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DIREITO AMBIENTAL 
Alunas(o): 
 Douglas Miranda Oliveira; 
 Hilária A. Xavier Rodrigues; 
 Jessica Santos Rainer;
 Maria Clara Alves Ribeiro;
 Rafaella Marques Jayme. 
Turma: C01
INTRODUÇÃO 
 Neste trabalho estaremos apresentando pontos importantes mediante o Novo Código Florestal (Lei n° 12.561/12), assim como o conceito da Amazônia Legal; Reservas Legal, e áreas de Preservação Permanente(APPs). 
AMAZÔNIA LEGAL
CONCEITO 
A Amazônia Legal foi criada com objetivo de planejar e promover o desenvolvimento social e econômico dos estados da região amazônica.
Nesse sentido, o território não foi determinado pelo bioma, mas por parâmetros geopolíticos e sociais.
O Código Florestal disciplina a Amazônia Legal como um conjunto regional formado pelos;
Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
I - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13º S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão;
MAPA DA AMAZÔNIA LEGAL 
Nessa região há proteção específica; como um maior percentual em áreas de reserva legal.
E outros programas de desenvolvimento socioambiental; isto é, por meio da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM -, regulado pela LC n. 124/2007.
Desenvolvimento sustentável, com inclusão social, para uma maior promoção da base produtiva;
formulação de planos, objetivos, metas para desenvolvimento sustentável em sua área de atuação;
propor regionalização da política industrial;
DESAFIOS:
GRÁFICO DE DESMATAMENTO 
CONCEITO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 	
São as áreas protegidas, cobertas ou não por vegetação nativa, localizadas: 
Nas faixas marginais de curso d’água;
No entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes;
No entorno dos lagos e lagoas naturais;
No entorno dos reservatórios artificiais de água; 
Nas encostas ou em partes destas com declividade superior a 45°; 
No topo de morros, monte, montanhas e serras. 
FUNÇÃO DA APP
PRESERVAR OS RECURSOS HIDIRCOS;
OFERECER ESTABILIDADE GEOLÓGICA;
BIODIVERSIDADE;
BELEZA DE PAISAGEM;
CONTER A EROSÃO DO SOLO;
DIMINIUIR OS RISCOS DE ENCHENTES; 
DESLIZAMENTOS DE TERRA E ROCHA NAS ENCONTRAS;
FACILITAR O DESENVOLVIMENTO DA FAUNA E FLORA; 
ASSEGURAR E PRESERVAR O BEM ESTAR DAS POPULAÇÕES HUMANAS. 
APP  LARGURA DO RIO 
Art. 4, I, da Lei 12.651/2012 
Consideram-se Áreas de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas,(...):
30m  menos de 10m; 
50m  de 10m a 50m;
100m  de 50 a 200m;
200m  de 200 a 600m; 
O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou sobre a importância ecológica das APPs:
 Trata-se, originariamente, de Ação Civil Pública ambiental movida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul contra proprietários de 54 casas de veraneio ("ranchos"), bar e restaurante construídos em Área de Preservação Permanente - APP, um conjunto de aproximadamente 60 lotes e com extensão de quase um quilômetro e meio de ocupação da margem esquerda do Rio Ivinhema, curso de água com mais de 200 metros de largura. Pediu-se a desocupação da APP, a demolição das construções, o reflorestamento da região afetada e o pagamento de indenização, além da emissão de ordem cominatória de proibição de novas intervenções. A sentença de procedência parcial foi reformada pelo Tribunal de Justiça, com decretação de improcedência do pedido. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CILIAR
APPs possuem natureza jurídica de limitação administrativa
Cuida-se de uma obrigação considerada em regra propter rem, como tem decidido o Superior Tribunal de Justiça:
(...) 2. A jurisprudência desta Corte está firmada no sentido de que os deveres associados às APPs e à Reserva Legal têm natureza de obrigação propter rem, isto é, aderem ao título de domínio ou posse, independente do fato de ter sido ou não o proprietário o autor da degradação ambiental. Casos em que não há falar em culpa ou nexo causal como determinantes do dever de recuperar a área de preservação permanente (AgRg no Resp 1.367.986/SP – Relator: Min. Humberto Martins - decisão publicada no DJe de 12.03.2014).
Segunda modalidade de APPs:
Art. 6º Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades:
I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;
II - proteger as restingas ou veredas;
III - proteger várzeas;
IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;
V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;
VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
VII - assegurar condições de bem-estar público;
VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares;
IX - proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.
EXEMPLOS DE APPs
RESERVA LEGAL
De acordo com a Lei 12.651/2012, todo imóvel rural deve manter uma área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal. Trata-se de área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa. 
Ou seja, a exigência da área de Reserva Legal é necessária ao equilíbrio entre a exploração do imóvel e a preservação do meio ambiente
Sua dimensão mínima em termos percentuais relativos à área do imóvel é dependente de sua localização, disposto no artigo 12 da mesma lei.
Se o imóvel for localizado na Amazônia Legal:
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;
Se o imóvel for localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).
Exceção:
Imóveis que realizaram desmatamentos na Amazônia entre 1989 e 1996 obedecendo percentual mínimo de 50% de Reserva Legal em vigor na época, estão desobrigados de recompor suas áreas ao percentual de 80%.
Reduçãodo percentual da Reserva Legal para até 50% pelo poder publico estadual, na Amazônia Legal em áreas de florestas.
Quando o Estado tiver Zoneamento Ecológico-Econômico aprovado, e mais de 65% do seu território ser ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público, devidamente regularizadas, e por terras indígenas homologadas;
Quando o município tiver mais de 50% da área ocupada por unidades de conservação da natureza de domínio público e por terras indígenas homologadas.
Localização da área de Reserva Legal:
Consideração dos seguintes estudos e critérios– artigo 14 
O plano de bacia hidrográfica;
Zoneamento Ecológico-Econômico
A formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de Preservação Permanente, com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente protegida;
Áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade; e
Áreas de maior fragilidade ambiental.
A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa, eo órgão estadual integrante do Sisnama ou instituição por ele habilitada deverá aprovar a localização da Reserva Legal após a inclusão do imóvel no CAR.
Exploração econômica: 
É livre a coleta de produtos florestais não madeireiros, tais como frutos, cipós, folhas e sementes, observando os critérios previstos no artigo 21.
II – O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da exploração e o volume a ser explorado, a exploração anual ficando limitada a 20 metroscúbicos (Art. 23). 
III- O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal com propósito comercial depende de autorização do órgão competente e deverá atender as seguintes diretrizes e orientações (Art. 22):
não descaracterizar a cobertura vegetal e não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área; 
assegurar a manutenção da diversidade das espécies; 
conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração de espécies nativas. 
Sua exploração depende de licenciamento pelo órgão competente do SISNAMA, mediante aprovação prévia de Plano de Manejo Florestal – PMFS 
24
Regularização da área de Reserva Legal
O proprietário que possui área de Reserva Legal em extensão inferior ao estabelecido, poderá regularizar sua situação pela recomposição ou compensação: 
Recomposição; recompor a Reserva Legal por meio de plantio de mudas, semeadura direta, ou ainda permitir a regeneração natural da vegetação. O plantio de espécies exóticas deverá ser combinado com as espécies nativas sem exceder a 50% da área total a ser recuperada.
Compensação: consiste em destinar uma área fora da propriedade rural para a conservação. Seguindo todos os requisitos em lei. Deve ser equivalente em extensão e padrões ecológicos à área a ser compensada, estar localizada no mesmo bioma.
 Uma das formas de compensação é o cadastramento de outra área equivalente e excedente à reserva legal em imóvel de mesma titularidade ou adquirida em imóvel de terceiro, com vegetação nativa estabelecida em regeneração ou recomposição desde que localizada no mesmo bioma conforme demonstrado na imagem abaixo.
ANÁLISE CÓDIGO FLORESTAL DE GOIÁS – COMPATIBILIDADE 
Após 12 anos de discussões no Congresso Nacional, a lei 12.651/12 foi aprovada no dia 25 de maio de 2012, que instituiu o texto do Novo Código Florestal brasileiro e reordenou os critérios sobre a proteção da vegetação nativa. Aprovado o texto do novo Código Florestal, uma série de inovações jurídicas surgiram no ordenamento ambiental brasileiro, ocasionando diversas mudanças no contexto jurídico agroambiental no País.
O Estado de Goiás foi primeiro estado a adaptar suas leis ambiental a fim de recepcionar o Código Florestal Brasileiro, Lei federal 12.651, de 25 maio de 2012.
Esta nova lei veio para regulamentar os dispositivos criados pelo CFN como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA), além de atender as particularidades locais. O principal objetivo desse Código Estadual é trazer segurança jurídica aos produtores, uma vez que havia um vácuo jurídico entre a Lei Federal de 2012 e a Lei Estadual de 1995.
O Código Florestal do Estado de Goiás foca no que está relacionado a preservação do Cerrado, vegetação constante no estado. Assim, não há uma abordagem ampla como no CFN, atendo apenas às particularidades da região.
O texto é direcionado então aos detentores de terras presentes no estado e adequa as previsões nacionais ao contexto estadual. Na maioria das previsões, há uma cópia literal do que está disposto no CFN, contudo, havia anteriormente algumas previsões incompatíveis, razão pela qual, estes dispositivos foram objeto de ADIN, sendo, em 2017, declarados inconstitucionais. 
Conforme requerido na ação, todos os artigos da norma apontados como menos protetivos ao meio ambiente foram declarados inconstitucionais, sendo eles o parágrafo 5° do artigo 14; do inciso II do artigo 24; dos parágrafos 1°, 3° e 4° do artigo 27 e do parágrafo 3° do artigo 35. Os componentes da Corte Especial, por unanimidade de votos, julgaram procedente a Adin.
Ocorre que, ao analisar os preceitos constitucionais para a competência legislativa em matéria ambiental, concluiu-se que ao Estado não é dado, em hipótese alguma, legislar em desarmonia com as normas gerais da União, podendo apenas complementá-las sem qualquer contradição, o que não ocorria nesses casos. 
Em relação ao parágrafo 5° do artigo 14 da Lei Estadual n° 18.104/2013, o MP-GO apontou que este é mais prejudicial ao meio ambiente no ponto em que admite a manutenção de todo o tipo de atividade nas áreas rurais consolidadas em torno de nascentes e olhos d'água perenes até 22 de julho de 2008.
enquanto o Código Florestal Brasileiro admite apenas as atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, com a obrigação de sua recomposição num raio mínimo de 15 metros. 
Ainda que a norma estadual tenha previsto uma área mínima de recomposição superior à descrita na lei federal, no caso de um raio de 20 metros, ao permitir a realização de qualquer atividade nesses entornos potencializa a ocorrência de danos ambientais graves. 
Quanto ao inciso II do artigo 24, este estabelece prazo de 20 anos para a recomposição das áreas de preservação permanente (APPs) em áreas consolidadas, enquanto a legislação federal fixa esse prazo tão somente para as áreas de reserva legal em áreas consolidadas.
Sobre os parágrafos 1°, 3° e 4° artigo 27, o primeiro deles admite o cômputo das APPs no cálculo do percentual das áreas de reserva legal mediante a condição de que essa conta não resulte em conversão de novas áreas. 
Já o Código Florestal Brasileiro é muito mais restritivo e protetivo ao meio ambiente pois somente admite a contagem de APP nesse tipo de cálculo se atendidas três condicionantes: a não conversão em novas áreas, a conservação ou recuperação da área a ser computada e a inclusão do imóvel no Cadastro Ambiental Rural.
Já o parágrafo 3° desse artigo prevê de forma mais prejudicial o prazo único de 20 anos para o processo de recomposição, tanto para as áreas de reserva legal consolidadas ou não. Por outro lado, a legislação federal determina que nas áreas de reserva legal não consolidadas, ou seja, as desmatadas irregularmente após 22 de julho de 2008, o prazo para recomposição deverá ser iniciado em até dois anos e o de conclusão estabelecido pelo Programa de Regularização Ambiental.
Por fim, o parágrafo 4° do artigo 27 autoriza o plantio de espécies exóticas no processo de regeneração das áreas de reserva legal, tanto consolidadas quanto não consolidadas, ao passo que o Código Federal somente autoriza esse tipo de plantio nas áreas consolidadas até 22 de julho de 2008. O entendimento é de que a norma estadual nesse ponto, além de dispor de forma diversa da federal, é mais prejudicial ao meio ambiente, ao permitir a regeneração de áreas recentemente degradadas por meio de espécies exóticas.
Finalizando a ação, foi questionada também a legalidade do parágrafo 3° do artigo 35, que exige menos requisitos para a compensação de reserva legal. Enquanto a disposição federal exige, para a referida compensação, a prévia inscrição da propriedade no CAR, a lei goiana silencia, dispensando-a. 
Assim, foi mantido apenas àquelas partes em que a lei estadual atua em conformidade com a lei federal. 
TENHAM TODOS UMA ÓTIMA NOITE !

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