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Gametogênese: Formação de Gametas

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Histologia e Embriologia 
Gametogênese 
 
É o processo de formação e 
desenvolvimento das células 
germinativas especializadas – os 
gametas (Moore, 2012, p.14). 
O desenvolvimento embrionário se 
inicia quando um ovócito é fertilizado 
por um espermatozoide, formando 
uma célula – ZIGOTO. 
O Zigoto possui 46 cromossomos (2n) 
dispostos em 23 pares. 
Formação de gametas masculinos 
(espermatozoides) e femininos 
(ovócitos ou oócitos). 
 
Formação de gametas masculinos 
(espermatozoides) e femininos 
(ovócitos ou oócitos) 
•Ocorre nas gônadas: ovários e 
testículos. 
•Existem dois tipos de divisão celular: 
Mitose e meiose. 
•A mitose é o tipo de divisão celular 
em que o número de cromossomos é 
mantido – células somáticas. 
•A meiose é o tipo de divisão celular 
em que o número de cromossomos é 
reduzido – células germinativas ou 
gametas. 
 
A meiose envolve dois processos de 
divisão celular: 
•A primeira divisão meiótica é 
classificada como reducional, pois 
envolve a redução pela metade, do 
número de cromossomos. (2n → n) 
Diploide para haploide. 
•A segunda é equacional, isto é, 
mantém o número de cromossomos. 
 
 
Possibilita a constância do número de 
cromossomos de geração a geração 
pela redução do número de diploide 
para haploide – gametas haploides. 
Possibilita o arranjo ao acaso dos 
cromossomos materno e paterno. 
Reposiciona os segmentos dos 
cromossomos através de cruzamentos 
dos segmentos cromossômicos – 
crossing-over. 
Sequência de eventos pelos quais as 
células germinativas primitivas se 
transformam em espermatozoides. 
Início na puberdade quando o 
organismo começa a secretar altos 
níveis de testosterona – intensa 
produção até a velhice. 
Ocorre no interior dos túbulos 
seminíferos. 
As células-tronco chamadas de 
espermatogônias são transformadas 
em espermatozoides. 
 
•Espermatogônias 
•Espermatócito primário 
•Espermatócito secundário 
•Espermátides 
•Espermatozoides 
 
As espermatogônias ficam quiescentes 
até a puberdade quando são 
estimuladas a se proliferarem e 
crescerem. Dão origem aos 
espermatócitos primários (2n). 
Os espermatócitos primários entram 
na primeira divisão meiótica dando 
origem aos espermatócitos 
secundários (n). 
Os espermatócitos secundários entram 
na segunda divisão meiótica e dão 
origem às espermátides (n). 
Ao final, cada espermatogônia (2n) 
dará origem a 4 espermátides (n). 
 
Controle hormonal da 
espermatogênese. 
 
 Ainda no embrião, já se inicia a 
produção de testosterona pelas células 
de Leydig e que é importante para o 
desenvolvimento dos caracteres 
sexuais primários e secundários. 
Por volta da puberdade, ocorre a 
maturação das células hipofisárias e se 
inicia a produção dos hormônios do 
eixo hipotálamo e da hipófise. 
 
O hipotálamo inicia a produção do 
hormônio estimulante das 
gonodotrofinas (GnRH), que vai 
estimular a hipófise a produzir os 
hormônios LH e FSH – hormônios 
gonadotrópicos. 
 
 LH – hormônio luteinizante Estimula as 
células de Leydig a produzir mais 
testosterona. 
 
FSH – hormônio folículo estimulante O 
FSH e a testosterona ativam as células 
de Sertoli que, por sua ve,z estimulam 
as espermatogônias a iniciarem a 
espermatogênese. 
 
 
 
 
A série de transformações que as 
espermátides sofrem até adquirirem 
formato de espermatozoides: 
A.Formação do acrossomo; 
B.Condensação do núcleo; 
C.Formação do colo, parte média e 
cauda; 
D.Eliminação da maior parte do 
citoplasma.. 
 
 
 
Processo que abrange a formação dos 
gametas femininos. Inicia-se ainda no 
período pré-natal e termina depois do 
fim da maturação sexual (puberdade). 
As células-tronco são as ovogônias que 
migraram do saco vitelino ainda no 
período embrionário e interrompem 
sua divisão celular na fase de prófase 
da meiose I. 
Dentro de cada folículo primordial 
existe um ovócito primário. 
No sétimo mês de desenvolvimento 
fetal, as ovogônias degeneram. A partir 
dessa fase não há mais formação de 
folículos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fases da gametogênese 
masculina. 
 
 
•Aumento das células germinativas por 
mitose; 
•Crescimento das espermatogônias; 
•Redução do material germinativo por 
meiose; 
•Maturação estruturas e funcional. 
 
Células móveis que nadam livremente. 
•Cabeça: contém núcleo haploide e é 
revestida pelo acrossomo (forma de 
capuz) que possui enzimas cuja a 
função é a penetração na corona 
radiata e zona pelúcida do ovócito. 
•Peça intermediária (da cauda): possui 
mitocôndrias – energia para o 
movimento da cauda. 
•Cauda: motilidade. 
 
 
 
 
Epidídimo 
 
Após sua produção no testículo são 
transportados passivamente até o 
epidídimo. 
 Funções: 
 
•Armazenamento dos 
espermatozoides; 
•Reabsorção do fluido testicular e de 
espermatozoides “velhos”; 
•Maturação dos espermatozoides: 
motilidade progressiva e aptidão para 
fertilizar o ovócito. 
•Inserção de glicoproteínas na 
superfície celular e perda da gota 
citoplasmática. 
 
Capacitação dos 
espermatozoides 
 
Ocorre durante a passagem dos 
espermatozoides pelas secreções do 
trato reprodutor feminino (muco 
cervical e fluido folicular). 
Desprendimento da cobertura 
superficial de glicoproteínas secretadas 
no epidídimo e de proteínas oriundas 
do líquido seminal; 
Aumenta a motilidade e ativa as 
proteínas que o ligam à zona pelúcida 
do ovócito. 
 
Gametogênese feminina 
 
Tem início no embrião quando células 
indiferenciadas migram do saco vitelino 
para as gônadas em desenvolvimento 
e se diferencial em ovogônias. 
As ovogônias se proliferam (mitose) 
durante a fase fetal. Antes do 
nascimento, algumas se diferenciam 
em ovócitos primários enquanto que 
as demais degeneram. 
Os ovócitos primários ficam parados na 
prófase I (meiose I). As células do 
estroma do ovário envolvem o ovócito 
primário formando o folículo primordial. 
A cada ciclo, vários folículos primordiais 
são recrutados pelos hormônios LH e 
FSH e iniciam a maturação. 
 
 
Meiose 
 
Ao contrário do aparelho reprodutor 
masculino em que uma 
espermatogônia dará origem a 4 
espermatozoides, uma ovogônia dará 
origem a um ovócito. O ovócito é uma 
célula grande – recebe uma grande 
quantidade de citoplasma. Durante a 
formação do ovócito serão formados 
4 corpúsculos polares. 
 
Hipotálamo Fatores liberadores de 
gonadotrofinas 
Adenohipófise Liberação de 
gonadotrofinas 
FSH Estimula os desenvolvimento dos 
folículos ovarianos LH 
Estimula a ovulação 
 
 
Ciclo hormonal feminino 
 
No início, ocorrem pequenos pulsos de 
FSH e LH que recrutam um grupo de 
folículos primordiais – maturação. À 
medida que esses folículos maturam 
iniciam a produção de estrogênio. Um 
dos folículos matura primeiro 
provocando a atresia dos outros 
folículos. O estrogênio provoca um 
surto de LH e FSH o que causa a 
ovocitação. O LH, então, provoca a 
luteinização das células foliculares.

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