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Pim ROSE VIII ATA NOTORIAL corrigido

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INTERATIVA
CURSO DE GESTÃO DE SERVIÇOS JURIDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO
ROSEMERI DUARTE DE OLIVEIRA CARVALHO
RA 1921697
ATA NOTORIAL
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PIM VIII
COLIDER-MT
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP INTERATIVA
CURSO DE GESTÃO DE SERVIÇOS JURIDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO.
ROSEMERI DUARTE DE OLIVEIRA CARVALHO
RA 1921697
ATA NOTORIAL
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PIM VIII
Projeto Integrado Multidisciplinar VIII
E um projeto final para obtenção do título de graduação em Serviço Jurídica Notória e Registro apresentado à Universidade Paulista UNIP. 
Orientador: Prof.ª Camila Francis 
COLIDER-MT
2020
RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar VIII, e um projeto acadêmico que veio mostrar que com a sobrecarga de expedientes do nosso poder judiciário, Com o intuito de simplificar esse trâmite se apresenta a ata notarial, lei nº 8.937/94 que de modo simplificado e um instrumento público de competência do notário, que com a narração dos fatos por ele observada, de forma objetiva elabora a ata notarial, que serve como prova no âmbito jurídico. 
Palavras-chave: – Ata Notarial e Prova.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	1
2. ATA NOTARIAL.	2
3- CONCLUSÃO	9
REFERENCIAS	10
 
1. INTRODUÇÃO
Ata Notarial é um instrumento público que é realizado pelo tabelião do cartório, pôr solicitação da pessoa interessada, objetivamente é um meio de registrar os fatos com confiança e detalhes, havendo a possibilidade de ser complementada com documentos, meios sonoros e fotográficos. É um instrumento usado para pré-constituir prova de fato, com o testemunho do Tabelião, com fé publica, com isso se da veracidade da prova para qualquer fim, inclusive judicialmente. Atribuindo autenticidade ao conteúdo narrado na Ata Notarial. Contendo assim a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e mais importante autenticidade ato pelo qual o notório comprova que algo e verdadeiro. Em diversas situações e circunstância a onde é possível utilizar a ata notarial no cotidiano das pessoas para estabelecer prova, ainda mais no atual mundo virtual de hoje, que em um momento se divulga algo e em outro momento, se apaga. Alguns exemplos: Para verificação de imóvel, reuniões de condomínio, em diligências, reuniões de empresas e/ou de sócios, verificação de bem móvel, atestar conteúdo de internet, sobre correspondências eletrônicas (e-mails). 
 
 
2. ATA NOTARIAL.
Através da pesquisa realizada sobre o Recurso Inominado nº 0001950-78.2014.8.16.0019, oriundo do 2º Juizado Especial Cível da Comarca da Ponta Grossa. Julgado no dia 12 de novembro de 2014. Recorrente: Oi Móvel S/A, Recorrido: Jamil João Samara, Relatora: Juíza Ana Paula Kaled Accioly Rodrigues da Costa.
 Neste sentido a ata notarial, introduzida pela Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, com previsão constitucional dada pelo artigo 236, pode se apresentar como meio de prova alternativa lícita e hábil a compor a instrução processual.
Art. 6º aos notários compete:
1. Formalizar juridicamente as vontades das partes:
1. Intervir os atos e negócios jurídicos a que as partes devem ou queiram dar forma legal ou autenticidade autorizando-a
1. Autenticar fatos
Art. 7º Aos tabeliões de notas compete com exclusividade:
1. Lavrar escrituras e procurações, públicas;
1. Lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;
1. Lavrar atas notariais;
1. Autenticar cópias.
E na lei 13.105, de 16 de março de 2015 (em vigor desde18/03/2016)
No art.384, diz em seu parágrafo único sobre a Ata Notarial:
Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial.
No processo contra rede de telefonia OI móvel S/A, aonde o recorrido: Jamil João Samara alega que a rede OI rede telefonia não o cumpriu com o acordo firmado em contrato, comprovado através da Ata Notarial. 
 Através das provas colhidas pela Ata Notarial a Juíza Ana Paula Kaled Accioly Rodrigues da Costa, aplicou à sentença a empresa ré acima citada por infringiu o Art. 333, II do CPC, ou seja, frustrou o contrato firmado entre as partes, serviços defeituosos (Art. 14 do CDC) e pelo desrespeito e descaso com o consumidor ele devera ser indenizá-lo.
Ata Notarial foi usada pela Magistrada para comprovar que realmente não se estava conseguindo realizar chamadas daquele terminal para números fixos ou móveis no estado do Maranhão (DDD99), somente com outras operadoras.
Com tudo a Magistrada julgou parcialmente procedente a ação com o pedido inicial, e resolveu o feito, nos termos do Art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil. 
Art. 269. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005).
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º. 10.1973).
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º. 10.1973).
III - quando as partes transigirem; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º. 10.1973).
IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º. 10.1973).
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º. 10.1973).
Para o fim de declarar a inexistência de debito em litigio e condenou a parte requerida a restituir os valores indevidamente cobrados, valor este que devera ser corrigido monetariamente pela INPC, a partir do desembolso acrescido de juro legal a partir da citação. 
Satisfeitos estão os pressupostos processuais viabilizadores da admissibilidade deste recurso, tanto os objetivos quanto os subjetivos, razão pela qual deve ser ele conhecido. Inicialmente, deve-se considerar a evidente relação de consumo e a consequente aplicação do Código de Defesa do Consumidor e inversão do ônus da prova, caberia à empresa ré, ao menos, comprovar a ausência de falha na prestação do serviço ou desconstituir o direito perquirido na inicial, porquanto os documentos juntados demonstram que a parte a autora/Recorrido está sofrendo com a falha na prestação dos serviços, restando claro que a empresa falhou ao colocar um serviço à disposição do público sem exercer a mínima cautela esperada. Extrai-se dos autos que a parte autora cabalmente comprovou as tentativas frustradas de ligações para terminais com DDD 99, implicando na verossimilhança de suas alegações, a autorizar a inversão do ônus da prova. Por sua vez, a empresa ré não trouxe aos autos qualquer documento que demonstrasse que os fatos se deram de forma diversa da narrada na exordial, limitando- se, tão somente, tecer tese de exclusão de sua responsabilidade, e que agiu dentro do seu direito. Ou seja, a recorrente deixou de trazer aos autos prova da utilização sem vícios do serviço prestado, prevalecendo, assim, a versão do autor. Ressalte-se que neste caso concreto a parte autora trouxe um início de prova dos fatos alegados, incorrendo de qualquer ligação do alegado ensejando a inversão probatória. A rigor, caberia à recorrente demonstrar seu exercício regular de direito, uma vez que a parte autora trouxe aos autos demonstração do alegado, o que não se verificou no caso sub judice, não tendo se desincumbido de seu ônus probatório, a teor do artigo 333, inciso II do Código de Processo Civil. 
 
Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do direito do autor.
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. 
O ônus da prova incumbe: ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; ao réu, quanto à existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do direito do autor? (grifo nosso). Nesta seara, a responsabilidade objetiva deve ser aplicada em suaintegralidade, de acordo com o art. 14 do Código de Defesa do Consumidor. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;	
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
§ 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
§ 4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
 Vez que o fato se enquadra na teoria do risco do negócio, na qual a empresa assume o risco do seu negócio ao perceber as vantagens e os lucros de sua atividade superam às suas desvantagens. Portanto, não há como afastar a responsabilidade civil da requerente, ante o seu procedimento negligente. Destarte, a violação moral nesta hipótese constitui-se na falha na prestação do serviço, mesmo após reclamação via Call Center da empresa ré, não havendo que se fazer prova específico a respeito, eis que se trata de dano moral puro e decorre da própria conduta do agente. Ressalta-se que tais transtornos vão além de meros dissabores e aborrecimentos, ensejando, assim, danos morais. Em relação ao quantum arbitrado, frisa-se que embora não se tenham parâmetros rígidos para encontrar o valor real da indenização, existe orientação no sentido de que não deve a importância ser ínfima, que não valorize o dano moral, nem tão elevada, que cause enriquecimento indevido ao ofendido de maneira que o julgador, ao arbitrar o valor da indenização, deve se orientar pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida, notadamente a situação econômica atual e às peculiaridades de cada caso. Nesse sentido, veja-se o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: A indenização por danos morais deve ser fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação venha a constituir-se em enriquecimento sem causa, com manifestos abusos e exageros, devendo o arbitramento operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa e ao porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso. Ademais, deve ela contribuir para desestimular o ofensor a repetir o ato.
Como isso e relevante colocar os princípios do direito notarial registral para melhor elucidar os fatos acima citado;
O princípio da juridicidade se refere à intenção de atingir fins jurídicos por meios de ofício de notário. O notário atua em geral como uma espécie de assessor das partes, devendo por isso se atentar em compreender a vontade das partes, certificar que se encontra livre de qualquer vício, para seguir indicar os feitos jurídicos que podem se irradiar, isto é, decorre do ato praticado.
 Por o princípio da Cautelaridade, o notário tem o dever de prevenir os riscos jurídicos advindos de seu ofício. Assim, é possível notar a necessidade de uma atuação preventiva do notário, a qual, a partir da eliminação da insegurança jurídica, poderá evitar o surgimento de conflitos de interesses.
Em sequencia temos o principio da imparcialidade aonde o Notário não é parte na relação jurídica. Assim como ao juiz, ao notário se impõe o exercício de sua função com igualdade e equidistância entre as partes, ou seja, deve exercer sua função sem interferências e deve conferir tratamento às partes com isonomia e igualdade.
O Princípio da publicidade decore diretamente da atividade notarial, sendo a função estatal delegada a particular, e que modo direto ou indireto, interessa a sociedade como um todo. Há um interesse te toda sociedade em frente a atividade notarial, tendo em vista os atos do notário preservam a legalidade e são dotados de fé pública. Nesse caso, a publicidade e a condição para que a função notarial alcance seus objetivos últimos. De modo contrário, de nada adiantaria uma série de atos notariais sem publicidade, uma vez que estes não atingiriam as finalidades almejadas.
Este princípio rogatório implica na impossibilidade de exercício da função notarial de ofício. O notário não pode agir de ofício necessitando de provocação das partes. Não o de o notário exarar ato sem manifestação das partes, justamente porque, assim iria contra a própria essência do ato notarial, que seja o acordo de vontades entre as partes mediadas pelo notário.
O requerimento para que se provoque a atividade notaria pode ser expresso ou tácito, escrito ou verbal.
Esse princípio da tecnicidade impõe-se à atividade notarial certo grau de tecnicismo, ou seja, a excelência do ofício do notário decorre do conhecimento técnico, sem o qual ele estaria impossibilitado de realizar o direito. A técnica mencionada aqui deve ser entendida como técnica jurídica.
Podemos entender que esses princípios formam um conjunto principiológico que rege a atividade notarial, e em partes a registral. Os princípios e objetivos formam normativos que regem as regras de direto notarial e registral, fornecendo ferramentas pelo qual os agentes poderão agir. Sem esses princípios, a atividade notarial e registral estariam neutralizada, e incapaz de concretizar os valores que o estado, junto com atividade em si, delegou aos particulares.
A Ata Notarial foi à prova fundamental para resolver o caso a acima citado, através dela houve a confirmação do não comprimento do contrato firmado entre as partes, pois foi realizada em loco, ou seja, confirmado a autenticidade dos fatos narrado pelo Tabelião constituindo fé publica. 
IV – Competência do tabelião e fé pública.
Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.
§ “1.º Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário”
(Constituição Federal)
Art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.
(...)
Art. 6.º Aos notários compete:
(...)
III – autenticar os fatos.
Art. 7.º Aos tabeliões de notas compete com exclusividade:
I – lavrar escrituras e procurações públicas;
I – lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;
“III – lavrar atas notariais.”
(Lei 8.935/94)
“Art. 364. O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o tabelião, ou o funcionário declarar que ocorreram em sua presença.” (Código de Processo Civil).
Com isso a magistrada Ana Paula Kaled Accioly Rodrigues da Costa estabeleceu a sentença.
Assim, observando-se o caso concreto e levando em consideração a capacidade econômica das partes, a extensão do dano e o caráter punitivo compensatório da indenização, bem como sopesando os parâmetros utilizados normalmente em casos semelhantes, entendo que o valor arbitrado pelo juízo monocrático não foi exorbitante e merece ser mantido em R$ 6.468,60 (seis mil quatrocentos e sessenta e oito reais e sessenta centavos).
 Ante a sucumbência, deve a recorrente arcar com o pagamento das custas processual e honorário advocatício em favor do procurador do Recorrido, estes fixados em 20% (vinte por cento) do valor da condenação.
 Destarte, pelos fundamentos acima expostos, votono sentido de negar provimento ao presente recurso, mantendo incólume a sentença.
Ata Notarial serve de coringa em diversas situações em que precise mostrar a veracidade dos fatos. O processo acima citado e prova da utilidade como instrumento extremamente útil na produção de provas. 
Como o nome já diz Ata é um relato de teor físico, é uma peça chave para obtenção de prova do Poder Judiciário.
	
 
3- CONCLUSÃO
 Ao realizar este trabalho, podemos observar que o conceito de prova jurídico é diversificado e controverso diante das muitas circunstâncias que podem atingir, no entanto, em relação ao tema discutido, o termo prova se apresenta como elemento de convicção do julgador acerca de determinado fato, circunstância ou pessoa.
A Ata Notarial pode ser empregada nas diversas situações do cotidiano, desde que despida de juízo de valor para constatação de fatos, situações, coisas e pessoas.
Pode ser empregada, dentre outras hipóteses, nos casos de locação, para determinada situação de um imóvel, sendo assim se relaciona com a matéria de registro de imóveis e também nas relações contratuais conferindo segurança jurídica por meio da constatação, em situações de bens móveis no momento de tradição; e ainda para comprovar a presença de determinada pessoa em um local ou evento em dado círculo social.
O estudo apresentado tem relação com as matérias Registro de Pessoas Naturais, Jurídicas e de Títulos e Documentos, Protesto de Letras e Títulos e Registro de Imóveis, pois um bom profissional deve ter o conhecimento quando utilizar cada um deles e souber diferencia-los e tiver segurança quanto ao um registro em ata notarial.
Conclui-se, que respeitada suas condições e seus limites jurídicos, o instituto da Ata notarial apresenta-se como instrumento lícito, apto a compor a instrução probatória no processo judicial, constituindo prova de grande relevância do convencimento do julgador e constituindo instrumento capaz de prestar significativo relevante auxílio à consolidação dos direitos pretendidos.
 
	
REFERENCIAS
Disponível em: https://advogadaandreiaribeiro.jusbrasil.com.br/artigos/392152371/o-que-e-ata-notarial 27/10/2020 às 14h25min.
Disponível em: https://daniellixavierfreitas.jusbrasil.com.br/artigos/138425271/ata-notarial-como-meio-de-prova-judiciaria 18/11/2020 às 16h30min.
Disponível em: https://www.anoreg.org.br/site/2004/12/20/imported_3484/ 27/10/2020 às 15h27min.
Gomes, Fábio Bellote Protesto de Letras e Títulos / Fábio Bellote Gomes. – São Paulo: Editora Sol, 2019. 80 p., il.
Silva, Camila Fracis D’Avila e. Registro de Imóveis / Camila Francis D’Avila e Silva, Priscilla Silvestrin. – São Paulo: Editora Sol, 2019. 128 p., il
Silvestrin, Priscilla Silva. Registro de Pessoas Naturais, Jurídicas e de Títulos e Documentos /Priscila Silva Silvestrin – São Paulo: Editora Sol, 2019.160p. Il.

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