pim ata notarial

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UNIVERSIDADE PAULISTA
FERNANDA CRISTINA MUNIZ PEREIRA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
ATA NOTARIAL
Santa Bárbara d' Oeste
2020
FERNANDA CRISTINA MUNIZ PEREIRA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
ATA NOTARIAL
Relatório apresentado na disciplina Projeto
Integrado Multidisciplinar (PIM) requisito parcial
para conclusão do curso Superior Tecnológico de
Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de
Registro da Universidade Paulista (UNIP).
Santa Bárbara d' Oeste
2020
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o conceito sobre ata notarial e a
sua finalidade, e requisitos necessário para sua elaboração. Para alcançar o objeto
foram realizadas pesquisas na internet, pesquisas junto as disciplinas estudadas no
bimestre, assim como foi realizado analise do caso concreto de ação indenizatória
0001617-84.2014.826.0137 publicado através do site www.jusbrasil.com.br. Foram
apresentados também os princípios que regem a elaboração de tais atas, assim
como regem a prestação de todos os demais serviços notariais e de registro no
território nacional. Foi realizado também um breve relato dos modelos de atas
existentes, e suas aplicações. Tais informações foram apresentadas para que o leitor
possa se inteirar sobre esse instrumento jurídico tão eficaz.
Palavras-chave: ata notarial; finalidade; conceito;
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
ATA NOTARIAL 7
CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
1 INTRODUÇÃO
A tecnologia e o uso constante das redes sociais através da internet,
facilitaram a forma de comunicação e transmissão de informações. Essa rapidez na
troca e transmissão de informações trouxe reflexos na vida em sociedade e também
no âmbito jurídico. 
Surge no Direito um instrumento para auxiliar na materialização de
comunicações eletrônicas, que visam ser utilizadas pela justiça fazendo prova da
existência de tais dados trocados no meio eletrônico, esse instrumento denomina-se
ata notarial. 
Ata notarial é o ato notarial realizado por meio de um tabelião ou preposto
autorizado, a pedido da parte interessada, que lavra um instrumento público
formalizando pela narrativa fiel de fatos, coisas ou pessoas, verificando por seus
próprios sentidos, sem emissão de opinião, juízo de valor ou conclusão, servindo a
mesma de prova pré-constituída para utilização nas esferas judicial, extrajudicial e
administrativa, como exemplo podemos citar conversas entre as partes através de
aplicativo de mensagens. 
Embora a utilização da ata notarial como instrumento jurídico seja
considerado ato novo, a ata teve seu reconhecimento no âmbito federal através da
Lei 8935/94, no entanto muito antes já era admitida em alguns estados, atribuídos
pelos cartórios em "relatar fatos" autênticos, devido a fé pública do tabelião.
Já que a ata notarial deve ser formalizada, a fim de trazer autenticidade e
veracidade dos fatos, com o intuito de se fazer prova do objeto, deve conter algumas
informações obrigatórias. A ata deve conter em regra, a qualificação das pessoas
que solicita, lembrando que a solicitação da ata notarial deve ser feita por pessoas
físicas capazes e incapazes maiores de dezesseis anos, procuradores e pessoas
jurídicas, com comprovação da condição, data e hora precisa da verificação dos
fatos, o local da ocorrência dos fatos ou da constatação (a exemplo do acesso a
internet), a descrição do fato (objeto), que podem ser caracterizados como lícitos ou
ilícitos, (o tabelião não tem o poder de julgar) físicos, eletrônicos e sensoriais e a
finalidade do procedimento (intenção do solicitante).
São muitas as situações em que pode ser utilizado a ata notarial no dia a dia
das pessoas para constituir prova, ainda mais no atual mundo cibernético, que em
um momento se publica algo e no instante seguinte se exclui. Vejamos alguns tipos
de atas notariais:
a) Ata notarial de presença e declaração: ata que o tabelião faz uma narrativa
fie, em linguagem jurídica da declaração do interessado, puras e simples que
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atingem direitos próprios (sentido de se manifestar, fazer valer o direito).Como
exemplo, podemos citar as atas de reuniões de condomínio, quando há litigio, um
grupo de condôminos pode ser prejudicado pela redação oficial dos fatos
desenrolados em assembleias ou atas de reuniões societárias, que um sócio ou
grupo podem prejudicar outros sócios, também em relação a redação oficial dos
fatos desenrolados, quando há litigio.
b) Ata de verificação de fatos na rede de comunicação de computadores ou
internet: nesse tipo de ata o interessado solicita ao tabelião que acesse um
determinado website na internet e verifique um determinado conteúdo, narrando e
materializando tudo que presenciou (uso indevido de imagens, textos, logomarcas,
fatos contendo difamações, injúrias, etc.).
Também podem atestar o conteúdo de facebook, publicações em snapchat,
twitter e outras redes sociais, como também mensagem eletrônica (e-mail),
constando a mensagem e o IP emissor. 
c) Ata notarial de fatos de verificação de diligência: nesta ata descreve
situações diversas e imprevisíveis, a exemplo de diligência, o tabelião encontra
algum fato em alguma parte da cidade, que presencie e verifique um dialogo por
telefone, que um interessado fará a um determinado número, sendo assim o diálogo
será transcrito fielmente para o instrumento notarial, ou ainda caso constate a
existência de placa publicitária (outdoor) e transcreva seu conteúdo fielmente. 
O tabelião pode presenciar a abertura do cofres bancários, como prova da
existência de conteúdo no momento da abertura forçada ou não. A comprovação da
entrega das chaves por parte do locatário ou eventual recusa em aceita-las por parte
do locador. Podendo também atestar a situação física de móvel ou imóvel. 
d) Ata notarial de comparecimento e ausência de outrem: nesta ata o
interessado na qualidade de compromissário-comprador em instrumento particular
de compra e venda, já quitado, cujo vendedor impõe embaraços quanto ao
cumprimento da obrigação, ou seja, a outorga de escritura definitiva, o interessado
pode notifica-lo a comparecer em cartório, em determinado dia e hora, para fins de
outorga de escritura definitiva. 
e) Ata notarial de notoriedade: ata que verifique a existência e capacidade de
determinada pessoa, atestando que reconhece a pessoa como a tal, e a mesma se
encontra em boas condições físicas e mentais, tendo ela declarado ao tabelião, que
não se encontra interdita ou em processo para tanto, o que a capacita para os atos
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da vida civil, conforme estabelece a lei civil. 
Por suas características abrangentes e em razão da informatização da
comunicação e todas as suas consequências e evoluções (digitalização de
documentos, substituição do papel pelo suporte eletrônico, troca de informações,
textos e até assinaturas e autenticação pelo meio virtual, identificação biométrica e
criptografia), se encontra exatamente na ata notarial um “autêntico” instrumento de
comprovação e certificação, especialmente, da comunicação eletrônica.
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2 ATA NOTARIAL
Como foi apresentado existe diversos tipos de ata notariais, a fim de fazer
prova do fato, sendo aplicado conforme solicitação do interessado, e litigio
apresentado. 
Ao realizar pesquisas através da internet, foi encontrado o processo 0001617-
84.2014.8.26.0137, no site www.jusbrasil.com.br, onde a autora Gabriella Maria
Ribeiro, ajuizou ação de indenizatória moral contra os réus facebook e Simone Zezi
da Costa Cabral, devido a publicações ofensivas contra a autora. Ao processo foi
juntada a ata notarial para dar veracidadeas legações da autora, referente as
publicações ofensivas. 
2.1 Como o magistrado utiliza a Ata Notarial?
A ata notarial é um documento que pode ser anexado ao processo, sendo que
sua força probatória vem da fé pública do tabelião, desse modo o magistrado
presume o fato descrito como verdadeiro, fornecendo ao magistrado maior clareza
para decidir um caso.
No processo, mencionado acima o magistrado pode confirmar as alegações
da autora, através da ata, sentenciou parcialmente a retirada das publicações da
pagina de mídia social. Percebe-se que a ata foi um instrumento útil, colaborando na
obtenção da justiça. 
Por outro lado, esse instrumento probatório deve ser utilizado com cautela.
Como já explicitado, a ata nada mais é que um registro feito pelo notário acerca de
determinado fato ou situação, a qual constará dos livros cartorários, tornando-se
público. Dotado de publicidade, aquilo fica perpetuamente guardado com fé pública
no cartório. Registrado no livro, inclusive, com a própria impressão da página na
internet, se for o caso.
Além disso, quando utilizada em juízo, é preciso se atentar para o fato de que
a ata notarial é produzida unilateralmente. Em que pese o tabelião valer-se de fé
pública, a documentação é, na quase integralidade das vezes, feita sem a presença
da parte contra quem o documento é produzido no processo. A ata notarial é um
excelente meio para documentar fatos, mas isso, contudo, não exime o juiz de dar-
lhe o valor que ela merece. Deve-se então, nos casos concretos, permitir à parte
contrária as impugnações que lhe são de direito, garantia que é indiscutivelmente
reservada pelos princípios do contraditório e da ampla defesa.
Sendo assim, concluímos dizendo que essa novidade processual ainda trará
muita alvoroço no cenário contencioso, especialmente nos procedimentos
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envolvendo o Direito das Famílias, seguimos, cautelosos, aguardando como os
operadores do Direito lidarão com poderoso instrumento probatório.
2.2 Fundamentos jurídicos para utilização da ata notarial
A utilização da ata notarial com meio de prova esta fundamentada na Lei
13.105/15 Código de Processo Civil. 
Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser
atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata
lavrada por tabelião.
Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em
arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial.
 
 E na Lei 8935/94 artigos 6 e 7.
Art. 6º aos notários compete:
I- formalizar juridicamente as vontades das partes:
II- intervir os atos e negócios jurídicos a que as partes devem ou queiram
dar forma legal ou autenticidade autorizando-a
III- autenticar fatos
Art. 7º Aos tabeliães de notas compete com exclusividade:
I- lavrar escrituras e procurações, públicas;
II- lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;
III- lavrar atas notariais;
IV- autenticar cópias.
2.3 PRINCÍPIOS PARA LAVRATURA DE ATA NOTARIAL
Como vimos nas disciplinas estudadas neste bimestre Registro de Pessoas
Naturais, Jurídicas e de Títulos e Documentos, Registro de Imóveis e Registro de
Protestos e Títulos os serviços prestados pelos notários e registradores são de
caráter privado, por delegação do poder público, devido a sua importância para a
vida social.
Além da fé pública e segurança jurídica os registradores e notários devem
seguir alguns princípios, que são diretrizes imprescindíveis para realização dos
serviços notariais, entre eles a ata notarial. 
a) Principio da Juridicidade
Esse principio tem relação com o principio da legalidade, sendo assim o
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notário atua como uma espécie de assessor das partes, devendo se atentar em
compreender a vontade das partes, certificando que se encontra livre de quaisquer
vícios de consentimento, de modo que provoque os efeitos jurídicos dos atos
praticados. 
Durante um casamente, por exemplo, aplicando o principio da juridicidade, o
agente ao perceber vicio de consentimento dos nubentes, pode se negar a celebrar
o ato. 
b) Principio da Cautelaridade 
O notário deve prevenir os riscos jurídicos advindos de seu oficio, assim é
necessário uma atuação preventiva do notário, a qual a partir da eliminação da
insegurança jurídica, evitará o surgimento de conflitos de interesses. 
Por exemplo, alertar aos interessados que o simples registro de uma música,
poema ou invenção junto ao cartório não gera efeitos patrimoniais. 
c) Principio da Imparcialidade 
O notário não é parte da relação jurídica, ao notário se impõe o exercício de
sua função com igualdade entre as partes, ou seja, deve exercer suas funções sem
interferências e conferir tratamento com isonomia as partes. 
Ao celebrar um contrato de compra e venda, ouvir apenas uma das partes,
seria uma afronta ao principio da imparcialidade. 
d) Principio da Publicidade
Esse principio decorre diretamente da atividade notarial, sendo a função
estatal delegada a particular, e que de modo direto ou indireto, interessa a sociedade
como um todo, nesse caso, a publicidade é a condição para que a função notarial
alcance seus objetivos. 
Havendo a necessidade de buscar uma certidão de nascimento junto ao
registro civil ou uma certidão no registro de imóveis, tais documentos estarão
disponíveis.
e) Principio da rogação 
O principio da rogação determina que os notários e tabeliães não podem em
hipótese alguma agir de oficio, sendo assim devem aguardar que sejam provocados,
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para de uma forma geral, algum serviço seja prestado. No caso da ata notarial não
é diferente, é necessário que a parte interessada compareça ao cartório, e faça a
solicitação, para que se possa oficializa-la. 
f) Principio da tecnicidade
Trata-se da maneira pela qual os agentes irão organizar seu trabalho, com
domínio do conteúdo do direito, assim como dos instrumentos a serem utilizados
adequadamente. Não é necessário seguir um padrão ou normas constituídas, os
agentes podem organizar da maneira que melhor executem os serviços. 
Os locais de atendimento devem ser agradáveis, de fácil acesso, contribuindo
para uma boa prestação de serviços. 
2.4 PRINCÍPIOS ATÍPICOS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS
Como já sabemos os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter
privado, por delegação do poder público, caracterizando o serviço como publico. 
Sendo assim, a prestação de serviços também é regida por alguns princípios
atípicos da administração publica. 
a) Principio da impessoalidade 
Os agentes devem praticar seus atos para seu fim legal, jamais em interesse
próprio ou de terceiro, como cônjuges, parentes, consanguíneos ou afins, até
terceiro grau. 
b) Principio da moralidade
O ato praticado deve obedecer lei jurídica e também a lei ética, pois a moral
administrativa é imposta ao agente, em sua conduta interna, segundo as exigências
das instituições a que serve e a devida finalidade de sua ação: ou seja, o bem
comum.
c) Principio da publicidade
Novamente falamos de publicidade, enfatizando que o agente deve exercer
seus atos com total transparência, dando publicidade aos atos e informações. 
d) Principio da eficiência
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Está relacionado à ideia de ação e produção de resultados de forma rápida e
precisa, sempre tendo como foco a produção desses resultados satisfaçam as
necessidades da população, o que se contrapõe à lentidão, descaso, negligência e
omissão. Cabe aos notários atender as partes com eficiência, presteza e
urbanidade. 
 Vimos que são muitos os princípios que os agentes devem seguir para
prestar um bom atendimento aos interessados, no entanto o que pode acontecer
caso algum desses serviços sejam realizados de maneira errônea. 
Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas
funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos e os auxiliares
como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da
legislação do trabalho. 
Partindo desse ponto, o dano, doloso ou culposo, de notários, oficiais de
registro ou preposto, gera a responsabilidade civil de natureza objetiva do
registrador.O registrador responde civil, criminal, trabalhista, tributária e
administrativo. 
A responsabilidade civil independe da criminal, qualquer atitude ou abuso do
tabelião ou oficial que venha trazer prejuízos ao particular, pode gerar seu
ressarcimento independentemente de verificação de ilícitos penais cometidos. 
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3 CONCLUSÃO
Através do estudo das disciplinas apresentadas neste bimestre, vimos que
para todos os atos praticados por notários, registradores e prepostos, devem ser
realizados conforme a legislação e seguindo princípios de ética para a realização de
um trabalho eficaz, seja para realizar o registro civil de um bebe recém nascido, ou
registro de óbito de um falecido, para realizar o registro de um imóvel recém
adquirido, ou ainda protestar um título inadimplência. 
Dessa forma, entendemos que os serviços prestados pelos agentes são de
extrema importância, e incontestáveis, devido a total veracidade das informações. 
Diante de tudo, podemos dizer que utilização da ata notaria, instrumento
público realizado pelos notários e registradores, é sim de grande ajuda para solução
de litígios, dando maior clareza ao juiz.
A possibilidade de apresentar provas obtidas através de mídias, que não 
duram muito tempo, sendo necessário capturar tais situações, trouxe possibilidade
de utilização amplas, visto que podem provar as alegações, ou se defender das
alegações descritas pelo autor. 
É um procedimento seguro, visto que que é realizado por agentes munidos de
fé pública, dessa maneira trazendo segurança as partes. 
Podemos dizer que a sistemática jurídica, vem se aprimorando muito 
decorrer dos anos, visando atender as novas maneiras de se relacionar, priorizando
um bom atendimento ao cidadão, criando novas modalidades para solução de
possíveis conflitos que essas relações podem apresentar. 
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REFERÊNCIAS
BORTOLOTTO & ADVOGADOS ASSOCIADOS . Direito Civil: Ata Notarial .
Bortolotto Advogados Associados. Santa Catarina , 2017. 1 p. Disponível em:
http://www.bortolotto.adv.br/blog/index.php/2017/03/30/ata-notarial-o-que-e-para-
que-serve-e-como-utiliza-la/. Acesso em: 8 nov. 2020.
BRASIL ESCOLA . Manografias: A ata notarial e sua força probante. Brasil Escola.
Goiania. 1 p. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-ata-
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JUSBRASIL. Consulta Processual: Processo 0137. Jusbrasil. 1 p. Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/processos/151934280/processo-n-0001617-
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WIKIPEDIA. Ata Notarial. Wikipedia- A enciclopédia livre. 2019. 1 p. Disponível
em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ata_notarial#:~:text=Ata%20notarial%20%C3%A9%20u
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