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Centro-Leste Indiana 
2.595 
987.901 
111.490.349
N
ordeste Indiana 
218 
53.429 
44.294.444
N
orte-Indiana 
468 
182.399 
849.685.362
Centro-Sul Indiana 
255 
78.032 
68.155.847
Sudeste Indiana 
459 
133.158 
78.166.665
Sudoeste Indiana 
238 
37.533 
35.106.432
Indiana Ocidental 
257 
124.853 
184.034.499
Andam
ã e N
icobar 
1 
303 
411.404
Leste do Him
alaia 
12 
762 
817.000
Him
alaia 
26 
9.349 
29.718.000
M
aldivas 
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428.000
TOTAL 
4.529 
1.607.719 1.402.308.000
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ISÃO
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P
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1
 Igreja em
 Am
ritsar, estado de Punjab.
2
 Segunda fase de um
 prédio escolar 
na Faculdade Adventista de Roorkee, 
estado de U
ttarakhand.
3
 Dorm
itório no Colégio Adventista 
de Varanasi, estado de U
ttar Pradesh.
4
 Igreja em
 Ranchi, estado de Jharkhand.
5
 Prédio escolar na U
niversidade 
Adventista Spicer, Aundh, Pune, 
estado de M
aharashtra.
6
 Duas salas de aula na Escola Adventista 
de Inglês em
 Azam
 N
agar, estado 
de Karnataka.
7
 Dorm
itório para rapazes no Colégio 
Adventista Garm
ar, em
 Rajanagaram
, 
estado de Andhra Pradesh.
8
 Cinco salas de aula na Faculdade 
Adventista Flaiz, em
 Rustum
bada, 
estado de Andhra Pradesh.
9
 N
ovos edifícios para as igrejas do centro 
de Kannada e de Savanagar Tam
il, 
no estado de Karnataka.
10
 Dorm
itórios para rapazes no Colégio 
M
em
orial E.D. Thom
as, em
 Thanjavur, 
estado de Tam
il N
adu.
11
 Laboratórios e biblioteca no 
Colégio Adventista Thirum
ala, em
 
Thiruvananthapuram
, estado de Kerala.
O U T N O V D E Z 2 0 2 0
A D U LT O S •PROFESSOR
Educação e redenção • OUT | NOV | DEZ 2020
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Educação
e redenção
41595 – LIADP 4º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1
41595 – LiADP-4Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1P3
Esta lição pertence a: __________________________________________________________________
Igreja: _________________________________________ Fone: __________________________________
Autor: Líderes de instituições educacionais 
adventistas
Tradutoras: Carla N. Modzeieski 
e Fernanda Andrade
Editor: André Oliveira Santos 
Revisoras: Josiéli Nóbrega 
e Rosemara Santos
Projeto Gráfico e Capa: 
André Rodrigues e Eduardo Olszewski
Programação Visual: Levi Gruber 
Ilustração de Capa: Thiago Lobo
Ilustrações Internas: Kalebe Carvalho
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Exemplar Avulso: R$ 12,70
Assinatura Anual: R$ 41,40
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Lição + Coment. EGW – Avulso: R$ 23,20
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13692 / 42251
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dução, total ou parcial, por qualquer meio, sem 
prévia autorização escrita do autor e da Editora.
Publicação trimestral – no 502 – ISSN 1414-364X
O U T N O V D E Z 2 0 2 0
A D U LT O S •PROFESSOR
ÍNDICE
1. Educação no Jardim do Éden ..................................... 6
2. A família ..........................................................................19
3. A Lei como professor ................................................. 32
4. Os olhos do Senhor: a cosmovisão bíblica ......... 45
5. Jesus como Mestre dos mestres............................ 58
6. Outras lições do Mestre dos mestres .................. 71
7. Adoração no contexto da educação .....................84
8. Educação e redenção ................................................ 97
9. A igreja e a educação ................................................110
10. Educação em artes e ciências ................................123
11. O cristão e o trabalho ................................................136
12. Sábado: experimentando e vivendo o caráter
de Deus .......................................................................... 149
13. Céu, educação e aprendizado eterno ................. 162
Educação 
e redenção
| 4 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 5 |
P1P3
TEM – TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO
TEMPO PARA O TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO
O que é o Todos Envolvidos na Missão?
O TEM é um esforço evangelístico da igreja mundial em grande escala que envolve 
cada pessoa, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divul-
gação pública, e inclui ações missionárias pessoais e institucionais.
É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do calendário anual. O primeiro 
passo é descobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo pas-
so é testemunhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o cresci-
mento de igrejas com foco na conservação, pregação, evangelismo e discipulado.
COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO TEM NA ESCOLA SABATINA
Dedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:
TEM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros 
desaparecidos ou feridos, e atribuir responsabilidades territoriais. Ore e encontre formas de 
ministrar às necessidades de famílias da igreja, membros inativos, jovens, homens e mulhe-
res, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.
TEM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar a comunidade, a cidade 
e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e conser-
vando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e longo 
prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do TEM é a realização de atos conscien-
tes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 
1. desenvolva o hábito de encontrar necessidades em sua comunidade; 2. faça planos para 
atender a essas necessidades; 3. ore pelo derramamento do Espírito Santo.
TEM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem 
no estudo bíblico individual.Incentive-os a se tornarem participativos no estudo da Bíblia 
na Escola Sabatina. Estudem para transformação, em vez de buscar apenas informação. 
TEM Tempo Explicação
Comunhão
Ações sociais e evangelísticas
Missão mundial
15 min.*
Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros 
desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. 
Oferta para a missão.
Estudo da lição 45 min.* Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.
Almoço Planeje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM!
* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.
Introdução
A educação cristã
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” (Pv 9:10). Dois conceitos estão relacionados: “te-
mor”, como reverência e admiração diante da glória de Deus; e “conhe-
cimento”, a descoberta da verdade sobre Deus. Portanto, a sabedoria, o 
conhecimento e o entendimento se fundamentam no próprio Deus.
Isso faz sentido. Afinal, Deus criou e sustenta toda a existência (Jo 1:1-3; 
Cl 1:16, 17). Por isso, todo verdadeiro conhecimento, sabedoria e enten-
dimento têm sua fonte no Senhor.
“Deus é amor” (1Jo 4:8). Ellen G. White escreveu: “O amor, base da 
criação e redenção, é o fundamento da educação verdadeira. [...] Amá-Lo – 
o Ser infinito e onisciente – com toda a força, todo o entendimento e todo o 
coração implica o mais alto desenvolvimento de todas as potencialidades. 
Significa que, no ser todo – corpo, mente e alma –, a imagem de Deus deve 
ser restaurada” (Educação, p. 16).
Por meio da natureza, da Palavra Escrita e da revelação de Cristo nas 
Escrituras, recebemos o que precisamos para ter um relacionamento salví-
fico com o Senhor e, de fato, amá-Lo de todo o coração. Mesmo a natureza, 
corrompida pelo pecado, ainda fala da bondade de Deus. Porém, a Pala-
vra escrita é o padrão perfeito da verdade sobre quem Deus é, e do que Ele 
fez e faz pela humanidade. A criação e redenção são centrais na educação.
Jesus Cristo é “a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo 
homem” (Jo 1:9). Nele temos vida e recebemos raios de luz. Contudo, no 
grande conflito, o inimigo trabalha para nos impedir de receber esse co-
nhecimento. Portanto, a educação cristã deve ajudar os estudantes a com-
preender a luz que Deus nos oferece.
De que adiantaria uma excelente educação em ciências, literatura, eco-
nomia ou engenharia se, no final, enfrentarmos a segunda morte no lago 
de fogo? (Mc 8:36).
O que significa a “educação cristã”? Como levá-la aos nossos membros?
Esta Lição da Escola Sabatina para Adultos foi escrita por vários educadores 
de faculdades e universidades adventistas do sétimo dia na América do Norte.
Notas do editor:
1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”, 
“assinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta- 
feira traz respostas sugestivas para essas questões. Contudo, essas respostas não excluem a possibilidade de opi-
niões e interpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem 
uma posição definida pela Igreja.
2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-
das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; 
ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.
| 4 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 5 |
41595 – LiADP-4Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1P3
TEM – TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO
TEMPO PARA O TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO
O que é o Todos Envolvidos na Missão?
O TEM é um esforço evangelístico da igreja mundial em grande escala que envolve 
cada pessoa, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divul-
gação pública, e inclui ações missionárias pessoais e institucionais.
É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do calendário anual. O primeiro 
passo é descobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo pas-
so é testemunhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o cresci-
mento de igrejas com foco na conservação, pregação, evangelismo e discipulado.
COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO TEM NA ESCOLA SABATINA
Dedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:
TEM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros 
desaparecidos ou feridos, e atribuir responsabilidades territoriais. Ore e encontre formas de 
ministrar às necessidades de famílias da igreja, membros inativos, jovens, homens e mulhe-
res, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.
TEM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar a comunidade, a cidade 
e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e conser-
vando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e longo 
prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do TEM é a realização de atos conscien-
tes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 
1. desenvolva o hábito de encontrar necessidades em sua comunidade; 2. faça planos para 
atender a essas necessidades; 3. ore pelo derramamento do Espírito Santo.
TEM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem 
no estudo bíblico individual. Incentive-os a se tornarem participativos no estudo da Bíblia 
na Escola Sabatina. Estudem para transformação, em vez de buscar apenas informação. 
TEM Tempo Explicação
Comunhão
Ações sociais e evangelísticas
Missão mundial
15 min.*
Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros 
desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. 
Oferta para a missão.
Estudo da lição 45 min.* Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.
Almoço Planeje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM!
* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.
Introdução
A educação cristã
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” (Pv 9:10). Dois conceitos estão relacionados: “te-
mor”, como reverência e admiração diante da glória de Deus; e “conhe-
cimento”, a descoberta da verdade sobre Deus. Portanto, a sabedoria, o 
conhecimento e o entendimento se fundamentam no próprio Deus.
Isso faz sentido. Afinal, Deus criou e sustenta toda a existência (Jo 1:1-3; 
Cl 1:16, 17). Por isso, todo verdadeiro conhecimento, sabedoria e enten-
dimento têm sua fonte no Senhor.
“Deus é amor” (1Jo 4:8). Ellen G. White escreveu: “O amor, base da 
criação e redenção, é o fundamento da educação verdadeira. [...] Amá-Lo – 
o Ser infinito e onisciente – com toda a força, todo o entendimento e todo o 
coração implica o mais alto desenvolvimento de todas as potencialidades. 
Significa que, no ser todo – corpo, mente e alma –, a imagem de Deus deve 
ser restaurada” (Educação, p. 16).
Por meio da natureza, da Palavra Escrita e da revelação de Cristo nas 
Escrituras, recebemos o que precisamos para ter um relacionamento salví-
fico com o Senhor e, de fato, amá-Lo de todo o coração. Mesmo a natureza, 
corrompida pelo pecado, ainda fala da bondade de Deus. Porém, a Pala-
vra escrita é o padrão perfeito da verdade sobre quem Deus é, e do que Ele 
fez e faz pela humanidade. A criação e redenção são centrais na educação.
Jesus Cristo é “a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo 
homem” (Jo 1:9). Nele temos vida e recebemos raios de luz. Contudo, no 
grande conflito, o inimigo trabalha para nos impedir de receber esse co-
nhecimento. Portanto, a educação cristã deve ajudar os estudantes a com-
preender a luz que Deus nos oferece.
De que adiantaria uma excelente educação em ciências, literatura, eco-
nomia ou engenharia se, no final, enfrentarmos a segunda morte no lago 
de fogo?(Mc 8:36).
O que significa a “educação cristã”? Como levá-la aos nossos membros?
Esta Lição da Escola Sabatina para Adultos foi escrita por vários educadores 
de faculdades e universidades adventistas do sétimo dia na América do Norte.
Notas do editor:
1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”, 
“assinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta- 
feira traz respostas sugestivas para essas questões. Contudo, essas respostas não excluem a possibilidade de opi-
niões e interpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem 
uma posição definida pela Igreja.
2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-
das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; 
ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.
| 6 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 7 |
1
P1P3
Educação no
Jardim do Éden
VERSO PARA MEMORIZAR: “Eis que Deus 
Se mostra grande em Seu poder! Quem é 
mestre como Ele?” (Jó 36:22).
Leituras da semana: Gn 2:7-23; 3:1-6; 
2Pe 1:3-11; 2:1-17; Hb 13:7, 17, 24
■ Sábado, 26 de setembro Ano Bíblico: Habacuque
Amaioria dos estudantes da Bíblia conhece a história de Gênesis 1–3 eseus personagens: Deus, Adão, Eva, os anjos e a serpente. O cenário 
é um esplêndido jardim em um paraíso chamado “Éden”. O enredo pare-
ce obedecer a uma sequência lógica de eventos: Deus criou e, em seguida, 
instruiu Adão e Eva. Eles pecaram e foram banidos do Éden. No entanto, 
uma análise mais detalhada dos primeiros capítulos de Gênesis, especial-
mente através das lentes da educação, revelará percepções sobre os perso-
nagens, o cenário e a história.
“O método de educação instituído ao princípio do mundo deveria ser 
para o homem o modelo durante todo o tempo subsequente. Como ilus-
tração de seus princípios, foi estabelecida uma escola-modelo no Éden, o 
lar de nossos primeiros pais. O Jardim do Éden era a sala de aula; a natu-
reza, o compêndio; o próprio Criador, o instrutor; e os pais da família hu-
mana, os alunos” (Ellen G. White, Educação, p. 20).
O Senhor foi o fundador, diretor e professor dessa primeira escola. 
Mas, como sabemos, Adão e Eva, por fim, escolheram outro professor e 
aprenderam as lições erradas. O que aconteceu? Por quê? O que aprende-
mos com esse relato inicial da educação e como ele pode nos ajudar hoje?
Lição
1
■ Domingo, 27 de setembro Ano Bíblico: Sofonias
A primeira escola
Embora não pensemos em um jardim como sala de aula, a comparação faz sentido, especialmente um jardim como o Éden, repleto das rique-
zas intactas da criação. Da nossa perspectiva atual, é difícil imaginar quan-
to esses seres não caídos, em um mundo não caído e sendo ensinados por 
seu Criador, devem ter aprendido nessa “sala de aula”!
1. Leia Gênesis 2:7-23. Em sua opinião, qual foi o propósito de Deus em criar, 
estabelecer e empregar Adão?
_______________________________________________________________
______________________________________________________________
Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem e lhes deu um lar e um 
trabalho significativo. Quando consideramos a dinâmica professor-aluno, 
esse é um relacionamento ideal. Deus conhecia as habilidades de Adão por-
que Ele o tinha criado. Podia ensinar Adão, sabendo que ele poderia al-
cançar todo o seu potencial.
Deus deu responsabilidades ao ser humano e desejava que a humanida-
de fosse feliz. E talvez, um dos meios para dar felicidade à família humana
foi conceder-lhe responsabilidades. Afinal, quem não obtém satisfação, e
até mesmo felicidade, de receber responsabilidades e cumpri-las fielmente?
Deus conhecia o coração de Adão e o que ele precisaria para prosperar. Por
isso, deu a ele a tarefa de cuidar do jardim. “Tomou, pois, o Senhor Deus ao
homem e o colocou no Jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2:15).
Pelo fato de conhecermos apenas este mundo de pecado e morte, é difícil
imaginar o que o trabalho envolvia e as lições que, evidentemente, Adão
aprendeu enquanto trabalhava e cuidava do jardim, seu lar.
Em Gênesis 2:19-23, Deus criou animais para serem companheiros de 
Adão e criou Eva como esposa dele. Deus sabia que ele precisava da com-
panhia e auxílio de um par. Então, criou a mulher.
Deus também sabia que o homem necessitava estar em íntimo relacio-
namento com Ele. Por isso, criou um espaço particular no Éden dentro dos 
limites do jardim. Tudo isso comprova o propósito de Deus na criação e 
Seu amor pela humanidade. Novamente, pela grande distância entre nós 
e o Éden, é difícil imaginar como ele deve ter sido – embora seja agradá-
vel tentar imaginar, não é mesmo?
Embora estejamos distantes do Éden, aprendemos lições com a natureza. Quais são 
algumas dessas lições e como nos beneficiamos delas ao interpretá-las através das 
lentes das Escrituras?
G
4e
J8
R
| 6 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 7 |
1
41595 – LiADP-4Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1P3
Educação no 
Jardim do Éden
VERSO PARA MEMORIZAR: “Eis que Deus 
Se mostra grande em Seu poder! Quem é 
mestre como Ele?” (Jó 36:22).
Leituras da semana: Gn 2:7-23; 3:1-6; 
2Pe 1:3-11; 2:1-17; Hb 13:7, 17, 24
 ■ Sábado, 26 de setembro Ano Bíblico: Habacuque
A maioria dos estudantes da Bíblia conhece a história de Gênesis 1–3 e seus personagens: Deus, Adão, Eva, os anjos e a serpente. O cenário 
é um esplêndido jardim em um paraíso chamado “Éden”. O enredo pare-
ce obedecer a uma sequência lógica de eventos: Deus criou e, em seguida, 
instruiu Adão e Eva. Eles pecaram e foram banidos do Éden. No entanto, 
uma análise mais detalhada dos primeiros capítulos de Gênesis, especial-
mente através das lentes da educação, revelará percepções sobre os perso-
nagens, o cenário e a história.
“O método de educação instituído ao princípio do mundo deveria ser 
para o homem o modelo durante todo o tempo subsequente. Como ilus-
tração de seus princípios, foi estabelecida uma escola-modelo no Éden, o 
lar de nossos primeiros pais. O Jardim do Éden era a sala de aula; a natu-
reza, o compêndio; o próprio Criador, o instrutor; e os pais da família hu-
mana, os alunos” (Ellen G. White, Educação, p. 20).
O Senhor foi o fundador, diretor e professor dessa primeira escola. 
Mas, como sabemos, Adão e Eva, por fim, escolheram outro professor e 
aprenderam as lições erradas. O que aconteceu? Por quê? O que aprende-
mos com esse relato inicial da educação e como ele pode nos ajudar hoje?
Lição
1
 ■ Domingo, 27 de setembro Ano Bíblico: Sofonias
A primeira escola
Embora não pensemos em um jardim como sala de aula, a comparação faz sentido, especialmente um jardim como o Éden, repleto das rique-
zas intactas da criação. Da nossa perspectiva atual, é difícil imaginar quan-
to esses seres não caídos, em um mundo não caído e sendo ensinados por 
seu Criador, devem ter aprendido nessa “sala de aula”!
1. Leia Gênesis 2:7-23. Em sua opinião, qual foi o propósito de Deus em criar, 
estabelecer e empregar Adão?
_______________________________________________________________
______________________________________________________________
Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem e lhes deu um lar e um 
trabalho significativo. Quando consideramos a dinâmica professor- aluno, 
esse é um relacionamento ideal. Deus conhecia as habilidades de Adão por-
que Ele o tinha criado. Podia ensinar Adão, sabendo que ele poderia al-
cançar todo o seu potencial.
Deus deu responsabilidades ao ser humano e desejava que a humanida-
de fosse feliz. E talvez, um dos meios para dar felicidade à família humana 
foi conceder-lhe responsabilidades. Afinal, quem não obtém satisfação, e 
até mesmo felicidade, de receber responsabilidades e cumpri-las fielmente? 
Deus conhecia o coração de Adão e o que ele precisaria para prosperar. Por 
isso,deu a ele a tarefa de cuidar do jardim. “Tomou, pois, o Senhor Deus ao 
homem e o colocou no Jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2:15). 
Pelo fato de conhecermos apenas este mundo de pecado e morte, é difícil 
imaginar o que o trabalho envolvia e as lições que, evidentemente, Adão 
aprendeu enquanto trabalhava e cuidava do jardim, seu lar.
Em Gênesis 2:19-23, Deus criou animais para serem companheiros de 
Adão e criou Eva como esposa dele. Deus sabia que ele precisava da com-
panhia e auxílio de um par. Então, criou a mulher.
Deus também sabia que o homem necessitava estar em íntimo relacio-
namento com Ele. Por isso, criou um espaço particular no Éden dentro dos 
limites do jardim. Tudo isso comprova o propósito de Deus na criação e 
Seu amor pela humanidade. Novamente, pela grande distância entre nós 
e o Éden, é difícil imaginar como ele deve ter sido – embora seja agradá-
vel tentar imaginar, não é mesmo?
Embora estejamos distantes do Éden, aprendemos lições com a natureza. Quais são 
algumas dessas lições e como nos beneficiamos delas ao interpretá-las através das 
lentes das Escrituras?
| 8 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 9 |
1
P1P3
 ■ Segunda, 28 de setembro Ano Bíblico: Ageu
Intromissão
Uma das alegrias dos professores é organizar a sala de aula: pendurar qua-dros de avisos, organizar suprimentos e tornar a sala agradável. Consi-
derando a visão de Deus para Sua sala de aula, o Jardim do Éden, vemos o 
cuidado divino ao preparar um ambiente de aprendizado para Adão e Eva. 
Ele desejava cercá-los de beleza. Cada flor, pássaro, animal e árvore ofere-
cia uma oportunidade para aprender mais sobre o mundo e sobre o Criador.
No entanto, há uma mudança abrupta de Gênesis 2 para Gênesis 3. 
Listamos as coisas boas criadas por Deus. Mas em Gênesis 3:1 nos damos 
conta de Sua provisão para o livre-arbítrio. A presença da serpente, “mais 
sagaz que todos os animais selváticos”, é um afastamento da linguagem 
usada até então. Palavras como “muito bom”, “não se envergonhavam” e 
“agradáveis” são adjetivos usados para descrever a criação nos capítulos 
anteriores. Em seguida, porém, com a serpente, há uma mudança de tom. 
A palavra “sagaz” também é traduzida em algumas versões como “astu-
ta”. De repente, um elemento negativo é introduzido no que, até então, 
era apenas perfeição.
Em contraste com isso, Deus é apresentado como o oposto de “astuto”. 
Ele é claro sobre Suas expectativas para o casal. A ordem de Gênesis 2:16, 
17 mostra que Deus havia estabelecido uma regra a que eles deviam obe-
decer: não deviam comer da árvore proibida.
De tudo o que podemos extrair dessa história, uma coisa se destaca: 
Adão e Eva foram criados como seres morais livres, capazes de escolher 
entre a obediência e a desobediência. Portanto, desde o início, mesmo em 
um mundo não caído, podemos ver a realidade do livre-arbítrio humano.
2. Leia Gênesis 3:1-6 e examine as descrições que a serpente usou e que Eva 
aceitou. O que você observa sobre as informações que a serpente apre-
sentou à mulher? De que modo Eva passou a considerar a árvore do co-
nhecimento do bem e do mal?
_________________________________________________________________
Em Gênesis 2:17, o Senhor disse a Adão que se ele comesse da árvore “cer-
tamente” morreria. Quando Eva, em Gênesis 3:3, repetiu a ordem, ela não 
a expressou com tanta intensidade, deixando de fora a palavra “certamen-
te”. Em Gênesis 3:4, a serpente colocou a palavra de volta, mas em completa 
contradição com o que Deus havia dito. Parece que, embora Eva tivesse sido 
ensinada por Deus no jardim, ela não levou tão a sério quanto deveria o que 
tinha aprendido, como podemos ver pela própria linguagem usada por ela.
 ■ Terça, 29 de setembro Ano Bíblico: Zc 1-4
Negligenciando a mensagem
Como vimos na lição de ontem, apesar da clara ordem de Deus, Eva, mesmo em sua linguagem, atenuou o que havia sido ensinado. Embo-
ra ela não tivesse interpretado mal o que o Senhor lhe havia dito, ela evi-
dentemente não levou a questão a sério o suficiente. É difícil descrever as 
terríveis consequências de suas ações.
Portanto, quando Eva encontrou a serpente, ela lhe repetiu (mas não 
exatamente) o que Deus havia dito sobre as árvores do jardim (Gn 3:2, 3). 
Evidentemente, essa mensagem não era novidade para a serpente, que esta-
va familiarizada com a ordem e, portanto, bem preparada para distorcê-la, 
roubando assim a inocência de Eva.
3. Examine Gênesis 3:4-6. Além de negar o que Deus havia dito, o que mais 
a serpente disse para enganar a mulher? De quais princípios ela se apro-
veitou?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
Quando a serpente disse à Eva que parte da mensagem estava incor-
reta, a mulher poderia ter consultado a Deus. Esta é a beleza da educação 
do Éden: o acesso que os alunos tinham ao seu poderoso Mestre estava 
certamente além de qualquer compreensão humana. No entanto, em vez 
de fugir, em vez de procurar a ajuda divina, Eva aceitou a mensagem da 
serpente. Aceitar a revisão da mensagem proposta pela serpente exigia 
da parte de Eva certa dúvida em relação a Deus e ao que Ele havia dito.
Entretanto, Adão entrou numa situação difícil. “Adão compreendeu que 
sua companheira havia transgredido a ordem de Deus, desrespeitando a 
única proibição a eles imposta como prova de sua fidelidade e amor. Teve 
uma terrível luta interior. Lamentou haver permitido que Eva se afastas-
se dele. Agora, porém, a ação estava praticada; ele devia se separar daque-
la cuja companhia tinha sido sua alegria. Como poderia suportar isso?” 
(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 56). Infelizmente, apesar de sa-
ber distinguir o certo do errado, Adão também fez uma escolha errada.
Pense na ironia enganosa aqui: a serpente disse que, se eles comessem da árvore, se-
riam “como Deus” (Gn 3:5). Mas Gênesis 1:27 não afirma que eles já eram como Deus? 
Como podemos ser facilmente enganados e por que a fé e a obediência são nossa única 
proteção, mesmo quando recebemos a melhor educação, como Adão e Eva receberam?
| 8 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 9 |
1
41595 – LiADP-4Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1P3
 ■ Segunda, 28 de setembro Ano Bíblico: Ageu
Intromissão
Uma das alegrias dos professores é organizar a sala de aula: pendurar qua-dros de avisos, organizar suprimentos e tornar a sala agradável. Consi-
derando a visão de Deus para Sua sala de aula, o Jardim do Éden, vemos o 
cuidado divino ao preparar um ambiente de aprendizado para Adão e Eva. 
Ele desejava cercá-los de beleza. Cada flor, pássaro, animal e árvore ofere-
cia uma oportunidade para aprender mais sobre o mundo e sobre o Criador.
No entanto, há uma mudança abrupta de Gênesis 2 para Gênesis 3. 
Listamos as coisas boas criadas por Deus. Mas em Gênesis 3:1 nos damos 
conta de Sua provisão para o livre-arbítrio. A presença da serpente, “mais 
sagaz que todos os animais selváticos”, é um afastamento da linguagem 
usada até então. Palavras como “muito bom”, “não se envergonhavam” e 
“agradáveis” são adjetivos usados para descrever a criação nos capítulos 
anteriores. Em seguida, porém, com a serpente, há uma mudança de tom. 
A palavra “sagaz” também é traduzida em algumas versões como “astu-
ta”. De repente, um elemento negativo é introduzido no que, até então, 
era apenas perfeição.
Em contraste com isso, Deus é apresentado como o oposto de “astuto”. 
Ele é claro sobre Suas expectativas para o casal. A ordem de Gênesis 2:16, 
17 mostra que Deus havia estabelecido uma regra a que eles deviam obe-
decer: não deviam comer da árvore proibida.
De tudo o que podemos extrair dessa história, uma coisa se destaca: 
Adão e Eva foram criados como seres morais livres, capazes de escolher 
entre a obediência e a desobediência. Portanto, desde o início, mesmo em 
um mundo não caído, podemos ver a realidade do livre-arbítrio humano.2. Leia Gênesis 3:1-6 e examine as descrições que a serpente usou e que Eva 
aceitou. O que você observa sobre as informações que a serpente apre-
sentou à mulher? De que modo Eva passou a considerar a árvore do co-
nhecimento do bem e do mal?
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Em Gênesis 2:17, o Senhor disse a Adão que se ele comesse da árvore “cer-
tamente” morreria. Quando Eva, em Gênesis 3:3, repetiu a ordem, ela não 
a expressou com tanta intensidade, deixando de fora a palavra “certamen-
te”. Em Gênesis 3:4, a serpente colocou a palavra de volta, mas em completa 
contradição com o que Deus havia dito. Parece que, embora Eva tivesse sido 
ensinada por Deus no jardim, ela não levou tão a sério quanto deveria o que 
tinha aprendido, como podemos ver pela própria linguagem usada por ela.
 ■ Terça, 29 de setembro Ano Bíblico: Zc 1-4
Negligenciando a mensagem
Como vimos na lição de ontem, apesar da clara ordem de Deus, Eva, mesmo em sua linguagem, atenuou o que havia sido ensinado. Embo-
ra ela não tivesse interpretado mal o que o Senhor lhe havia dito, ela evi-
dentemente não levou a questão a sério o suficiente. É difícil descrever as 
terríveis consequências de suas ações.
Portanto, quando Eva encontrou a serpente, ela lhe repetiu (mas não 
exatamente) o que Deus havia dito sobre as árvores do jardim (Gn 3:2, 3). 
Evidentemente, essa mensagem não era novidade para a serpente, que esta-
va familiarizada com a ordem e, portanto, bem preparada para distorcê-la, 
roubando assim a inocência de Eva.
3. Examine Gênesis 3:4-6. Além de negar o que Deus havia dito, o que mais 
a serpente disse para enganar a mulher? De quais princípios ela se apro-
veitou?
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Quando a serpente disse à Eva que parte da mensagem estava incor-
reta, a mulher poderia ter consultado a Deus. Esta é a beleza da educação 
do Éden: o acesso que os alunos tinham ao seu poderoso Mestre estava 
certamente além de qualquer compreensão humana. No entanto, em vez 
de fugir, em vez de procurar a ajuda divina, Eva aceitou a mensagem da 
serpente. Aceitar a revisão da mensagem proposta pela serpente exigia 
da parte de Eva certa dúvida em relação a Deus e ao que Ele havia dito.
Entretanto, Adão entrou numa situação difícil. “Adão compreendeu que 
sua companheira havia transgredido a ordem de Deus, desrespeitando a 
única proibição a eles imposta como prova de sua fidelidade e amor. Teve 
uma terrível luta interior. Lamentou haver permitido que Eva se afastas-
se dele. Agora, porém, a ação estava praticada; ele devia se separar daque-
la cuja companhia tinha sido sua alegria. Como poderia suportar isso?” 
(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 56). Infelizmente, apesar de sa-
ber distinguir o certo do errado, Adão também fez uma escolha errada.
Pense na ironia enganosa aqui: a serpente disse que, se eles comessem da árvore, se-
riam “como Deus” (Gn 3:5). Mas Gênesis 1:27 não afirma que eles já eram como Deus? 
Como podemos ser facilmente enganados e por que a fé e a obediência são nossa única 
proteção, mesmo quando recebemos a melhor educação, como Adão e Eva receberam?
| 10 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 11 |
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 ■ Quarta, 30 de setembro Ano Bíblico: Zc 5-8
Recuperando o que foi perdido
Ao escolherem obedecer à mensagem da serpente, Adão e Eva enfren-taram, entre muitas outras consequências, a expulsão da sala de aula 
de Deus. Pense no que eles perderam por causa do pecado. Quando enten-
demos sua queda podemos compreender melhor o propósito da educação 
para nós na atualidade. Apesar de terem sido expulsos, a vida no mundo 
imperfeito inaugurou um novo propósito para a educação.
Antes da queda, a educação era a maneira pela qual Deus fazia com 
que Adão e Eva conhecessem Seu caráter, Sua bondade e Seu amor. Após 
a expulsão deles, a obra da educação passou a ser ajudar a humanidade a 
conhecer essas coisas, bem como recriar a imagem de Deus em nós. Ape-
sar de sua remoção física da presença do Senhor, os filhos de Deus ainda 
podem conhecer Sua bondade e Seu amor. Por meio da oração, serviço e 
estudo de Sua Palavra, podemos nos aproximar de Deus como Adão e Eva 
faziam no Éden.
A boa notícia é que, por causa de Jesus, e do plano da redenção, nem 
tudo está perdido. Temos a esperança de salvação e restauração. E a edu-
cação cristã deve conduzir os alunos a Jesus, ao que Ele fez por nós e à res-
tauração que Ele oferece.
4. Leia 2 Pedro 1:3-11. À luz de tudo o que se perdeu quando o ser humano 
deixou o jardim, esses versos nos mostram que muito pode ser recupe-
rado. O que devemos fazer para buscar a restauração da imagem de Deus 
em nossa vida? Assinale a alternativa correta:
 A. ( ) Buscar todas as virtudes que Cristo nos oferece, como a fé, a per-
severança, o conhecimento e o domínio próprio.
 B. ( ) Devemos fazer penitências.
Por meio de Jesus recebemos “todas as coisas que conduzem à vida e à 
piedade”. Que promessa! Quais são algumas dessas coisas? Pedro nos deu 
uma lista: fé, virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança e as-
sim por diante. Observe também que o conhecimento é uma das coisas 
mencionadas por Pedro. Evidentemente, essa ideia leva à noção de edu-
cação. A verdadeira educação leva ao verdadeiro conhecimento, o conhe-
cimento de Cristo, e, assim, não apenas nos tornamos mais semelhantes 
a Ele, como também podemos compartilhar nosso conhecimento Dele.
Pense por um momento no fato de que a árvore proibida era a árvore do “conhecimen-
to do bem e do mal”. Por que nem todo conhecimento é bom? Como sabemos a dife-
rença entre o conhecimento bom e o ruim?
 ■ Quinta, 1o de outubro Ano Bíblico: Zc 9-11
Os que desprezam a autoridade
Na sala de aula, alguns são considerados “estudantes por natureza”. Eles mal precisam estudar para obter excelentes notas. Absorvem a matéria 
facilmente. O conhecimento deles parece se “fixar”. No entanto, em 2 Pedro, 
capítulos 1 e 2, vemos que nossa educação em Cristo é uma experiência de 
oportunidades iguais para aqueles que se dedicarem.
As palavras encorajadoras de 2 Pedro 1 estão em contraste com a sé-
ria advertência de 2 Pedro 2.
5. Leia 2 Pedro 2:1-17. Quais palavras fortes e condenatórias foram apresen-
tadas nesse texto? Ao mesmo tempo, em meio a essa severa advertência 
e condenação, que grande esperança nos é prometida?
_______________________________________________________________
______________________________________________________________
Observe o que Pedro escreveu no verso 10 sobre aqueles que despre-
zam a autoridade. Que repreensão severa ao que também é uma realida-
de em nossos dias! Como corpo da igreja, devemos trabalhar com base no 
princípio de que devem existir certos níveis de autoridade (veja Hb 13:7, 
17, 24), e somos chamados a nos submeter e obedecer-lhes, pelo menos 
na medida em que essas autoridades estão sendo fiéis ao próprio Senhor.
No entanto, em meio a essa dura condenação, Pedro apresentou, no 
verso 9, um contraponto, ao afirmar que, embora Deus seja poderoso para 
expulsar aqueles que escolheram o engano, “sabe livrar da provação os pie-
dosos”. Seria possível que parte de nossa educação cristã não seja apenas 
evitar a tentação, mas também descobrir as maneiras pelas quais Deus 
nos livra dela, além de nos proteger dos que introduzem, “dissimulada-
mente, heresias destruidoras” (2Pe 2:1)? Além disso, já que o desprezo à 
autoridade é condenado, nossa educação não deveria consistir em apren-
der o caminho certo para compreender e obedecer aos que nos guiam, e 
nos submeter a eles (Hb 13:7)?
Embora não se possa dizer que Adão e Eva desprezaram a autoridade, 
eles acabaram desobedecendo ao Criador. E o que tornou sua transgres-
são tão grave foi que eles a cometeram em resposta a uma flagrante con-
tradição daquilo que a autoridade, o próprio Deus, lhes havia ordenado, 
para seu própriobem.
Reflita nessa questão da autoridade, não apenas na igreja e na família, mas na vida em 
geral. Por que o exercício adequado da autoridade bem como a submissão adequada a 
ela são tão importantes? Apresente sua resposta à classe no sábado.
| 10 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 11 |
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41595 – LiADP-4Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1P3
 ■ Quarta, 30 de setembro Ano Bíblico: Zc 5-8
Recuperando o que foi perdido
Ao escolherem obedecer à mensagem da serpente, Adão e Eva enfren-taram, entre muitas outras consequências, a expulsão da sala de aula 
de Deus. Pense no que eles perderam por causa do pecado. Quando enten-
demos sua queda podemos compreender melhor o propósito da educação 
para nós na atualidade. Apesar de terem sido expulsos, a vida no mundo 
imperfeito inaugurou um novo propósito para a educação.
Antes da queda, a educação era a maneira pela qual Deus fazia com 
que Adão e Eva conhecessem Seu caráter, Sua bondade e Seu amor. Após 
a expulsão deles, a obra da educação passou a ser ajudar a humanidade a 
conhecer essas coisas, bem como recriar a imagem de Deus em nós. Ape-
sar de sua remoção física da presença do Senhor, os filhos de Deus ainda 
podem conhecer Sua bondade e Seu amor. Por meio da oração, serviço e 
estudo de Sua Palavra, podemos nos aproximar de Deus como Adão e Eva 
faziam no Éden.
A boa notícia é que, por causa de Jesus, e do plano da redenção, nem 
tudo está perdido. Temos a esperança de salvação e restauração. E a edu-
cação cristã deve conduzir os alunos a Jesus, ao que Ele fez por nós e à res-
tauração que Ele oferece.
4. Leia 2 Pedro 1:3-11. À luz de tudo o que se perdeu quando o ser humano 
deixou o jardim, esses versos nos mostram que muito pode ser recupe-
rado. O que devemos fazer para buscar a restauração da imagem de Deus 
em nossa vida? Assinale a alternativa correta:
 A. ( ) Buscar todas as virtudes que Cristo nos oferece, como a fé, a per-
severança, o conhecimento e o domínio próprio.
 B. ( ) Devemos fazer penitências.
Por meio de Jesus recebemos “todas as coisas que conduzem à vida e à 
piedade”. Que promessa! Quais são algumas dessas coisas? Pedro nos deu 
uma lista: fé, virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança e as-
sim por diante. Observe também que o conhecimento é uma das coisas 
mencionadas por Pedro. Evidentemente, essa ideia leva à noção de edu-
cação. A verdadeira educação leva ao verdadeiro conhecimento, o conhe-
cimento de Cristo, e, assim, não apenas nos tornamos mais semelhantes 
a Ele, como também podemos compartilhar nosso conhecimento Dele.
Pense por um momento no fato de que a árvore proibida era a árvore do “conhecimen-
to do bem e do mal”. Por que nem todo conhecimento é bom? Como sabemos a dife-
rença entre o conhecimento bom e o ruim?
 ■ Quinta, 1o de outubro Ano Bíblico: Zc 9-11
Os que desprezam a autoridade
Na sala de aula, alguns são considerados “estudantes por natureza”. Eles mal precisam estudar para obter excelentes notas. Absorvem a matéria 
facilmente. O conhecimento deles parece se “fixar”. No entanto, em 2 Pedro, 
capítulos 1 e 2, vemos que nossa educação em Cristo é uma experiência de 
oportunidades iguais para aqueles que se dedicarem.
As palavras encorajadoras de 2 Pedro 1 estão em contraste com a sé-
ria advertência de 2 Pedro 2.
5. Leia 2 Pedro 2:1-17. Quais palavras fortes e condenatórias foram apresen-
tadas nesse texto? Ao mesmo tempo, em meio a essa severa advertência 
e condenação, que grande esperança nos é prometida?
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Observe o que Pedro escreveu no verso 10 sobre aqueles que despre-
zam a autoridade. Que repreensão severa ao que também é uma realida-
de em nossos dias! Como corpo da igreja, devemos trabalhar com base no 
princípio de que devem existir certos níveis de autoridade (veja Hb 13:7, 
17, 24), e somos chamados a nos submeter e obedecer-lhes, pelo menos 
na medida em que essas autoridades estão sendo fiéis ao próprio Senhor.
No entanto, em meio a essa dura condenação, Pedro apresentou, no 
verso 9, um contraponto, ao afirmar que, embora Deus seja poderoso para 
expulsar aqueles que escolheram o engano, “sabe livrar da provação os pie-
dosos”. Seria possível que parte de nossa educação cristã não seja apenas 
evitar a tentação, mas também descobrir as maneiras pelas quais Deus 
nos livra dela, além de nos proteger dos que introduzem, “dissimulada-
mente, heresias destruidoras” (2Pe 2:1)? Além disso, já que o desprezo à 
autoridade é condenado, nossa educação não deveria consistir em apren-
der o caminho certo para compreender e obedecer aos que nos guiam, e 
nos submeter a eles (Hb 13:7)?
Embora não se possa dizer que Adão e Eva desprezaram a autoridade, 
eles acabaram desobedecendo ao Criador. E o que tornou sua transgres-
são tão grave foi que eles a cometeram em resposta a uma flagrante con-
tradição daquilo que a autoridade, o próprio Deus, lhes havia ordenado, 
para seu próprio bem.
Reflita nessa questão da autoridade, não apenas na igreja e na família, mas na vida em 
geral. Por que o exercício adequado da autoridade bem como a submissão adequada a 
ela são tão importantes? Apresente sua resposta à classe no sábado.
| 12 | Educação e redenção Out l Nov l Dez 2020 | 13 |
1
P1P3
 ■ Sexta, 2 de outubro Ano Bíblico: Zc 12-14
Estudo adicional
“O santo casal não era apenas formado por filhos sob o cuidado paternal de Deus, mas alunos recebendo instrução do sábio Criador. Eram vi-
sitados pelos anjos e podiam ter comunhão com seu Criador, sem nenhum 
véu de separação. Estavam cheios do vigor proporcionado pela árvore da 
vida, e sua capacidade intelectual era só um pouco menor do que a dos an-
jos. Os mistérios do universo visível – “maravilhas Daquele que é perfeito 
em conhecimento” (Jó 37:16) – conferiam-lhes uma fonte inesgotável de 
instrução e prazer. As leis e os fenômenos da natureza, que têm incentiva-
do o estudo dos homens durante 6 mil anos, estavam abertos à sua mente 
pelo infinito Construtor e Mantenedor de tudo. Interagiam com as folhas, 
flores e árvores, aprendendo de cada uma os segredos de sua vida. Adão es-
tava familiarizado com cada criatura vivente, desde o poderoso leviatã que 
brinca nas águas até a menor criatura que flutua à luz de um raio de sol. Ele 
tinha dado a cada um seu nome e conhecia a natureza e hábitos de todos. 
A glória de Deus nos Céus, os mundos inumeráveis em seus ordenados mo-
vimentos, o “equilíbrio das nuvens” (Jó 37:16), os mistérios da luz e do som, 
do dia e da noite – tudo estava ao alcance da compreensão de nossos pri-
meiros pais. Em cada folha na floresta ou pedra nas montanhas, em cada 
estrela brilhante, na terra, no ar e no céu, estava escrito o nome de Deus. 
A ordem e a harmonia da criação lhes falavam de sabedoria e poder infini-
tos. Estavam sempre descobrindo alguma atração que lhes enchia o cora-
ção de um amor mais profundo e provocava novas expressões de gratidão” 
(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 50, 51).
Perguntas para consideração
1. A escola e o trabalho deviam ser oportunidades para conhecer o Cria-
dor e a criação. Como conhecer a Deus por meio do trabalho, educação, 
voluntariado e ministério?
2. Diante da astúcia de Satanás no Éden, ficamos frustrados com nossa fra-
queza? Adão e Eva sabiam que Deus estava próximo, mas aceitaram a meia- 
verdade da serpente. Como encontrar o poder divino para vencer a tentação?
3. Por que é importante obedecer às autoridades? O que acontece quando 
os limites da autoridade ficam obscuros? Como reagir diante de abusos 
de autoridade?
Respostas e atividades da semana: 1. Deus é amor. Para compartilhar o amor, Ele criou Adão e Eva e os colocou 
no jardim para que fossem felizes. 2. A serpente apresentou uma meia-verdade (uma mentira). Adão e Eva não mor-
reram logo, mas começou neles o processo da morte. Eva considerava a árvore “agradável aos olhos” e “desejável 
para darentendimento”. 3. A serpente a convenceu de que ela seria como Deus, conhecendo o bem e o mal. A ser-
pente tirou vantagem da curiosidade de Eva. 4. A. 5. Palavras de condenação aos falsos mestres, que desprezam a 
autoridade. Aos obedientes e piedosos, é prometida libertação.
Anotações
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 ■ Sexta, 2 de outubro Ano Bíblico: Zc 12-14
Estudo adicional
“O santo casal não era apenas formado por filhos sob o cuidado paternal de Deus, mas alunos recebendo instrução do sábio Criador. Eram vi-
sitados pelos anjos e podiam ter comunhão com seu Criador, sem nenhum 
véu de separação. Estavam cheios do vigor proporcionado pela árvore da 
vida, e sua capacidade intelectual era só um pouco menor do que a dos an-
jos. Os mistérios do universo visível – “maravilhas Daquele que é perfeito 
em conhecimento” (Jó 37:16) – conferiam-lhes uma fonte inesgotável de 
instrução e prazer. As leis e os fenômenos da natureza, que têm incentiva-
do o estudo dos homens durante 6 mil anos, estavam abertos à sua mente 
pelo infinito Construtor e Mantenedor de tudo. Interagiam com as folhas, 
flores e árvores, aprendendo de cada uma os segredos de sua vida. Adão es-
tava familiarizado com cada criatura vivente, desde o poderoso leviatã que 
brinca nas águas até a menor criatura que flutua à luz de um raio de sol. Ele 
tinha dado a cada um seu nome e conhecia a natureza e hábitos de todos. 
A glória de Deus nos Céus, os mundos inumeráveis em seus ordenados mo-
vimentos, o “equilíbrio das nuvens” (Jó 37:16), os mistérios da luz e do som, 
do dia e da noite – tudo estava ao alcance da compreensão de nossos pri-
meiros pais. Em cada folha na floresta ou pedra nas montanhas, em cada 
estrela brilhante, na terra, no ar e no céu, estava escrito o nome de Deus. 
A ordem e a harmonia da criação lhes falavam de sabedoria e poder infini-
tos. Estavam sempre descobrindo alguma atração que lhes enchia o cora-
ção de um amor mais profundo e provocava novas expressões de gratidão” 
(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 50, 51).
Perguntas para consideração
1. A escola e o trabalho deviam ser oportunidades para conhecer o Cria-
dor e a criação. Como conhecer a Deus por meio do trabalho, educação, 
voluntariado e ministério?
2. Diante da astúcia de Satanás no Éden, ficamos frustrados com nossa fra-
queza? Adão e Eva sabiam que Deus estava próximo, mas aceitaram a meia- 
verdade da serpente. Como encontrar o poder divino para vencer a tentação?
3. Por que é importante obedecer às autoridades? O que acontece quando 
os limites da autoridade ficam obscuros? Como reagir diante de abusos 
de autoridade?
Respostas e atividades da semana: 1. Deus é amor. Para compartilhar o amor, Ele criou Adão e Eva e os colocou 
no jardim para que fossem felizes. 2. A serpente apresentou uma meia-verdade (uma mentira). Adão e Eva não mor-
reram logo, mas começou neles o processo da morte. Eva considerava a árvore “agradável aos olhos” e “desejável 
para dar entendimento”. 3. A serpente a convenceu de que ela seria como Deus, conhecendo o bem e o mal. A ser-
pente tirou vantagem da curiosidade de Eva. 4. A. 5. Palavras de condenação aos falsos mestres, que desprezam a 
autoridade. Aos obedientes e piedosos, é prometida libertação.
Anotações
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RESUMO DA LIÇÃO 1
Educação no Jardim do Éden
eficaz. Por meio de uma análise cuidadosa da conversa entre a serpente e Eva, você, como 
professor, pode mostrar quão astuta foi a estratégia de Satanás – e quão eficaz ela ain-
da é, milênios depois.
A escola do Éden e o teste de obediência
O Éden não era simplesmente um jardim; era um sistema educacional: “O método de 
educação instituído no começo do mundo deveria ser o modelo para o ser humano em to-
dos os tempos. Como ilustração de seus princípios, foi estabelecida uma escola-modelo 
no Éden: o lar de nossos primeiros pais. O Jardim do Éden era a sala de aula; a nature-
za, o livro-texto; o próprio Criador, o instrutor; e os pais da família humana, os alunos” 
(Ellen G. White, Educação, p. 20).
Mas a continuidade da educação de Adão e Eva estava condicionada à sua lealdade ina-
balável a todos os preceitos e mandamentos de seu divino Mestre. “Enquanto permaneces-
sem fiéis à lei divina, sua capacidade para saber, vivenciar e amar cresceria continuamente. 
Estariam constantemente adquirindo novos tesouros de saber, descobrindo novas fontes de 
felicidade e obtendo concepções cada vez mais claras do incomensurável e infalível amor 
de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 51).
Assim, para garantir a lealdade do casal, Deus testaria sua obediência. “Semelhantes 
aos anjos, os moradores do Éden haviam sido postos à prova; sua condição de felicidade 
só poderia ser conservada mediante a fidelidade para com a lei do Criador. Poderiam obe-
decer e viver, ou desobedecer e morrer. Deus os fizera receptores de ricas bênçãos; mas, 
se deixassem de atender à Sua vontade, Aquele que não poupou os anjos que pecaram 
não poderia poupá-los; a transgressão os privaria de seus dons e sobre eles traria miséria 
e ruína” (ibid., p. 53). O exame final envolveu uma árvore e uma proibição. “No meio do 
jardim, perto da árvore da vida, estava a árvore do conhecimento do bem e do mal. Essa 
árvore havia sido especialmente designada por Deus para ser a garantia de sua obediên-
cia, fé e amor a Ele. O Senhor ordenou a nossos primeiros pais que não comessem dessa 
árvore nem tocassem nela, senão morreriam. Disse que podiam comer livremente de to-
das as árvores do jardim, exceto daquela, pois, se dela comessem, certamente morreriam” 
(Ellen G. White, História da Redenção, p. 24).
Deus fez mais do que simplesmente instruir Adão e Eva a não tocar no fruto ou não 
provar dele. Ele enviou anjos para dar instruções adicionais ao par, dizendo-lhes que, 
contra a tentação, seriam mais fortes juntos do que separados. “Os anjos haviam adver-
tido Eva de que tivesse o cuidado de não se afastar do esposo enquanto se ocupavam 
com seu trabalho diário no jardim, pois junto dele estaria em menor perigo de tentação 
do que se estivesse sozinha. Contudo, distraída em sua agradável ocupação, inconscien-
temente se afastou de Adão. Percebendo que estava só, sentiu uma sensação de perigo, 
mas afugentou seus temores, entendendo que possuía sabedoria e força suficientes para 
discernir o mal e resistir a ele. Desconsiderando o aviso dos anjos, logo estava olhando, 
com um misto de curiosidade e admiração, a árvore proibida” (Ellen G. White, Patriarcas e 
Profetas, p. 53, 54). Eva não subordinou sua curiosidade às orientações dos anjos que a ad-
vertiram e a Deus, seu Mestre.
ESBOÇO
No princípio, não havia escolas nem universidades. Mas, mesmo sem livros, salas de 
aula ou eletrônicos com internet, o conhecimento – rico em sabedoria e virtude – era 
comunicado. Por meio da neblina que irrigava o solo (Gn 2:6), era possível discernir a 
presença divina, uma sala de aula no jardim e dois alunos feitos de barro fresco, recen-
temente animados por Seu fôlego de vida (Gn 2:7). Não se costuma pensar no Jardim do 
Éden como uma sala de aula onde Deus Se senta como instrutor, mas a lição desta sema-
na nos guia nessa direção.
O início do livro de Gênesis nos instrui sob duas perspectivas diferentes: a primeira, 
o Gênesis nos permite andar com as sandálias de Adão e Eva (ou melhor, nas pegadas de 
seus pés descalços) e ouvir as aulas magnas que Deus provavelmente realizou sobre a 
história da criação, o propósito e as responsabilidades da família humana (Gn 1:26-28), li-
ções da natureza, meditações sobre o casamento (Gn 2:18) e avisos sobre um inimigo e 
a árvore proibida (Gn 2:17); a segunda nos permite aprender com a narrativa do Gênesis 
como aprenderíamos com um livro didático. Revelações sobre a natureza do plano da ser-
pente, as consequências da desconfiança e desobediência, o caráter de Deus desafiado 
e justificado e o plano da salvação emergem como temas de instrução e contemplação.
Conhecer os fundamentos históricos de qualquer ramo do conhecimento sempre traz 
uma perspectiva maior e uma compreensão mais abrangente. Assim como é indispensável 
conhecer os axiomas de Euclides no estudo da geometria, é essencial compreender os ca-
pítulos iniciais do Gênesis para entender o restante da Bíblia e toda a história da redenção.
COMENTÁRIO
Inocência versus astúcia
Em Gênesis 3, a descrição inicial da serpente como “sagaz”, “astuta” e “esperta” (ARA, 
NVI, NTLH) destaca um contraste importante entre esse animal e Adão e sua ishsha, o ho-
mem e sua esposa. A palavra hebraica traduzida como “sagaz” (‘arum) tem a mesma raiz 
consonantal e sons vocálicos semelhantes aos da palavra hebraica traduzida como “nu” 
(‘arom), usada para descrever a condição de Adão e Eva no verso anterior. Ao ler o hebrai-
co em voz alta, os termos arom/arum são falados quase que consecutivamente e alerta o 
leitor sobre um jogo de palavras (paronomásia). Estamos prestes a ver uma Eva inocen-
te entrar na arena de um enganador experiente e astuto. A mulher e o homem comem o 
fruto, e tudo muda a partir de então.
Mas como a serpente fez isso? Como foi capaz de usar 26 palavras para fazer com 
que um ser sem pecado, completamente satisfeito e bem cuidado, se rebelasse contra 
um Deus cuja essência é puro amor(1Jo 4:8)? O que quer que a serpente tenha feito, foi 
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41595 – LiADP-4Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1P3
RESUMO DA LIÇÃO 1
Educação no Jardim do Éden
eficaz. Por meio de uma análise cuidadosa da conversa entre a serpente e Eva, você, como 
professor, pode mostrar quão astuta foi a estratégia de Satanás – e quão eficaz ela ain-
da é, milênios depois.
A escola do Éden e o teste de obediência
O Éden não era simplesmente um jardim; era um sistema educacional: “O método de 
educação instituído no começo do mundo deveria ser o modelo para o ser humano em to-
dos os tempos. Como ilustração de seus princípios, foi estabelecida uma escola-modelo 
no Éden: o lar de nossos primeiros pais. O Jardim do Éden era a sala de aula; a nature-
za, o livro-texto; o próprio Criador, o instrutor; e os pais da família humana, os alunos” 
(Ellen G. White, Educação, p. 20).
Mas a continuidade da educação de Adão e Eva estava condicionada à sua lealdade ina-
balável a todos os preceitos e mandamentos de seu divino Mestre. “Enquanto permaneces-
sem fiéis à lei divina, sua capacidade para saber, vivenciar e amar cresceria continuamente. 
Estariam constantemente adquirindo novos tesouros de saber, descobrindo novas fontes de 
felicidade e obtendo concepções cada vez mais claras do incomensurável e infalível amor 
de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 51).
Assim, para garantir a lealdade do casal, Deus testaria sua obediência. “Semelhantes 
aos anjos, os moradores do Éden haviam sido postos à prova; sua condição de felicidade 
só poderia ser conservada mediante a fidelidade para com a lei do Criador. Poderiam obe-
decer e viver, ou desobedecer e morrer. Deus os fizera receptores de ricas bênçãos; mas, 
se deixassem de atender à Sua vontade, Aquele que não poupou os anjos que pecaram 
não poderia poupá-los; a transgressão os privaria de seus dons e sobre eles traria miséria 
e ruína” (ibid., p. 53). O exame final envolveu uma árvore e uma proibição. “No meio do 
jardim, perto da árvore da vida, estava a árvore do conhecimento do bem e do mal. Essa 
árvore havia sido especialmente designada por Deus para ser a garantia de sua obediên-
cia, fé e amor a Ele. O Senhor ordenou a nossos primeiros pais que não comessem dessa 
árvore nem tocassem nela, senão morreriam. Disse que podiam comer livremente de to-
das as árvores do jardim, exceto daquela, pois, se dela comessem, certamente morreriam” 
(Ellen G. White, História da Redenção, p. 24).
Deus fez mais do que simplesmente instruir Adão e Eva a não tocar no fruto ou não 
provar dele. Ele enviou anjos para dar instruções adicionais ao par, dizendo-lhes que, 
contra a tentação, seriam mais fortes juntos do que separados. “Os anjos haviam adver-
tido Eva de que tivesse o cuidado de não se afastar do esposo enquanto se ocupavam 
com seu trabalho diário no jardim, pois junto dele estaria em menor perigo de tentação 
do que se estivesse sozinha. Contudo, distraída em sua agradável ocupação, inconscien-
temente se afastou de Adão. Percebendo que estava só, sentiu uma sensação de perigo, 
mas afugentou seus temores, entendendo que possuía sabedoria e força suficientes para 
discernir o mal e resistir a ele. Desconsiderando o aviso dos anjos, logo estava olhando, 
com um misto de curiosidade e admiração, a árvore proibida” (Ellen G. White, Patriarcas e 
Profetas, p. 53, 54). Eva não subordinou sua curiosidade às orientações dos anjos que a ad-
vertiram e a Deus, seu Mestre.
ESBOÇO
No princípio, não havia escolas nem universidades. Mas, mesmo sem livros, salas de 
aula ou eletrônicos com internet, o conhecimento – rico em sabedoria e virtude – era 
comunicado. Por meio da neblina que irrigava o solo (Gn 2:6), era possível discernir a 
presença divina, uma sala de aula no jardim e dois alunos feitos de barro fresco, recen-
temente animados por Seu fôlego de vida (Gn 2:7). Não se costuma pensar no Jardim do 
Éden como uma sala de aula onde Deus Se senta como instrutor, mas a lição desta sema-
na nos guia nessa direção.
O início do livro de Gênesis nos instrui sob duas perspectivas diferentes: a primeira, 
o Gênesis nos permite andar com as sandálias de Adão e Eva (ou melhor, nas pegadas de 
seus pés descalços) e ouvir as aulas magnas que Deus provavelmente realizou sobre a 
história da criação, o propósito e as responsabilidades da família humana (Gn 1:26-28), li-
ções da natureza, meditações sobre o casamento (Gn 2:18) e avisos sobre um inimigo e 
a árvore proibida (Gn 2:17); a segunda nos permite aprender com a narrativa do Gênesis 
como aprenderíamos com um livro didático. Revelações sobre a natureza do plano da ser-
pente, as consequências da desconfiança e desobediência, o caráter de Deus desafiado 
e justificado e o plano da salvação emergem como temas de instrução e contemplação.
Conhecer os fundamentos históricos de qualquer ramo do conhecimento sempre traz 
uma perspectiva maior e uma compreensão mais abrangente. Assim como é indispensável 
conhecer os axiomas de Euclides no estudo da geometria, é essencial compreender os ca-
pítulos iniciais do Gênesis para entender o restante da Bíblia e toda a história da redenção.
COMENTÁRIO
Inocência versus astúcia
Em Gênesis 3, a descrição inicial da serpente como “sagaz”, “astuta” e “esperta” (ARA, 
NVI, NTLH) destaca um contraste importante entre esse animal e Adão e sua ishsha, o ho-
mem e sua esposa. A palavra hebraica traduzida como “sagaz” (‘arum) tem a mesma raiz 
consonantal e sons vocálicos semelhantes aos da palavra hebraica traduzida como “nu” 
(‘arom), usada para descrever a condição de Adão e Eva no verso anterior. Ao ler o hebrai-
co em voz alta, os termos arom/arum são falados quase que consecutivamente e alerta o 
leitor sobre um jogo de palavras (paronomásia). Estamos prestes a ver uma Eva inocen-
te entrar na arena de um enganador experiente e astuto. A mulher e o homem comem o 
fruto, e tudo muda a partir de então.
Mas como a serpente fez isso? Como foi capaz de usar 26 palavras para fazer com 
que um ser sem pecado, completamente satisfeito e bem cuidado, se rebelasse contra 
um Deus cuja essência é puro amor (1Jo 4:8)? O que quer que a serpente tenha feito, foi 
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“Eva se deu conta de que estava contemplando com um misto de curiosidade e ad-
miração o fruto da árvore proibida. Ela viu que o fruto era muito belo, e pensava consi-
go mesma por que Deus havia decidido proibi-los de comê-lo ou tocar nele. Era então a 
oportunidade de Satanás. Ele se dirigiu a ela como se fosse capaz de adivinhar seus pen-
samentos: ‘Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do 
jardim?’” (Gn 3:1; Ellen G. White, História da Redenção, p. 32). A pergunta introdutória da 
serpente faria corroer a visão de mundo de Eva e minaria muito daquilo que ela havia sido 
ensinada a valorizar e considerar como verdade.
“Diante da pergunta ardilosa do tentador, ela respondeu: ‘Do fruto das árvores do jar-
dim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele 
não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: 
É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos 
abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal’ (Gn 3:2-5). O dia-
bo afirmou que, ao comer do fruto dessa árvore, Adão e Eva atingiriam uma esfera mais 
elevada de existência e entrariam para um campo mais vasto de conhecimento. Ele pró-
prio havia comido do fruto proibido e, como resultado, adquirira o dom da fala. E insinuou 
que, por egoísmo, o Senhor desejava privá-los daquele fruto, com receio de que chegas-
sem a um nível de igualdade com Ele. Foi por causa de suas maravilhosas propriedades, 
que transmitiam sabedoria e poder, que Ele lhes havia proibido de prová-lo ou mesmo de 
tocar nele” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 54).
Essa narrativa mostrauma educação fundamentada em visões de mundo. A cosmovisão 
de Eva antes da queda estava arraigada no conhecimento do Criador que havia providen-
ciado abundantemente para Sua criação, motivado apenas por Seu amor altruísta. A árvore 
proibida era um teste e um símbolo de que Adão e Eva, embora livres, não deveriam viver 
autonomamente à parte do seu Criador. Mas a serpente gravou uma imagem diferente na 
impressionável e inocente Eva. Usando os mesmos dados ao seu redor, ela reinterpretou 
a dinâmica do jardim de um modo que pintou Deus como: (1) restritivo ao máximo daqui-
lo que é bom; (2) ameaçado por aqueles que compartilham dos poderes do conhecimento 
da árvore proibida; e (3) desinformado/enganado quanto às consequências letais da ár-
vore. Quem não seria levado a duvidar do amor de um Deus assim? Uma vez que o amor é 
minado, a pessoa questiona a confiabilidade das palavras divinas, e dali para rejeitar Sua 
autoridade é um pequeno passo. Adão e Eva fizeram isso, e todos seguimos o exemplo. 
É missão da educação adventista do sétimo dia reverter essa distorção inicial do caráter di-
vino na mente da criação e substituí-la pela verdade sobre quem é Deus. Ninguém melhor 
para cumprir essa incumbência do que os seres criados como portadores da imagem divina.
Aplicação para a vida
1. O trio vergonha, nudez e medo abrange a ideia central na narrativa da tentação. Nudez 
e ausência de vergonha são as descrições introdutórias do primeiro par humano antes de 
sucumbirem à tentação (Gn 2:25). A percepção de sua nudez e vergonha implícita são os 
primeiros resultados da desobediência (Gn 3:7). Novamente, o medo e a vergonha os fazem 
se esconder quando ouvem a voz de Adonai Elohim, o Senhor Deus (Gn 3:9, 10). O Senhor 
até perguntou como sabiam que estavam nus (Gn 3:11). Não há uso das palavras hebrai-
cas para pecado, rebelião ou iniquidade na narrativa. Qual é a sua opinião sobre isso? De 
que maneira a vergonha e o medo são fundamentais para a humanidade? Como o conhe-
cimento de Deus e Sua salvação nos ajudam a responder a essas questões?
2. As pessoas ainda consideram o Deus cristão como restritivo. Quantas vezes ouvimos: 
“O que há de errado em fazer” isso ou aquilo? Qual é a maneira mais eficaz de dissipar 
essa mancha de milênios na reputação divina? Uma estratégia é mostrar que Deus ainda 
restringe apenas uma coisa de Sua criação: o pecado. O fato de uma árvore dar mil fru-
tos diferentes não significa que Deus nos restringe de mil coisas diferentes, mas que Ele 
quer nos preservar do sofrimento.
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“Eva se deu conta de que estava contemplando com um misto de curiosidade e ad-
miração o fruto da árvore proibida. Ela viu que o fruto era muito belo, e pensava consi-
go mesma por que Deus havia decidido proibi-los de comê-lo ou tocar nele. Era então a 
oportunidade de Satanás. Ele se dirigiu a ela como se fosse capaz de adivinhar seus pen-
samentos: ‘Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do 
jardim?’” (Gn 3:1; Ellen G. White, História da Redenção, p. 32). A pergunta introdutória da 
serpente faria corroer a visão de mundo de Eva e minaria muito daquilo que ela havia sido 
ensinada a valorizar e considerar como verdade.
“Diante da pergunta ardilosa do tentador, ela respondeu: ‘Do fruto das árvores do jar-
dim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele 
não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: 
É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos 
abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal’ (Gn 3:2-5). O dia-
bo afirmou que, ao comer do fruto dessa árvore, Adão e Eva atingiriam uma esfera mais 
elevada de existência e entrariam para um campo mais vasto de conhecimento. Ele pró-
prio havia comido do fruto proibido e, como resultado, adquirira o dom da fala. E insinuou 
que, por egoísmo, o Senhor desejava privá-los daquele fruto, com receio de que chegas-
sem a um nível de igualdade com Ele. Foi por causa de suas maravilhosas propriedades, 
que transmitiam sabedoria e poder, que Ele lhes havia proibido de prová-lo ou mesmo de 
tocar nele” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 54).
Essa narrativa mostra uma educação fundamentada em visões de mundo. A cosmovisão 
de Eva antes da queda estava arraigada no conhecimento do Criador que havia providen-
ciado abundantemente para Sua criação, motivado apenas por Seu amor altruísta. A árvore 
proibida era um teste e um símbolo de que Adão e Eva, embora livres, não deveriam viver 
autonomamente à parte do seu Criador. Mas a serpente gravou uma imagem diferente na 
impressionável e inocente Eva. Usando os mesmos dados ao seu redor, ela reinterpretou 
a dinâmica do jardim de um modo que pintou Deus como: (1) restritivo ao máximo daqui-
lo que é bom; (2) ameaçado por aqueles que compartilham dos poderes do conhecimento 
da árvore proibida; e (3) desinformado/enganado quanto às consequências letais da ár-
vore. Quem não seria levado a duvidar do amor de um Deus assim? Uma vez que o amor é 
minado, a pessoa questiona a confiabilidade das palavras divinas, e dali para rejeitar Sua 
autoridade é um pequeno passo. Adão e Eva fizeram isso, e todos seguimos o exemplo. 
É missão da educação adventista do sétimo dia reverter essa distorção inicial do caráter di-
vino na mente da criação e substituí-la pela verdade sobre quem é Deus. Ninguém melhor 
para cumprir essa incumbência do que os seres criados como portadores da imagem divina.
Aplicação para a vida
1. O trio vergonha, nudez e medo abrange a ideia central na narrativa da tentação. Nudez 
e ausência de vergonha são as descrições introdutórias do primeiro par humano antes de 
sucumbirem à tentação (Gn 2:25). A percepção de sua nudez e vergonha implícita são os 
primeiros resultados da desobediência (Gn 3:7). Novamente, o medo e a vergonha os fazem 
se esconder quando ouvem a voz de Adonai Elohim, o Senhor Deus (Gn 3:9, 10). O Senhor 
até perguntou como sabiam que estavam nus (Gn 3:11). Não há uso das palavras hebrai-
cas para pecado, rebelião ou iniquidade na narrativa. Qual é a sua opinião sobre isso? De 
que maneira a vergonha e o medo são fundamentais para a humanidade? Como o conhe-
cimento de Deus e Sua salvação nos ajudam a responder a essas questões?
2. As pessoas ainda consideram o Deus cristão como restritivo. Quantas vezes ouvimos: 
“O que há de errado em fazer” isso ou aquilo? Qual é a maneira mais eficaz de dissipar 
essa mancha de milênios na reputação divina? Uma estratégia é mostrar que Deus ainda 
restringe apenas uma coisa de Sua criação: o pecado. O fato de uma árvore dar mil fru-
tos diferentes não significa que Deus nos restringe de mil coisas diferentes, mas que Ele 
quer nos preservar do sofrimento.
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A família
VERSO PARA MEMORIZAR: “Filho meu, ouve 
o ensino de teu pai e não deixes a instrução 
de tua mãe” (Pv 1:8).
Leituras da semana: Gn 3:1-15; 2Co 4:6; 
Lc 1:26-38; Mt 1:18-24; Ef 4:15; 1Jo 3:18; Dt 6
 ■ Sábado, 3 de outubro Ano Bíblico: Malaquias
Como seres humanos, devemos sempre aprender. A vida é uma escola.“Desde os tempos mais antigos, os fiéis em Israel haviam dado mui-
ta atenção à educação dos jovens. O Senhor lhes tinha dado instruções para 
que, desde pequenas, as crianças fossem ensinadas sobre Sua bondade e 
grandeza, especialmente conforme reveladas em Sua lei e demonstradas 
na história de Israel. Cânticos, orações e lições das Escrituras deviam ser 
adaptados às mentes em desenvolvimento. Pais e mães deviam instruir os 
filhos na verdade de que a lei de Deus é a expressão de Seu caráter e que, 
ao receberem os princípios da lei no coração, Sua imagem era gravada no 
espírito e na mente. Muito do ensino era feito oralmente, mas os jovens 
aprendiam também a ler os escritos hebraicos.

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