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O desdobar-se da consciência em Hegel - Braian Santos Costa

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O DESDOBRAR-SE 
DA CONSCIÊNCIA
EM HEGEL
P O R B R A I A N S A N T O S C O S T A
 
 
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Sumário 
 
Introdução ............................................................................................................................... 3 
1. Processo da dialética ....................................................................................................... 3 
2. Dialética do desejo ........................................................................................................... 4 
3. Dialética do reconhecimento ......................................................................................... 6 
4. O senhor e o escravo ....................................................................................................... 7 
Conclusão ................................................................................................................................ 9 
Referências ........................................................................................................................... 10 
 
 
 
 
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Introdução 
 
O presente artigo tem como base a obra “Fenomenologia do Espírito”, de Georg 
Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), filósofo este que introduziu o pensamento 
dialético gerando controvérsias. 
A presente obra de Hegel é a mais famosa e que demonstra claramente o 
desenvolvimento de sua filosofia de forma a dirigir-se a radicalidade do saber de si 
mesmo, buscando sempre utilizar de fenômenos concretos. 
É abordado o desdobrar-se da consciência em Hegel, iniciando-se pelo 
processo da dialética e evidenciando seus três momentos distintos. 
Aprofundando-se mais na dialética, é demonstrada a dialética do desejo, bem 
como a dialética do reconhecimento, desdobrando-se assim nas consciências-de-si, 
ao qual são pilares para o presente artigo. Tal temática é apresentada 
especificamente no capítulo IV da Fenomenologia do Espírito, realizando uma 
interpretação da dialética do senhor e do escravo. 
O objetivo é demonstrar como a consciência-de-si se relaciona com o termos 
em-si e para-si, explicitando o uso de tais terminologias dentro da dialética do senhor 
e do escravo para tornar mais fácil a compreensão. 
 
1. Processo da dialética 
 
A dialética é a filosofia do processo, do movimento e que alguns chamam de 
procedimento do pensamento e tomando como ponto de partida tal processo, 
definimos como algo parecido com a conciliação dos contrários nas coisas e espíritos, 
podemos iniciar a discussão acerca do desenvolvimento da dialética Hegeliana, para 
a qual visa lidar essencialmente com o conflito, ou seja, com as contradições que 
ocorrem na realidade, traduzindo-se no diálogo de contraposição de ideias. 
Para Hegel, as coisas encontram-se em constante movimento, onde a dialética 
terá a função de motor ao qual irá alavancar este movimento, pois o simples fato de 
negar a negação já nos refuta a percepção do movimento a que irá se submeter. 
O processo dialético consta de três momentos distintos, sendo elas, Tese, 
Antítese e Síntese, onde respectivamente a tese é apresentada como uma intenção 
primária, uma afirmativa geral que será questionada e se cabível será impugnada. A 
 
 
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Antítese consiste em buscar questionar os pontos divergentes propostos neste 
confronto entre Tese e Antítese. Por fim, a Síntese é considerada uma proposição 
superior que consiste na fusão dos pontos positivos da Tese e da Antítese, logo, 
estará sempre em constantes mudanças, pois o fim de um processo será sempre o 
começo de outro. Sendo assim, Hegel diz-nos que a negação passa a ser o motor da 
dialética, pois irá se transformar em algo contrário ao anterior e assim 
sucessivamente. 
Hegel baseou a dialética no oposto, tendo o aspecto principal pautado na 
negação, na qual o positivo será realizado através do negativo, como dito, pelos três 
momentos distintos; Tese, Antítese e Síntese. 
Tal dialética dos opostos possui ainda o caráter ontológico, na qual o objeto 
não será mais o ser, mas sim o devir absoluto, eis que a lógica Hegeliana corrobora 
com a idéia de que a realidade é essencialmente mudança, na qual conceitos e 
elementos irão se modificar. 
Hegel sustentava que através do uso da dialética, pode ser compreendida a 
realidade, pelo seu sistema lógico proposto, pois as contradições lógicas podem ser 
evidenciadas e um resultado alcançado por meio da Síntese. 
 
2. Dialética do desejo 
 
O desejo é apresentado por Hegel no Capítulo IV da obra “Fenomenologia do 
Espírito” e possui como característica ser negador da consciência de si para com a 
sociedade e tudo que cerca o indivíduo. Resumindo-se assim em suas experiências 
suprassumidas pela consciência nos acontecimento que ocorrem anteriormente até o 
momento da suprassunção, e tal ato realizado irá consistir na supressão entre o “si” 
da consciência e a realidade que está a sua volta. 
 
Para a consciência-de-si, portanto, o ser-Outro é como um ser, ou como 
momento diferente; mas para ela é também a unidade de si mesma com essa 
diferença, como segundo momento diferente. Com aquele primeiro essa 
diferença, como segundo momento diferente. Com aquele momento, a 
consciência-de-si é como consciência e para ela é mantida toda a extensão 
do mundo sensível; mas ao mesmo tempo, só como referida ao segundo 
momento, a unidade da consciência de si consigo mesma. Por isso, o mundo 
é para ela um subsistir, mas que é apenas um fenômeno, ou diferença que 
não tem em si mesma nenhum ser. Porém essa oposição, entre seu 
fenômeno e sua verdade, tem por sua essência somente a verdade, isto é, a 
unidade da consciência de si consigo mesma. Essa unidade deve vir a ser 
 
 
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essencial a ela, o que significa: a consciência de si é desejo, em geral. 
(HEGEL 1992, p. 136). 
 
O pressuposto da dialética do desejo, que busca satisfazer seu desejo, por 
intermédio de algum objeto, ao qual o indivíduo usará sua consciência-de-si para 
tentar de satisfazer. 
Podemos estabelecer que a pessoa que deseja o outro tem de afirmar-se a si 
mesma, necessitando sair de si mesmo e oferecer-se ao outro, consequentemente 
terá que esquecer-se de si no outro, ou seja, negar-se no outro realizando uma 
abstração para depois encontrar a única verdade. 
Este esquecimento que ocorrerá, trata-se nada mais do que um reencontro 
consigo mesmo, onde irá ocorrer a dita suprassunção a qual Hegel nos alude.Este 
movimento que será feito, desejando o desejo do outro, trata-se da necessidade de 
reconhecer-se e ser reconhecido. 
Ocorrerão dois momentos distintos neste processo, o primeiro momento será a 
duplicação do EU e o segundo momento o encontro entre os dois seres. A dialética 
do desejo trata-se da primeira parte da consciência-de-si, onde somente conseguirá 
se satisfazer no momento ao qual encontrar-se-á a si mesma por meio do objeto, mas 
com isto refuta-se a outro questionamento, o de que a consciência-de-si somente irá 
se satisfazer quando encontrar-se com outra consciência-de-si. 
A consciência que possui o desejo constituirá sua própria essência de si e irá 
modificá-la numa espécie de objeto duplo para si, na qual um deles será a realidade 
em que está situada evidenciado a oposição a ser negada e colocando a própria 
consciência como verdade nesse processo de oposição diante da realidade em que 
está situada. 
Vale ressaltar, que a consciência que possui o desejo irá perseverar no 
movimento, enquanto seu desejo perdurará negando seu objeto para continuar na 
busca pela verdade dos fatos. Contudo, quanto mais perdura pela busca da realização 
dos seus desejos, mais ela se perderá de si no outro e tal ato de negar sua existência, 
o trará cada vez mais próximo da realidade e da verdade. 
Outro ponto importando a destacar é a “inocência” da consciência desejante, 
que busca se afirmar com o uso de um objeto vivo na tentativa de eliminá-lo, porém o 
único objetivo vivo capaz de realizar talato de realizar e suportar o desejo alheio é 
outra consciência de si, ou seja, a experiência do desejo consiste em se encontrar 
 
 
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com outro desejo, na qual a consciência acredita que tornou-se independente ao 
objeto utilizado. 
 
A consciência-de-si não pode assim suprassumir o objeto através de sua 
relação negativa para com ele; pois essa relação antes reproduz o objeto, 
assim como o desejo. De fato, a essência do desejo é um Outro que a 
consciência-de-si; e através de tal experiência essa verdade veio-a-ser para 
a consciência. Porém, ao mesmo tempo, a consciência-de-si é também 
absolutamente para si, e é isso somente através do suprassumir do objeto; 
suprassumir que deve tornar-se para a consciência-de-si sua satisfação, pois 
ela é sua verdade. Em razão da independência do objeto, a consciência de si 
só pode alcançar satisfação quando esse objeto leva a cabo a negação de si 
mesmo, nela; e deve levar a cabo em si tal negação de si mesmo, pois é em 
si o negativo, e deve ser para o Outro o que ele é. Mas quando o objeto é em 
si mesmo negação, e nisso é ao mesmo tempo independente, ele é 
consciência10 (HEGEL, 1992, p.141). 
 
 Neste dado momento, a dialética do desejo passa a afirmar que a consciência 
de si tem no seu objeto outra consciência de si, e tal fato se dá devido ao desejo 
consumir o objeto anterior e não solucionar o problema existente. 
 Assim sendo, a consciência de si passa a refletir sobre si mesmo e passa a 
reconhecer a outra consciência desejante e vice-versa, surgindo então a dialética do 
reconhecimento 
 
3. Dialética do reconhecimento 
 
No momento onde ocorre este encontro a dialética do desejo passa a tornar-se 
a dialética do reconhecimento, buscando se satisfazer no próprio reconhecimento no 
outro, entrando então na referida questão da intersubjetividade. A satisfação do seu 
desejo não se dará neste outro, mas em si mesmo, pois a consciência utiliza-se do 
objeto imediato para voltar a si, tratando-se basicamente do desejo de 
reconhecimento do homem pelo homem e não apenas do homem pelo objeto. 
 
(...) Cada extremo é para o Outro o meio-termo, mediante o qual é consigo 
mesmo mediatizado e concluído; cada um é para si e para o Outro, essência 
imediata para si essente; que ao mesmo tempo só é para si através dessa 
mediação. Eles se reconhecem como reconhecendo-se reciprocamente13. 
(HEGEL, 1992, p.144). 
 
Como estamos a falar sobre duas consciências-de-si que possuem vontade em 
satisfazer seus desejos, há no que falarmos assim no caso onde ocorrerá o fato do 
 
 
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desejo de uma consciência colidir com o desejo de uma outra consciência, pois as 
duas estão buscando a afirmação do reconhecimento, sendo assim forçadas a travar 
uma luta de vida ou morte, na qual devem arriscar a vida que trata-se do ser-para-si 
e buscar a morte do outro, sendo definido nesta luta quem será o Senhor e quem será 
o Escravo, segundo Hegel. 
 Podemos exemplificar com a seguinte frase de Hegel, “A consciência-de-si é 
em si e para si quando e porque é em si e para si para uma Outra; quer dizer, só é 
como algo reconhecido” (HEGEL, 1992, p. 126). 
Esta batalha que será travada pelas consciências-de-si, já haverá feito o 
primeiro passo, que trata-se da duplicação do EU, já dita anteriormente, porém não 
terá mostrando-se para-outro, que é o segundo passo, e o reconhecimento faz esta 
exigência. 
Com isso, conforme explicitado a consciência-de-si é uma volta saindo do ser 
percebido e sentindo como algo observado, sendo então uma reflexão da consciência 
sobre si. 
Para tanto, faz-se necessário demonstrar que a consciência-de-si tem relação 
com os termos para-si, em-si, em outro. Podemos entender como consciência-de-si o 
ato de sair do ser percebido e sentir-se como algo observado, agindo mais como uma 
espécie de reflexo, ou seja, como dito anteriormente há a busca pelo outro para 
concretizar seu desejo e desta forma o esquecendo. 
No termo para-si, podemos entender como uma consciência-de-si 
independente, notando-se o caráter de retorno facilmente atingido sem a necessidade 
do esquecimento do Outro. 
Hegel nos demonstra ainda acerca da consciência-de-si para-si e a 
consciência-de-si para o outro, como uma forma de duplicar as consciências por um 
breve momento e observando tal ato, notamos que tal sentido duplicado trata-se do 
perder e do suprassumir o outro, ou seja, absorvê-lo. 
Para melhor exemplificar sobre a consciência-de-si e suas formas Hegel utiliza 
o exemplo do Senhor e do Escravo, tornando mais fácil a compreensão sobre as 
consciências e a busca por seus desejos. 
 
4. O senhor e o escravo 
 
 
 
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Aquele que optar por não colocar sua vida em risco, não irá atingir então o 
referido reconhecimento enquanto consciência-de-si independente. Com o desenrolar 
desta luta, chegará então a se saber, quem será o Senhor, que mostra-se 
independente para-si e quem será o Escravo, que mostra-se dependente para-outro, 
para tanto Hegel nos alude sobre tal diferenciação, “O senhor é a potência que está 
por cima desse ser; ora, esse ser é a potência que está sobre o Outro; logo, o senhor 
tem esse Outro por baixo de si: é este o silogismo [da dominação]” (HEGEL, 1992, p. 
130). 
Vemos que se torna Senhor, aquela consciência que enfrentou a morte e não 
teve medo de perder sua vida, colocando sua vida à prova, buscando a liberdade e 
tornar-se-á escravo aquela consciência que diante da morte teve medo e voltou atrás, 
teve medo perante a insatisfação do seu desejo que poderia ocorrer e para tanto 
“Cada consciência-de-si quer provar que é autêntica consciência-de-si, no desapego 
da vida corporal. Uma abdica para conservar a vida: o escravo. A outra emerge como 
autêntico ser-para-si: o Senhor” (MENEZES, 1985, p.55). 
Portanto, no agir do Escravo não existe essência, pois trata-se simplesmente 
de negação, eis que o Senhor não reconhece seu Escravo, e só o Escravo que 
reconhecerá seu Senhor, e para tanto, “[...] o que o escravo faz é justamente o agir 
do senhor, para o qual somente é o ser-para-si, a essência: ele é a pura potência 
negativa para a qual a coisa é nada, e é também o puro agir essencial nessa relação” 
(HEGEL, 1992, p.131). 
Hegel, nos alude também sobre este pressuposto nos dizendo: “O indivíduo 
que não arriscou a vida pode bem ser reconhecido como pessoa: mas não alcançou 
a verdade desse reconhecimento como uma consciência-de-si independente” 
(HEGEL, 1992, p.146) 
Hegel propõe ainda uma submissão que ocorrerá entre as consciências, onde 
deverá sair do estado “em si” e chegar ao estado “para si” e todo este movimento. 
Contudo, quando Hegel se refere ao termo independente não quer dizer que uma 
consciência não dependerá da outra, pois o Senhor precisa do Escravo e o Escravo 
precisa do Senhor para existir. 
 
Portanto, a relação das duas consciências-de-si é determinada de tal modo 
que elas se provam a si mesmas e uma a outra através de uma luta de vida 
ou morte. Devem travar esta luta, porque precisam elevar à verdade, no Outro 
e nelas mesmas, sua certeza de ser-para-si. Só mediante o pôr a vida em 
 
 
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risco, a liberdade [se conquista]; e se prova que a essência da consciência-
de-si não é o ser, nem o modo imediato como ela surge, nem o seu submergir-
se na expansão da vida; mas que nada há na consciência-de-si que não seja 
para ela momento evanescente; que ela é somente puro ser-para-si. (HEGEL, 
1992 p. 128). 
 
No presente caso da dialética entre o Senhor e o Escravo, o Senhor figura como 
vida independente e o Escravo como uma coisa, ou seja, um ser para o outro. 
Conforme exemplificado acima o Senhor então atua como para-si, e em contraposto 
o escravo atua como um objeto do seu Senhor, sendo um intermediador entre o 
Senhor e a realização de seu desejo. 
Ademais, é demonstrado que a vida se dará somente no momento ao qual a 
consciência não é negada, pois se trata do processo da dialética, ondecomo dito 
nenhuma consciência permanecerá sobreposta à outra. 
O Senhor que dominou seu Escravo não pode ser considerado livre, umas vez 
que “[...] acaba escravo, porque, acostumado a ser servido, nada sabe fazer. Ele não 
pode se realizar como autoconsciente porque necessita do outro [...]” (CASTRO, 2008, 
p.92) e o Escravo por sua vez será livre apenas em-si, mas não para-si, por ainda 
estar preso e através do seu trabalho alcançar a consciência-de-si dando um sentido 
para sua existência, verificando assim o caráter de interdependência ente o Senhor e 
o Escravo que mesmo após travarem esta luta de vida ou more vêm-se presos um ao 
outro. 
 Ademais, o conceito de liberdade absoluta consistirá no desempenho do 
próprio indivíduo na obtenção de seus interesses e vontades, possuindo assim um 
reconhecimento completo de seus desejos, passando então a ter uma consciência de 
si absoluta. 
 
Conclusão 
 
Tendo em vista tudo que fora aqui demonstrado, aferimos que o processo da 
dialética trata-se de um instrumento importante para o desenvolvimento de 
pensamentos essenciais a qualquer ser, além de ser capaz de aguçar o senso crítico, 
através das discussões e argumentações suscitadas. 
Notamos a importância de conhecer a si mesmo, como também ao outro e 
realizar tal conflito entre eles, desdobrando-se nas consciências de si, sendo notado 
 
 
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ainda o grau de relevância das controvérsias e polêmicas levantadas por Hegel no 
pensamento do filósofo, deixando-nos este glorioso legado. 
Concluímos também que Hegel nos demonstra que não podemos fazer filosofia 
sem estar inseridos na filosofia, não devendo então ser tratado como uma simples 
introdução a um sistema filosófico, na qual devemos nos aprofundar na origem do 
saber de si mesmo, sempre amparados por fenômenos concretos. 
 Sendo assim, a dialética não é apenas afirmação, nem tampouco negação, é 
também um consenso, pois toda síntese será o recomeço de um novo processo dos 
três movimentos baseados no princípio do movimento, na qual tudo se transforma e a 
realidade consiste no próprio movimento. 
 Notamos ainda a necessidade da análise do fenômeno enquanto ainda é 
relação, enquanto ainda é atuante, por não poder ser explicado se estiver isolado ao 
processo da dialética. 
 Hegel evidenciou durante toda sua obra o valor da prática de pensar e como 
uma fonte do saber, eis que deve ser habitual a convivência dos contrários na 
dialética, que servirá como escopo principal na busca pelo resultado verdade. 
 
Referências 
 
CASTRO, Susana de. Introdução à filosofia. Petrópolis: Vozes, 2008. 
 
HEGEL, George W. F.Fenomenologia do Espírito.Trad. Paulo Meneses e Karl-
Heinz Efken. Petrópolis: Vozes, 1992. 
 
MENESES, Paulo. Para ler a Fenomenologia do Espirito. São Paulo: Loyola, 
1985. 
 
MORAES, Alfredo. “A Dialética do Senhor e do Escravo: Uma Abordagem 
Existencial-Personalista” in Revista Studium. v. 01, n. 01, 1993.

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