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kupdf net_cnc-comando-numerico-computadorizado

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CNCCNC
Controle Numérico Controle Numérico ComputadoComputadorizadorizado
Unidade OperacionalUnidade Operacional
(CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL “JOSE IGNACIO PEIXOTO”)(CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL “JOSE IGNACIO PEIXOTO”)
Presidente da FIEMGPresidente da FIEMG
Robson Braga de AndradeRobson Braga de Andrade
Gestor do SENAIGestor do SENAI
Petrônio Machado ZicaPetrônio Machado Zica
Diretor Regional do SENAI eDiretor Regional do SENAI e
Superintendente de Conhecimento e Superintendente de Conhecimento e TecnologiaTecnologia
Alexandre Magno Leão dos SantosAlexandre Magno Leão dos Santos
Gerente de Educação e TecnologiaGerente de Educação e Tecnologia
Edmar Fernando de AlcântaraEdmar Fernando de Alcântara
ElaboraçãoElaboração
Jucimar Moraes LacerdaJucimar Moraes Lacerda
Unidade OperacionalUnidade Operacional
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL “JOSE IGNACIO PEIXOTO”CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL “JOSE IGNACIO PEIXOTO”
Presidente da FIEMGPresidente da FIEMG
Robson Braga de AndradeRobson Braga de Andrade
Gestor do SENAIGestor do SENAI
Petrônio Machado ZicaPetrônio Machado Zica
Diretor Regional do SENAI eDiretor Regional do SENAI e
Superintendente de Conhecimento e Superintendente de Conhecimento e TecnologiaTecnologia
Alexandre Magno Leão dos SantosAlexandre Magno Leão dos Santos
Gerente de Educação e TecnologiaGerente de Educação e Tecnologia
Edmar Fernando de AlcântaraEdmar Fernando de Alcântara
ElaboraçãoElaboração
Jucimar Moraes LacerdaJucimar Moraes Lacerda
Unidade OperacionalUnidade Operacional
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL “JOSE IGNACIO PEIXOTO”CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL “JOSE IGNACIO PEIXOTO”
SumárioSumário
PPRESIDENTE DARESIDENTE DA FIEMG....................................................................................................................2FIEMG....................................................................................................................2
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO .......................................................................................... .................................................................................................... ...............................5...............................5
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................6INTRODUÇÃO....................................................................................................................................6
1- APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................71- APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................7
1.1 - H1.1 - HISTÓRICOISTÓRICO ...............................................................................................................................7...............................................................................................................................7
2- O 2- O QUE É QUE É COMANDO NUMÉRICO?COMANDO NUMÉRICO?.............................................................................................. .............................................................................................. 99
2.1 - P2.1 - PRINCÍPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTORINCÍPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO......................................................................................9......................................................................................9
3- TIPOS DE COMANDOS...............................................................................................................113- TIPOS DE COMANDOS...............................................................................................................11
4 - VANTAGENS E DESVANTAGENS DO COMANDO NUMÉRICO.............................................124 - VANTAGENS E DESVANTAGENS DO COMANDO NUMÉRICO.............................................12
4.1 - V4.1 - VANTAGENSANTAGENS ...........................................................................................................................12...........................................................................................................................12
4.2 - D4.2 - DESVANTAGENSESVANTAGENS .....................................................................................................................12.....................................................................................................................12
5- ACIONAMENTO DO AVANÇO DOS EIXOS...............................................................................135- ACIONAMENTO DO AVANÇO DOS EIXOS...............................................................................13
6- COMO CARREGAR UM PROGRAMA EM MÁQUINAS CNC....................................................146- COMO CARREGAR UM PROGRAMA EM MÁQUINAS CNC....................................................14
7- CA7- CARACTERÍSTICAS DOS RACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE SISTEMAS DE ARMAZENAMENTOARMAZENAMENTO ...................................................................................... ...15...15
8- 8- EIXOSEIXOS ........................................................................................ .................................................................................................... ..........................................................................................1616
8.1 - D8.1 - DEFINIÇÃOEFINIÇÃO:.............................................................................................................................16:.............................................................................................................................16
8.2 - S8.2 - SISTEMAS DE EIXOS PRINCIPAIS EM TORNOSISTEMAS DE EIXOS PRINCIPAIS EM TORNOS:............................................................................16:............................................................................16
8.3 - S8.3 - SISTEMAS DE EIXOS PRINCIPAIS EM FRESADORAS E CENTROS DE USINAGEMISTEMAS DE EIXOS PRINCIPAIS EM FRESADORAS E CENTROS DE USINAGEM:: ........................................................17..17
8.4 - E8.4 - EIXO DE ROTAÇÃOIXO DE ROTAÇÃO ..................................................................................................................17..................................................................................................................17
9- SISTEMAS DE COORDENADAS................................................................................................189- SISTEMAS DE COORDENADAS................................................................................................18
9.1 - S9.1 - SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTASISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS ..................................................................................19..................................................................................19
9.2 - S9.2 - SISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAISISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAIS..............................................................................20..............................................................................20
10- EXERCÍCIOS..............................................................................................................................2210- EXERCÍCIOS..............................................................................................................................22
11- PONTO-ZERO E PONTO DE REFERÊNCIA............................................................................2611- PONTO-ZERO E PONTO DE REFERÊNCIA............................................................................26
11.1 - P11.1 - PONTOONTO-- ZEROZERO.......................................................................................................................26.......................................................................................................................2611.2 - P11.2 - PONTO DE REFERÊNCIAONTO DE REFERÊNCIA.........................................................................................................26.........................................................................................................26
12– COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO.....................................................................2912– COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO.....................................................................29
12.1 - F12.1 - FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃOUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ................................................................................................29................................................................................................29
12.2 - T12.2 - TIPOS DE FUNÇÕESIPOS DE FUNÇÕES ...............................................................................................................30...............................................................................................................30
13 – EMCO – COMPACT – 5 .............................................. ................................................ .............32
13.1 - OPERAÇÃO CNC – EMCO COMPACT 5 ........................................... .....................................32
13.2 - OPERAÇÃO - DISQUETE.........................................................................................................33
13.3 - ENTRADA DE PROGRAMA.......................................................................................................33
13.4 - SINOPSE DAS FUNÇÕES G E M, FORMATO DOS REGISTROS (TORNO) .......................................34
13.5 - SINOPSE DAS FUNÇÕES G E M, FORMATO DOS REGISTROS ( FRESADORA)...............................36
14 – SEQUÊNCIA NECESSÁRIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRISTA ..............................38
14.1 – ESTUDO DO DESENHO DA PEÇA: FINAL E BRUTA .....................................................................38
14.2 – PROCESSO A UTILIZAR..........................................................................................................38
14.3 – FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC.........................................................................................38
14.4 – CONHECIMENTO DOS PARÂMETROS FÍSICOS DA MÁQUINA E SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO DO
COMANDO.......................................................................................................................................38
14.5 – DEFINIÇÃO EM FUNÇÃO DO MATERIAL, DOS PARÂMETROS DE CORTE COMO AVANÇO,
VELOCIDADE, ETC............................................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................... .................................................. ...39
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  5/5
AApprreesseennttaaççããoo
“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do
conhecimento. “
Peter Drucker
O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os
perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção,
coleta, disseminação e uso da informação.
O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país, sabe disso, e,
consciente do seu papel formativo, educa o trabalhador sob a égide do conceito
da competência: “formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo,
 com iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos técnicos aprofundados,
 flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e consciência da necessidade de
educação continuada”.
Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento, na sua área
tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se
faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia,
da conexão de suas escolas à rede mundial de informações - internet - é tão
importante quanto zelar pela produção de material didático.
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
Gerência de Educação e Tecnologia 
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  6/6
IInnttrroodduuççããoo
O significativo avanço da tecnologia propiciou às indústrias, num clima de
grande concorrência, buscar novos recursos que lhes fornecessem um produto de
alta qualidade com um mínimo de custo. Grandes investimentos foram aplicados
em modernos equipamentos para ganhar mercado.
Ainda hoje há necessidade de estar atento aos recursos que surgem, pois
a informática é uma ferramenta que não estaciona no tempo, possibilitando
avanços progressivos em tecnologia, como podemos observar com o advento do
CNC – Controle Numérico Computadorizado.
O CNC une-se à metalmecânica, impondo às indústrias um novo padrão
de produção assentada em 100% de rendimento, alta qualidade do produto,
agilidade, segurança e confiabilidade, o que torna as máquinas convencionais
obsoletas, além de exigir do profissional a busca desta nova tecnologia.
Neste material são explicadas as técnicas de programação de máquina
CNC, com a preocupação constante com a reciclagem do profissional e sua
constante melhoria, ao mesmo tempo traz uma linguagem simples e clara,
propiciando a fácil compreensão desta tecnologia.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  7/7
11-- AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO
No desenvolvimento histórico das Máquinas Ferramentas de usinagem,
sempre procurou-se soluções que permitissem aumentar a produtividade com
qualidade superior e a minimização dos desgastes físicos na operação das
máquinas. Muitas soluções surgiram, mas até recentemente, nenhuma oferecia a
flexibilidade necessária para o uso de uma mesma máquina na usinagem de
peças com diferentes configurações e em lotes reduzidos.
Um exemplo desta situação é o caso do tomo. A evolução do torno universal
levou à criação do torno revólver, do torno copiador e torno automático, com
programação elétrica ou mecânica, com emprego de “cames”, etc. Em paralelo ao
desenvolvimento da máquina, visando o aumento dos recursos produtivos, outros
fatores colaboraram com sua evolução, que foi o desenvolvimento das
ferramentas, desde as de aço rápido, metal duro às modernas ferramentas com
insertos de cerâmica. As condições de corte impostas pelas novas ferramentas
exigiram das máquinas novos conceitos de projetos, que permitissem a usinagem
com rigidez e dentro destes, novos parâmetros. Então, com a descoberta e,
conseqüente aplicação do Comando Numérico à Máquina Ferramenta de
Usinagem, esta preencheu as lacunas existentes nos sistemas de trabalho com
peças complexas, reunindo as características de várias destas máquinas.
1.1 - Histórico
Em 1950, já se dizia em voz corrente, que a cibernética revolucionaria,
completamente, as Máquinas Ferramentas de usinagem, mas não se sabia
exatamente como. Houve tendências iniciais de aplicar o computador para
comando de máquinas, o que, de certa forma, retardou o aparecimento do CN.
Somente quando este caminho foi abandonado por ordem econômica,
principalmente, abriu-se para a pesquisa e o desenvolvimento do que seria o
Controle Numérico.
No conceito “Controle Numérico”, devemos entender “numérico”, como
significando por meio ou atravésde números. Este conceito surgiu e tomou corpo,
inicialmente nos idos de 1949/50, nos Estados Unidos da América e, mais
precisamente, no Massachussets Institute of Tecnology, quando sob a tutela da
Parsons Corporation e da Força Aérea dos Estados Unidos, desenvolveu-se um
projeto especifico que tratava do “desenvolvimento de um sistema aplicável às
máquinas-ferramenta para controlar a posição de seus fusos, de acordo com os
dados fornecidos por um computador”, idéia, contudo, basicamente simples.
Entre 1955 e 1957, a Força Aérea Norte-Americana utilizou em suas oficinas
máquinas C.N., cujas idéias foram apresentadas pela "Parson Corporation”.
Nesta mesma época, várias empresas pesquisavam, isoladamente, o C.N. e sua
aplicação. O M.I.T., Massachussets Institute of Tecnology, também participou das
pesquisas e apresentou um comando com entrada de dados através de fita
magnética. A aplicação ainda não era significativa, pois faltava confiança, os
custos eram altos e a experiência muito pequena. Da década de 60, foram
desenvolvidos novos sistemas, máquinas foram especialmente projetadas para
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  8/8
receberem o C.N., e aumentou muito a aplicação no campo da metalurgia. Este
desenvolvimento chega a nossos dias satisfazendo os quesitos de confiança,
experiência e viabilidade econômica.
A história não termina, mas abrem-se novas perspectivas de
desenvolvimento, que deixam de envolver somente Máquinas Operatrizes de
usinagem, entrando em novas áreas. O desenvolvimento da eletrônica aliado ao
grande progresso da tecnologia mecânica garantem estas perspectivas do
crescimento.
Atualmente, as palavras “Controle Numérico” começam a ser mais
freqüentemente entendidas como soluções de problemas de usinagem,
principalmente, onde não se justifica o emprego de máquinas especiais. Em
nosso país, já iniciou-se o emprego de máquinas com C.N., em substituição aos
controles convencionais.
Em 1990 no Brasil, existiam 8 fornecedores de CNC, dentro dos quais, 5 
com tecnologia própria; 6 fornecedores de tornos, 2 com tecnologia própria,
fabricam 50 modelos; 14 fornecedores de fresas, 9 com tecnologia própria, com
25 modelos de fresadoras, 18 CU vertical e 18 CU horizontal.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  9/9
22-- OO QQUUEE ÉÉ CCOOMMAANNDDOO NNUUMMÉÉRRIICCOO??
Como definição, pode-se dizer que o Comando Numérico é um equipamento
eletrônico capaz de receber informações através de entrada própria de dados,
compilar estas informações e transmiti-las em forma de comando á máquina
ferramenta de modo que esta, sem a intervenção do operador, realize as
operações na seqüência programada.
Para entendermos o princípio básico de funcionamento de uma máquina-
ferramenta a Comando Numérico, devemos dividi-la, genericamente, em duas
partes:
Comando Numérico 
O C.N. é composto de uma unidade de assimilação de informações,
recebidas através da leitora de fitas, entrada manual de dados, micro e outros
menos usuais.
Uma unidade calculadora, onde as informações recebidas são processadas
e retransmitidas às unidades motoras da máquina-ferramenta.
O circuito que integra a máquina-ferramenta ao C.N. é denominado de
interface, o qual será programado de acordo com as características mecânicas da
máquina.
Máquina-Ferramenta 
O projeto da máquina-ferramenta deverá objetivar os recursos operacionais
oferecidos pelo C.N. . Quanto mais recursos oferecer, maior a versatilidade.
2.1 - Princípio básico de funcionamento
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  10/10
Comando – recebe as informações através de fita de papel, fita magnética,
MDI, disquete, etc.
Conversor – Traduz (converte) os impulsos eletrônicos emitidos pelo comando
em impulsos elétricos, proporcionando energia ao motor principal.
Tacômetro – instrumento de medição responsável pela fiscalização dos valores
de avanço e rpm e informa ao conversor ou ao servo drive da necessidade ou não
de realimentação.
Servo motor – motor de construção especial. Característica principal: trabalha
com alto torque e baixa rpm, responsável pelo movimento de rotação dos fusos.
Servo drive – Converte os sinais eletrônicos recebidos do comando em energia
ao servos motores.
Encorder – (transdutor de posição) transdutores, responsáveis pelas medições
micrométricas do posicionamento nos eixos, ou do posicionamento angular no
eixo árvore, ou ainda da rpm.. Ele é que informa ao comando os dados
mencionados.
Revorser – serve tanto para posicionamento linear e giro da árvore (tem dupla
função).
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  11/11
33-- TTIIPPOOSS DDEE CCOOMMAANNDDOOSS
Com relação aos tipos de comando CNC existentes, temos uma divisão
básica em 3 tipos:
Comando ponto a ponto (fig.1);
Comando de percurso ou paraxial (fig.2);
Comando de trajetória ou contínuo (fig. 3).
fig.1 fig. 2 fig.3 
O comando ponto a ponto possibilita o posicionamento de ferramentas em
pontos programados, com deslocamento em avanço rápido, sendo que a
ferramenta não está usinando (fig. 1)
De acordo com o modelo do comando, o acionamento do eixo pode ser
ligado, simultaneamente ou não, com a chegada ao ponto programado.
Um exemplo de aplicação para um comando ponto a ponto seria uma
furadeira CN.
A trajetória da ferramenta não pode ser programada.
O comando de percurso ou paraxial possibilita, além do posicionamento em
marcha rápida, também um deslocamento paralelo ao eixo da ferramenta na
velocidade de usinagem desejada. Somente pode ser acionado um eixo por vez,
e com este tipo de comando podemos acionar uma fresadora ou um torno.
O comando de trajetória ou contínuo possibilita:
Posicionamento em marcha rápida;
Avanços independentes para cada eixo e
Programação de trajetória lineares e circulares.
Numa máquina-ferramenta, não importa quantos eixos ela possui, mas sim
quantos eixos podem ser acionados simultaneamente através do comando. Nos
comandos de trajetória há uma diferenciação quanto à capacidade de comandar
simultaneamente 2 ou mais eixos para gerar a trajetória da ferramenta. Em
relação ao acima descrito, diferenciam-se comandos de trajetória 2D, 2 1/2D e
3D.
Um comando de trajetória pode substituir um comando de percurso, e este
por sua vez um comando ponto a ponto, mas não o inverso.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  12/12
44 -- VVAANNTTAAGGEENNSS EE DDEESSVVAANNTTAAGGEENNSS DDOO CCOOMMAANNDDOO
NNUUMMÉÉRRIICCOO
O Comando Numérico pode ser utilizado em qualquer tipo de máquina-
ferramenta. Sua aplicação tem sido maior nas máquinas de diferentes operações
de usinagem, como Tornos, Fresadoras, Furadeiras, Mandriladoras e Centros de
Usinagem.
Basicamente, sua aplicação deve ser efetuada em empresas que utilizem as
máquinas na usinagem de séries médias e repetitivas ou em ferramentarias, que
usinam peças complexas em lotes pequenos ou unitários.
A compra de uma máquina-ferramenta não poderá basear-se somente na
demonstração de economia comparado com o sistema convencional, pois, o seu
custo inicial ficará em segundo plano, quando analisarmos os seguintes critérios
na aplicação de máquinas a C.N.
4.1 - Vantagens
1- Maior versatilidade do processo
2- Interpolações, lineares e circulares
3- Menor tempo de preparação da máquina.
4- Sistema de posicionamento,controlado pelo C.N., de grande precisão.
5- Redução na gama utilizável de ferramentas.
6- Compactação do ciclo de usinagem.
7- Aumento da qualidade do serviço.
8- Facilidade na confecção de perfis simples e complexos, sem a utilização de
modelos.
9- Uso racional de ferramentas, face aos recursos do comando/máquina os
quais executam as formas geométricas da peça, não necessitando as
mesmas de projetos especiais.
10- Simplificação dos dispositivos
11- Redução do refugo.
12- Menor estoque de peças em razão da rapidez de fabricação.
13- Maior segurança e redução na fadiga do operador.
14- Maior controle sobre desgaste das ferramentas e correção dos mesmos.
15- Menor controle de qualidade.
16- Seleção infinitesimal dos avanços.
17- Profundidade de corte perfeitamente controlável.
18- Economia na utilização de operários não qualificados.
19- Rápido intercâmbio de informações entre os setores de Planejamento e
Produção
20- Troca rápida de ferramentas.
4.2 - Desvantagens
1 - Equipamento caro
2- Mão-de-obra qualificada
3- Manutenção cara
4- Equipamento mais sensível
5- Falta de consolidação da cultura
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  13/13
55-- AACCIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO AAVVAANNÇÇOO DDOOSS EEIIXXOOSS
Através do acionamento do avanço dos eixos são realizados os movimentos
dos carros. Durante a usinagem são movimentos ou a peça ou a ferramenta com
os carros.
Fig. 1 : Acionamento do avanço para mesa de trabalho 
Fig. 2 : Acionamento de esferas recirculantes 
Uma peça fundamental de um acionamento do avanço de uma máquina
CNC é a transmissão por eixo e esferas recirculantes. Esta transmissão é
composta por um eixo e porca, fixados no carro (figura 1). O eixo é colocado em
movimento giratório através do motor de acionamento, movendo assim a porca
no sentido longitudinal, que faz das guias da máquina.
A porca de esferas contém um sistema de esferas (figura 2), sendo
garantida uma transferência de força, isenta de atrito, do eixo aos carros.
Ambas as metades da porca são pré-tensionadas uma contra a outra, podendo-
se atingir assim uma alta e repetitiva precisão nos movimentos dos carros,
principalmente devido à pequena folga nos eixos.
Para que o sistema de avanço seja danificado o menos possível nos casos
de colisões indesejadas, pode ser acoplada uma embreagem deslizante no
acionamento do avanço. Através deste elemento, o acionamento do avanço
será imediatamente paralisado, caso o carro atinja um obstáculo.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  14/14
66-- CCOOMMOO CCAARRRREEGGAARR UUMM PPRROOGGRRAAMMAA EEMM
MMÁÁQQUUIINNAASS CCNNCC
A entrada do programa na máquina CNC pode ser feita de várias maneiras
diferentes:
• Através do próprio teclado da máquina (via teclado);
• Através de fita perfurada (via fita);
• Através de fita magnética (via fita);
• Através de disquetes (via disquetes);
• Via cabo, onde o programa é feito em um computador e depois inserido no
CNC por um cabo que une os dois aparelhos.
APARELHOS AUXILIARES EXTERNOS 
Quando um programa CN já foi executado e testado, é possível arquivá-lo
(fig.1) de várias formas, como fita perfurada, fita cassete, disquetes ou na
memória fixa da máquina, não sendo necessário cada vez digitar o programa no
comando. Além disso, pode-se ainda tirar uma lista do programa impresso para
um controle ou arquivo.
Para que existam estas possibilidades, o comando CNC deve ainda
possuir os conectores adequados ao sistema utilizado, para a transmissão dos
dados. (Fig. 2)
Fig. 1: Transmissão de dados por Fig. 2: Conectores para transmissão 
diferentes sistemas de armazenamento. de dados (exemplos)
Para os conectores existem normas, que garantem que a troca de dados
entre o comando e os aparelhos externos seja realizada. Os tipos de conectores
num comando CNC devem ser considerados na compra de um aparelho
adicional. Mais tarde, quando em operação, isto não será um fator importante.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  15/15
77-- CCAARRAACCTTEERRÍ Í SSTTIICCAASS DDOOSS SSIISSTTEEMMAASS DDEE
AARRMMAAZZEENNAAMMEENNTTOO
FITA PERFURADA – permite uma armazenagem simples e segura dos
dados do comando CN (antes da programação CN, na preparação, este sistema é
freqüentemente utilizado).
FITA MAGNÉTICA – não é muita segura, pois as fitas são muita suscetível
à sujeira e a um campo eletromagnético muito forte.
DISQUETE – presta-se normalmente para um armazenamento de grande
quantidade de programas, porém não é o sistema ideal para ser instalado numa
fábrica, mas sim num escritório.
MEMÓRIA FIXA – permite a armazenagem direta nas máquinas dos
programas mais utilizados; pode ser armazenado vários programas, dependendo
da capacidade da máquina.
FITA PERFURADA
A fita “Standard” é normalizada pela EIA (Electronic Industries Association) e
ISO (International Standard Organization).
Os códigos ISO e EIA são duas normas internacionais, através das quais as
combinações de furos na fita perfurada são fixas os diferentes tipos de símbolos
(letras, algarismos, símbolos especiais). Em ambas as normas, a combinação de
furos é feita em 8 carreiras, das quais 7 são para a descrição do símbolo e uma
para teste. A diferença básica entre os códigos ISO e EIA está no número de
furos (incluídas todas as 8 carreiras).
 No código ISO temos número par de furos (fig. B)
 No código EIA temos número ímpar de furos (fig. c)
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  16/16
88-- EEIIXXOOSS
8.1 - Definição:
Eixo é o nome que se dá a qualquer direção no qual é verificado um
movimento da mesa ou do carro, este movimento pode ser tanto de translação
como de rotação.
8.2 - Sistemas de eixos principais em tornos:
Em tornos temos apenas dois eixos principais, sendo eles o X e o Z:
A - Carro na frente do centro de rotação  B - Carro na atrás do centro de rotação 
EIXOS SECUNDÁRIOS :
Sistemas de eixos ortogonais, que
correspondem a um segundo movimento
paralelo aos eixos principais:
U – segundo movimento paralelo ao eixo X
W – segundo movimento paralelo ao eixo Z
EIXO DE ROTAÇÃO 
São eixos que servem para girar uma
peça ou cabeçote de ferramenta, de um
determinado ângulo definido.
Nos tornos, utilizando o eixo C,
conseguiremos fazer a placa girar de um
determinado ângulo definido no programa.
Exemplo: Usinagem de uma flange
por completo, quando se tem uma
ferramenta acionada, para realizar a
furação.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  17/17
8.3 - Sistemas de eixos principais em fresadoras e centros de usinagem:
Em fresadoras temos três eixos principais, sendo eles o X, Y e Z (fig.1 e 2).
fig.1
fig. 2 
fig. 3 
REGRA DA MÃO DIREITA (fig. 3)
Polegar representa o eixo X; Indicador o eixo Y; Médio o eixo Z.
EIXOS SECUNDÁRIOS: 
Sistemas de eixos ortogonais, que correspondem a um segundo movimento
paralelo aos eixos principais:
U  – segundo movimento
paralelo ao eixo X.
V  – segundo movimento
paralelo ao eixo Y.
W  – segundo movimento
paralelo ao eixo Z.
8.4 - Eixo de rotação
São eixos que servem para girar uma
peça ou cabeçote de ferramenta, em um
determinado ângulo definido.
Estes eixos são denominados de A, B e
C e correspondem as rotações em torno dos
eixos X, Y e Z respectivamente:
Numa máquina-ferramenta, não importa
quantos eixos ela possui, mas sim quantos
eixospodem ser acionados simultaneamente.
Através do comando há uma diferenciação quanto à capacidade de comandar
simultaneamente 2 ou mais eixos para gerar a trajetória da ferramenta. Em
relação ao acima descrito, diferenciam-se comandos de trajetória: 2D, 2 ½ D e
3D.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  18/18
99-- SSIISSTTEEMMAASS DDEE CCOOOORRDDEENNAADDAASS
As ferramentas de uma máquina CNC podem executar deslocamento
definido de acordo com cada tipo de máquina.
Num torno (fig. 1) estes deslocamentos são realizados nos sentidos
longitudinal (Z) e de aproximação (X).
Numa fresadora (fig. 2), além destes dois deslocamentos básicos (X e Z)
existe ainda o deslocamento transversal Y.
Fig.1 Fig.2 
Para que a ferramenta possa ser comandada exatamente através destes
percursos, todos os pontos na área de trabalho da máquina devem estar
definidos.
Para esse fim, utilizam-se os sistemas de coordenadas (plano cartesiano),
que orientam o programador na elaboração dos programas.
Nas páginas seguintes serão apresentadas as diversas formas de sistemas
de coordenadas que podem ser utilizadas na programação CNC.
Toda geometria da peça é transmitida ao comando com auxílio de um
sistema de coordenadas cartesianas.
O sistema de coordenadas no torno é definido pelos cruzamentos de duas
linhas, sendo uma linha paralela ao movimento longitudinal (Z) e uma paralela ao
movimento transversal (X). (fig 3)
O sistema de coordenadas na fresadora é definido pelos cruzamentos de
três linhas, sendo uma linha paralela ao movimento longitudinal (X), uma paralela
ao movimento transversal (Y) e outra paralela ao movimento vertical (Z). (fig 4)
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  19/19
fig.3 fig.4 
Todo movimento da ponta da ferramenta é executado, em relação a uma
origem pré-estabelecida (X0, Z0; no torno - fig.3) ou (X0, Z0, Y0; na fresadora -
fig.4), esta origem pode ser estabelecida de duas maneiras diferentes, a saber:
9.1 - Sistema de coordenadas absolutas
Neste sistema, as coordenadas de todas as metas são dadas com relação a
uma origem estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja, podemos
estabelecê-la em qualquer ponto do espaço para facilidade de programação. Este
processo é denominado de “Zero flutuante”.
O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a ser programada é
dado pela posição da ferramenta em relação ao sistema de coordenadas de
acordo com o esquema que se segue.
Torno  Fresadora 
ESQUEMA PARA TORNO ESQUEMA PARA FRESADORA
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  20/20
9.2 - Sistema de coordenadas incrementais
A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta.
Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para
qualquer ponto atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser
o ponto alcançado.
Todas as medidas são feitas através da distância a deslocar-se.
Se a ferramenta desloca-se de um ponto A para B (dois pontos quaisquer),
as coordenadas a serem programadas serão as distâncias entre os dois pontos.
Note-se que o ponto A origem do deslocamento para o ponto B ; e B será a
origem para um deslocamento até um ponto C e assim sucessivamente.
EXEMPLOS DE SISTEMA DE COORDENADAS
As figuras a seguir, apresentam peças onde supõe que o percurso da
ferramenta será contínuo de A até E, seqüencialmente.
O programa terá que definir as coordenadas das metas dos segmentos do
percurso, e isto pode ser feito tanto usando o sistema absoluto como o
incremental.
Exemplo para TORNO
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  21/21
MOVIMENTO COORD.ABSOLUTAS
COORD.
INCREMENTAIS
Partida. Meta EIXO DIREÇÃO
DE PARA X Z X Z
Origem  A 80 0 80 0
A B  80 20 0 20
B  C  50 20 -30 0
C  D  30 30 -20 10
D E  0 30 -30 0
Exemplo para FRESADORA
MOVIMENTO COORD.ABSOLUTAS
COORD.
INCREMENTAIS
Partida. Meta EIXO DIREÇÃO
DE PARA X Y X Y
Origem A 20 14 20 14
A B 77 14 57 0
B C 95 38 18 24
C D 95 62 0 24
D E 20 62 -75 0
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  22/22
1100-- EEXXEERRCCÍ Í CCIIOOSS
1) Efetuar os exercícios utilizando o sistema absoluto 
(o valor do ponto 2 em relação à origem igual a Z= 5 mm  )
Pontos X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
Pontos X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Pontos X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  23/23
2) Efetuar os exercícios utilizando o sistema incremental .
(o valor do ponto 2 em relação à origem igual a Z= 5 mm  )
Pontos X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
Pontos X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Pontos X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  24/24
3) Efetuar os exercícios utilizando o sistema absoluto 
Pontos X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
+X
50
100
150
0
3
911
13 12 10
6
8 7
5
4
1
2
Pontos X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
0
0
50
50
100
150
150100
+X
3
9
11
13
12
10
6
8
7
5
4
12
Pontos X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9 0
50
50
100
150
+X
3
9
6
87
5
4
1 2
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  25/25
4) Efetuar os exercícios utilizando o sistema incremental .
Pontos X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
+X
50
100
150
0
3
911
13 12 10
6
8 7
5
4
1
2
Pontos X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
0
0
50
50
100
150
150100
+X
3
9
11
13
12
10
6
8
7
5
4
12
Pontos X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9 0
50
50
100
150
+X
3
9
6
87
5
4
1 2
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  26/26
1111-- PPOONNTTOO--ZZEERROO EE PPOONNTTOO DDEE RREEFFEERRÊÊNNCCIIAA
O comando dos movimentos da ferramenta na usinagem de uma peça é
realizado em máquinas CNC com auxílio de sistemas de coordenadas. A posição
exata destes dentro da máquina-ferramenta é determinada através dos pontos-
zero.
Numa máquina-ferramenta CNC, ao lado dos pontos-zero, existem ainda
uma série de pontos de referência, que auxiliam na operação e programação.
PONTO-ZERO E DE REFERÊNCIA EM UMA MÁQUINA CNC 
Na figura anterior estão representados diversos pontos-zero e de referência,
que serão esclarecidos nas páginas seguintes.
11.1 - Ponto- zero
 Ponto-zero da máquina “M”
 Ponto-zero da peça “W”
11.2 - Ponto de referência
 Ponto de referência “R”
 Como pontos de referência da ferramenta:
- ponto de ajustagem “E” da ferramenta;
- ponto de assento “N” da ferramenta.
PONTO-ZERO “M” MÁQUINA
O ponto-zero “M” da máquina é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o
ponto-zero para sistema de coordenadas da máquina e o ponto inicial para todos
os demais sistemas de coordenadas e pontos de referência da máquina.
Em geral, nos tornos o ponto-zero da máquina se localiza no centro da
superfície de encontro do nariz da árvore. Assim, o eixo daárvore principal
representa o eixo Z; a superfície do encosto define o eixo X. Os sentidos positivos
dos eixos X e Z apontam a área de trabalho. A ferramenta executa o percurso
positivo, quando se afasta da peça.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  27/27
PONTO DE REFERÊNCIA R
O ponto de referência R serve para aferição e para o controle do sistema de
medição dos movimentos do carro e das ferramentas.
A posição do ponto de referência é predeterminado em cada eixo através de
came e chave-limite. Com isto, as coordenadas do ponto de referência em relação
ao ponto-zero da máquina possuem sempre o mesmo valor conhecido.
Importante:
Após o acionamento do comando, é sempre preciso sobrepassar o ponto de
referência em todos os eixos, afim de aferir o sistema de medição.
O ponto de referência se encontra, em geral, fora do campo de trabalho da
máquina e pode, na maioria das máquinas, ser sobrepassado automaticamente.
No caso de falta de energia, por exemplo, o comando perde o valor da
coordenada da real posição do carro ou da ferramenta. Neste caso, deve-se
sobrepassar novamente o ponto de referência, conseguindo-se assim novamente
o valor do posicionamento.
PONTO-ZERO W DA PEÇA
O ponto-zero W da peça define o sistema de coordenadas da peça em
relação ao ponto-zero da máquina. Ele é definido pelo programador e introduzido
no comando CNC na ajustagem da máquina.
Exemplo da posição do ponto-zero para uma peça torneada 
A posição do ponto-zero da peça pode ser escolhida pelo programador
dentro da área de trabalho da máquina. Todavia, recomenda-se colocar-se o
ponto-zero da peça de tal forma que se possa transformar facilmente as medidas
do desenho da peça em valores de coordenadas.
Para peças torneadas o ponto-zero da peça deveria ser determinado na linha
de centro do eixo-árvore no lado direito ou esquerdo do contorno da peça
acabada (figura anterior).
Ocasionalmente, o ponto-zero da peça é também denominado de ponto-zero
do programa.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  28/28
Nota: A posição do ponto-zero da peça é escolhida de tal forma que:
a) os valores das coordenadas possam ser tomadas, de preferência,
diretamente no desenho;
b) facilite uma orientação na sujeição, preparação e controle do sistema de
medição.
PONTO DE REFERÊNCIA DA FERRAMENTA
Para a usinagem de uma peça, é
preciso que a ponta da ferramenta ou o
gume de corte da mesma possa ser
comandado para executar o percurso
desejado de usinagem da peça.
Como as ferramentas possuem
diferentes formas e medidas, deve-se
inicialmente tomar as exatas dimensões
da ferramenta e introduzi-las no
comando.
As dimensões das ferramentas são obtidas na pré-ajustagem, com base em
um ponto de ajustagem da ferramenta fixo.
O ponto de ajustagem da ferramenta “E” encontra-se em posição
determinada no porta-ferramenta (figura anterior).
Ele serve para medir as ferramentas fora da máquina CNC.
Os valores medidos são introduzidos na memória de dados do ferramental
no comando:
- Os comprimentos das ferramentas como coordenadas Z ou L;
- A distância da ponta da ferramenta ao eixo de R referência do
suporte de ferramentas, na direção transversal, ou raio da ferramenta,
como coordenadas X, R ou Q.
A posição contrária ao ponto de ajustagem da ferramenta no suporte é o
ponto de assento da ferramenta N. Se a ferramenta ou o porta-ferramenta for
colocado no suporte (por exemplo, revólver), então o ponto de ajustagem e o
ponto de assento se coincidem.
Nota: Pontos de referência da ferramenta são importantes para a ajustagem
destas. Antes do início da usinagem os dados das ferramentas devem ser
memorizados no comando.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  29/29
1122 – – CCOOMMAANNDDOO NNUUMMÉÉRRIICCOO CCOOMMPPUUTTAADDOORRIIZZAADDOO
Tipos de Comandos de linguagem ISO e usuários são os seguintes:
COMANDOS 
FANUC
MITSUBISHI
MACH
SIEMENS
MCS
COMPACT 5
TX 8
USUÁRIOS 
Ergomat, Index, Traub, Romi, Emco e vários outros fabricantes de máquinas CNC
12.1 - Funções de programação
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Todo comando acoplado em uma máquina a Comando Numérico, necessita
de um meio de comunicação entre o programador e a máquina.
Essa comunicação é feita por meio de códigos ou símbolos padronizados, e
recebe o nome de linguagem de programação.
- Caractere  - É um número, letra ou símbolo utilizado para exprimir uma
informação.
Ex.: 1, G
- Endereço - é representado por urna letra que identifica um tipo de instrução.
Ex.: G, X, Z, Y, F
- Palavra - é constituída de um endereço, seguido de um valor numérico.
Ex.: G 01, X 50, F 80, T 2
A letra (endereço) tem a função de identificar uma família de palavras, e a parte
numérica identifica os elementos dessa família.
- Bloco ou Sentença - é um conjunto de palavras que identificam uma operação.
Ex.: N 10, G 01, X 12, Z O, Y 20, F 80.
Uma operação é expressa por meio de tantos blocos, quantos forem
necessários para definir completamente uma fase.
Assim podemos dizer que um programa é formado por blocos numerados
seqüencialmente.
Então, um programa de comando numérico pode ser definido como: “urna
seqüência lógica de informações para a usinagem de uma peça”. Essa seqüência
deve ser escrita em códigos apropriados, de modo que o comando numérico as
interprete e emita os sinais necessários à máquina, para que esta execute as
operações programadas.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  30/30
DESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE CADA UMA DAS FUNÇÕES
O programa consiste de sentenças ou blocos 
A sentença consiste de palavras ou funções 
A palavra consiste de um endereço e um número 
12.2 - Tipos de funções
É o código (palavra apropriada) compreensível pelo comando, que predispõe
a máquina ou o próprio comando a funcionar de uma determinada maneira.
As funções podem ser modais e não modais.
 Função Modal - É aquela que, depois de memorizada, só será cancelada
com a memorização de outra função que a cancela. Ex.: G 90, G 91,...
 Função Não Modal - É aquela que tem validade somente no bloco
programado. Ex.: G 4, X 5.
Quanto ao tipo, as funções são divididas em 4 grupos:
 Função seqüencial;
 Funções Preparatórias;
 Funções de Posicionamento;
 Funções Complementares.
Função Seqüencial - N (não modal)
Tem a finalidade de numerar em ordem crescente os blocos de um
programa, para facilitar o acompanhamento do mesmo.
O valor numérico de N não tem influência para o comando.
Funções Preparatórias - G (modais e não modais)
São funções que definem ao comando e à máquina o que fazer ,
preparando-a para uma determinada operação (deslocamento linear, circular,
etc.).
As Funções Preparatórias descrevem o tipo de movimento do carro, tipo de
interpolação, tipo de medição, a influência temporal e ativam determinados
estados de operação do comando.
As funções básicas atuam após a ligação do comando. Elas não precisam
ser programadas. Ex.: G 90
Funções de Posicionamento - X e Z (não modais)
Definem ao comando onde fazer , ou seja, as coordenadas do ponto que se
deseja alcançar. São programadas com a indicação do sinal algébrico de acordo
com a sua posição em relação ao sistema de referência.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  31/31
Funções Complementares - M, T, S e F (modais enão modais)
São funções que definem ao comando com que fazer  determinada
operação, complementando as informações dos blocos na programação.
Função N: Aplicação: Número seqüencial de blocos
Cada bloco de informação é identificado pela função N, seguida de até 4 (quatro
dígitos).
Funções de Posicionamento: Funções: X, Y e Z.
Aplicação: Eixo transversal, eixo longitudinal e eixo vertical.
Funções Preparatórias G: G 90 = Programação em coordenadas absolutas e
G 91 = coordenadas incrementais.
Retrofitting adaptação de um comando CNC a uma máquina convencional.
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  32/32
1133 – – EEMMCCOO – – CCOOMMPPAACCTT – – 55
13.1 - Operação CNC – EMCO Compact 5
INP gravação da instrução
DEL supressão da instrução
FWD avanço no programa, bloco por
bloco
REV retrocesso no programa, bloco
por bloco
→→→→ Avanço no programa, instrução por
instrução.
M entrada das funções M
H/C Tecla de operação manual/CNC
Teste: M
START Iniciação de programa.
Pausa no programa: INP + FWD
Interrupção do programa: INP + REV
Apagar o programa: DEL + INP primeiro
DEL depois INP, DEL pressionado.
Supressão de alarme: INP + VER
Inserção de um bloco: ~ + INP
Supressão de um bloco: ~ + DEL
Tombos na torre: nº de tombos + FWD
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  33/33
13.2 - Operação - disquete
Gravação do programa no disquete : (SAVE)
G65 INP FWD entrar o número do programa INP
Passar o programa do disquete para a memória: (LOAD)
G65 INP INP selecionar o número do programa INP
Apagar o conteúdo do disquete
G65 INP → + DEL
13.3 - Entrada de programa
Folha de programação EMCO
1 - Ligar interruptor principal = a luz de controle “Abastecimento de energia e
luz para o tipo de operação “Operação manual” acendem”.
2 - Pressionar tecla H/C = a luz salta de Operação manual para Operação
CNC. No display acende-se a luz do endereço N. O display, ele próprio indica 00.
3 - Pressionar INP = (armazenar o número de registro 00). A luz no display
salta para a indicação de espera G(M). O computador aguarda a entrada de
funções G ou M.
4 - Pressionar M - 03 INP = Tecla - destina-se à entrada de funções M. Se a
tecla - é pressionada, a luz do endereço “G(M)” inicia a pisca. (=pode ser dada a
entrada de uma função M.) Na tela aparece ao ser pressionada a tecla - a letra
M na coluna G.
Digitar 03 e pressionar a tecla INP. Com isso, a função M03 está armazenada e
o registro N00 terminado.
A luz no display salta de volta para n e o display, ele próprio, indica 01.
5 - Pressionar INP = o número de registro N 01 é armazenado. A luz do
endereço "G(M)" acende.
6 - Pressionar 00 INP = G 00 está armazenado. A luz salta para o endereço
"X".
7 - Pressionar 1000 - INP = o valor X = -1000 está armazenado. A luz salta
para o endereço "Z".
8 - Pressionar 00 INP
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  34/34
13.4 - Sinopse das funções G e M, formato dos registros (torno)
Funções G, Formato dos registros:
G00 Deslocam. em movimento rápido
N . . . /G00/X± . . . . /Z± . . . . .
G01 Interpolação linear
N . . . /G01/X± . . . ./Z± . . . . . /F . . .
G02 Interpolação circular (sent. direita)
N . . . /G02/X± . . . . /Z± . . . . . /F . . .
G03 Interpolação circular (sent. esq.)
N . . . /G03X± . . . . /Z± . . . . . /F . . .
G04 Tempo de permanência
N . . . /G04/X . . .
G21 Linha vazia
N . . . /G21
G25 Chamada de subprograma
N . . . /G25/L . . .
G33 Abrir roscas
N . . . /G33/Z± . . . . . /K . . .
G64 Motores de avanço sem corrente
N . . . /G64
G65 Operação por disquete
N . . . /G65
G73 Ciclo quebra cavacos
N . . . /G73/Z± . . . . . /F . . .
G78 Ciclo de roscas
N . . . /G78/X± . . . . /Z± . . . . . /K . . .
G81 Ciclo de furação
N . . . /G81/Z± . . . . . /F . . .
G82 Ciclo furação tempo permanência
N . . . /G82/Z± . . . . . /F . . .
G83 Ciclo de levantamento na furação
N . . . /G83/Z± . . . . . /F . . .
G84 Ciclo de torneamento longitudinal
N . .. /G84/X± . . . /Z± . . . /F . . . /H . .
G85 Ciclo de alargamento
N . . . /G85/Z± . . . . . /F . . .
G86 Ciclo de abrir canais
N . . . /G86/X± . . . /Z± . . . /F . . . /H . .
G88 Ciclo de facear
N . .. /G88/X± . . . /Z± . . . /F . . /H . .
G90 Programação de valores absolutos
N . . . /G90
G91 Programação de valor incremental
N . . . /G91
G92 Colocar na memória
N . . . /G92/X± . . . . /Z± . . . . .
G94 Avanço em mm/min
N . . ./G94
G95 Avanço em mm/rot.
N . . ./G95
Funções M, Formato dos registros
M00 Parada programada
N . . . /M00
M03 Fuso no sentido horário
N . . . /M03
M05 Parada do fuso
N . . . /M05
M06 Compensação comprimento
ferram.
N . . . /M06/X± . . .. / Z± . . .. ./T . . .
M17 Fim do subprograma
N . . . /M17
M30 Fim de programa
N . . . /M30
M98 Compensação automática de
folgas
N . . . /M98/X . . . . . /Z . . . . .
M99 Parâmetro de círculo
N . . . /M99/I . . . . /K . . . . .
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  35/35
ENDEREÇO T (FERRAMENTA):
Sob endereço T é programada a quantidade de tombos do revólver porta-
ferramentas.
T =→ Parada do programa T = 0 provoca parada do
programa.
Em revólver porta-ferramenta não numerado as ferramentas podem ser
trocadas manualmente.
DIREÇÃO
N número de registro
G função de programação
M função adicional
X coordenada de diâmetro
Z coordenada de comprimento
F avanço
I coordenada de centro
K coordenada do círculo
L direção de salto
T direção de ferramenta
H parâmetro subdivisão graduada
corte
H parâmetro saída de impulso
K passo da rosca
Velocidades máximas do eixo principal ao
roscar.
SINAIS DE ALARME
Passo da rosca Velocidade
máxima
00 Instrução G; M incorreta
Métrica (mm) Polegada (rpm) 01 Raio incorreto / M 99
0,02 – 0,5 0,002 – 0,02 950 02 Valor de X incorreto
0,5 – 1 0,02 – 0,04 500 03 Valor de F incorreto
1 – 1,5 0,04 – 0,06 320 04 Valor de Z incorreto
1,5 – 2 0,06 – 0,08 250 05 Falta instrução M 30
2 - 3 0,08 – 0,12 170 06 Velocidade de corte excessiva
3 – 4 0,12 – 0,16 120 09 Não existe programa
4 – 4,99 0,16 – 0,199 100 11 Erro de carga
15 Valor de H incorreto
16 Subprograma incorreto
PRÉ-AJUSTAGEM DA FERRAMENTA
1) Facear
Z = 534
DEL
Z = 000
2) Tornear
X = 273
DEL
X = 000
3) Ponto inicial da ferramenta
X = 500
Z = 500
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  36/36
13.5 - Sinopse das funções G e M, formato dos registros ( fresadora)
Funções G, Formato dos registros:
G00 Avanço rápido
V: N3/G00/X±5;Y±4/Z±5
H: N3/G00/X±4;Y±5/Z±5
(“V” = vertical” e “H” = horizontal)
G01 Interpolação linear
V: N3/G01/X5/Y±4/Z±5 / F3
H: N3/G01/X4/Y±5/Z±5/F3
G02 Interpolação circular horária
G03 Interpolação circular anti-horária
Quadrantes:
V: N3/ /X±5/Y±4/Z±5/F3
H: N3/ /X±4/Y±5/Z±5/F3
N3/M99/J2/K2 partes de círculo
G04 Recuo
N3/G04/X5
G21 Bloco vazio
N3/G21
G25 Subrotina de chamada de
programa
N3/G25/L(F)3
G27 Instrução de salto
N3/G27/L(F)3
G40 Cancelamento da compensação
do raio da ferramenta
N3/G40
G45 Adição do raio da ferramenta
N3/G45
G46 Subtração do raio da ferramenta
N3/G46
G47 Adiciona duas vezes o raio da
ferramenta
N3/G47
G64 Motores de avanço sem corrente.
N3/G64
G65 Operação com fita magnética
N3/G65
G72 Ciclo de usinagem de bolsas
V: N3/G72/X5/Y±4/Z±5/F3
H: N3/G72/X4/Y±5
G73 Ciclo de rebarbagem
N3/G73/Z±5/F3
G74 Ciclo de rosquear (esquerda)
N3/G74/K3/Z±5/F3G81 Ciclo de furação
N3/G81/Z±5/F3
G82 Ciclo de furação com recuo
N3/G82/Z±5/F3
G83 Ciclo de furação com extração
dos cavacos
N3/G83/Z±5/F3
G84 Ciclo de rosquear
N3/G84/K3/Z±5/F3
G85 Ciclo de alesar
N3/G85/Z±5/F3
G89 Ciclo de alesar com recuo
N3/G89/Z±5/F3
G90 Programação do valor absoluto
N3/G90
G91 Programação de incrementos
N3/G91
G92 Mudança do ponto de referência
V: N3/G92/X5/Y±4/Z±5
H: N3/G92/X4/Y±5/Z±5
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  37/37
FUNÇÕES PECULIARES E DE COMUTAÇÃO – Códigos M
M00 Recuo
N3/M00
M03 Fuso principal atuado - Sentido
horário
N3/M03
M05 Fuso principal desligado
N3/M05
M06 Compensação da ferramenta
N3/M06/D5/S4/Z5/T3
M17 Retorno ao programa principal
N3/M17
M30 Fim do programa
N3/M30
M98 Compensação automátiica das
folgas
N3/M98/X3/Y32/Z3
M99 Interpolação circular de parâmetros
em conjunto com G02/03
N3/M99/G3/K3
SINAIS DE ALARME da FRESADORA
A00: código G/M errado
A01: raio errado / M99
A02 : valor de Z errado
A03: valor de F errado
A04: valor de Z errado
A05: código M30 faltando
A06: código M03 faltando
A07: sem significação
A08: fim da fita em operação com
gravador SAVE
A09: programa não encontrado
A10: proteção de registro
A11: erro de registro
A12: erro de verificação
A13: comutação mm/polegadas na
memória interna do programa
A15: valor de Y errado
A16: falta do valor do raio da fresa
A17: subrotina errada
A18: compensação da fresa menor do
que zero
Controle Numérico Computadorizado - CNC 
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Curso Técnico em Mecatrônica  38/38
1144 – – SSEEQQUUÊÊNNCCIIAA NNEECCEESSSSÁÁRRIIAA PPAARRAA
PPRROOGGRRAAMMAAÇÇÃÃOO MMAANNUUSSCCRRIISSTTAA
O programador necessita ter consciência de todos os parâmetros envolvidos
no processo e obter uma solução adequada para usinagem de cada tipo de peça.
Este deve analisar ainda todos os recursos da máquina, que serão exigidos
quando da execução da peça.
Os eventos a serem analisados são os seguintes:
14.1 – Estudo do desenho da peça: final e bruta
O programador deve ter habilidade para comparar o desenho (peça pronta)
com a dimensão desejada na usinagem com máquina a Comando Numérico.
Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade da execução da peça,
levando-se em cota as dimensões exigidas, o sobremetal existente da fase
anterior, o ferramental necessário, a fixação da peça, etc
14.2 – Processo a utilizar
É necessário haver uma definição das fases de usinagem para cada peça a
ser executada, estabelecendo-se assim, o sistema de fixação adequado à
usinagem.
14.3 – Ferramental voltado ao CNC
A escolha do ferramental é importantíssima, bem como, a sua disposição na
torre. É necessário que o ferramental seja colocado de tal forma que não haja
interferência entre si e com o restante da máquina. Um bom programa depende
muito da escolha do ferramental adequado e da fixação deste, de modo
conveniente.
14.4 – Conhecimento dos parâmetros físicos da máquina e sistema de
programação do comando.
São necessários tais conhecimentos por parte do programador, para que
este possa enquadrar as operações de modo a utilizar todos os recursos da
máquina e do comando, visando sempre minimizar os tempos e fases de
operações e ainda garantir a qualidade do produto.
14.5 – Definição em função do material, dos parâmetros de corte como
avanço, velocidade, etc.
Em função do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da
operação a ser executada, o programador deve estabelecer as velocidades de
corte, os avanços e as potências requeridas da máquina. Os cálculos necessários
na obtenção de tais parâmetros são os seguintes:
Velocidade de corte;
Avanço;
Potência de corte, etc

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