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NESTA EDIÇ ÃO Redação André Mendes Isadora Oliveira Julio Fernandes de Jesus Luiz Scola Seleção e Revisão de conteúdo Yuri Rafael Franco Editoria e Design Equipe Fisio em Ortopedia Os benefícios de adicionar terapia manual a exercícios para melhorar a dor e a função em pacientes com osteoartrose de joelho ou quadril Uma revisão sistemática com meta-análise A R T I G O 1 Quando observamos pacientes com osteoartrose(OA) quanto a dor e função, os efeitos da realização de exercícios isoladamente são pequenos a médios em pacientes com OA de joelho, e pequenos naqueles com OA de quadril. Os fisioterapeutas geralmente combinam exercícios com outras intervenções como a terapia manual, que é uma das mais comuns intervenções adjuntas usadas por fisioterapeutas que tratam pacientes com OA de joelho ou OA de quadril e recomendado em algumas diretrizes de prática clínica. As revisões sistemáticas investigaram a eficácia das intervenções de terapia manual para dor e função em pacientes com OA de joelho ou quadril, no entanto, como a maioria das revisões é datada ou inclui estudos que combinaram terapia manual com outras intervenções e compararam com uma variedade de controles, é difícil para julgar quanto benefício adicional a terapia manual adiciona apenas aos exercícios. Desta forma, o artigo que discutiremos hoje, conduziu uma revisão sistemática para avaliar se havia um benefício adicional da combinação de terapia manual e exercícios sobre a utilização de exercícios isoladamente na dor e função em pacientes com osteoartrite de quadril ou joelho. Uma revisão sistemática foi conduzida por meio de busca em 4 bases de dados desde o início até 20 de junho de 2021, além de busca realizada manualmente na lista de referências dos estudos incluídos e revisões sistemáticas relevantes e contato com dois pesquisadores- referência na área. Critérios de seleção do estudo: Incluímos ensaios clínicos randomizados que compararam terapia manual mais exercícios a programas de terapia com exercícios semelhantes isoladamente em pacientes com OA de quadril ou joelho. Os dados foram combinados usando meta- análises de efeitos aleatórios, quando apropriado. A certeza da evidência para cada resultado foi julgada usando a estrutura de Classificação de Recomendações, Avaliação, Desenvolvimento e Avaliações (GRADE). Revista Fisio em Evidência 5 V I S ÃO G E R A L M E TO D O LO G I A Avaliação, Desenvolvimento e Avaliações (GRADE) Janeiro | 2023 https://www.gradeworkinggroup.org/ Foram incluídos 19 ensaios. Houve evidência de certeza muito baixa a moderada de que a terapia manual trouxe benefício adicional a curto prazo para dor e dor combinada a função e rigidez (escala global WOMAC), mas não para função baseada em desempenho e função auto relatada. No médio prazo, havia evidência de certeza baixa a muito baixa de que a terapia manual adicionava benefícios para função baseada em desempenho e pontuação global WOMAC, mas não para dor. Houve alta evidência de certeza de que a terapia manual não forneceu benefício adicional a longo prazo para dor e função. Houve evidência de certeza muito baixa a moderada apoiando a terapia manual como adjuvante para terapia de exercícios para dor e escala global WOMAC, mas não função em pacientes com OA de joelho ou quadril a curto prazo. Houve evidência de alta certeza de nenhum benefício para terapia manual adicional sobre a terapia de exercício sozinho a longo prazo. O estudo que estamos discutindo hoje tem vários pontos fortes, sendo o principal deles ter protocolo pré-definido que foi registrado no PROSPERO e a utilização do manual Cochrane para análises e conclusões. Além disso, foram utilizados critérios de inclusão mais rigorosos para intervenções adjuntas e realizadas análises de sensibilidade para aumentar a confiança nos achados. Como limitação do estudo, destaca-se a falta de análises separadas de diferentes tipos de terapia manual, uma vez que apenas mobilização com movimento foi utilizada como única intervenção em vários ensaios. No entanto, a grande maioria desses ensaios teve alto risco de viés, impossibilitando análises separadas. Da mesma forma, outra limitação foi que apenas dois estudos se concentraram exclusivamente em pacientes com OA de quadril, impossibilitando mais análises de subgrupo. 6 R E S U LTA D O S P O N TO S F O RT E S E L I M I TAÇ Õ E S Protocolo pré-definido que foi registrado no PROSPERO e a utilização do manual Cochrane para análises e conclusões. Questionário WOMAC (Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index): Lage PTS, Machado LAC, Barreto SM, de Figueiredo RC, Telles RW. Measurement properties of Portuguese-Brazil Western Ontario and McMaster Universities osteoarthritis index (WOMAC) for the assessment of knee complaints in Brazilian adults: ELSA-Brasil Musculoskeletal cohort. Rheumatol Int. 2020 Feb;40(2):233-242. doi: 10.1007/s00296-019-04496-1. Epub 2019 Dec 19. PMID: 31858210. Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2023 https://www.crd.york.ac.uk/prospero/ https://training.cochrane.org/handbook A eficácia das palmilhas no tratamento da osteoartrite medial do joelho Uma revisão sistemática A R T I G O 2 As palmilhas e os calçados fazem parte dos tratamentos não farmacológicos recomendados pelas diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) para tratar a osteoartrite do joelho (OA). Para essa condição clínica, o NICE recomenda as palmilhas com cunhas laterais (LWI), desenvolvidas com o intuito de reduzir a carga do joelho. Entretanto, há pouca compreensão das características efetivas desses dispositivos. Este artigo teve como objetivo investigar quais são as características das palmilhas com cunha lateral e dos calçados que os tornam eficazes no tratamento da OA de joelho e fornecer futuras áreas de pesquisa para ajudar a definir diretrizes de tratamento. Para verificar quais são as características das palmilhas e dos calçados que os tornam eficazes no tratamento da OA de joelho, os autores realizaram uma revisão sistemática que incluiu estudos de coorte e estudos clínicos com desfechos biomecânicos e/ou clínicos. Os dados encontrados nessa revisão mostraram que as características que apresentam o efeito mais benéfico nos resultados biomecânicos, funcionais ou de dor foram a personalização, o comprimento total - algumas palmilhas podem ser feitas somente até a metade do comprimento do pé, elevação de 5° da borda lateral da palmilha para uma dose ideal de correção, utilização de material para absorção de impacto e suporte do arco. Nos calçados, as solas que permitem mais liberdade de movimento parecem ter efeitos biomecânicos mais favoráveis. Os recursos passivos devem ser utilizados para facilitar uma atividade e incentivar a participação social dos pacientes,como as palmilhas ou em outros tipos de órteses. Vale ressaltar que a modulação da dor vai depender do mecanismo doloroso, do tempo em que essa dor está incomodando e da interação entre os recursos terapêuticos. Ao dizer que uma palmilha funciona ou não, é necessário lembrar que existem desfechos diferentes que podem ser afetados por características diferentes. Para as OA de joelho, palmilhas de comprimento total, com personalizações de acordo com a morfologia dos pés, confeccionadas com material para absorção de impacto, com elevação de 5 graus da borda lateral e suporte de arco moldado sem carga parecem mais eficazes para os desfechos dor, função e posição do joelho. Mas essa revisão mostra que outras características podem ou não ter os mesmos efeitos. 8 Os calçados fazem parte dos tratamentos não farmacológicos recomendados pelas diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) para tratar a osteoartrite do joelho (OA). V I S ÃO G E R A L M E TO D O LO G I A R E S U LTA D O S R E L E VÂ N C I A C L Í N I C A Revista Fisio em EvidênciaJaneiro | 2023 https://www.nice.org.uk/ Melhora de desfechos clínicos, estruturais e funcionais com carga moderada e pesada no tratamento da tendinopatia patelar Um ensaio clínico aleatorizado A R T I G O 3 O tendão patelar é desenvolvido para suportar sobrecargas consideráveis durante a realização de atividades rotineiras e/ou esportivas. Entretanto e mesmo tendo essas características, o resultado dessas demandas impostas de forma cíclica, frequentemente tendem a estar associadas com o surgimento de sintomas condizentes com a tendinopatia patelar (dor durante a realização de atividades, tensão localizada na região do tendão patelar durante à palpação e déficits de performance – principalmente saltos, aterrissagens e mudanças bruscas de direção) em atletas de alto rendimento e/ou praticantes recreacionais de atividade física. As intervenções que se baseiam na imposição de sobrecarga ao sistema cujo tendão patelar está inserido se mostram como as estratégias de tratamento de maior preferência de clínicos que lidam com essa condição. Entretanto, há algumas formas de se administrar esse tipo de intervenção, mediante a escolha de tipos de exercícios de reabilitação além disso, as cargas impostas nos mesmos. Embora esses conceitos e estratégias sejam promissores, faltam diretrizes científicas para otimizar as escolhas quanto às cargas que serão impostas nestas intervenções. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar se um mesmo exercício de reabilitação aplicado com dois ajustes distintos de cargas (carga moderada e pesada) tem influência a curto e longo prazo em características clínicas, funcionais e estruturais de indivíduos com tendinopatia patelar. Este foi um ensaio clínico, aleatorizado, com cegamento do avaliador. Foram recrutados 44 indivíduos, 20 a 45 anos, com tendinopatia patelar crônica (diagnosticada clinicamente e por intermédio de exame de imagem). Esses indivíduos foram distribuídos igualmente em dois grupos: Ambos os grupos foram submetidos a realização de exercícios com valorização das fases concêntrica e excêntrica – sendo executados com tempo de duração controlado: três segundos para cada fase (com tempo total de execução de seis segundos). Além disso, foram implementados os exercícios de leg press bilateral – realizado da extensão total (0°) até 90° de flexão dos joelhos – e a cadeira extensora unilateral (quadríceps em cadeia cinética aberta) – realizado de 100° até 40° de flexão do joelho. Os exercícios foram realizados por doze semanas, as séries e o volume foram similares para ambos os grupos, porém a imposição das cargas não. Além disso, sempre foram realizadas três sessões por semana. 10 Carga moderada (CM): 55% de 1RM 11 Carga pesada (CP): 90% de 1RM 22 V I S ÃO G E R A L M E TO D O LO G I A Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2023 Embora ambos os grupos tenham demonstrado evolução positiva dos desfechos avaliados, não foram detectadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos – logo após a realização das intervenções e ao final do período de avaliações, ou seja; não houveram diferenças/ modulações (positivas e/ou negativas) nas características clínicas, funcionais e estruturais dos participantes relacionadas com o tipo de carga (moderada ou pesada) imposta nos exercícios de reabilitação. Foram coletas informações sobre a funcionalidade dos indivíduos participantes, mediante a aplicação do questionário Victorian Institute Sport Assessment – Patella (VISA-P), dor durante a prática de atividade física/esporte (escala visual analógica, EVA), testes funcionais (altura do salto e salto/contramovimento), exames de imagem (ultrassom e ressonância nuclear magnética). Os sujeitos foram avaliados por até 52 semanas. Foi realizada uma avaliação prévia para se coletar a carga condizente com o teste de uma repetição máxima (1RM) e o resultado foi utilizado para ajustar a imposição dos exercícios, que ocorreu da seguinte maneira: Legenda: CM= carga moderada; CP= carga pesada; sem=semana; RM=repetição máxima; Rep.=repetições. Tabela 1 - Estratégia de imposição de carga 11 1ª Sem 2ª Sem 3ª Sem 4ª Sem 5ª Sem 6ª Sem 7ª Sem a 12ª Sem CM 55% 1RM 55% 1RM 55% 1RM 55% 1RM 55% 1RM 55% 1RM 55% 1RM Série/Rep. 3x15 3x14 3x13 3x11 3x9 3x8 3x7 CM 55% 1RM 65% 1RM 70% 1RM 75% 1RM 80% 1RM 85% 1RM 90% 1RM Série/Rep. 3x15 3x12 3x10 4x8 4x6 4x5 5x4 Victorian Institute Sport Assessment – Patella (VISA-P), R E S U LTA D O S Embora o presente estudo tenha apresentado um bom delineamento metodológico, algumas limitações podem ter influenciado nos resultados. Primeiramente, o objetivo foi comparar possíveis diferenças entre cargas distintas; entretanto a forma com que a carga dos exercícios foi implementada pode não ter contribuído para a obtenção dessa resposta – uma vez que o grupo “Carga Pesada” foi submetido a imposição gradativa de carga até a sexta semana – característica que pode ter influenciado em uma série de respostas dos desfechos avaliados. P O N TO S F O RT E S E L I M I TAÇ Õ E S Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2023 http://dtmcefaleia.fmrp.usp.br/assets/pdfs/ed74e4544910b3b66e403b3acef0fb0c).pdf Além disso, e por conta da natureza da intervenção (exercícios de reabilitação), não foi possível realizar o cegamento do terapeuta e dos participantes. Entretanto, o avaliador principal poderia ter sido cegado, mas não foi. Os participantes do presente foram orientados a se manterem ativos e praticando esportes dentro da sua possibilidade e tolerância (EVA menor do que 5 pontos) e embora tenha sido coletada a informação se os mesmos estavam ou não praticando, as características dessa prática esportiva não foram controladas (intensidade, volume, etc.). Por fim, a ausência de um grupo controle (não realização de exercícios) limita a interpretação dos resultados. Embora tenham sido detectadas as limitações metodológicas acima citadas e o objetivo do estudo não tenha sido atingido na sua totalidade, algumas informações interessantes com relação a forma de implementação de exercícios de reabilitação para indivíduos com tendinopatia patelar de característica clínica crônica foram apresentadas: a manutenção da carga ou a implementação gradativa da mesma, com variação do volume da tarefa; apresentam resultados similares. 12 R E L E VÂ N C I A C L Í N I C A Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2023 https://materiais.fisioemortopedia.com.br/imersao-de-verao Dor lombar em atletas profissionais de futebol e handebol feminino em comparação com um grupo controle ativo A R T I G O 4 Esportes de elite exigem movimentos repetitivos e que geram altas cargas na coluna, mesmo em atletas mais novos. Diversos estudos mostram dados que confirmam uma alta prevalência de dor lombar em diversos esportes individuais e coletivos. A dor lombar é pouco investigada tanto em atletas quando comparada com outras lesões. Além disso, os estudos de prevalência em dor lombar raramente utilizam grupos comparativos. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi de investigar a prevalência de dor lombar entre atletas femininas de elite de futebol e handebol quando comparadas com um grupo de mulheres ativas. 14 Os participantes foram selecionados via um coorte prévio utilizado em um estudo anterior que procurou reconhecer fatores de risco para lesões de LCA. Foram incluídas mulheres entre 18 e 32 anos de idade. Para fazerem parte do grupo controle (ativo), foi necessário que as mulheres relatassem a prática de atividade física menos de 5 vezes na semana. Além disso, foram feitas perguntas específicas a respeito da dor lombar do paciente. Também, foram feitas perguntas a respeito de como essa dor lombar poderia impactar a prática esportiva dos pacientes atletas. O grupo controle não respondeu às perguntas específicas relacionadas à prática esportiva. Este trabalho teve a aprovação do comitê de ética e todos os participantes assinaram um termode consentimento livre e esclarecido. Não houve diferença entre os grupos para o desfecho prevalência de dor lombar. Entre 57 e 60% das pessoas alocadas nos 3 grupos avaliados reportaram terem tido dor lombar no último ano. Menos de 10% dos atletas reportaram associação entre trauma e o início dos sintomas. Tanto os goleiros de futebol (71%), quanto os goleiros de handebol (70%) foram os mais afetados pela dor lombar no coorte de pacientes avaliados. Dor lombar relacionada com à prática esportiva foi relatada por 39% das jogadoras de futebol e 41% das atletas de handebol. Dentre as principais limitações deste estudo se encontra a baixa taxa de resposta do grupo controle (46%). Isto pode se dar ao fato de que indivíduos com dor lombar tendem a não responder os questionários com a mesma frequência que os indivíduos que já apresentam este quadro. Este foi um dos primeiros estudos que compararam coortes de pacientes atletas com pacientes ativos fisicamente. Isto é importante uma vez que, a comparação entre os níveis de volumes de treinos poderia impactar a prevalência ou incidência de dor lombar nestes pacientes. Profissionais que trabalham com reabilitação esportiva devem conhecer as principais patologias que os atletas podem apresentar. Além disso, é importante que os fisioterapeutas conheçam as principais posições que podem ser afetadas por diferentes patologias ou quadros ortopédicos. Isto pode levar o fisioterapeuta, ou profissional de reabilitação, a desenvolver melhores estratégias de tratamento e de prevenção destas disfunções. V I S ÃO G E R A L R E S U LTA D O S P O N TO S F O RT E S E L I M I TAÇ Õ E S R E L E VÂ N C I A C L Í N I C A M E TO D O LO G I A Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2023 REFERÊNCIAS Os benefícios de adicionar terapia manual a exercícios para melhorar a dor e a função em pacientes com osteoartrose de joelho ou quadril - uma revisão sistemática com meta-análise Referência: Runge N, Aina A, May S. The benefits of adding manual therapy to exercise therapy for improving pain and function in patients with knee or hip osteoarthritis - a systematic review with meta-analysis. J Orthop Sports Phys Ther. 2022 Jul 26:1-36. doi: 10.2519/jospt.2022.11062. Epub ahead of print. PMID: 35881705. A eficácia das palmilhas no tratamento da osteoartrite medial do joelho: uma revisão sistemática Referência: Zafar AQ, Zamani R, Akrami M. The effectiveness of foot orthoses in the treatment of medial knee osteoarthritis: A systematic review. Gait Posture. 2020 Feb;76:238-251. doi: 10.1016/j.gaitpost.2019.12.016 Melhora de desfechos clínicos, estruturais e funcionais com carga moderada e pesada no tratamento da tendinopatia patelar: ensaio clínico aleatorizado Referência: Anne-Sofie Agergaard, Rene B. Svensson, Nikolaj M. Malmgaard-Clausen, Christian Couppe´, Mikkel H. Hjortshoej, Simon Doessing, Michael Kjaer, and S. Peter Magnusson. Clinical Outcomes, Structure, and Function Improve With Both Heavy and Moderate Loads in the Treatment of Patellar Tendinopathy: A Randomized Clinical Trial. Am J Sports Med. 2021 Mar;49(4):982-993. doi: 10.1177/0363546520988741 Dor lombar em atletas profissionais de futebol e handebol feminino em comparação com um grupo controle ativo. Referência: Tunås P, Nilstad A, Myklebust G. Low back pain in female elite football and handball players compared with an active control group. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2015 Sep;23(9):2540-7. doi: 10.1007/ s00167-014-3069-3.
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