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Fl 1 MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA DDEEFFEESSAA EEXXÉÉRRCCIITTOO BBRRAASSIILLEEIIRROO GGAABBIINNEETTEE DDOO CCOOMMAANNDDAANNTTEE BBrraaççoo FFoorrttee,, MMããoo AAmmiiggaa!! PPRROOGGRRAAMMAA DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO FFIINNAANNCCEEIIRRAA BBRRAASSÍÍLLIIAA--DDFF 22000088 Fl 2 S U M Á R I O PREFÁCIO ............................................................................................................ 4 HISTÓRICO DO PROGRAMA ................................................................................... 5 MÓDULO 1 - INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FINANCEIRA E CONCEITOS BÁSICOS 1. A importância da educação financeira para a vida ...................................................... 6 2. Pontos básicos da educação financeira ..................................................................... 7 3. Educação financeira para os nossos filhos ................................................................. 8 4. Juros compostos na HP 12C e no Excel ..................................................................... 9 5. Custo de oportunidade e depreciação ..................................................................... 15 6. Liquidez ............................................................................................................. 16 7. Curto, médio e longo prazo .................................................................................. 16 MÓDULO 2 - ENDIVIDAMENTO 1. A dificuldade de poupar ....................................................................................... 17 2. Compradores compulsivos .................................................................................... 18 3. Tipos de devedores .............................................................................................. 18 4. Como evitar a inadimplência ................................................................................. 18 5. Gerenciamento da dívida ...................................................................................... 19 6. Aspectos legais (SPC, SERASA, Cod Def Cons) ......................................................... 20 MÓDULO 3 - PLANEJAMENTO FINANCEIRO 1. Conceitos ........................................................................................................... 21 2. Classificação das despesas ................................................................................... 21 3. Racionalização de despesas ................................................................................... 22 4. Exercícios práticos ............................................................................................... 22 5. Elaboração do orçamento doméstico ...................................................................... 24 6. Planilhas do orçamento doméstico ......................................................................... 24 MÓDULO 4 - BALANÇO PATRIMONIAL 1. Conceito ............................................................................................................. 25 2. Ativo ................................................................................................................. 25 3. Passivo .............................................................................................................. 25 4. Balanço patrimonial ............................................................................................. 25 5. Análise do balanço patrimonial .............................................................................. 25 6. Ativos bons e ativos ruins ..................................................................................... 25 7. Exercício de balanço patrimonial ............................................................................ 26 MÓDULO 5 - INVESTIMENTOS 1. Conceitos ........................................................................................................... 27 2. Opções de investimentos ...................................................................................... 30 a. Renda fixa ...................................................................................................... 30 - Caderneta de Poupança .................................................................................. 30 - CDB ............................................................................................................ 30 Fl 3 - RDB ............................................................................................................ 31 - Fundos DI .................................................................................................... 31 - Fundos de renda fixa ..................................................................................... 31 - Tesouro Direto .............................................................................................. 31 b. Renda variável ................................................................................................ 31 - Ações .......................................................................................................... 31 - Multimercado ................................................................................................ 32 - Fundos Cambiais ........................................................................................... 32 - Fundos de Investimentos ............................................................................... 32 - Imóveis ....................................................................................................... 34 - Negócios Próprios .......................................................................................... 37 c. Tributação ..................................................................................................... 37 3. A Escolha do investimento certo ............................................................................ 38 4. Dez erros que você deve evitar na gestão do seu dinheiro ......................................... 39 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 46 SITES RELACIONADOS ......................................................................................... 46 VÍDEOS DICIONÁRIO DE FINANÇAS SIMULADOR DE INVESTIMENTOS PALESTRAS REALIZADAS MOTIVAÇÃO ANEXOS Anexo A - Planilha de levantamento da situação financeira ........................................ 48 Anexo B - Pesquisa de preços - Modelo e Planilha no Excel ........................................ 51 Anexo C - Planilha diária ....................................................................................... 55 Anexo D - Planilha mensal e anual ......................................................................... 56 Anexo E - Artigos para reflexão ............................................................................. 57 Fl 4 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA 1. PREFÁCIO O presente programa tem a finalidade de ministrar ao público-alvo (integrantes do EB) conhecimentos sobre educação financeira, com o objetivo principal de levar a uma profunda reflexão sobre a forma como lidamos com o dinheiro. Essa reflexão visa conduzir à maturidade financeira, isto é, que aqueles que assimilarem os conceitos e idéias expostas no presente trabalho passem a adotar uma atitude mais racional em suas decisões financeiras pessoais. Essa racionalidade no trato com o dinheiro é, em regra, propiciada pelo grau de instrução financeira de cada um. Fomentar uma conscientização no campo das finanças pessoais, por meio da sensibilização e do conhecimento, seria, em suma, o objeto do presente trabalho. Esse conhecimento e essa conscientização financeira são fundamentais para termos uma vida financeira organizada e planejada e,dessa forma, alcançarmos, em curto, médio ou longo prazo, a tranqüilidade financeira. Aos participantes do programa são disponibilizadas, além do conhecimento, ferramentas técnicas, que contribuirão para uma melhor formação na matéria, tais como: planilhas de orçamento doméstico, exercícios práticos, pesquisas de preço, entre outras, possibilitando o aprendizado, por meio de exercícios práticos e dinâmicas de grupo, de alguns dos conceitos aqui expostos. O presente trabalho pode ser considerado um programa, uma vez que utiliza indicadores de gerenciamento para medir e comparar, ao longo do tempo, a situação financeira dos participantes. Esses indicadores (índice de endividamento, índice de poupança, variação patrimonial) são relativamente simples de serem calculados e manuseados, a fim de possibilitar ao próprio participante aferir os resultados alcançados e, dessa forma, capacitá-lo a gerir com competência e profissionalismo suas finanças pessoais e familiares. Esse trabalho aborda o tema Educação Financeira de forma completa, haja vista que engloba todos os assuntos necessários para uma gestão eficiente e eficaz dos recursos financeiros pessoais. Assuntos que vão desde noções básicas de contabilidade, economia, matemática financeira, até noções sobre os vários tipos de investimentos disponíveis no mercado financeiro, passando pelo planejamento financeiro. Busca-se tratar o tema de forma técnica e científica sem, contudo, deixar de lado o enfoque sócio-cultural que o assunto exige, pois a maneira como lidamos com o dinheiro revela muito de nós mesmos. Atualmente a equipe do Programa é composta pelo Gen Div R1 Moura Barreto, coordenador e palestrante do Programa, pelo Ten Cel João Carvalho, autor e palestrante, e pelo 1º Sgt Erivaldo, co-autor das planilhas no excel. O tema Educação Financeira não se esgota com esse trabalho. Nossa equipe apenas está iniciando o assunto no âmbito do Exército Brasileiro, por uma iniciativa louvável do Comando do Exército. Portanto, críticas e sugestões no intuito de melhorar e aperfeiçoar essa iniciativa serão muito bem aceitas pela equipe. Considero o presente trabalho apenas como uma ferramenta colocada à disposição do nosso público interno. A decisão de usar ou não essa ferramenta está em nossas mãos. Ten Cel João Carvalho Fl 5 2. HISTÓRICO DO PROGRAMA O presente trabalho começou a ser desenvolvido ao final de 2003, no 3º Batalhão de Engenharia de Construção, em Picos-PI. Na ocasião, exercendo a função de Subcomandante do Batalhão, chegavam às minhas mãos cobranças de débitos, inclusive por vias judiciais, envolvendo alguns integrantes do Batalhão. Quando o problema chegava à Organização Militar já estava fora de controle. Normalmente, o militar havia acumulado débitos e estava inadimplente em vários lugares ao mesmo tempo: bancos, lojas, supermercados, minimercados e, mais grave ainda, devendo a agiotas, que geralmente pressionavam com todo tipo de ameaça, inclusive de morte. Levando os problemas mais graves ao conhecimento do Comandante, verificava-se que a situação era muito complicada, pois se constatava que, naquele momento, apenas medidas disciplinares não resolveriam o problema. Passei a negociar pessoalmente algumas dívidas de companheiros e foi possível perceber algumas características que estavam presentes em todas aquelas situações de total perda de controle das finanças. As pessoas que se encontravam nesse quadro: - lidavam com o dinheiro de forma impulsiva e irracional; - não usavam qualquer tipo de planejamento para adquirir bens; - não tinham nenhuma noção dos juros, que pagavam nos diversos empréstimos contraídos para rolar a dívida; - não sabiam quanto deviam e, pior, quanto estavam recebendo no final do mês; - também não tinham a mínima idéia do total de suas despesas mensais e continuavam comprando, além do necessário, mesmo com um alto grau de endividamento. Em suma, essas pessoas viviam em um completo caos financeiro. Em conversas com o Cel Goulart, então Comandante do Batalhão, verificou-se a necessidade de se ministrar uma palestra que orientasse o pessoal da OM na administração de suas finanças pessoais e a lidar de forma mais racional, madura e inteligente com o dinheiro. Enfim, que mostrasse a importância e a necessidade de se ter as finanças domésticas sob o mais cerrado controle e administradas sob padrões de racionalidade. Nessa perspectiva, recebi o encargo de preparar uma palestra sobre o tema Educação Financeira e ministrá-la para 02 (dois) públicos distintos: para oficiais e sargentos, bem como para cabos/soldados e servidores civis. A palestra teve uma aceitação muito além do esperado, com uma repercussão que extrapolou os muros do quartel e fui, então, convidado para ministrar a palestra no Banco do Brasil e em outras OM. Em 2004, com minha transferência para a 19ª CSM, o projeto - ainda incipiente – constituído apenas por uma palestra, foi apresentado para o então Chefe da 19ª CSM, que sugeriu que o projeto fosse transformado em um Programa, com indicadores de gerenciamento, e que fosse aplicado na OM. O desafio foi aceito e assim o fizemos. Após a aplicação do programa na 19ª CSM, o seu conteúdo foi ministrado em várias outras OM, a saber: 28º BC (Aracaju-SE), 6ª RM (Salvador-BA), 35º BI (Feira de Santana-BA), 5ª RM (Curitiba-PR), 20º BIB (Curitiba-PR), 63º BI (Florianópolis-SC), entre outras Unidades, alcançando mais de 30 (trinta) Organizações Militares. Em maio de 2007, as palestras do Programa foram ministradas na Secretaria de Economia e Finanças (SEF) e para as OM do Comando Militar do Planalto, situadas na Guarnição de Brasília. Em 2008, por orientação do Senhor Comandante do Exército, o ciclo de palestras sobre Educação Financeira será levado a todos os Comandos Militares de Área e também para as Escolas de Formação e Aperfeiçoamento do Exército Brasileiro. Fl 6 MÓDULO 1 INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FINANCEIRA E CONCEITOS BÁSICOS 1. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA A VIDA A educação financeira deve ser entendida como um conjunto amplo de orientações e esclarecimentos sobre posturas e atitudes adequadas no uso e planejamento dos recursos financeiros pessoais e familiares. É a aptidão, preparo para lidar com conceitos e questões financeiras (receitas, despesas, juros, negócios, investimentos, etc). É a capacidade de saber utilizar o dinheiro como ferramenta para tornar a vida melhor, mais criativa, mais produtiva e mais equilibrada. Qual é o objetivo da educação financeira? De acordo com Aron Belinky, secretário-executivo da Ecopress - agência de notícias ambientais - o principal objetivo da educação financeira é proporcionar qualidade de vida, garantindo que tenhamos - hoje e no futuro - a segurança material e as condições para uma vida feliz, com realização profissional e pessoal. "O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a idéia de viver cada vez melhor", afirma Belinky. Para ele, a grande confusão está em ver o dinheiro como objetivo ao invés de vê-lo como instrumento. "O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida", ensina. Princípios da educação financeira Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. "No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício". A educação financeira deveria fazer parte da formação básica de todo cidadão e seus princípios deveriam ser transmitidos de pais para filhos, como ocorre com os princípios de ética e valores, e à escola deveria caber o papel de aprofundar seus conceitos. Infelizmente, o oposto está ocorrendo. Os filhos estão aprendendo em casa daforma errada: pais que não realizam qualquer planejamento financeiro, que vivem endividados, que fazem maus negócios, por não terem noções básicas de finanças. E dessa forma passam o mau exemplo para seus filhos, em um círculo vicioso, que precisa ser interrompido pela Educação Financeira, que precisa ser adquirida já, por meio do sistema educacional ou pelo esforço individual, por intermédio de cursos, palestras e/ou leitura de literatura especializada. Apesar da necessidade da Educação Financeira na formação de cidadãos bem-sucedidos, em um mundo cada vez mais complexo, o seu ensino tem sido negligenciado pelo sistema educacional. Essa lacuna na formação de nossos estudantes tem sido responsável por muitos fracassos pessoais e familiares. Países desenvolvidos como Inglaterra, EUA e alguns países da Europa incluíram a matéria Educação Financeira na grade curricular de suas escolas, como matéria obrigatória, já há algum tempo. A falta de educação financeira gera estresse, noites mal dormidas, preocupações triplicadas, entre outros problemas. Muitas pessoas vivem preocupadas com o contracheque. Assim, o trabalhador, sua família e seus ideais tornam-se “reféns” do salário. Se formos associar esse despreparo financeiro ao desemprego, essa situação se torna desesperadora! Qual a principal pergunta que uma pessoa faz a si mesma quando perde o emprego? Como farei para honrar meus compromissos? Isso sem contar que, geralmente, as recolocações costumam levar, em média, seis meses. Estamos vivendo a Era da Informação, onde não há mais garantia de emprego e as pessoas permanecem menos tempo no mesmo vínculo. Passamos da Era Agrícola, há dez mil anos, para a Era Industrial, bem mais recente, há cerca de duzentos anos, para finalmente entrarmos na Era da Informação, que se inicia a partir do final da década de 80 e início da década de 90. Vários eventos históricos assinalam o início dessa nova Era: o fracasso dos sistemas socialistas, o fim dos regimes totalitários, o surgimento da internet, a globalização financeira, a revolução nas telecomunicações, a queda das barreiras entre os países. Na Era da Informação a única certeza é a mudança e a evolução: da tecnologia, do conhecimento, dos produtos, das pessoas e do emprego. Em uma Era onde a instabilidade é a Fl 7 regra, você não pode mais depender somente da empresa, do governo ou do sistema previdenciário estatal para tomar conta de você, quando não puder mais trabalhar ou quando você se aposentar. Seu futuro nos novos tempos está muito mais em suas próprias mãos. Portanto, precisamos ser instruídos financeiramente para administrar bem nossas finanças pessoais e familiares, fazermos bons negócios, valorizar o dinheiro, investir com inteligência, para que dessa forma possamos construir um futuro digno para nós e para aqueles por quem somos responsáveis. CICLO DA VIDA FINANCEIRA Idade Fonte: HALFELD, Mauro. INVESTIMENTOS: Como administrar melhor seu dinheiro Ciclo financeiro da vida: poupar e acumular um patrimônio é a única opção. Se as pessoas mudam com a idade, também mudam suas necessidades financeiras. Quando analisada do ponto de vista financeiro, a vida de cada indivíduo pode ser dividida em fases, onde as necessidades e os objetivos são diferentes, mudando gradualmente ao longo do tempo. Um exemplo é o padrão de receitas e despesas. Existem fases em nossa vida, por exemplo, quando as despesas aumentam bastante: quem tem filhos sabe exatamente o que isso significa para o orçamento. Também as receitas variam, pois saímos de uma situação de salários mais baixos no início da carreira para uma situação muito melhor na meia idade, quando a maioria atinge seu apogeu profissional. No entanto, não somente as receitas e as despesas mudam ao longo do tempo. Também a necessidade de poupança vai se alterando, permitindo que alguns períodos de nossa vida possam ser ideais para acumulação de uma reserva financeira. Outros, por sua vez, são aqueles onde precisamos usar recursos poupados anteriormente para manter nosso padrão de vida. 2. PONTOS BÁSICOS DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA a. Como ganhar dinheiro - aprender a ganhar dinheiro é fundamental, pois ter nível superior não é garantia de futuro tranqüilo. Hoje, a expectativa de vida do ser humano é muito maior. A nova geração pode viver 120 ou 130 anos. Viverão mais tempo do que as gerações anteriores e para isso vão precisar guardar mais dinheiro, para poder viver durante muito mais tempo e não depender de filhos ou do governo. Todos precisam estar preparados financeiramente para se reorganizar e enfrentar situações inéditas. b. Como poupar - todos sabem que precisam ter uma reserva, mas muitos não sabem que poupar é prazeroso e leva a uma vida equilibrada. Fl 8 c. Como gastar - saber como gastar o dinheiro não é uma tarefa fácil. Ser capaz de escolher o que é melhor agora, levando em conta o que é importante, exige bom senso e experiência. Gastar é um ato de inteligência. d. A responsabilidade social e ética no ganho e uso do dinheiro – reforçar na educação da nova geração que a idéia de responsabilidade social e ética deve estar sempre presente na forma de ganhar e usar o dinheiro. 3. EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA OS NOSSOS FILHOS a. Ensinar ao seu filho a distinguir as coisas que compramos porque “queremos” daquelas que “precisamos”. b. Desde cedo faça seu filho entender a importância de não desperdiçar e cuidar do dinheiro. c. Ensinar a criança a controlar o consumo por impulso, mostrando como elaborar uma lista de compras e obedecê-la no supermercado. d. Explicar aos filhos que tipo de trabalho realizam. Isso ajudará a criança a estabelecer relação entre ganho de dinheiro e os limites de seu uso. e. Mostrar as diferenças entre coisas “caras” e “baratas” em diferentes ambientes (padaria, farmácia, papelaria etc). f. Assumir as próprias deficiências com relação ao dinheiro. Use o bom senso e não dê lições de moral. g. Estimular a criança a participar do orçamento doméstico, incentivando-a a dar sugestões sobre modos de reduzir despesas. h. Dar mesada à criança. Isso irá ajudá-la a tomar decisões e fazer escolhas, mesmo que em pequena escala. VALOR DA MESADA Dos 6 aos 11 anos, de acordo com os especialistas, as crianças devem receber o dinheiro na forma de semanada. Depois, podem recebê-lo mensalmente Até os 11 anos ______ x R$ 1 = __________________ Idade Valor VALOR DA SEMANADA Dos 12 aos 14 anos ______ x R$ 8 = _________________ Idade Valor VALOR DA MESADA Dos 15 aos 18 anos ______ x R$ 12 = _________________ Idade Valor VALOR DA MESADA i. Não se sentir desanimado se a criança gastar todo o dinheiro da mesada. Cometer erros é normal e vai ensiná-la a evitar erros maiores no futuro. j. Reforçar a idéia de que a responsabilidade social e a ética devem estar sempre presentes no ganho e no uso do dinheiro. k. Resista à tentação de presentear seu filho a todo o momento. Estipule as ocasiões que você considera mais propícias para isso. l. Em hipótese alguma estabeleça relação entre desempenho nos estudos e o ganho de dinheiro. Troque-o por um abraço afetuoso. m. Procure envolver os avós no processo de Educação Financeira da criança, explicando as razões do limite e pedindo que colaborem. n. Cuide para que a mesada seja um instrumento de amadurecimento financeiro da criança e não uma fonte de conflitos. o. Não use a suspensão da mesada como forma de punição por malcriações ou baixo rendimento escolar. Essa não é sua função. p. Fixe um dia para o pagamento da mesada, mantendo-o sempre o mesmo. q. Não estabeleça como condição para a mesada a realização de tarefas na casa. A criança poderá recusar-se a cumpri-las se não precisar de dinheiro. r. Ensine a importância de poupar. Proponha uma meta de poupança e incentive seu filho a alcançá-la. s. Não o recrimine por suas compras. Noentanto, procure impor algumas restrições a gastos que você não concorde. Fl 9 t. Não se torture por não dar a seu filho tudo o que ele pede. Dessa maneira, ele será um adulto responsável, produtivo e com auto-estima. Cássia D’Aquino 4. JUROS COMPOSTOS - São os famosos juros sobre juros. Exemplo: Aplicação de R$ 100,00 (cem reais) durante 7 meses, à taxa de 10% ao mês, com juros compostos: 10,00 11,00 12,10 13,31 14,64 16,10 17,71 R$ 194,87 R$ 177,15 R$ 161,05 R$ 146,41R$ 133,10 R$ 121,00R$ 110,00 R$ 100,00 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 0 mês 1 mês 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 7meses JUROS = 10,00 + 11,00 + 12,10 + 13,31 + 14,64 + 16,10 + 17,71 = 94,87 CAPITAL AO FINAL DO 7º MÊS = 100,00 + 94,87 = 194,87 - Fórmula para a capitalização dos juros: Fórmula Traduzida: FV = PV (1 + i )n FV = Valor Futuro ou Montante, do inglês future value. PV = Valor Presente ou Capital Inicial, do inglês present value. i = Taxa de Juros, de interest rate, em inglês. n = Número de Períodos, de number, em inglês. No exemplo acima: FV = 100,00 ( 1 + 0,1 )7 = 100,00 ( 1,1 )7 FV = 100,00 x 1,9487 = 194,87 - R$ 1.000,00 a diferentes taxas, em diferentes períodos: Credor Taxa (%) 12 meses 24 meses 36 meses FAM * 1.205,55 1.495,13 1.874,03 CHEQUE ESPECIAL 8,0 2.518,17 6.341,18 15.968,17 CARTÃO DE CRÉDITO 9,00 2.812,66 7.911,08 22.251,23 AGIOTA 10,00 3.138,43 9.849,73 30.912,68 * 1,57%, 1,69% e 1,76%, respectivamente. Os cálculos acima poderão ser realizados no site do Banco Central: www.bcb.gov.br/?VALORFUTURO Fl 10 R$ - R$ 5.000,00 R$ 10.000 R$ 15.00 R$ 25.000,00 R$ 35.000,00 1 15 Meses ,00 0,00 R$ 30.000,00 R$ 20.000,00 8 22 29 36 FAM Cheque Especial Cartão de Crédito Agiota - Qual o segredo dos juros com TEMPO E TAXA DE JUROS. O ÚNIC postos? DEPÓSIT O Taxa Anual Tempo (Anos) Valor % 10 20 30 6 8.954,24 16.035,68 28.717,46 12 15.529,24 48.231,47 149.799,61 15 331.058,86 20.227,79 81.832,69 5.000,00 18 26.169,18 6.965,17 716.853,19 13 6 17.908,48 32.071,35 57.434,91 12 31.058,48 96.462,93 299.599,22 15 40.455,58 163.665,37 662.117,72 10.000,00 706,38 18 52.338,36 273.930,35 1.433. 6 26.862,72 48.107,03 86.152,37 12 46.587,72 144.694,40 449.398,83 15 60.683,37 245.498,06 993.176,58 15.000,00 18 78.507,53 410.895,52 2.150.559,58 - JUROS COMPOSTOS NA HP-12C E NO EXCEL FUNÇÕES FINANCEIRAS DA HP 12C Tecla Função Tecla PV utilizada para o cálculo ou armazenamento do valor presente de uma operação, ou seja, o principal ou capital. FV Esta tecla mo é destinada para o cálculo ou armazenamento do valor futuro, ou ntante de uma operação (montante = principseja, o al + juros). I Tecla utilizada para calcula rmr ou a azenar a taxa percentual de juros. PMT Com esta tecla armazenam-se . ou calculam-se as prestações ou parcelas iguais N Calcula ou armazena o número de períodos iguais do fluxo. CHS Utilizada para trocar o sinal de um número (de + para – ou vice-versa) Fl 11 EX de juros compostos de 10% ao mês? EMPLOS: 1) Qual o valor do resgate relativo à aplicação de um capital de R$ 1.000,00, por 3 meses, a uma taxa Dados: PV = R$ 1.000,00 I = 10% ao mês n = 3 meses FV = ? Solução pela HP-12C: Pressione Visor Significado f C 0,00 Limpa todos os registradores. LX 10 000,00 Introduz o valor do principal inicial. 00 CHS PV -1. 10 10,00 Introduz a taxa da operação. i 3 3,00 Introduz o prazo da operação. n FV 1.331,00 Calcula o valor do resgate. Solução no Excel - Calculadora Financeira do BCB: www.bcb.gov.br/?VALORFUTURO ua ssoa deve aplicar hoje para eses, a uma taxa de juros d ê lização os: R$ 10.000,00 (1 + i )n , onde: PV = __FV 2) Q nto uma pe ter acumulado um montante de R$ 10.000,00 daqui a 24 m composta? e 1 % ao m s, segundo o regime de capita Dad FV = I = 1% ao mês n = 24 meses PV = ? Solução pela fórmula: FV = PV __ (1 + i )n fórmula, temos: Substituindo os valores na PV = 10.000,00 = 24 R$ 7.875,66 (1 + 0,01) So : lução pela HP-12C Pressione Visor Significado f C 0,00 Limpa todos os registros. LX 10 -10.000,00 Introduz o valor do montante. 0000 FV 1 1,00 Introduz a taxa de juros mensal. i 24 24,00 Introduz o prazo da operação. n PV 7.875,66 Calcula o valor do principal inicial. Solução no Excel - Calculadora Financeira do BCB: www.bcb.gov.br/?VALORFUTURO ensal de juros compostos cobrada por um banco em um empréstimo no valor d 0, por 8 meses, c r final pago foi de R$ s: 0,00 10.000,00 = 8 meses i = ? % ao mês olução pela fórmula: 0 = 8.000,00 x (1 + i )8 = 10.000,00 3) Determine a taxa m e R$ 8.000,0 ujo valo 10.000,00. Dado PV = R$ 8.00 FV = R$ n S FV = PV x (1 + i )n Substituído os valores, temos: 10.000,0 (1 + i )8 8.000,00 83 ⇒ i = 2,83% (1 + i)8 = 1,25 1 + i = ( 1,25 )1/8 i = ( 1,25 )1/8 - 1 i = 0,02 Fl 12 Solução pela HP-12C: Pressione Visor Significado f C 0,00 Limpa todos os registros. LX 80 -8.000,00 Introduz o valor do principal. 00 CHS PV 10000 FV 10.000,00 Introduz o valor do montante. 8 n 8,00 Introduz o prazo da operação. i 2,83 l. Calcula a taxa de juros mensa Solução no Excel - Calculadora Finance : Oira do BCB www.bcb.gov.br/?VALORFUTUR Qual o montante acumulado pela aplicação xa de s, pelo prazo de 72 dias alização posta? 4) de um capital de R$ 5.000,00, à uma ta juros de 3% ao mê corrido, segundo o regime de capit com Dados: PV = 5.000,00 i = 3% ao mês n = 72 dias = 72 = 2,40 meses 30 FV = ? Soluçã FV = o a: PV x ( 1 + i )n x ( 1 + 0,03)72/30 67,59 lução pela HP-12C: pela fórmul FV = 5.000,00 FV = R$ 5.3 So Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. 5000 CHS PV -8.000,00 Introduz o valor do principal inicial. 3 i 3,00 Introduz a taxa de juros mensal. 72 ENTER 30 : n 2,40 Introduz o prazo da operação. FV 5.367,59 Calcula o valor do montante. Solução no Excel - Calculadora Fi ra do BCB: www.bcb ORFUTUROnancei .gov.br/?VAL ual a taxa de juros cobrada em uma o ã e giro, cujo 20.000,00 proporcion te, após um o de 120 dias, segundo o regime de ca ção pela HP-12C: 5) Q peraç o de empréstimo para capital d principal de R$ ou a quantia de R$ 37.450,31 de montan períod pitalização composta? Solu Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. 20000 CHS PV -20.000,00 Introduz o valor do principal inicial. 37450.31 FV 37.450,31 Introduz o valor do montante. 4 n 4,00 Introduz o prazo da operação em meses. i 16,98 Calcula a taxa de juros mensal. Solução no Excel - Calculadora Financeira do BCB: www.bcb.gov.br/?VALORFUTURO 6) uma operação de empréstimo para capital de giro, a uma taxa de prefixada de juros ês, pelo prazo de 73 dias. Qual o valor final a ser pago pela empresa? o pela HP-12C: Uma empresa tomou emprestado de um banco a quantia de R$ 50.000,00 por meio de compostos de 4,5% ao m Soluçã Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. 50000 CHS PV -50.000,00 Introduz o valor do principal. 4,5 i 4,50 Introduz a taxa de juros mensal. 73 ENTER 30 : n eses. 2,43 Introduz o prazo da operação em m FV 55.6 a empresa. 52,71 Calcula o valor a ser pago pel Solução no Excel - Calculadora Finance RFUTUROira do BCB: www.bcb.gov.br/?VALO pessoa aplicou a quantia de 0 epósito Bancário u dos), pelo prazo de 72 o Imposto de Renda à alíquota de 22,5%, quando do resgate, pergunta-se: 7) Uma R$ 10.000, 0 em um Certificado de D (CDB), a ma taxa de juros compostos de 18% ao ano (ano-base de 360 dias corri dias. Sabendo-se que sobre o valor do rendimento bruto(juros) foi descontado Fl 13 So la HP-12C: a) Qual o valor do resgate bruto? b) Qual o valor do Imposto de Renda? c) Qual o valor do resgate líquido (valor do resgate bruto - valor do Imposto de Renda)? lução pe Pressione Visor Significado f C 0,00 Limpa todos os registradores. LX 10000 -10.0000,00 Introduz o valor do principal investido. CHS PV 18 18,00 Introduz a taxa de juros anual. i 72 ENTER 360 : n 0,20 Introduz o prazo da operação em anos. FV 10.336,57 Calcula o valor do resgate bruto. 10 336,57 Valor do rendimento bruto (juros). 000 - 22 % 75,73 Valor do Imposto de Renda. ,5 - 260,84 Valor do rendimento líquido. 10 o resgate líqiudo. 000 + 10.260,84 Valor d PRESTAÇÕES IGUAIS, SEM ENTRADA - UTILIZANDO A TECLA END 1) Um anunciado por R ,00 para pagamento à 5 prestações mensais, sendo a primeira paga 30 dia le o valor das prestações, sabendo que i . ados: = R$ 350,00 = 5 prestações fogão está $ 350 vista ou em iguais e s após a compra. Calcu a taxa de juros compostos cobrada pela loja fo de 5% ao mês D PV n i = 5% ao mês MT = ? P Pela fórmula: V x ( 1 + i )PMT = P n x i ( 1 + i )n - 05 ) 1 ,PMT = 350 x ( 1 + 0 5 x 0,05 PMT = 80,84 + 0,05 )5 - 1 ( 1 Solução pela HP-12C: Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. g END 0,00 Posiciona no modo END (sem entrada). 350 CHS PV -350,00 Introduz o valor do principal. 5 i 5,00 Introduz a taxa de juros mensal. 5 n 5,00 Introduz o número de prestações. PMT s. 80,84 Calcula o valor das prestaçõe Solução no Excel - Calculadora Financeira do BCB: www.bcb.gov.br/?PRESTFIXA s V = ? Solução C: 2) Quanto devo aplicar hoje (PV), a uma taxa de juros compostos de 1% ao mês, para poder receber a partir do próximo mês, 6 prestações iguais de R$ 500,00? Dados: PMT = R$ 500,00 n = 6 prestações i = 1% ao mê P pela HP-12 Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. g END 0,00 Posiciona no modo END (sem entrada). 500 CHS PMT -500,00 Introduz o valor da prestação. 1 i 1,00 Introduz a taxa de juros mensal. 6 n 6,00 Introduz o número de prestações. PV 2.897,74 Calcula o valor do principal. Solução pela Calculadora Financeira do BCB: www.bcb.gov.br/?PRESTFIXA Fl 14 para pagamento em 12 prestações iguais e mensais, sem entrada, de R$ 55,13 cada? Da PV n i Soluç 3) Qual a taxa de juros compostos cobrada no financiamento de um televisor à vista de R$ 520,00, dos: = R$ 520,00 PMT = R$ 55,13 = 12 prestações = ? ao mês ão pela HP-12C: Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. g END 0,00 Posiciona no modo END (sem entrada). 520 CHS PV -520,00 Introduz o valor do principal. 12 n 1 es. 2,00 Introduz o número de prestaçõ 55.13 PMT 55,13 Introduz o valor das prestações. i 3,91 Calcula a taxa de juros mensal. 4) Um carro está sendo financiado por e uinte - Valor à vista do bem: R$ 26.000,00. - Co do em 4 prestaç ,00 de entrada! Logo o PV será R$ 20.800,00. : Soluçã meio d uma operação de leasing da seg forma: ndições de financiamento: 20% do valor do bem, a título de entrada, e o sal ões iguais de R$ 1.100,00, vencendo a primeira 30 dias após a entrada. 2 Qual a taxa de juros cobrada em tal operação? PULO DO GATO! O valor a ser financiado é de R$ 20.800,00 e não R$ 26.000,00, pois será pago R$ 5.200 Então o pela HP-12C: Pressione Visor Significado f C 0,00 Limpa todos os registradores. LX g ND E 0,00 Posiciona no modo END (sem entrada). 20800 CHS PV -20.800,00 Introduz o valor do principal. 24 n 24,00 Introduz o nú taçmero de pres ões. 1100 PMT 1.100,00 Introduz o valor das prestações. i 2,00 Calcula o valor da taxa de juros. PRESTAÇÕES IGUAIS COM Uma geladeira está anunciad prestações iguais e mensais, sendo a primeira paga no ato da compra (com entrada). Calcule o va 1.000,00 ções (com entrada) mês T Solução pela HP-12C: ENTRADA - UTILIZANDO A TECLA BEGIN 1) a por R$ 1.000,00 para pagamento à vista ou em 12 lor das prestações, sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pela loja foi de 4,5% ao mês. Dados: PV = R$ n = 12 presta i = 4,5% ao PM = ? Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. g BEGIN entrada). 0,00 Posiciona no modo BEGIN (com 1000 CHS PV -1.000,00 Introduz o valor do principal. 4,5 i 4,5 al. 0 BEGIN Introduz a taxa de juros mens 12 n 12,00 BEGIN Introduz o número de prestações. PMT 104,94 BEGIN Calcula o valor das prestações. 2) Qual a taxa de financiamento de um televisor de 29 polegadas, cuja entrada é de R$ 180,00 e um saldo d abendo que o valor à vist evedor de 5 prestações no mesmo valor da entrada, s a é de R$ 950,00? Dados: Fl 15 PV PM n i oluç = 950,00 T = 180,00 = 6 = ? S ão pela HP-12C: Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. g BEGIN IN (com entrada). 0,00 Posiciona no modo BEG 950 CHS PV -950,00 Introduz o valor do principal. 6 n 6,00 BEGIN Introduz o número de prestações. 180 PMT 180,00 BEGIN Introduz o valor de cada prestação. i 5,44 BEGIN Calcula o valor da taxa de juros mensal. SISTEMA P a geladeira no valor de R 0 s o Sistema P ensal de juros com c ) o total acumulado de juros e iatam d) o valor dos juros e principal contido na 36ª prestação; mento da 36ª parcela. RICE OU FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO foi financiada em 48 prestações iguais mensaiUm $ 1.000,0 de R$ 55,32, segundo a) a taxa m rice de Amortização. Calcule: postos obrada nessa operação; b principal pago nas 35 primeiras prestações; c) o saldo devedor imed ente após o pagamento da 35ª prestação; e) o saldo devedor imediatamente após o paga Solução pela HP-12C: Pressione Visor Significado f CLX 0,00 Limpa todos os registradores. g END 0,00 Posiciona no modo END (sem entrada). 1000 CHS PV -1000,00 Intro lor financiado. duz o va 48 n 48,00 Introd mero de prestações.uz o nú 55,32 PMT 55,32 Introd lor das parcelas. uz o va i 5,00 Calcu axa de juros menla o valor da t sal. 35 f AMORT 1.455,82 Juros ados nas 35 primeir s. acumul as parcela X ⇔ Y 480,38V Valor do principal amortizado em 35 parcelas. RCL PV -519,62 Saldo devedor após o 35º pagamento. 1 f AMORT 25,98 Valor dos juros incluídos na 36ª parcela. X ⇔ Y 29,34 Valor da amortização incluída na 36ª parcela. RCL PV -490,28 Saldo devedor após o pagament rcela. o da 36ª pa 5. CUSTO DE OPORTUNIDADE E DEPRECIAÇÃO - Gasto Médio de um Automóvel, com um ano de uso, no valor de R$ 25.000,00: Despesa Mensal (R$) Anual (R$) Seguro (5% ao ano) 104,20 1.250,00 IPVA (3% ao ano 62,50 750,00 ) Estacionamento 40,00 480,00 Manutenção 125,00 1.500,00 De 2.500,00 preciação Prevista (10% ao ano) 208,30 Custo de Oportun no) 125,00* 1.500,00 idade (6% ao a Multas e Eventualidade ? ? Total 665,00 7.980,00 Fonte: HALFELD, Mauro. INVESTIMENTOS: Como administrar melhor seu dinheiro * Cus aplic 25.000,0 na aquisiçã tom ad pa al do auto R$ 665, os eira, ofe 0,5% d reais po o valer to dado pelo uso alternativo do recurso. 0, utilizados No exemplo ac óvel, em uma c ima, seria a erneta de pou ação dos R$ nça, com juroso do au de 0,5% ao mês. O valor do custo mens em uma aplicação financ móvel em questão de recendo 00 mensais, se investid r mês, irãe juros : Fl 16 Em 10 anos: R$ 109.524,66 Em 20 anos: R$ 308.793,48 Em 30 anos: R$ 671.342,52 E aplicado a 1% de juros reais por mês, irão valer: Em 10 anos: R$ 154.505,49 Em 20 anos: R$ 664.433,37 Em 30 anos: R$ 2.347.392,66 - Depreciação do automóvel novo: VEÍCULOS 0 Km Após 1 anos Após 2 anos Após 3 anos Chevrolet Celta 1.0 4p 25.590 -16,6% -20,9% -23,7% Volkswagem Gol 1.6 4p 31.060 -14% -22,1% -31,8% Fiat Palio Weekend 1.8 44.900 -16,3% -26,3% -32,6% Ford Focus Ghia 2.0 63.850 -21,6% -34,1% -41,3 Toyota Corolla Xei 1.8 60.791 -18,9%-28,8% -32,6% Fonte: Bolsa Jornal do Carro Entre os especialistas não há consenso sobre um índice anual de depreciação dos veículos. Em geral, ior desvalorização no primeiro ano, entre 15% e 30%, e se reduz gradualm se a partir do quarto ano, com um índice anual de 10%. No entanto, outros hora da venda além da depreciação, como a quantidade de quilômetros roda veículo, o uso que é feito dele (passeio ou serviço), por exemplo. Até a cor d a no momento da revenda. A troca por veículos numa concessionária da própria mar vezes, é a opção de muitos para não perd . LIQUIDEZ negociar um bem, convertendo-o em dinheiro. o carro sofre a ma ente, estabilizando- fatores pesam na dos, o estado do o carro influenci ca, muitas er dinheiro. 6 - Maior ou menor facilidade de se ATIVO LIQUIDEZ Dinheiro vivo ALTA Caderneta de Poupança Ouro Fundos de Ações Ações na Bovespa Imóveis urbanos Imóveis rurais Ne os próprios góci Antiguidades BAIXA - Reserva de Emergência = de 3 a 6 x Despesa Mensal 7. CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO - Depende do seu horizonte de tempo, isto é, quanto tempo você dispõe para alcançar uma determinada meta. - Exemplo: se você tem vinte anos para atingir um objetivo, então: • Curto prazo: seria até três anos; • Médio prazo: entre três e dez anos; • Longo prazo: a partir de dez anos. Fim do Módulo I Fl 17 demais o ter, em detrimento do ser. Nessa sociedade, a felicidade é diretamente proporcional ao seu poder de compra. Inf é instantânea, presente no ato da compra, o que torna o ato de comprar uma necessidade, o. Essa sociedade de consumo tem no marketing um poderoso aliado. A ação do marketing poderia ser resumida pela capacidade que ele tem de inverter, em nos onsciente, o conceito de supérfluo para essencial. Passamos a comprar coisas supérfluas, simplesmente p is para a nossa vida, para a nossa f seguido por profissionais que estudam as vulnerabilidades h outorados d eting. a falta de educ nceira estão entre as outras razões que levam as pessoas a gastarem além da conta e adiar a formação da po Seja os motivos que dificultam o poupar, as pessoas têm que se conscientizar da i rporarem de poupar ao seu dia a dia. É p car a poup m de d orçamento a tem que vir primeiro em nossas prioridades, porque só a seremos construir u lhor para nós ueles por que sponsáveis - Valo oupado: MÓDULO 2 ENDIVIDAMENTO 1. A DIFICULDADE DE POUPAR Por que as pessoas têm tanta dificuldade para poupar, para gastar menos do que recebem? Os motivos são muitos e cada um tem seu peso na hora de tentar explicar a tendência do ser humano de viver intensamente o presente, em prejuízo da formação de um “pé de meia”, da construção de um futuro mais tranqüilo. A psicologia explica que nossa necessidade de consumir de forma irracional remonta aos nossos ancestrais das cavernas, quando os mesmos não tendo como armazenar alimentos, tinham que consumir todo o alimento que tinham em mãos e armazená-lo no corpo na forma de gordura. Bem mais recente, vivemos algo semelhante no período de hiperinflação, quando recebíamos o salário e precisávamos gastá-lo o mais rápido possível, transformá-lo em bens de consumo, porque seu poder de compra se deteriorava da noite para o dia. O fato é que vivemos em uma sociedade de consumo com todas as pressões para consumirmos cada vez mais, uma sociedade que valoriza elizmente, essa felicidade um víci so subc orque passamos a acreditar que elas são essencia elicidade. Esse efeito é con umanas nas graduações, especializações, mestrados e d os cursos de mark A depressão, a falta de metas e objetivos na vida e ação fina upança, base para nossos investimentos. m quais forem mportância de inco ança um ite o hábito reciso colo como espesa no . A poupanç dessa form m somos re capazes de . m futuro me e para aq r a ser p Perfil Valor da Res erva (% em relação ao rendi do) mento líqui Solteiro, no começo da carreira 5 a 10 Casado, s, no começo 5 asem filho da carreira 15 Casado c s pequenos e ira estáve 1om filho vida finance l 0 Casado c s na escola 5om filho Marido e mulher têm rendimentos – com ou sem filhos 10 a 15 cada um Pessoas maduras, com filhos já encaminhados na vida 15 a 20 - Simulação de aplicação na poupança (Taxa de 6,17% ao ano): Valor Mensal Deposita (R$) do 10 Anos 20 Anos 3 0 Anos 50,00 8.463,77 23.865,93 51.894,44 100,00 16.927,53 47.731,86 103.788,88 150,00 25.391,30 71.597,80 155.683,32 200,00 33.855,06 95.463,73 207.577,76 250,00 259.472,20 42.318,83 119.329,66 300,00 311.366,64 50.782,59 143.195,59 3 ,36 50,00 59.246 167.061,53 363.261,08 400,00 .710,13 190.927,46 415.155,52 67 450,00 .173,89 214.793,39 467.049,96 76 500,00 .673,66 238.659,32 518.944,40 84 600,0 .565,19 286.391,19 622.733,29 0 101 Fl 18 - Para se ter R$ 1 Milhão aos 60 anos de dade, você precisa de aplicações mensais de: i Idade atual Taxa de 8% ao ano Taxa de 10% ao ano Taxa de 12% ao ano 25 R$ 466,73 R$ 297,22 R$ 183,18 35 R$ 1.100,12 R$ 810,82 R$ 593,05 45 ,03 R$ 2.509,76 R$ 2.121,08 R$ 2.962 50 4.505,92 R$ 5.551,72 R$ 5.003,41 R$ Poupança = Receitas - Despesas Anos de Estudo (Brasil) Rendimentos de todas as fontes (R$) Menos de 1 ano 257,43 Entre 1 e 3 anos 314,24 Entre 4 e 7 anos 425,08 Entre 8 e 10 anos 740,80 Entre 11 e 14 anos 1.067,05 15 anos ou mais 2.594,45 Fonte: PNAD 2005 para idade de 45 anos Anos de Estudo (EUA) Renda Anual Média (US$) Primeiro Grau 20.781 Segundo Grau 38.563 Graduação em Faculdade 64.293 Mestrado 76.065 Doutorado 92.316 Fonte: U.S. Bureau of the Census, Money Income in the United States, 1996 . COM2 PRADORES COMPULSIVOS e levam uma pessoa a comprar: a necessidade, a diversão, os comércio. Mas há quem co uti , que atinge as pe controvertido do ponto de vista psiquiátrico e psicológico. comportamentos compulsivos característicos, além de comprar – omo contar objetos sem conseguir parar, por exemplo. No caso desses sintomas estarem distúrbio no controle dos impulsos. opósito de ensinar seus membros a reaprender a lidar com o dinheiro e para isso rea que sofrem da mesma doença. No Brasil o DA foi criado em São Paulo em iro, Paraná, Minas e Ba 3. situação devedora causada por um imprevisto; nças (compradores compulsivos); car no vermelho por um determinado período para atingir me de, ajuda à família, do Muitos são os motivos qu modismos, a importância, o status e o apelo mercadológico do nsuma pelo simples prazer de comprar, de adquirir alguma coisa independente da sua lidade ou significado. O ato de comprar indiscriminadamente é uma doença chamada oneomania ssoas caracterizadas como compradoras compulsivas. A oneomania é um distúrbio bastante Alguns especialistas consideram a oneomania uma doença obsessiva-compulsiva. Nesse caso, a pessoa teria outros c ausentes, a oneomania é considerada um Para auxiliar pessoas que sofrem da oneomania foi criado um grupo conhecido como Devedores Anônimos. Fundado nos Estados Unidos em 1967, os Devedores Anônimos (DA) tem o pr lizam cálculos das despesas domésticas e as relacionam com os ganhos mensais da pessoa. Nas reuniões do grupo, o consumidor compulsivo encontra o conforto e a possibilidade de desabafar com outros 1997, estando presente hoje também nos estados do Rio de Jane hia. TIPOS DE DEVEDORES Ocasionais - Descuidados - total descontrole das fina Crônicos - passam a vida inteira devendo. Muitos deles agem por má-fé. Calculistas - planejam fi tas. - Explicações para o endividamento: salário insuficiente, família gran enças, acidentes, outras. 4. COMO EVITAR A INADIMPLÊNCIA • O primeiro passo é se conscientizar que o dinheiro não é elástico, por isso é importante saber o que é imprescindível e guardar uma parte. Nós somos os responsáveis pelo nosso futuro. Fl 19 casa com apenas uma folha de ch contado). do os alimentos começarema ferver; “Verão”; al – já que as taxas de juros são esse limite não é um salário a mais. Tentar diminuir comprar à vista. che ito, para não arcar com juros de cerc e 152% a 181% ao ano. • as com cartão exige cuidados. O con e ter mais de um cartão (alguns consultores são con s. • TO DA DÍVIDA Para quem perdeu o controle 1º) Seguir os quatros primeiros passos listados em “Como evitar a inadimplência”. um bem para eliminar ou amortizar o en • O segundo é reunir a família. Faça um levantamento de todos os gastos, inclusive com o cafezinho. O casal deve sempre decidir em conjunto onde cortar gastos, quanto guardar e onde pôr o dinheiro. • O terceiro é traçar objetivos: metas de curto, médio e longo prazo. • O quarto é abandonar a onda de consumismo (saia de eque na carteira e adquira o hábito de sair de casa com o dinheiro • O quinto é começar a economizar nas pequenas coisas (dar valor ao dinheiro que ganha com muito suor): - Utilizar racionalmente o telefone celular; - Habituar-se a apagar a luz toda vez que sair de um recinto e usar lâmpadas menos potentes em certos ambientes; - Fechar bem a torneira para que ela não fique pingando; - Diminuir a chama do fogão quan - No verão, colocar o chuveiro elétrico na posição - Pesquisar preços antes de comprar qualquer produto. Não ter vergonha de sair da loja e comprar no vizinho que é mais barato; - Ficar atento aos preços das tarifas públicas, como água e luz, que têm sofrido reajustes elevados. • O sexto é não avançar no limite do cheque especi elevadas. É bom não esquecer que gradativamente o endividamento e só - Cheque pré-datado: ao utilizá-lo, faça constar do pedido ou da nota fiscal os números dos ques pré-datados e as datas previstas para os descontos. - Os valores deverão fazer parte do orçamento do consumidor. • O sétimo é não parcelar as compras no cartão de créd a de 8% e 9% ao mês, respectivamente, ou taxas d Cartão de crédito: o controle das despesas realizad sumidor deve verificar a conveniência d tra ter mais de um), não se esquecendo de incluir, nas despesas, as anuidades. Convém o pagamento integral da fatura. Os juros cobrados no parcelamento são elevado O oitavo é cortar supérfluos. • O nono é elaborar um orçamento doméstico. • O décimo é fazer uma pequena reserva no fim do mês, que irá se multiplicar nos meses seguintes, se você tomar gosto pelo hábito da poupança. Um cofrinho em casa é um começo. Poupar vai aumentar sua auto-estima. • Não há fórmula mágica para melhorar de vida. As pessoas de baixa renda devem buscar serviços extras, aproveitando seu tempo livre ao máximo. 5. GERENCIAMEN - 2º) Considerar a possibilidade da venda de dividamento. 3º) Pratique a avareza. Neste caso não é pecado. 4º) Corte a TV a cabo e o celular. Prefira um pré-pago. 5º) Passe longe dos shopping centers. 6º) Renegocie dívidas, quando o corte de despesas não-essenciais não resolver o problema. Cuidado para não cair no golpe de não trocar seis por meia dúzia. 7º) Saia do cheque especial e busque um empréstimo pessoal, mas antes confirme se os juros e as condições são favoráveis. A mesma dica é dada para quem está com dívida no cartão de crédito. Ou procure um empréstimo familiar. Mantenha sempre uma“ficha limpa” com seus familiares e amigos, pagando rigorosamente em dia seus empréstimos. Essa costuma ser a mais barata fonte de crédito. 8º) Adquira o hábito de comprar à vista e adie a compra enquanto não tiver o dinheiro todo. Uma interessante alternativa é buscar comprar bens usados que, geralmente, são muito mais baratos. Livros, eletrodomésticos e móveis podem muito bem ser adquiridos em “segunda-mão”. Fl 20 - tecedência. A medida demonstra o empenho em resolver a questão qua culpas ou rodeios. • Procure evitar intermediários. As empresas de cobrança e os consultores de dívidas ga valor devido e têm menos autonomia para negociar a dim ento dos prazos. • Peça um demonstrativo da dívida para verificar quanto está sendo cobrado em multa, s acima de 2% são consideradas altas. financeiras. Não assuma um pagamento mensal ma de honorários advocatícios nem despesas de cobrança. De acordo co A cartilha da renegociação • Se não houver condições para pagar uma dívida no vencimento, o melhor é avisar o credor, se possível com an nto antes. • Seja claro e honesto com o credor. Explique seus problemas, sem des nham um porcentual sobre o inuição de encargos ou o alongam principal ou juros de mora. • Pleiteie juros menores para o parcelamento. Alguns credores chegam a abrir mão das taxas para garantir o recebimento do principal. As multas de atraso também podem ser eliminadas do saldo total. Taxas de juros ou multa • Negocie dentro de suas possibilidades ior do que pode suportar. • Não aceite a cobrança m o Código de Defesa do Consumidor, esses custos devem ser pagos por quem contrata os serviços – no caso o credor. • Use qualquer sobra do orçamento para tentar negociar o pagamento à vista de suas dívidas, dando prioridade àquelas com encargos mais altos, como financeiras, cartões de crédito e cheque especial. • Caso não se sinta preparado para entrar numa renegociação sozinho, procure o serviço de auxílio ao consumidor inadiplente oferecido gratuitamente pela Serasa. - Estudo de caso 1 (Anexo A) - Solução do estudo de caso 1 6. ção ao Crédito (SPC), SE ASPECTOS LEGAIS (SPC, SERASA, Cod Def Cons) Informações sobre inclusão/exclusão do nome no Serviço de Prote RASA, sobre direitos do consumidor, danos morais e outros assuntos afins podem ser encontrados no site: www.endividado.com.br Exemplo de matéria encontrada no site: Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC e SERASA? por Lisandro Moraes, Empresas de cobrança, bancos, financeiras e cartões de crédito têm informado, falsamente, ao ! O direito de cobrar as dívidas na justiça (prescrição), assim como o pr as izem que "ouviram falar" que este prazo foi reduzido para 3 anos, o que também, na prática, não acontece, embora exista discussão judicial sobre o p Código Civil trouxe novos prazos para prescrição do direito de cobrança de algumas dívidas, a grande maioria do Judiciário tem entendido que o prazo do cadastro continua sendo de 5 anos. O Superior Tribunal de Justiça também já decidiu que o prazo máximo é de 5 anos, confirmando o tempo previsto no Código de Defesa do Consumidor: " Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes. § 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas s consumidores que "agora não há mais a prescrição em relação às dívidas e o cadastro em SPC e SERASA pode permanecer para sempre". Não é verdade azo máximo de cadastro em órgãos de restrição ao crédito, como SPC e SERASA é de 5 anos, a contar da data em que a dívida venceu (data em que deveria ter sido paga), e não da data em que foi feito o cadastro! Algumas pesso d razo, pois o Novo referentes a período superior a cinco anos." O parágrafo 5º do mesmo artigo também fala que se estiver prescrito o direito de cobrança da dívida não podem ser fornecidas informações negativas pelos cadastros de restrição ao crédito. Vejamos: "§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores." Fim do Módulo II Fl 21 MÓDULO 3 PLANEJAMENTO FINANCEIRO 1. CONCEITOS - Gerir com maturidade financeira suas finanças pessoais (investimentos, despesas, patrimônio, dívidas), a fim de viabilizar a realização dos seus sonhos: casa própria, poupar para a educaçãodos filhos, fazer a viagem dos sonhos, investir de acordo com o perfil pessoal, ser bem sucedido na carreira profissional, tornar-se empresário, ter uma aposentadoria tranqüila, ter qualidade de vida, entre outros. - Inclui a realização do seu orçamento, a racionalização dos gastos e a otimização de seus investimentos. - O planejamento financeiro não se resume ao orçamento doméstico, que é apenas uma das ferramentas para sua realização. É necessário também estabelecer objetivos/metas de curto, médio e longo prazo, além de estratégias para alcançá-los. - Um planejamento financeiro eficiente pode fazer mais por seu futuro do que 30 ou 40 anos de trabalho. - Eventos que podem originar a necessidade do planejamento financeiro: • compra ou venda de negócios de família • crise financeira • herança ou repartição de bens • mudanças na carreira profissional • planejamento para filhos (nascimento, adoção, educação) • planejamento para aposentadoria • preparação para casamento, separação • recebimento de grande soma de dinheiro ou inesperada queda financeira - O planejamento das finanças não visa apenas o sucesso financeiro, ele é relevante para o sucesso pessoal e profissional. - O gerenciamento adequado das finanças é o diferencial entre sonhadores e realizadores. - ALGUNS EQUÍVOCOS A RESPEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO 1. Confundir Planejamento Financeiro com Investimentos; 2. Esperar momentos de crise para tomar a iniciativa de fazer o Planejamento Financeiro; 3. Esperar retornos irreais para seus investimentos; 4. Não estabelecer objetivos financeiros mensuráveis; 5. Pensar que Planejamento Financeiro é a mesma coisa que planejamento para aposentadoria; 6. Pensar que Planejamento Financeiro é para quando ficarem velhos; 7. Pensar que Planejamento Financeiro é Planejamento Tributário; 8. Pensar que Planejamento Financeiro é somente para quem possui muito dinheiro; 9. Pensar que utilizar os serviços de um Consultor Financeiro, significa perder o controle de suas finanças pessoais; 10. Tomar uma decisão financeira sem entender seus efeitos em sua situação financeira global. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS • Obrigatórias Fixas - despesas que não podem ser eliminadas ou reduzidas. Ex: aluguel, condomínio, IPTU, IPVA, etc. • Obrigatórias Variáveis - despesas que não podem ser eliminadas, mas podem ser reduzidas. Ex: alimentação, luz, gás, água, telefone, combustível, vestuário, higiene, limpeza, escola, remédios, manutenção do carro, etc. • Não Obrigatórias Fixas - são as despesas que você pode eliminar, mas não pode reduzir. Ex: empregada, plano de saúde, assinaturas de jornal e revistas, TV a cabo, taxa de clube, seguro do carro, etc. • Não Obrigatórias Variáveis - são as despesas que podem ser eliminadas e reduzidas. Ex: celular, produtos de beleza, viagens, cinema e teatro, discos, livros, etc. Fl 22 3. RACIONALIZAÇÃO DE DESPESAS - Reduzir as despesas OV. - Eliminar e/ou reduzir despesas NOF e NOV. EXEMPLO DE RACIONALIZAÇÃO DE DESPESAS (RECEITA LÍQUIDA DE R$ 2.500,00) ITEM VALOR REDUÇÃO (%) VALOR % EM RELAÇÃO A RECEITA LÍQUIDA Condomínio 200,00 0 0,00 0 Alimentação 400,00 10 40,00 1,6 Higiene e Limpeza 150,00 10 15,00 0,6 Combustível 150,00 10 15,00 0,6 Telefone Fixo 150,00 20 30,00 1,2 Telefone Celular 100,00 20 20,00 0,8 Luz/Gás 125,00 10 12,50 0,5 Diarista 400,00 25 100,00 4 Lazer 250,00 10 25,00 1 TOTAL 1.925,00 - 257,50 10,30 4. EXERCÍCIOS PRÁTICOS a. Sugestões de racionalização de despesas Nr Ord Para iniciar ou incrementar a poupança Para quem perdeu o controle 01 Usar racionalmente o telefone fixo Telefone fixo somente para receber chamadas e fazer chamadas locais - pulsos da franquia 02 Trocar o celular de linha por um de cartão Desfazer-se do telefone celular 03 Diminuir o tempo do banho quente (05 Min) Cortar o chuveiro quente 04 Trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas e apagá-las quando não estiver usando Idem 05 Diminuir as despesas com restaurantes, bares, lanchonetes, etc... Cortar despesas com restaurantes, bares, lanchonetes, etc... 06 07 08 09 10 11 12 Fl 23 b. Estabelecimento de metas de curto, médio e longo prazo Cada pessoa, casal ou família deve tentar elaborar suas próprias metas e objetivos. O teste que descrevemos deve apenas servir como um exemplo. Modifique-o à vontade para incluir suas próprias prioridades e sonhos. Você irá reencontrar algumas das metas descritas a seguir em diversas partes do Programa. Os seres humanos têm muitos sonhos em comum. Coloque uma data ao preencher seu próprio teste. 1) Meus/nossos objetivos de curto prazo (de 1 a 3 anos) são: Cortar as despesas mensais do orçamento doméstico em R$ ______________________ Reduzir gradativamente o endividamento por cartões, cheques especiais, etc. mensalmente em _____ % ou R$ ________________________________________________ Iniciar uma poupança mensal de R$ _______________________________________ Incrementar minhas/nossas receitas em R$ __________________________________ Outro(s) objetivo(s) (tenha tantos quanto desejar): OBJETIVO CUSTO PRAZO (MESES) % APLICAÇÃO VALOR MENSAL Calculadora Financeira do bcb: www.bcb.gov.br/?APLICACAO 2) Meus/nossos objetivos de médio prazo (de 3 a 10 anos) são: Tentar eliminar completamente compras a prazo, cheques pré-datados, cheques especiais, endividamento por cartões de crédito além do período de graça, etc. Ter uma reserva de emergência, no valor de 3 a 6 vezes a despesa mensal, para imprevistos, em caderneta de poupança ou outra aplicação. R$ _________________________ Iniciar um fundo de educação para os filhos de mensalmente R$ ___________________ Comprar um carro, ano/modelo _________. Guardar mensalmente R$_______________ Adquirir o primeiro imóvel, casa de campo, terreno ou sítio. Poupar mensalmente R$____ _______________________________________________________ Fazer uma viagem para ______________ (local) guardar mensalmente R$ ___________ Outro(s) objetivo(s) (tenha tantos quanto desejar): OBJETIVO CUSTO PRAZO (MESES) % APLICAÇÃO VALOR MENSAL Calculadora Financeira do bcb: www.bcb.gov.br/?APLICACAO Fl 24 3) Meus/nossos objetivos de longo prazo (acima de 10 anos) são: Investir R$ __________ mensalmente, tendo por finalidade preparar a aposentadoria por meio de um plano complementar de previdência, tipo FAPI ou PGBL. Possuir uma renda total de pelo menos R$ __________ mensais quando me(nos) aposentar(mos). Investir R$ __________________________ numa carteira ou fundo de ações. Possuir o próprio negócio ou empreendimento. Poupar mensalmente R$ _____________ Possuir capital suficiente para dar uma educação universitária e pós-universitária para os filhos. Poupar mensalmente R$ ________________________ Ter um patrimônio financeiro de, no mínimo, R$ ________________________________ Ter um patrimônio total de R$ ______________________________________________ Outro(s) objetivo(s) (tenha tantos quanto desejar): OBJETIVO CUSTO PRAZO (MESES) % APLICAÇÃO VALOR MENSAL Calculadora Financeira do bcb: www.bcb.gov.br/?APLICACAO 5. ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO - Dicas • Listar todos os gastos; • Guardar recibos, notas fiscais, tíquetes de supermercado e outros comprovantes de despesas; • Lançar as despesas diariamente; • Convocar toda a família para participar. 6. PLANILHAS DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO a. Pesquisas de preços (Anexo B) b. Planilha diária (Anexo C) c. Planilha mensal e anual (Anexo D) d. Percentual de gasto por item em relação à receita líquida. e. Gráficos. Fim do Módulo III Fl 25 MÓDULO 4 BALANÇO PATRIMONIAL 1. CONCEITO É um raio x da situação financeira de uma pessoa. Confrontatodos os bens e direitos (o que você tem) com todas as obrigações (o que você deve). 2. ATIVO Bens e direitos que você tem. 3. PASSIVO Dívidas e obrigações a cumprir. 4. BALANÇO PATRIMONIAL R$ 67.300,00TOTAL R$ 11.000,00AUTOMÓVEL R$ 50.000,00APARTAMENTO ATIVO PERMANENTE R$ 1.300,00PASEP R$ 2.000,00EMPRÉSTIMO IRMÃO ATIVO DE LONGO PRAZO (>1 ano) R$ 2.000,00SALDO POUPANÇA R$ 1.000,00SALDO C/C ATIVO DE CURTO PRAZO (<1 ano) ATIVO R$ 67.300,00TOTAL R$ 11.000,00AUTOMÓVEL R$ 50.000,00APARTAMENTO ATIVO PERMANENTE R$ 1.300,00PASEP R$ 2.000,00EMPRÉSTIMO IRMÃO ATIVO DE LONGO PRAZO (>1 ano) R$ 2.000,00SALDO POUPANÇA R$ 1.000,00SALDO C/C ATIVO DE CURTO PRAZO (<1 ano) ATIVO R$ 52.500,00SUBTOTAL R$ 40.000,00PRESTAÇÃO IMÓVEL EXIGÍVEL DE LONGO PRAZO (>1 ano) R$ 5.000,00PRESTAÇÃO IMÓVEL R$ 6.000,00FINANC AUTOMÓVEL R$ 1.500,00CARTÃO DE CRÉDITO EXIGÍVEL DE CURTO PRAZO (<1 ano) PASSIVO EXIGÍVEL R$ 52.500,00SUBTOTAL R$ 40.000,00PRESTAÇÃO IMÓVEL EXIGÍVEL DE LONGO PRAZO (>1 ano) R$ 5.000,00PRESTAÇÃO IMÓVEL R$ 6.000,00FINANC AUTOMÓVEL R$ 1.500,00CARTÃO DE CRÉDITO EXIGÍVEL DE CURTO PRAZO (<1 ano) PASSIVO EXIGÍVEL R$ 67.300,00TOTAL R$ 67.300,00 - R$ 52.500,00 = R$ 14.800,00 Ativo - Passivo Exigível PATRIMÔNIO LÍQUIDO(sua riqueza) R$ 67.300,00TOTAL R$ 67.300,00 - R$ 52.500,00 = R$ 14.800,00 Ativo - Passivo Exigível PATRIMÔNIO LÍQUIDO(sua riqueza) 5. ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL a. PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO - PASSIVO EXIGÍVEL No exemplo acima: Patrimônio Líquido = R$ 67.300,00 - R$ 52.500,00 Patrimônio Líquido = R$ 14.800,00 b. ÍNDICE DE LIQUIDEZ = ATIVO DE CURTO PRAZO = 3.000,00 = R$ 0,24 PASSIVO DE CURTO PRAZO 12.500,00 c. ÍNDICE DE COBERTURA DE DESPESAS MENSAIS = ATIVO DE CURTO PRAZO = = 3.000,00 = 1,24 DESPESAS MENSAIS 2.410,00 d. ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO = PASSIVO = 52.500,00 = 78% ATIVO 67.300,00 e. ÍNDICE DE POUPANÇA = SOBRA DO MÊS = 90,00 = 3,6% RECEITAS 2.500,00 6. ATIVOS BONS E ATIVOS RUINS a. Ativos bons geram renda para você e aumentam a sua solidez financeira. Ex: imóvel alugado, táxi arrendado, etc. b. Ativos ruins dão despesas e reduzem o seu poder de compra. Ex: chácara, casa de praia, etc. Ativo Ativo Bom Renda Ativo Ruim Despesas Ativo Ativo Bom RendaAtivo Bom Renda Ativo Ruim DespesasAtivo Ruim Despesas Fl 26 7. EXERCÍCIO - CÁLCULO DO PATROMÔNIO LÍQUIDO (SUA RIQUEZA) a. ATIVO (O que você tem) 1) ATIVO DE CURTO PRAZO (pode ser convertido em dinheiro em menos de 01 ano) a) Saldo em conta corrente R$ b) Saldo de poupança R$ c) Saldo em investimentos de curto prazo R$ d) Fundo de renda fixa R$ e) Outros R$ TOTAL DO ATIVO DE CURTO PRAZO (a) R$ 2) ATIVO DE LONGO PRAZO (convertido em dinheiro em um prazo > 01 ano) a) Empréstimos a familiares R$ b) FGTS R$ c) PIS/PASEP R$ d) Outros R$ TOTAL DO ATIVO DE LONGO PRAZO (b) R$ 3) ATIVO PERMANENTE a) Casa R$ b) Apartamento R$ c) Automóvel R$ d) Motocicleta R$ e) Bens móveis (TV, geladeira, DVD, etc.) R$ f) Outros R$ TOTAL DO ATIVO PERMANENTE (c) R$ 4) TOTAL DO ATIVO (d) = (a+b+c) R$ b. PASSIVO (suas obrigações, dívidas) 1) EXIGÍVEL NO CURTO PRAZO (< 1 ano) a) Cartões de crédito (VISA e outros) R$ b) Saldo devedor de empréstimos (FAM,CDC, etc.) R$ c) Prestações do imóvel a vencer (até um ano) R$ d) Prestações do automóvel a vencer (até um ano) R$ e) Outros R$ TOTAL DO EXIGÍVEL NO CURTO PRAZO (e) R$ 2) EXIGÍVEL NO LONGO PRAZO (> 1 ano) a) Prestações do imóvel a vencer (maior que um ano) R$ b) Prestações do automóvel a vencer (maior que um ano) R$ c) Saldo devedor de empréstimos (maior que um ano) R$ d) Outros R$ TOTAL DO EXIGÍVEL NO LONGO PRAZO (f) R$ 3) TOTAL DO PASSIVO (g) = (e+f) R$ c. PATRIMONIO LÍQUIDO (sua riqueza) = ATIVO - PASSIVO 1). TOTAL DO ATIVO (d) R$ 2) TOTAL DO PASSIVO (g) R$ 3) PATRIMONIO LÍQUIDO = (d-g) R$ Balanço Patrimonial no Excel Fim do Módulo IV Fl 27 MÓDULO 5 INVESTIMENTOS Falar de investimentos, enquanto você ainda tem dívidas para pagar, não faz sentido. Afinal, o retorno que se obtém de qualquer aplicação financeira certamente é inferior ao custo do seu empréstimo. Assim, para quem ainda não está no azul, a prioridade não deve ser investir, mas quitar o mais rápido possível a sua dívida. O saneamento das finanças deve ser a primeira fase da vida financeira de qualquer pessoa ou família. Uma vez alcançado este objetivo é hora de rever seus hábitos financeiros e elaborar um plano financeiro de forma a conseguir poupar regularmente - segunda fase da vida financeira. Uma vez que as finanças estejam em dia e em ordem e haja alguma sobra no orçamento, então você está pronto para investir. Uma estratégia de investimento bem sucedida começa muito antes da decisão de investir, ela começa no momento em que você se familiariza com alguns conceitos básicos de economia, juros, planejamento financeiro - conceitos estudados nos módulos anteriores. No módulo atual, vamos estudar alguns conceitos específicos sobre o mercado financeiro e suas diversas opções de investimentos, desde a opção mais conservadora, a poupança, até as mais arrojadas como ações e negócio próprios, passando por fundos DI e fundos de Renda Fixa. O conhecimento e o estudo das diversas opções disponíveis no mercado, irá nos preparar para investir bem e nos possibilitar, principalmente, otimizar e potencializar nossos escassos recursos financeiros disponíveis. 1. CONCEITOS a. Poupança e Investimento Coloquialmente, podemos definir poupança como a parcela da renda não consumida. Mas por que um indivíduo deixa de consumir? Para poder gastar mais no futuro. Esta poupança ou qualquer disponibilidade financeira pode ser investida, para aumentar o consumo futuramente. O investimento dos recursos financeiros de qualquer pessoa deve ser muito bem planejado para permitir atingir seus objetivos de consumo futuro. As várias alternativas disponíveis devem ser analisadas observando-se suas necessidades quanto a rentabilidade, segurança e liquidez. O objetivo da administração de investimentos é atender às necessidades do investidor em termos de rentabilidade, segurança e liquidez. Esses aspectos estão intimamente associados e a preferência por um, representa a aceitação de perda em outro. Exemplificando: - A aplicação em caderneta de poupança é segura por contar com a garantia da instituição financeira e do Fundo Garantidor de Crédito, mas rende apenas 6% ao ano de juros. - A compra de um imóvel pode se dar por uma pechincha, mas o investidor precisa estar consciente de que sua venda poderá ser demorada. - A aplicação em ações pode ser rentável, mas o investidor terá de suportar as oscilações do mercado e assumir eventuais perdas de capital. b. Rentabilidade, Segurança e Liquidez de um investimento. INVESTIMENTO RENTABILIDADE SEGURANÇA LIQUIDEZ Poupança Baixa Boa Alta Imóveis Baixa Boa Baixa Ações Potencialmente alta Baixa Conforme a ação Ouro Baixa Boa Alta A rentabilidade de um investimento é apurada pelo resultado da divisão do valor de resgate ou venda pelo valor da aplicação ou compra. Representa o resultado financeiro da operação. Quanto mais previsível o valor de resgate/venda, maior a segurança e menor o risco do investidor. Já liquidez é a capacidade de transformar o investimento em dinheiro. Não existe investimento que seja simultaneamente rentável, seguro com liquidez. O investidor terá de optar pelo aspecto mais relevante na sua preferência. Fl 28 O risco pode ser definido como probabilidade de perda. Pode ser classificado como de mercado e de crédito. O risco de mercado está associado à variação de preços do investimento, enquanto o risco de crédito é possibilidade do investidor não receber o devido por ocasião do resgate. Uma máxima do mercado diz que “ao maior risco corresponde o maiorretorno”. BAIXO RISCO ALTO RISCO B A IX O R E T Poupan A L T O R E T O R N O O R N O ça Renda Fixa Fundos DI Poupança Multimercado Negócio c cê precisa ter em men s estudos, ga met nter o d licações sobre o risco e liqu d. Definindo seu pe s próprios Imóveis Ações . Qual o objetivo do seu investimento? Antes de decidir como investir o seu dinheiro, vo te qual o seu objetivo: você quer comprar uma casa, pagar seu rantir um pé de meia para emergências? É com base em suas as que poderá definir, por exemplo, o prazo pelo qual poderá ma inheiro aplicado. Prazo este que terá imp idez da sua aplicação. rfil de investidor RESPONDA SIM OU NÃO SIM NÃO 1 - O investimento que você está analisando representa um percentual patrim io? alto do seu ôn 2 - Você tem mais de 40 anos? 3 h- Você tem fil os ou outros parentes que dependem integralmente de você em termos financeiros? 4 - Você investe a maior parte dos seus recursos em poupança ou renda fixa? 5 - Você acha que vai precisar deste dinheiro no curto prazo? 6 - Você prefere um porto seguro a uma aventura? 7 - Você não toleraria perder parte do principal deste investimento? 8 - Você se considera conservador em termos de investimentos? 9 - Você faz seguro de tudo que é possível? 10 - Você nunca investiu em ações e fundos de ações? Conte o número de respostas afirmativas: c. Rentabilidade – d. Segurança - 7 ou mais Você é conservador. Mantenha-se em fundos de renda fixa ou poupança. Entre 4 e 6 Você tem um perfil moderado. Pode arriscar um pouco. 3 ou menos Um perfil agressivo. Pense em investimentos de maior risco. Fl 29 e. CDI e Taxa Selic A taxa básica de juros da economia brasileira, definida nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), é conhecida como Selic meta. Nos encontros mensais, os membros do Copom discutem uma série de fatores que afetam a economia, a fim de estabelecer qual será a taxa básica daquele período. "Eles examinam expectativas de inflação, taxas de juros dos países desenvolvidos, preços do petróleo, entre outras variáveis, e definem uma taxa de juros, com o objetivo de cumprir a meta de inflação para o ano", ensina o professor de mercados financeiros do Ibmec, Ricardo Humberto Rocha. Na reunião de março, o Copom optou por manter a Selic em 11,25% ao ano, com o objetivo de evitar que a inflação de 2008 ultrapasse a meta de 5,5%. "A taxa estabelecida pelo Comitê, porém, é uma meta, um alvo. No dia-a-dia, a Selic costuma ser um pouco maior ou menor do que a definida na reunião", explica César Castanhar, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas. A Selic diária, portanto, é um pouco diferente dos juros estabelecidos pelo Copom. Divulgada pelo próprio Banco Central (BC), ela é uma taxa média das operações com títulos públicos no dia. Estas negociações são registradas no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), que dá origem ao nome da taxa. Um dos fatores que pode influenciar a taxa diária é a liquidez do mercado. Quanto mais dinheiro há em circulação, maior a procura por títulos públicos federais e, portanto, menor a taxa oferecida pelo BC. "Se a taxa diária começar a escapar muito da meta estabelecida pelo Copom, o BC vai atuar no mercado e tentar trazê-la de volta", afirma Ricardo Humberto Rocha. Selic e CDI: taxas próximas Os movimentos da Selic interferem nas mais diversas aplicações. Alguns dos investimentos mais populares, como os Fundos DI, têm como referência (benchmark) o CDI (Certificados de Depósito Interfinanceiro), que, por sua vez, tende a acompanhar a taxa básica de juros. "O CDI é o instrumento com que as tesourarias dos bancos negociam recursos de curto prazo", define César Castanhar. "Mas funciona também como indexador. A média das taxas negociadas entre os bancos é calculada diariamente e usada como referência para aplicações financeiras", completa o professor. As taxas Selic e do CDI tendem a ser muito próximas. Por isso, um fundo DI ou de renda fixa, que tem como objetivo acompanhar o CDI, costuma ter títulos públicos federais indexados à taxa básica de juros em suas carteiras. "O CDI é como se fosse uma taxa espelho da Selic, mas, enquanto um é estabelecido pelas negociações entre os bancos, a outra é definida pelas operações com títulos do governo", conclui o professor Ricardo Humberto Rocha. f. Índices de inflação - são utilizados para medir o custo de vida. Estes índices medem o quanto em média os preços de um conjunto de produtos variou de um período para o outro. A inflação afeta diretamente nossos investimentos, uma vez que do ganho nominal deverá ser descontada a inflação para termos o ganho real. Dentre os principais índices de inflação podemos destacar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA - calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o índice utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação. Abrange as famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos. O Índice Geral de Preços de Mercado – IGP-M – calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M é o índice mais utilizado para a correção de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas como energia elétrica. É composto pela média ponderada do Índice de Preços por Atacado – IPA (60%), Índice de Preços ao Consumidor – IPC (30%) e pelo Índice Nacional da Construção Civil – INCC (10%). g. Taxa Real É calculada a partir da taxa nominal de juros, descontando-se os efeitos inflacionários, podendo inclusive ser negativa. O objetivo é determinar o quanto se ganhou ou perdeu, desconsiderando a inflação, medida pelo IPCA, IGP-M ou qualquer outro índice de inflação. O cálculo da taxa real é feito, de acordo com a fórmula abaixo: Fl 30 IR= 1001 1 1 x INFL iN ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎣ ⎡ −⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ + + Onde: IR = Taxa Real de Juros IN=Taxa Nominal de Juros INFL=Índice de Inflação Exemplos: 1. Considerando que uma taxa nominal de juros é de 7,14% ao semestre e a inflação do período medida pelo IGP-M foi de 3,22%, calcule a taxa real de juros. 1001 0322,01 0714,01 ⎤⎞⎛ + IR= x⎥ ⎦ ⎢ ⎣ ⎡ −⎟ ⎠ ⎜ ⎝ + iR=3,80% 2. Um CDB remunerou com 12% ao ano. Calcule o ganho real dessa aplicação, sabendo que a inflação foi medida em 4% aa, de acordo com o IPCA. IR= 1001 04,01 12,01 x⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎣ ⎡ −⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ + + iR=7,69% . OPÇÕES a. is conservadora. nto: TR + 0,5% ao mês. eiro passo para o investimento. adrão de investimento. Tributação: isenta de IR. NCÁRIO s emitidos pelos bancos para captar recursos. e 1800 dias (05 anos). o. ento e IOF. uros: aplicar no pré-fixado. Tendência de alta: pós-fixado. 2 DE INVESTIMENTOS Ap a licações em Renda Fix Aplicações e da Variável m Ren Cader ança neta de Poup Ações CDB e RDB Multimercado Fundos DI Fund iais os Camb Fun xa dos de Renda Fi Imóveis Títulos Públicos Negócios Próprios Renda Fixa - CADERNETA DE POUPANÇA Aplicação ma Baixo Rendime Baixo Risco. Alta liquidez. Considerada com o prim Ajuda a desenvolver um p Disponível nos Bancos. Garantida até R$ 60.000,00 pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). - CDB - CERTIFICADOS DE DEPÓSITO BA Títulos de crédito Período: entre 30 CDB pré-fixad CDB pós-fixado. Risco Médio. Tributação: % IR sobre o rendim Tendência de queda dos j Garantia até 60.000,00. Fl 31 Idênticos ao CDB. mprados pelos bancos antes do prazo indicado para o vencimento. ução do CDI/Selic. em títulos públicos pós-fixados. Existe taxa de administração. ndam,
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