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Tema: Ciência jurídica e Correntes jurídicas 3.1 A Ciência Jurídica A princípio pode-se destacar como função principal da Ciência do Direito, ou Dogmática Jurídica, o estudo e interpretação das normas de conduta, e ordenamentos jurídicos vigentes que garantem a ordem social, e a sistematização dessas normas que o Estado aplica a sua sociedade. Enquanto que a jurisprudência- que na Roma antiga era sinônimo de Ciência do Direito- hoje analisa decisões de juízes e tribunais como fonte do direito a fim de usar essas decisões posteriormente, a ciência do direito analisa a norma em si, como é organizada e o faz de forma ser o mais assertiva possível. Em síntese, pode se afirmar que o direito em si entra como objeto de estudo campo de análise da Ciência Jurídica, contudo não se pode afirmar que ela compreende todo o direito, uma vez que seu estudo é apenas da norma positivada, não levando em conta fatores como normas natas a todo ser humano. Para tal, a ciência jurídica faz o uso dos principais caminhos utilizados pelas ciências quaisquer sejam, onde elas buscam dar provas, embasamentos e fundamentações para suas afirmações. São esses caminhos ou métodos usados a depender do que se quer estudar, uma vez que como todas as ciências, ela busca fundamentar suas declarações e tornando-as verdadeiras, ou apenas comprovando a veracidade. Para o estudo de qualquer objeto, seja de um comportamento de um grupo em determinada cultura, ou de algum novo vírus, suas respectivas áreas carecem de, como dito antes, caminhos para o estudo da problemática em questão. E dentre esses caminhos, a ciência jurídica, por ter como objeto de estudo ordens e normas de conduta, ela se faz valer de métodos e técnicas de pesquisa que melhor se adequem. Nesse sentido, por ter como objeto de estudo ideias deixadas no papel, ou seja, algo não físico, as normas que são mais usadas pela área em questão, são os métodos: indutivo, dedutivo, analogia e o método hermenêutico. Respectivamente, o indutivo analisa casos específicos para se atingir uma premissa mais geral, enquanto o dedutivo vai no caminho inverso, estudando episódios gerais a fim de obter uma proposição específica. A analogia utiliza de casos semelhantes para obter uma premissa em relação ao objeto estudado. Por fim, o método hermenêutico, mais usado na ciência jurídica, que busca interpretar e entender o significado ou ideia que determinado texto traz. 3.2 Correntes Jurídicas mais recorrentes 3.2.1 Realismo Jurídico O Realismo Jurídico tem como enfoque principal as decisões tomadas por juízes e tribunais, onde essa corrente defende amplamente a jurisprudência como fonte primária do direito. Onde ela tem como premissa que o direito não existe antes da decisão judicial, sendo após ela que o direito é formado, sendo o juiz o progenitor do direito. 3.2.2 Positivismo Jurídico Essa corrente tem por base se afastar da Ciência do Direito com valores morais, políticos, religiosos, filosóficos, e vai no oposto à corrente do direito natural, buscando sempre neutralidade em seu conteúdo, e prezando sempre pelo direito positivado, o direito decorrente do Estado, em detrimento as normas ditas natas aos seres humanos. Um de seus principais representantes é Kelsen 3.2.3 Jusnaturalista Enquanto que o direito positivo valoriza as normas escritas, o direito natural se volta às normas que antecedem o direito escrito, sendo portanto, inerentes à natureza humana. Essa corrente tinha como principal fundamento na idade média, século XIII, a teologia, onde essas normas naturais eram vistas como normas decorrente das divindades, tal como um de seus principais representantes, São Tomás de Aquino. Já no século XVII, o direito natural ganhou uma vertente distinta da fundamentada nas leis divinas, passando a afirmar e teorizar o homem em um estado não social, portanto, sem a presença de um estado para gerir e regulamentar as relações sociais, esse é o estado de natureza. 3.2.4 Culturalismo Jurídico Nessa escola, como se pode subentender por seu nome, prevê como fonte do direito, os costumes e cultura de cada sociedade, onde essas normas são estabelecidas informalmente com o decorrer do tempo. Ela parte do princípio a distinção entre natureza, valor e cultura, onde segundo essa teoria a fonte do direito não é a natureza, mas sim o homem e suas relações sociais, onde tudo feito pelo homem pode ser considerado cultura e portanto o direito, por ser obra humana, é cultura, e está o molda a sua vontade. 3.2.5 Escola do Direito Livre Segundo Ehrlich, um dos adeptos à essa escola, reconhece e defende que o direito positivado não é o epicentro ou principal agente do direito na vida social cotidiana, uma vez que esse papel principal é desempenhado pela sociedade em si. Onde para Kantorowicz, idealizador dessa escola, o Direito legislado é um conjunto de normas que buscam manter a ordem e que são próprias para serem postas em prática em determinado procedimento por um órgão judicial. Tema: Ciência jurídica e Correntes jurídicas 3.1 A Ciência Jurídica A princípio pode - se destacar como função principal da Ciência do Direito, ou Dogmática Jurídica, o estudo e interpretação das normas de conduta, e ordenamentos jurídicos vigentes que garantem a ordem social, e a sistematização dessas normas que o Estado ap lica a sua sociedade. Enquanto que a jurisprudência - que na Roma antiga era sinônimo de Ciência do Direito - hoje analisa decisões de juízes e tribunais como fonte do direito a fim de usar essas decisões posteriormente, a ciência do direito analisa a norma em si, como é organizada e o faz de forma ser o mais assertiva possível. Em síntese, pode se afirmar que o direito em si entra como objeto de estudo campo de análise da Ciência Jurídica, contudo não se pode afirmar que ela compreende todo o direito, uma ve z que seu estudo é apenas da norma positivada, não levando em conta fatores como normas natas a todo ser humano. Para tal, a ciência jurídica faz o uso dos principais caminhos utilizados pelas ciências quaisquer sejam, onde elas buscam dar pro vas, embasamentos e fundamentações para suas afirmações. São esses caminhos ou métodos usados a depender do que se quer estudar, uma vez que como todas as ciências, ela busca fundamentar suas declarações e tornando - as verdadeiras, ou apenas comprovando a v eracidade. Para o estudo de qualquer objeto, seja de um comportamento de um grupo em determinada cultura, ou de algum novo vírus, suas respectivas áreas carecem de, como dito antes, caminhos para o estudo da problemática em questão. E dentre esses caminhos, a ciência jurídica, por ter como objeto de estudo ordens e normas de conduta, ela se faz valer de métodos e técnicas de pesquisa que melhor se adequem. Nesse sentido, por ter como objeto de estudo ideias deixadas no papel, ou seja, algo não físico, as normas que são mais usadas pela área em questão, são os métodos: indutivo, dedutivo, analogia e o método hermenêutico. Respectivamente, o indutivo analisa casos específicos para se atingir uma premissa mais geral, enquanto o dedutivo vai no cam inho inverso, estudando episódios gerais a fim de obter uma proposição específica. A analogia utiliza de casos semelhantes para obter uma premissa em relação ao objeto estudado. Por fim, o método hermenêutico, mais usado na ciência jurídica, que busca inte rpretar e entender o significado ou ideia que determinado texto traz. 3.2 Correntes Jurídicas mais recorrentes 3.2.1 Realismo Jurídico Tema: Ciência jurídica e Correntes jurídicas 3.1 A Ciência Jurídica A princípio pode-se destacar como função principal da Ciência do Direito, ou Dogmática Jurídica, o estudo e interpretação das normas de conduta, e ordenamentos jurídicos vigentes que garantem a ordem social, e a sistematização dessas normas que o Estado aplica a sua sociedade. Enquanto que a jurisprudência- que na Roma antiga era sinônimo de Ciência do Direito- hoje analisa decisões de juízes e tribunais como fonte do direito a fim de usar essas decisões posteriormente, a ciência do direito analisa a norma em si, como é organizada e o faz de forma ser o mais assertiva possível. Em síntese, pode se afirmar que o direito em si entra como objeto de estudo campo de análise da Ciência Jurídica, contudo não se pode afirmar que ela compreende todo o direito, uma vez que seu estudo é apenas da norma positivada, não levando em conta fatores como normas natas a todo ser humano. Para tal, a ciência jurídica faz o uso dos principais caminhos utilizados pelas ciências quaisquer sejam, onde elas buscam dar provas, embasamentos e fundamentações para suas afirmações. São esses caminhos ou métodos usados a depender do que se quer estudar, uma vez que como todas as ciências, ela busca fundamentar suas declarações e tornando-as verdadeiras, ou apenas comprovando a veracidade. Para o estudo de qualquer objeto, seja de um comportamento de um grupo em determinada cultura, ou de algum novo vírus, suas respectivas áreas carecem de, como dito antes, caminhos para o estudo da problemática em questão. E dentre esses caminhos, a ciência jurídica, por ter como objeto de estudo ordens e normas de conduta, ela se faz valer de métodos e técnicas de pesquisa que melhor se adequem. Nesse sentido, por ter como objeto de estudo ideias deixadas no papel, ou seja, algo não físico, as normas que são mais usadas pela área em questão, são os métodos: indutivo, dedutivo, analogia e o método hermenêutico. Respectivamente, o indutivo analisa casos específicos para se atingir uma premissa mais geral, enquanto o dedutivo vai no caminho inverso, estudando episódios gerais a fim de obter uma proposição específica. A analogia utiliza de casos semelhantes para obter uma premissa em relação ao objeto estudado. Por fim, o método hermenêutico, mais usado na ciência jurídica, que busca interpretar e entender o significado ou ideia que determinado texto traz. 3.2 Correntes Jurídicas mais recorrentes 3.2.1 Realismo Jurídico
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