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Historia da vacina

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INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR
CURSO DE FARMÁCIA
TRABALHO DE IMUNOLOGIA 
Ludmilla Maria Ferreira Silva
SÃO LUÍS
2020
SURGIMENTO DA VACINA 
Vacinas são produtos capazes de estimular nosso sistema imunológico e garantir a imunização contra alguma doença. São produzidas com base no agente causador da doença, que estará inativado, atenuado ou presente apenas em fragmentos. Além do agente imunizante (agente causador da doença morto, atenuado ou presente em fragmentos), as vacinas apresentam em sua composição outros produtos, tais como líquidos de suspensão, substâncias conservantes e estabilizadores. 
No século XVIII, Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica, a primeira de que se tem registro. Ele fez uma experiência comprovando que, ao inocular uma secreção de alguém com a doença em outra pessoa saudável, esta desenvolvia sintomas muito mais brandos e tornava-se imune à patologia em si, ou seja, ficava protegida. Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana. Consequentemente, a palavra vacina, que em latim significa “de vaca”, por analogia, passou a designar todo o inóculo que tem capacidade de produzir anticorpos.
Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de 8 anos, com o pus retirado de uma pústula de Sarah Nelmes, uma ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O menino não adoeceu. Era a descoberta da vacina. A partir de então, Jenner começou a imunizar crianças, com material retirado diretamente das pústulas dos animais e passado braço a braço. Em 1798, divulgava sua descoberta no trabalho Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola. Jenner enfrentou sérias resistências. A classe médica demonstrava ceticismo. Os variolizadores fizeram ferrenha oposição. Grupos religiosos alertavam para o risco da degeneração da raça humana pela contaminação com material bovino: a vacalização ou minotaurização, como foi chamada. Mas, em pouco tempo, a vacina conquistou a Inglaterra. Em 1799, era criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1802, sob os auspícios da família real, fundava-se a Sociedade Real Jenneriana para a Extinção da Varíola.
A descoberta de Jenner logo se espalhou pelo mundo. A partir de 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação. Napoleão Bonaparte introduziu-a em seus exércitos e fez imunizar seu filho. Nas Américas, chegou pelas mãos do médico Benjamin Waterhouse, de Harvard, popularizando-se, a partir de 1801, quando o presidente Thomas Jefferson foi vacinado. O imunizante chegou a Portugal, em 1799, dentro de um pequeno frasco. D Pedro, imperador do Brasil, e seu irmão foram inoculados. Em 1804, o marquês de Barbacena trouxe a vacina para o Brasil, transportando-a pelo Atlântico, por seus escravos, que iam passando a infecção vacinal, um para o outro, braço a braço, durante a viagem. A oposição à vacina jamais cessou. Camponesas francesas recusavam-se a imunizar seus filhos na esperança de que a varíola lhes trouxesse tal degradação física, que os tornasse inaptos para o serviço militar e, portanto, para a guerra. Vacinadores eram obrigados a pagar para conseguir voluntários que se deixassem inocular, conservando o vírus vacinal. Para muitos, a imunização causava repulsa, porque o fluido vacinal era conservado em jovens confiados à caridade pública, muitos portadores de doenças venéreas e outras moléstias. Foram registrados casos de sífilis, erisipela e hepatite B (esta última uma doença ainda desconhecida) associados à vacina. Mas nada contribuiu tanto para a resistência à vacinação quanto as epidemias de varíola na década de 1820, quando um grande número de imunizados adoeceu. Descobriu-se, então, que a proteção não era eterna. Era preciso revacinar-se. Além disso, a conservação da linfa braço a braço não só adulterava o fluido vacinal, como, com o tempo, fazia com que este perdesse sua potência. A solução foi retornar ao vírus original: o da cowpox ou varíola das vacas. Apesar de toda a oposição, a vacinação aos poucos foi se generalizando, mesmo que sob pressão governamental. Ela se tornou obrigatória na Baviera, em 1807, na Dinamarca, em 1810, na Suécia, em 1814, em vários Estados germânicos, em 1818, na Prússia, em 1835, e, finalmente, na Inglaterra, em 1853.
De qualquer forma, a vacina se mostrou um milagre para a medicina moderna desde então. Nos últimos 50 anos ela salvou mais vidas ao redor do mundo do que qualquer outro produto médico ou procedimento. Mas os pilares da vacina não foram construídos somente a partir do século XVIII, encontrando suas origens mais primitivas desde a Grécia Antiga.
COMO AS VACINAS FUNCIONAM 
A imunidade é a habilidade do corpo humano - e de outros organismos vivos - de proteger a si mesmo de doenças infecciosas. O complexo sistema imune tanto de mecanismos inatos quanto de sistemas adquiridos. A imunidade inata (não-específica) está presente desde o nascimento e inclui barreiras físicas (pele, membranas, mucosas, etc.), barreiras químicas (acidez estomacal, enzimas digestivas, ácidos graxos bacteriostáticos da pele, etc.), células fagocíticas e o sistema complementar; ou seja, são mecanismos gerais básicos de proteção e representam a primeira barreira a ser rompida para um patógeno atacar seu corpo (por exemplo, um vírus HIV não conseguirá infectar seu corpo apenas tendo contato com a pele do braço). Já a imunidade adquirida é geralmente específica para um único organismo ou para um grupo de organismos evolucionalmente relacionados. Aqui, temos dois básicos mecanismos para o acionamento da imunidade: ativo e passivo. Imunidade ativa: É produzida pelo próprio sistema imune do indivíduo e é geralmente de longa duração, podendo ser adquirida tanto pela doença natural quanto pela vacinação. Imunidade passiva: É a proteção fornecida pela transferência de anticorpo entre os sistemas imunes de indivíduos, mais comumente ocorrendo através da placenta - mãe para o feto - ou menos frequentemente através da transfusão sanguínea ou via produtos sanguíneos, incluindo a imunoglobulina. A proteção mediada pela placenta é mais efetiva contra algumas infecções (tétano e sarampo, por exemplo) do que para outras (pólio e coqueluche, por exemplo), e é temporária, durando geralmente por apenas algumas semanas ou meses.
 As vacinas produzem um efeito protetor ao induzir a imunidade ativa e fornecer memória imunológica, está a qual possibilita que o sistema imune reconheça e responda rapidamente ao ser exposto a uma infecção natural mais tarde, prevenindo ou modificando a doença. Basicamente, as vacinas imitam a infecção, mas sem causar a doença original, e deixam para trás linfócitos T e linfócitos B - os quais atuaram para combater essa infecção simulada - que irão se lembrar de como lutar contra a doença no futuro ou seja, a vacina estimula nosso sistema imunológico a produzir anticorpos, dizemos que se trata de uma imunização ativa. A vacina atua, portanto, da mesma forma que uma infecção contraída naturalmente, porém, no caso da vacina, não há riscos ao receptor, pois ela não é capaz de provocar o desenvolvimento da doença.
TIPOS DE VACINA 
As vacinas podem ser classificadas em dois tipos principais, dependendo da sua composição:
· Vacinas de microrganismos atenuados: o microrganismo responsável pela doença sofre uma série de procedimentos no laboratório que diminuem a sua atividade. Assim, quando vacina é administrada, é estimulada uma resposta imunológica contra esse microrganismo, porém não há desenvolvimento da doença, pois o microrganismo está enfraquecido. Exemplos destas vacinas são a vacina BCG, tríplice viral e a da catapora;
· Vacinas de microrganismos inativados ou mortos: contêm microrganismos, ou fragmentos desses microrganismos, que não estão vivos estimulando
a resposta do corpo, como é o caso da vacina para hepatite e a vacina meningocócica.
A partir do momento em que a vacina é administrada, o sistema imunológico age diretamente sobre o microrganismo, ou os seus fragmentos, promovendo a produção de anticorpos específicos. Caso futuramente a pessoa entre em contato com o agente infeccioso, o sistema imunológico já consegue combater e impedir o desenvolvimento da doença.
PRODUÇÃO DAS VACINAS
A produção de vacinas e disponibilização para toda a população é um processo complexo e que envolve uma série de etapas, por esse motivo a fabricação de vacinas pode demorar entre meses a vários anos.
As fases mais importantes do processo de criação de vacinas são:
· Fase 1
Uma vacina experimental é criada e testada com fragmentos do microrganismo ou agente infeccioso morto, inativado ou atenuado, em um pequeno número de pessoas e, em seguida, é feita a observação da reação do corpo após a administração da vacina e desenvolvimento de efeitos colaterais. Essa primeira fase dura em média 2 anos e se houver resultados satisfatórios, a vacina passa para a 2ª fase.
· Fase 2
A mesma vacina passa a ser testada em um número maior de pessoas, por exemplo 1000 pessoas, e além de observar como seu corpo reage e os efeitos colaterais que ocorrem, tenta-se descobrir se diferentes doses são eficazes, a fim de encontrar a dose adequada, que tenha menos efeitos nocivos, mas que seja capaz de proteger todos as pessoas, em todo mundo.
· Fase 3
Supondo que a mesma vacina tenha encontrado sucesso até à fase 2, ela passa para a terceira fase que consiste em aplicar esta vacina num maior número de pessoas, por exemplo 5000, e observar se realmente ficam protegidas ou não.
No entanto, mesmo com a vacina na última fase de testes, é importante que a pessoa adote os mesmos cuidados relacionados à proteção contra a contaminação pelo agente infeccioso responsável pela doença em questão. Assim, se a vacina em teste for contra o HIV, por exemplo, é importante que a pessoa continue fazendo uso da camisinha e evite o compartilhamento de seringas.
No Brasil, as vacinas distribuídas em postos de saúde são produzidas por laboratórios nacionais, internacionais ou por institutos especializados ligados ao poder público, como o Instituto Butantan (do governo do Estado de São Paulo) ou a Bio-Manguinhos (do governo federal).
A decisão sobre quais vacinas serão produzidas é feita a partir do planejamento anual da CGPNI (Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações), em parceria com os órgãos produtores. São levados em conta, por exemplo, a incidência de determinada doença, os agentes envolvidos nela e a capacidade de produção dos laboratórios.
Essas instituições enviam então os produtos a centrais de distribuição, órgãos governamentais responsáveis por embalar, armazenar na temperatura adequada e distribuí-los por todo o país.
No caso da gripe, por exemplo, cujo vírus muda constantemente, o processo de formulação da vacina é feito sob outra lógica. “Durante todo um ano, países do mundo ficam analisando os vírus que são coletados. Duas vezes por ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) define quais vão compor a vacina do ano seguinte”, diz o médico Expedito José de Albuquerque Luna, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde entre 2003 e 2007.
As vacinas são definidas no outono de cada hemisfério, já que os surtos de gripe geralmente acontecem no inverno. A partir de então, tem início uma corrida contra o tempo para desenvolvê-las. A corrida também acontece no caso de epidemias, como a do H1N1, que aumentam a procura pela substância e, consequentemente, a sua produção. No mercado internacional, destacam-se as produtoras multinacionais GSK, Merck, Sanofi e Pfizer.
REAÇÕES ADVERSAS E CONTRAINDICAÇÕES DAS VACINAS
Embora algumas vacinas possam desencadear algumas reações adversas, como dor no local da aplicação, mal-estar e febre, as vacinas são bastante seguras. As reações adversas, geralmente, apresentam-se leves e de curta duração.
A princípio, vacinas contendo vírus ou bactérias atenuados não devem ser aplicados em indivíduos que apresentam imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna, que estejam em tratamento com corticosteroides em esquemas imunodepressores ou submetidos a outras terapias imunodepressoras.
Algumas vacinas podem apresentam contraindicações específicas, que devem ser comunicadas previamente ao ato da vacinação. Além disso, é importante destacar que, em alguns casos, a vacinação pode ser adiada, como quando o indivíduo apresenta doenças agudas febris graves.
VACINAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA
As vacinas são a principal forma de prevenção contra diversas doenças. Assim, elas não protegem apenas o indivíduo que foi imunizado, mas toda a comunidade, pois aquele indivíduo, ao não adoecer, também não se torna vetor de uma doença, transmitindo-a às demais pessoas.
Quanto maior a quantidade de pessoas imunizadas, maior a chance de uma doença se desenvolver na comunidade. Muitas doenças já foram erradicadas graças à vacinação, como a paralisia infantil, erradicada no Brasil desde o ano de 1989. No entanto, a falta de vacinação faz com que muitas doenças voltem a circular, como é o caso do sarampo, que havia sido erradicado das Américas no ano de 2016 e cujo vírus causador voltou a circular no país em 2018, gerando novos casos da doença e, inclusive, mortes.
COVID 19 (SARS-CoV-2)
Os coronavírus causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, são doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Já o novo coronavírus é uma nova cepa do vírus (2019-nCoV) que foi notificada em humanos pela primeira vez na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China. Os sinais clínicos mais comuns da Covid-19 são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado: tosse, febre, coriza e dor de garganta. Alguns casos evoluem para pneumonia, caracterizada por dificuldades respiratórias. Recentemente, as perdas de olfato e de paladar foram reconhecidas como sintomas associados. Há, ainda, outros sintomas menos comuns, como conjuntivite, náuseas, dor de estômago, diarreia, dor de cabeça e lesões de pele e alteração do nível de consciência. Por se tratar de uma doença nova, o conhecimento a respeito da Covid-19 está em constante evolução, conforme novas pesquisas são publicadas. O diagnóstico é feito a partir da coleta de amostras respiratórias de pacientes considerados suspeitos, são realizados testes baseados em técnicas de biologia molecular.
Por se tratar de uma doença nova, os cientistas ainda estão descobrindo uma série de fatores relacionados a ela. Mas já se sabe que a transmissão se dá por contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro. Deve-se evitar o contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, o nariz ou os olhos. 
A corrida por uma vacina contra a COVID-19 é um dos assuntos que está em destaque no mundo todo. Atualmente, das 176 imunizações em estudo, que foram registradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sete delas são as mais promissoras na campanha para conter a pandemia do novo coronavírus. Essas principais candidatas estão na chamada fase 3 de testes, a exemplo da vacina de Oxford, da Coronavac e daquelas que ganharam notoriedade por terem sido aprovadas por algum governo - como foi o caso da vacina russa, que deu o que falar pela rapidez com que foi desenvolvida e liberada pelas autoridades locais.
A verdade é que cientistas de todo o planeta trabalham em ritmo frenético para encontrar uma possível solução contra o vírus que se alastra pelo mundo desde dezembro de 2019. Isso porque especialistas são unânimes em dizer que, por ora, a vacina seria a forma mais eficaz de controlar a doença.
Atualmente, três tipos de tecnologia são utilizados nas pesquisas para a vacina da COVID-19:
· Vacinas de vírus
enfraquecidos
· Vacinas de adenovírus enfraquecidos
· Vacinas de RNA mensageiro
Dentre todas as opções pesquisadas, as mais promissoras, que têm se destacado até o momento, são:
Oxford/Astra-Zeneca
· Tecnologia utilizada: adenovírus atenuado
· Fase atual:3
· Previsão de fim da pesquisa:31/10/2021.
A vacina de Oxford, nome popular da fórmula pesquisada pela farmacêutica AstraZeneca, foi uma das primeiras a despontar como possível solução contra o novo coronavírus. Esta concorrente usa um método inovador que, até então, não havia sido utilizado em nenhum outro tipo de vacina existente: a tecnologia de adenovírus enfraquecido.
Sinovac/Coronavac
· Tecnologia utilizada: vírus inativado
· Fase atual: 3
· Previsão de fim da pesquisa: outubro de 2021
A vacina chinesa da farmacêutica Sinovac ganhou notoriedade no Brasil por também ter desembarcado no país. Após uma parceria sino-brasileira, o Instituto Butantan passou a realizar testes da vacina com voluntários brasileiros e, caso seja aprovada, ela também será produzida por aqui graças a um acordo de transferência de tecnologia.
Vacina da Sinopharm
· Tecnologia utilizada: vírus inativado
· Fase atual: 3
· Previsão de fim da pesquisa: julho de 2021
A farmacêutica chinesa Sinopharm está desenvolvendo duas vacinas contra a COVID-19. Testadas nas cidades de Pequim e Wuhan, as imunizações têm como base tecnológica a inativação de duas cepas diferentes do SARS-CoV-2. Assim, o princípio das vacinas da Sinopharm é o mesmo utilizado na concorrente Coronavac.
Moderna
· Tecnologia utilizada: RNA mensageiro
· Fase atual: 3
· Previsão de fim da pesquisa: outubro de 2022
A vacina da Moderna, farmacêutica de origem estadunidense com sede em Cambridge, no Reino Unido, traz uma tecnologia incipiente contra o SARS-CoV-2: imunização com RNA mensageiro.
Pfizer/BioNTech
· Tecnologia utilizada: RNA mensageiro
· Fase atual: 3
· Previsão de fim da pesquisa: abril de 2021
Outra candidata que utiliza o RNA mensageiro como base de indução ao sistema imunológico é a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech. Assim como o imunizante da Moderna, a pesquisa das duas farmacêuticas também tenta encontrar um produto que consiga passar a "receita" da proteína S por meio de uma vacina com fragmentos de material genético do SARS-CoV-2.
Vacina russa Sputnik V
· Tecnologia utilizada: adenovírus atenuado
· Fase atual: 2
· Previsão de fim da pesquisa: maio de 2021
A vacina russa, também chamada de "Sputnik V", é uma das candidatas que gerou grande debate no meio científico. Além da polêmica em torno de sua aprovação prematura, ela também chama atenção por ser uma opção que utiliza a técnica de adenovírus modificado.
Vacina CanSino
· Tecnologia utilizada: adenovírus atenuado
· Fase atual: 3
· Previsão de fim da pesquisa: janeiro de 2022
A farmacêutica chinesa CanSino foi a primeira a receber patente de vacina contra a COVID-19 em seu país de origem, segundo informou o jornal estatal Diário do Povo. O imunizante em questão é o Ad5-nCoV, uma fórmula que utiliza o adenovírus Ad5 atenuado - similar à técnica usada na vacina russa e na vacina de Oxford (com a diferença que a vacina inglesa recorreu a um vírus de resfriado de chimpanzé).
Diante de tantas pesquisas e opções em curso, ainda é difícil apontar a melhor vacina contra a COVID-19. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), mesmo que as tecnologias para a produção do imunizante estejam avançando de uma forma espetacular, os testes de eficácia são muito experimentais. Desse modo, a única maneira de saber qual é candidata que vai funcionar melhor contra o coronavírus e quantas doses serão necessárias é observar o andamento da fase 3 dos testes. Porém, existe a possibilidade de os experimentos só serem concluídos a partir de 2021.
Até a vacina sair, os especialistas recomendam que a população continue firme com a rotina de proteção, usando máscaras, fazendo a higienização correta das mãos e mantendo o distanciamento social.
REFERÊNCIAS
1 – FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. Perguntas frequentes: vacinas. Disponível em: Perguntas frequentes: vacinas - Bio-Manguinhos/Fiocruz || Inovação em saúde || Vacinas, kits para diagnósticos e biofármacos. Acesso em: novembro de 2020.
2 – CCMS, Saúde. A História Das Vacinas: Uma Técnica Milenar. Disponível em: M7.pdf (saude.gov.br). Acesso em: novembro de 2020.
3 – Saber Atualizado. Vacina: História, Conquistas e Mitos. Disponível em: https://www.saberatualizado.com.br/2018/02/vacina-historia-conquistas-e-mitos.html. Acesso em: novembro de 2020.
4 - Mundo Educação. Vacinas. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/vacinas.htm. Acesso em: novembro de 2020.
5 – SBIM, Família. O que são vacinas e como agem no organismo? Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/perguntas-e-respostas/o-que-sao-vacinas-e-como-agem-no-organismo. Acesso em: novembro de 2020.
6 – Tua Saúde. Vacinas: o que são, tipos e para que servem? Disponível em: https://www.tuasaude.com/tudo-sobre-vacinas/. Acesso em: novembro de 2020.
7 - FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. Vacinas: as origens, a importância e os novos debates sobre seu uso. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1263-vacinas-as-origens-a-importancia-e-os-novos-debates-sobre-seu-uso?showall=1&limitstart#:~:text=Foi%20em%201798%20que%20o,menor%20impacto%20no%20corpo%20humano. Acesso em: novembro de 2020.
8 – Biologia Net. Vacinas. Disponível em: https://www.biologianet.com/saude-bem-estar/vacinas.htm. Acesso em: novembro de 2020.
9 – Minha Vida. Vacina da COVID-19: veja as mais promissoras e o que esperar. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/36779-vacina-da-covid-19. Acesso em: novembro de 2020.
10 - FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. Como o coronavírus é transmitido? Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/como-o-coronavirus-e-transmitido. Acesso em: novembro de 2020.

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