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Usuário Curso LEG1364 Antropologia e Cultura Brasileira GR0062202 - 202020.ead- 29777757.06 Teste 20202 - PROVA N2 (A5) Iniciado 05/12/20 08:03 Enviado 05/12/20 08:44 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 40 minutos Instruções Caso necessite a utilização do "EXCEL" clique no link ao lado PERGUNTA 1 1. Atualmente, podemos afirmar que o Brasil não é o mais preconceituoso em termos religiosos, mas seria de ingenuidade e cegueira gigantes se afirmássemos que esse mal não existe mais no nosso país. Infelizmente, ainda vemos relatos de crianças sendo apedrejadas por serem do candomblé e de ateus sendo responsabilizados pela autoria de crimes bárbaros na TV sensacionalista. Não só isso. Também vemos casos de ridicularização quanto ao comportamento dos adventistas, por guardarem o sábado, ou dos evangélicos, pelo modo contido de se comportar… E quanto aos muçulmanos? Quantas vezes eles foram obrigados a escutar que eram terroristas no nosso país? Enfim, são diversos exemplos que poderíamos dar, mas esse texto jamais chegaria ao seu fim. [...] Como é o preconceito religioso em outros países? BRISIGHELLO, Priscila. Preconceito Religioso: Como evitar e como é nos outros países. Freesider, 2017. Disponível em: < https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e-nos-outros-paises/>. Acesso em: 28 de jun. de 2019. Considere o texto, seus conhecimentos e assinale a alternativa correta: Adventistas sofrem preconceito em nosso país devido ao seu comportamento social contido. Existe uma associação entre preconceito religioso e preconceito racial no Brasil Apredejar pessoas por causa de sua religião é prática sensacionalista e independe de preconceito. As religiões com origem africana têm seu espaço garantido no Brasil desde o início da colonização Existe uma hierarquia definida mundialmente entre as religiões e comportamento para evitar a intolerância. 1 pontos PERGUNTA 2 1. ... a identidade social possui os componentes de inclusão e exclusão, uma vez que elementos de um mesmo grupo possuem a mesma identidade social, mas são diferentes socialmente de pessoas de outros grupos. Afinal, cada sociedade exige de seus membros certo padrão de comportamento. LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) Mel Realce Selecione a alternativa que complementa a frase. A identidade social gera sentido de pertencimento que, por sua vez, pode levar a discriminação. dificulta a percepção das diferenças em um grupo. é intrínseca ao grupo e cristalizada em seus comportamentos por anos. tem origem na dimensão coletiva, nas tradições culturais. encontra dificuldades na análise de aspectos práticos do dia-a-dia. 1 pontos PERGUNTA 3 1. Conforme Prandi (2004), até pouco tempo as religiões de matriz africana eram proibidas no Brasil, e, desse modo, eram fortemente perseguidas por órgãos oficiais. Hoje, apesar de terem o aval constitucional para existência de templos e cultos, sofrem preconceito das demais religiões. Discriminação que, inclusive, se volta contra os negros, independentemente da religião. Essa perseguição contínua faz com que adeptos de religiosidades de matriz africana não se declarem enquanto tal, o que ocasiona uma subestimação nos censos. Ainda conforme Prandi (2004), apesar de a umbanda assumir aspectos do catolicismo, como mencionado anteriormente, este último em muito propagandeou contra ela, chamando-a de “baixo espiritismo”. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 4. Disponível na Biblioteca Virtual Laureate. A reflexão sobre esse tema nos leva a concluir que: Dados do censo brasileiro são incapazes de refletir a realidade. A umbanda não pratica o sincretismo religioso. A igreja católica pratica o sincretismo religioso. Todas as religiões visam o bem e respeitam as demais. As religiões de matriz africana sofrem preconceito por serem frequentadas por negros. 1 pontos PERGUNTA 4 1. A antropologia é uma ferramenta teórica que serve ao estudo das mais diversas esferas da vida. Nesse sentido, uma linha de estudos que têm se popularizado bastante é a Antropologia do consumo. Hoje em dia, muitas empresas contratam antropólogos especializados no assunto para entregarem detalhes das análises acerca das demandas e dinâmicas culturais que existem nos serviços ou produtos utilizados pelos consumidores. LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) O antropólogo do consumo: Mel Realce Mel Realce I. Faz pesquisa etnográfica. II. Faz observação participante. III. Faz compras para atender necessidades de grupos sociais isolados. IV. Faz avaliações de qualidade de produtos e processos. É correto o que se afirma em I e II, apenas. I e IV, apenas. II e IV, apenas. II e III, apenas. I, II, III e IV. 1 pontos PERGUNTA 5 1. Antropologia e internet: quando o “campo” é a cidade e o computador é a “rede”. “O sujeito vive a possibilidade da ambivalência entre o local e o global, entre o ser eu e o anonimato, entre o eu e o outro do pseudônimo, entre a pertença e o desenraizamento, entre o ser produtor e consumidor de conhecimentos...” SENA, Alderamir. Antropologia e internet: quando o “campo” é a cidade e o computador é a “rede”. Prezi, 2019. Disponível em: <https://prezi.com/4oaufo3c1lhh/antropologia-e-internet- quando-o-campo-e-acidade-e-o-computador-e-a-rede/>. Acesso em: 14 de jun. de 2019. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Ser consumidor e ser produtor de conhecimentos simultaneamente é viável atualmente. PORQUE II. Na rede social influenciamos e somos influenciados, mesmo sem perceber. É correto afirmar que As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 1 pontos PERGUNTA 6 1. O Brasil é entendido tanto pelos brasileiros quanto no mundo afora como um país mestiço, composto por inúmeras raças e etnias. A miscigenação brasileira, contudo, não é causa nem consequência de uma democracia racial. Ou seja, embora o Brasil seja reconhecido pela diversidade de seu povo, nem todos os indivíduos possuem as mesmas oportunidades e o mesmo tratamento, seja por parte dos demais cidadãos, seja por parte das instituições. Nossas múltiplas origens — indígena, africana, europeia etc. —, infelizmente, não são sinônimo de igualdade de direitos, apesar de constitucionalmente assim se estabelecerem. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) Considere o texto acima e assinale a alternativa correta: Instituições tratam cada grupo da forma que julgam mais adequada pois não existe lei que regulamente a questão. Mel Realce Mel Realce A miscigenação de raças leva ao mito da democracia racial, visto que interfere na prática do racismo. Oportunidades no Brasil, um país mestiço, existem indistintamente para todos, conforme escrito na lei. O fato do Brasil ser composto por inúmeras raças e etnias faz com que existam diferenças de tratamento. A igualdade de direito, no Brasil, existe apenas formalmente, não sendo aplicada na prática. 1 pontos PERGUNTA 7 1. A ideia de que o Brasil opera a partir de uma democracia racial — isto é, de que em nosso país as relações entre brancos e negros são pautadas pela igualdade de tratamento, tanto no âmbito público quanto no privado — nada mais é do que uma alegoria que não representa a realidade. O que podemos observar, diantedas práticas cotidianas, é um racismo velado que se apresenta, na maioria das vezes, em forma de brincadeiras e piadas, bem como se reflete na distribuição de oportunidades e na hierarquia social. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) Considere as afirmativas abaixo e responda: I. No Brasil o racismo é velado, sendo que, mesmo com altos índices de preconceito, poucos se assumem racistas. PORQUE II. A igualdade de tratamento entre brancos e negros não existe no Brasil. É correto afirmar que: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 1 pontos PERGUNTA 8 1. Apesar das várias contribuições europeias para a cultura brasileira, é importante atentarmos para o fato de que a vinda de colonos europeus se tratou, principalmente, de uma política de branqueamento da população brasileira. Assim, com o alto número de africanos escravizados residindo no Brasil — e tendo o um país uma população nativa que era indígena, também não branca — ponderar a instituição de iniciativas que objetivassem o branqueamento da população. Desse modo, é possível compreendermos a miscigenação brasileira não apenas a partir da beleza da diversidade, mas como um processo perverso de construção de um país cada vez mais branco e menos pardo e negro. Para Schwarcz e Starling (2015), a miscigenação forçada de brancos, índios e negros, da qual é consequência a diversidade cultural que nos deparamos no Brasil, foi tanto um processo de violência quanto marcado por ambiguidades. Mel Realce Mel Realce SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) A partir do texto, avalie as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. I. A evidente e intensa miscigenação brasileira, que decorre de diferentes etnias, tanto as que residiram aqui como as que colonizaram o pais, deve ser analisada além da beleza que traz a diversidade. PORQUE II. A vinda dos colonos europeus teve também um caráter político, visava a agricultura própria e o processo de branqueamento da população. É correto afirmar que: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 1 pontos PERGUNTA 9 1. Depois da Antiguidade, as eras das navegações e das grandes descobertas europeias também tiveram impacto no desenvolvimento da Antropologia. A conquista das Américas e o encontro com os nativos abalaram a intelectualidade da época, baseada na filosofia medieval. [...] O encontro com os mais diferentes povos nativos aguçou a percepção de progresso e desenvolvimento. LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Os europeus se consideravam pessoas livres e modernas. PORQUE II. Os europeus analisavam sua situação a partir da compreensão do outro, por exemplo, dos índios utilizando relatos dos missionários. É correto afirmar que As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. Mel Realce Mel Realce 1 pontos PERGUNTA 10 1. Poderíamos, ainda, relacionar a “cultura da violência” à existência de uma “cultura do medo” (KOURY, 2004), sendo esta caracterizada por uma fobia coletiva que parece reproduzir ações, que, assim como a cultura da violência, dedicam-se apenas aos efeitos, e não às causas. Nossa descrença enquanto sociedade, em um Estado que proporcione segurança aos cidadãos, tem como consequência o alto número de investimentos pessoais em segurança privada, por exemplo. Enjaulados atrás das grades que nós mesmos construímos para nos proteger, a realidade perversa da violência urbana em nada se altera, de modo que apenas atenuamos o medo por meio de ações que não levam em consideração a violência em sua dimensão mais ampla. A mudança de hábitos em prol do que entendemos ser uma vida mais segura auxilia no fortalecimento de uma cultura calcada no medo, ao mesmo tempo em que ignora o que verdadeiramente tem auxiliado na reprodução das violências. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 4. Disponível na Biblioteca Virtual Laureate. Segundo o texto: .I. A segurança pública no Brasil está aquém do ideal. II. A sociedade utiliza muros e grades como uma resposta a violência urbana. III. Medidas de proteção atenuam a violência urbana. IV. As causas da cultura da violência independem dos direitos humanos. É correto o que se afirma em I e II, apenas. II e IV, apenas. III e IV, apenas. I e IV, apenas. I, II, III e IV. Mel Realce
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