a casa ou até mesmo o ambiente de trabalho, ligado a este fator existe também o fator comportamental que está relacionado ao fato de identificar e eliminar os riscos. Para este estudo, foi realizada uma revisão sistemática, através de uma busca de artigos científicos abordando os temas Idosos/ Fisioterapia/ Quedas, publicados entre os anos de 2000 a 2016. A busca foi realizada nas bases de dados Scielo, BIREME, LILACS. O público beneficiado será principalmente os idosos e consequentemente seus familiares. A educação e discussão de como prevenir quedas visa diminuição da dependência do idoso, redução de recorrência, melhora do quadro clínico geral, qualidade de vida e diminuição da morbimortalidade. Esta busca leva em consideração todo material de relevância que descreve sobre o tema: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, registros históricos, relatórios governamentais, teses e dissertações e outros tipos. . 9 2. ASPECTOS SOBRE ENVELHECIMENTO HUMANO A sociedade vem envelhecendo de modo acelerado, desde a década de 40, muitas mudanças sociais, econômicas e culturais têm favorecido para ampliar a perspectiva de vida da população, fenômeno este que cada vez mais ganha destaque em todo o mundo (KUCHEMANN, 2012). E assim como em outros países, o Brasil tem vivenciado a diminuição da população jovem e um importante aumento da população idosa (AZEVEDO, 2015). No Brasil este crescimento se dá de forma mais rápida, demonstrando mudança do perfil epidemiológico, evidenciado, pelo decréscimo da base e o alargamento do ápice da pirâmide etária brasileira. O percentual de jovens no país, de zero a 14 anos, que era de 42% em 1960 passou para 30% em 2000 e deverá cair para 18% em 2050.Diversamente, o percentual de pessoas idosas maiores de 65 anos, que era de 2,7% em 1960, passou para 5,4% em 2000 (CAMARANO, 2013). A maioria dos idosos não apresenta condições financeiras suficientes, vivem sozinhas e o sistema de saúde pública deixa a desejar na promoção de saúde para que se possa diagnosticar e tratar precocemente este grupo de, favorecendo para o agravamento de sua situação. Além disso, o processo de envelhecimento mantém relação com o acréscimo gradativo das vulnerabilidades físicas e sociais e nesta faixa etária de vida, os riscos aumentam ainda mais. Entretanto, vale a pena salientar que algumas pessoas conseguem ter uma vida de saudável e de qualidade, superando as fases típicas da velhice (BATISTON, 2009). O Estatuto do Idoso – Lei número 10.741, de 1° de outubro de 2003 em seu Artigo primeiro, considera como idoso as pessoas com faixa etária igual ou superior a 60 (sessenta) anos de idade. Porém, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), caracterizam-se como idosos os indivíduos com faixa etária igual ou idade igual ou superior a 60 anos de idade em países em fase de desenvolvimento e 65 anos de idade em países desenvolvidos (MACIEL, 2010). Existe um consenso entre os trabalhos publicados no que diz respeito ao envelhecimento populacional, sendo que os estudos destacam que houve uma vitória e é um desafio para a humanidade, uma vez que no mundo há uma quantidade significativa de pessoas com mais de 60 anos de idade e, além disso, essa quantidade tem aumentado nos últimos anos de forma cada vez mais rápida do que as demais 10 faixas etárias. No ano de 2006, a estimativa era de que havia cerca de 688 milhões de idosos e que até 2050 este número alcançará 2 bilhões, quando valor muito superior do que o dos jovens menores de 14 anos de idade, um fato nunca visto antes. A perda de estabilidade postural pode ser consequência de problemas nas estruturas articulares ou sistema nervoso, ou mesmo devido a patologias diversas que interferem em segundo plano na estrutura do equilíbrio e da estabilidade. Portanto, por esse motivo, a queda pode ser compreendida como um sinalizador que indica o começo da perda de capacidade funcional ou de uma enfermidade nova (BUKSMAN et al., 2008). Por outro lado, Azevedo (2015) descreveu que os fatores de risco de queda podem ser classificados em três categorias: intrínsecos, extrínsecos e comportamentais, descritos na sequência. Fatores intrínsecos: história prévia de quedas; aumento da idade; gênero feminino; uso de medicamentos; condições clínicas; distúrbios da marcha e equilíbrio; sedentarismo; estado psicológico; deficiências nutricionais; declínio cognitivo; deficiência visual; doenças ortopédicas; estado funcional; alterações musculoesqueléticas; patologias cardiovasculares; deformidades nos pés; diabetes mellitus ou depressão. Fatores extrínsecos: responsáveis por 50% das quedas, referem-se à iluminação irregular, superfícies lisas, tapetes soltos ou dobrados, presença de degraus, acesso estreito, obstáculos no caminho, falta de adaptação de corrimão, banheiros inadequados, prateleira muito alta ou muito baixa, calçados e vestes inadequados, buracos ou irregularidades em vias de passagens, uso de órteses de forma incorretas. Fatores comportamentais: pessoas inativas (sedentárias) ou muito ativas (que se movimentam) estão predispostas ao risco, podendo estar associado ou não com a presença de amnésia. Nota-se que o equilíbrio do corpo necessita da correta recepção de informações que são emitidas pelos elementos sensoriais, cognitivos, integrativos centrais, especialmente cerebelo e musculoesqueléticos, com total e plena integração. Contudo, o efeito cumulativo de mudanças decorrentes da idade, patologias e meio ambiente impróprios acabam por induzir aos eventos de quedas (BUKSMAN et al., 2008). 11 A incidência de quedas na terceira idade é um acontecimento que vem aumentando cada vez mais e provocando um conflito biopsicossocial no idoso devido à morbimortalidade. A incidência anual de quedas em pessoas com mais de 65 anos de idade é de 28% a 35%, sendo que 40% dessas quedas acabam resultando emmortes por lesões, enquanto o risco de quedas fatais tem crescido, aumentando de acordo com a idade, sendo mais evidentes acima de 85 anos para ambos os gêneros (AZEVEDO, 2015). As medidas preventivas para as quedas contam com a intervenção de multiprofissionais e, ocorrem por meio da orientação, avaliação da hipotensão arterial ortostática, readaptação do ambiente, prescrição de exercícios físicos periódicos e de suplementos de vitamina D e redução do consumo de medicamentos, principalmente os psicoativos (FALSARELLA; GASPAROTTO; COIMBRA, 2014). As quedas e seus impactos assumem uma considerável relevância na vida da população idosa, além de resultarem em altos custos hospitalares, econômicos e sociais, sobrecarregando as unidades de saúde. Por essa razão, é fundamental a compreensão dos eventos de quedas e intervenções preventivas por meio de uma equipe de multiprofissionais visando reduzir esses acontecimentos (CRUZ et al., 2012). A hidroterapia é outra alternativa que se mostra eficaz na prevenção de quedas entre os idosos, pois durante a caminhada na piscina estes não visualizam de modo real e adequado seus movimentos realizados na água, devido parte da visão ser bloqueada, promovendo um treinamento mais intenso e equilibrado e, consequentemente favorece uma expressiva melhora do equilíbrio postural e da marcha (BRUNI; GRANADO; PRADO, 2008). Tendo em vista o aumento da população idosa no país e levando em conta o processo fisiológico do envelhecimento e os aspectos patológicos em que este grupo se encontra vulnerável, é evidente a necessidade da intervenção fisioterapêutica voltado para a prevenção, afim de atenuar os efeitos maléficos advindos destes processos, assim poderá prevenir e promover uma melhor qualidade de vida a estes indivíduos (COELHO et al., 2009). A pessoa idosa sofre uma decadência fisiológica geral no seu organismo, a qual interfere em sua qualidade de vida, saúde e capacidade física e psicológica, embora esse declínio não significa sinal de patologias, porém quando não recebido 12 os cuidados necessários; adequados, podem desenvolver inúmeras doenças. Logo, é imprescindível para que estes idosos possam gozar de uma vida saudável e ativa, é importante que os profissionais de saúde desenvolvam estratégias que venham conscientizar sobre a relevância de aderir a um estilo de vida saudável, bem como, praticar exercícios físicos (GONÇALVES et al., 2008). Em suma, compete aos profissionais da área da saúde alertar a comunidade sobre os fatores de risco que podem levar as quedas e, sobretudo, suas consequências, independentemente qual seja o ambiente em que o idoso esteja inserido (domiciliar ou fora dele). É importante propor uma abordagem multiprofissional, onde as equipes de profissionais da saúde como: fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, envolvam-se de modo efetivo no planejamento de estratégias de ações de prevenção e intervenção (GONTIJO, 2011). 13 3. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS No cotidiano dos idosos, vários fatores podem facilitar ou propiciar a ocorrência de quedas. Esses fatores se dividem em dois grandes grupos: os intrínsecos, que são inerentes ao próprio indivíduo, relacionados com as alterações biológicas e psicossociais associadas ao envelhecimento; e os extrínsecos, decorrentes da interação do idoso com o meio ambiente como, por exemplo, qualidade do piso e iluminação de sua moradia, acesso aos meios de transporte público e às áreas de lazer, entre outros. Entretanto, por ser eventos multifatoriais, esses fatores guardam relação com a capacidade de manter habilidades para realizar atividades básicas e instrumentais da vida diária, percebidas como condição para viver com independência e autonomia, sendo, pois, muitas vezes, difícil relatá-los (FABIANO; LOVATO, 2012). Assim sendo, a alta prevalência de quedas pode ter consequências sérias na qualidade de vida dos idosos, podendo resultar em hospitalizações prolongadas, institucionalizações, restrição das atividades e da mobilidade, alterações do equilíbrio e do controle postural, isolamento social, ansiedade e depressão. Desse modo, a importância de se conhecer e identificar os fatores potencializados e protetores, a fim de adotar medidas preventivas para esses eventos de quedas. Portanto, as mudanças decorrentes do envelhecimento populacional resultaram em uma nova visão acerca do cuidar, necessitando ser priorizada a independência funcional e a autonomia. Nesse sentido, a ocorrência de quedas, interfere nos aspectos biopsicossociais e econômicos dos idosos e da sociedade, tornando-se importante ser priorizado o conhecimento de fatores de risco e o impacto destes na ocorrência de quedas, objetivando estabelecer medidas preventivas (GONTIJO, 2011). A população idosa tem vindo a crescer rapidamente nos últimos anos. Como o risco de queda aumenta com a idade, estima-se um aumento da incidência de quedas na população geriátrica. As quedas constituem uma das principais causas de lesão, hospitalização e morte nos idosos. Consequências psicológicas, como o medo de cair e a perda de confiança, levam a limitação funcional, com diminuição da interação social e risco de institucionalização precoce. Além disso, contribuem com um gasto económico significativo (AVEIRO et al., 2008). Por estas razões, as quedas nos idosos constituem um problema de saúde pública, que requer uma atuação preventiva. Como as quedas resultam de uma interação entre 14 fatores de risco, os métodos preventivos compostos por vários componentes são os mais aceites. Destes, a intervenção multifatorial foi a que demonstrou maior eficácia na redução do risco de queda. Este método recorre a uma avaliação prévia, de forma a identificar os fatores de risco que o idoso apresenta. Existem diversos instrumentos de rastreio e avaliação do risco de queda (GUIMARÃES et al., 2004). A escolha dos instrumentos deve basear-se na história do paciente, nos recursos disponíveis e no meio onde se encontra. Após identificar os fatores de risco, deve ser implementada uma estratégia preventiva dirigida aos fatores de risco encontrados. Os componentes preventivos que demonstraram maior evidência de eficácia foram os programas de exercício, a suplementação com vitamina D, a minimização da medicação, a correção de problemas visuais, o tratamento de patologias cardiovasculares e a intervenção ambiental (FABIANO; LOVATO, 2012). Desse modo, correlacionou-se o risco de quedas com fatores demográficos, cognitivos, presença de quedas. Em um estudo sobre a avaliação da prevalência e fatores associados com as quedas em 2.096 indivíduos com idade acima de 65 anos em vários estados da Nigéria, foram observadas características sócio demográficas, presença de déficit visual, condições físicas crônicas e presença de insônia, constatando-se que os maiores fatores de risco para quedas foram: sexo feminino, com idade acima de 80 anos, com 7-12 anos de escolaridade e nível socioeconômico de baixo a médio (AVEIRO et al., 2008). Outros estudos identificaram maior propensão de quedas do sexo feminino em comparação com o masculino e explicam essa diferença pelas características fisiológicas e na estrutura óssea e muscular, as alterações hormonais relacionadas à menopausa, além da realização de múltiplas tarefas (GUIMARÃES et al., 2004). Esses eventos fisiológicos acarretam na diminuição da densidade dos ossos longos e da coluna vertebral, com alterações do equilíbrio mineral ósseo e diminuições mais graves, que podem resultar em tecidos osteogênicos ou osteoporóticos. Também observado na presente investigação (GONTIJO, 2011). A interação medicamentosa (3 ou mais por dia) ou o aumento das doses de medicações psicoativasestão associadas a um maior número de hospitalizações devido as quedas. Outros fatores que podem contribuir para o risco de ocorrência das quedas é a depressão e a alteração do estado cognitivo, por diminuir a disposição para realização de tarefas e ocasionar fraqueza muscular, culminando com dificuldade 15 na execução da marcha. Outro autor destaca que os pacientes com depressão têm necessidade de utilizar medicações como, por exemplo, os benzodiazepínicos, o que pode igualmente contribuir para a ocorrência de quedas em idosos. As doenças articulares são frequentes na população idosa e podem contribuir para imobilidades, resultando em dor, desequilíbrio postural e favorecendo a ocorrência de quedas. A fisioterapia utiliza uma combinação de instrumentos de avaliação do risco de queda em idosos, pois foi visto que a etiologia de queda é uma condição multifatorial, na qual pode envolver uma disfunção na força, equilíbrio, flexibilidade, coordenação, marcha e capacidade funcional, sendo assim, não existe apenas um instrumento que contempla essa ampla variedade de disfunções. Portanto, a fisioterapia utiliza uma combinação de instrumentos de avaliação funcional na qual contemplará uma melhor identificação da etiologia do risco de queda em idosos. (AVEIRO et al., 2008). 16 4. A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA NA ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS A atuação da fisioterapia na realização de exercícios com idosos, promove fortalecimento muscular, treino proprioceptivo que são importantes para restaurar o equilíbrio e marcha dos idosos, por isso é importante inserir uma rotina de exercícios semanais na vida do idoso pois oferece uma maior segurança na realização de suas atividades, melhorando equilíbrio e marcha diminuindo assim, o risco de quedas. Levando esse idosos a um bem-estar físico e mental e melhor execução das atividades ao decorrer do dia. Compete aos profissionais da área da saúde alertar a comunidade sobre os fatores de risco que podem levar as quedas e, sobretudo, suas consequências, independentemente qual seja o ambiente em que o idoso esteja inserido (domiciliar ou fora dele). É importante propor uma abordagem multiprofissional, onde as equipes de profissionais da saúde como: fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, envolvam-se de modo efetivo no planejamento de estratégias de ações de prevenção e intervenção (GONTIJO, 2011). O Ministério da Saúde (2009) descreveu importantes orientações como estratégias para a prevenção de quedas entre os idosos, conforme segue a descrição na sequência. Fazer exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardiovasculares; Tomar banhos de sol diariamente; Participar de programas de exercícios físicos que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho na amplitude de movimento; Eliminar da casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instalar suportes, corrimão e outros acessórios de segurança; Usar sapatos com sola antiderrapante; Tomar os medicamentos nos horários corretos e da forma que foi prescrita pelo médico responsável, na maioria dos casos, acompanhados com um copo d'água; Evitar fadiga muscular e situações que permitem o desenvolvimento de confusão mental (mudanças bruscas de decúbito, falta de alimentação, entre outros); 17 Usar uma calçadeira ou sentar-se para colocar os sapatos; Manter uma lista atualizada de todos os medicamentos que está fazendo uso ou que costuma tomar; Certificar-se de que todos os medicamentos estejam claramente rotulados e guardados em um local adequado (respeitar as instruções de armazenamento). A inclusão de exercícios físicos é uma excelente estratégia para reduzir os riscos de quedas em pessoas idosas, pois devido ao envelhecimento há uma decadência das reservas fisiológicas, interferindo na capacidade funcional desses indivíduos, o que os torna mais frágeis fisicamente (FABIANO; LOVATO, 2012). Compete ao profissional Fisioterapeuta desempenhar um importante papel no processo de senescência, especialmente no que diz respeito ao sistema musculoesquelético (COELHO et al., 2009). Um programa de fisioterapia preventiva é uma alternativa viável que ajuda a elevar a autoestima e capacidade funcional do idoso, preservando sua função e retardando a instalação. A maior incidência de quedas na população idosa acontece dentro do próprio lar ou em local próximo a ele, por diferentes motivos, sendo que muitos desses acidentes poderiam ser evitados se fossem tomadas medidas preventivas, como por exemplo: mudar objetos e móveis de local, maior conhecimento sobre os fatores de risco e realização de exercícios físicos. O treinamento de propriocepção também é tido como importante medida preventiva de quedas entre os idosos, uma vez que a falta de equilíbrio é fator preponderante na promoção de quedas (LOPES, 2014). É comprovado que a prática de atividade física melhora a saúde do idoso de forma global, auxiliando na prevenção de quedas, oferecendo maior segurança na realização das atividades de vida diária, favorecendo o contato social, reduzindo o risco de doenças crônicas, melhorando a saúde física e mental e a performance funcional. Proporciona também independência, autonomia e qualidade de vida ao idoso. Acredita-se, porém, que deva ser orientada por um profissional qualificado, seja educador físico ou fisioterapeuta (GUIMARÃES et al., 2004). O fisioterapeuta apresenta um papel de suma importância na prevenção de quedas em idosos através da orientação para a realização de atividades físicas, alongamentos, fortalecimento muscular, treino de marcha e equilíbrio, buscando a manutenção ou melhoria da capacidade funcional, redução das incapacidades e limitações e proporcionando maior independência (AVEIRO et al., 2008). O campo de 18 atuação do fisioterapeuta vem crescendo gradativamente. Além do enfoque na reabilitação, ele atua também na prevenção de doenças e promoção de saúde, em nível individual e coletivo (BRASIL, 2002). Considerando a participação do fisioterapeuta na atenção primária, é importante que este desenvolva atividades com intuito de estimular hábitos saudáveis de vida, como a prática de atividades físicas, incentive uma alimentação saudável, proporcione orientações domiciliares e intervenha na organização do ambiente com objetivo de reduzir riscos de quedas (LEIVA-CARO et al., 2015; SANTOS et al., 2015). Neste contexto, o profissional Fisioterapeuta é imprescindível com o seu conhecimento técnico-científico acerca do envelhecimento que faz despertar um olhar mais atencioso para a saúde do idoso, com intuito de contribuir para a preservação e melhora da função cinético funcional, objetivando a autonomia deste indivíduo e, sobretudo melhor qualidade de vida. O papel deste profissional é extremamente significativo para a prevenção de quedas nos idosos, uma vez que mantém ou restabelece o equilíbrio, elimina ou reduz consideravelmente os fatores de risco que predispõem às quedas, a partir das orientações e fornecimentos de informações aos idosos e seus familiares responsáveis, impedindo as quedas e também suas reincidências (PIOVESAN; PIVETTA; PEIXOTO, 2011). O declínio funcional torna a pessoa idosa mais suscetível a quedas, comprometendo sua habilidade funcional e independência, um problema grave e de grande repercussão na capacidade funcional do idoso (FERREIRA; YOSHITOME, 2010). 19 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas últimas décadas é visível o aumento do número de indivíduos idosos à nível mundial, assim como um aumento na sua expectativa de vida.Esse aumento da população idosa é um acontecimento que gera preocupação por parte da saúde pública, uma vez que com o avanço da idade, é natural o ser humano sofrer declínio físico e psicológico, visto que é nesse período de senescência que ocorre a redução expressiva da força muscular e queda da capacidade funcional, os quais acabam gerando a perda de equilíbrio e tornando a pessoa mais suscetível às quedas. Além disso, essas quedas geram importantes ferimentos e, consequentemente sequelas, podendo em muitos casos, dependendo da gravidade, levar à incapacidade física do idoso ou até mesmo ao óbito. Contudo, mesmo que fisiologicamente ocorram perdas em decorrência do avanço da idade (envelhecimento), é possível estimular o idoso para que venha a gozar de um envelhecimento ativo e saudável. Diante disto, compreende-se a importância deste trabalho junto à comunidade idosa, visto que a atuação do profissional Fisioterapeuta nesta população é imprescindível para atenuar os problemas que futuramente possam se instalar e também atuar nos distúrbios já instalados, pois este profissional possui amplo conhecimento tanto teórico quanto prático que podem ser aplicados no dia a dia do idoso, com a finalidade de prevenir e também tratar o processo de envelhecimento, por meio da realização de exercícios físicos orientados e regulares que favorecem estes indivíduos a tornarem-se mais ativos e, subsequentemente mais independentes. Na literatura especializada, está bem claro e definido que os exercícios físicos têm se mostrado grande aliado na vida da população, especialmente para um envelhecer saudável. Os exercícios físicos favorecem o aumento da força muscular, melhora do equilíbrio, ganho de independência, autonomia, mobilidade e inserção social, além de reduzir os riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, dentre outros fatores tidos como imprescindíveis para a melhoria do bem-estar geral desta população, em específico. Entretanto, é importante que o idoso seja avaliado individualmente por um profissional capacitado. 20 REFERÊNCIAS ABCMED, 2017. Reabilitação funcional - para que serve?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/vida- saudavel/1290703/reabilitacao+funcional+para+que+serve.ht m>. Acesso em: 30 mar. 2017. AGUIAR, P. de P. L. et al. Avaliação da influência do treinamento resistido de força em idosos. Revista Kairós Gerontologia, v. 3, n. 17, pp.201-217, 2014. Disponível em: <http://rev ist as.pucsp.br/index.php/kairos/article/viewFile/22153/16231>. Acesso em: 30 ago. 2017. ALMEIDA, K. L. et al. 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