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1 DISFUNÇÕES SEXUAIS Belo Horizonte Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 2 Disfunções Sexuais http://fisioterapiasoparaelas.blogspot.com.br/2012/11/tratamento-fisioterapeutico.html Falar de sexualidade é, ainda hoje, um tabu na nossa sociedade. O que se passa debaixo dos lençóis fica, muitas vezes, reservado à intimidade do casal. Às vezes até entre o casal pode haver dificuldades em falar de certos assuntos da sua sexualidade. E quando surge um problema na dinâmica sexual do casal, como será que os homens e as mulheres lidam com isso? Será que é fácil procurar ajuda para uma disfunção sexual? Uma disfunção sexual define-se como uma “perturbação do desejo sexual e das modificações psicofisiológicas que caracterizam o ciclo de resposta sexual e provocam acentuado mal-estar e dificuldades interpessoais” (DSM-IV TR, APA, 2000). Ou seja, uma disfunção sexual pode ser qualquer alteração na resposta sexual (quer seja, na capacidade de sentir desejo sexual, de sentir excitação, de Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 3 alcançar o orgasmo, etc.) do indivíduo, que provoque mal-estar e afete a sua vida e as suas relações. Em qualquer altura da vida podemos nos ver afetados por uma disfunção sexual, sendo que as taxas de prevalência são muito variáveis (e.g. prevalência da disfunção erétil é de 10% e 25% para problemas do orgasmo feminino). Estes números são ainda significativos, o que significa que muitas pessoas têm, neste preciso momento, uma dificuldade sexual. No entanto, os estudos mostram que a percentagem de pessoas que procuram ajuda (médica e/ou psicológica) é muito reduzida (e.g. apenas 30% dos homens com disfunção erétil). Como refere Tolstoi, “a humanidade consegue suportar as piores calamidades do mundo, exceto as da cama”. De facto, na nossa cultura ocidental, a sexualidade e, especificamente, as disfunções sexuais, encontram muitas barreiras à sua abertura para o público. Poucos são os bravos que se aventuram a advogar pela discussão sobre a sexualidade. Por um lado, este facto pode estar relacionado com a nossa educação religiosa e os valores que esta incute, relativamente à sexualidade, de castidade, pureza e de culpabilização por atos sexuais que não visem a reprodução. Por outro lado, os próprios papéis de género, aprendidos em sociedade, também influenciam a nossa facilidade ou dificuldade em abordar as questões sexuais. Os papéis de género são as caraterísticas tipicamente atribuídas aos homens e às mulheres e, no caso da discussão da sexualidade, é mais fácil para um homem falar em público sobre sexualidade do que para uma mulher – que supostamente deve ser mais recatada e pura. No entanto, em grupos mais pequenos, em que exista maior intimidade nas relações (e.g. grupo de amigos/as), denota-se que as mulheres têm maior à vontade em discutir as suas experiências sexuais e as suas dificuldades, do que os homens, que ficam apenas por referências superficiais de quantidade e não de qualidade. Principalmente no que toca às dificuldades sexuais, os homens encontram inúmeras barreiras, uma vez que admitir que se tem um problema sexual vai contra a sua imagem masculina, de homem com “H grande”. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 4 Disfunção sexual refere-se à dificuldade sentida por uma pessoa ou casal durante qualquer estágio da atividade sexual, incluindo desejo, excitação ou orgasmo. Distúrbios sexuais são usualmente diagnosticados quando são parte importante das alterações da sexualidade de um indivíduo. Podem existir por toda a vida, ser adquiridos devido a experiências de vida ou a patologias clínicas e/ou psiquiátricas. Dificuldades de relacionamento podem levar ao aparecimento de patologias da sexualidade humana e vice-versa. Essas dificuldades podem ou não desencadear ansiedade na pessoa afetada, dependendo do quadro clínico e da visão que a pessoa possui sobre a importância de sexo em sua vida. As alterações da função sexual continuam sendo altamente prevalentes e causadoras de sofrimento. É comum que estas alterações sejam escondidas com muito conflito pela pessoa acometida, ocasionando solidão, ansiedade e sintomas de depressão. Fases da relação sexual http://constantineboutique.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Excita%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Excita%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 5 A relação sexual é dividida em quatro fases: 1. Fase do desejo sexual: consiste em fantasias de ter alguma atividade sexual, através de imagens ou sensações corporais a respeito de ato sexual, e o desejo de realizar um ato cuja descarga seja através de genitais. A excitação sexual depende de um histórico satisfatório de relações sexuais prévias; 2. Fase da excitação sexual: é acompanhada de alterações do formato e da sensibilidade dos genitais; 3. Fase orgástica: corresponde ao ápice do prazer sexual; 4. Fase da resolução: ocorre após um ato sexual prazeroso, em que aparece um relaxamento muscular generalizado. Disfunções da fase do desejo sexual https://biosom.com.br/blog/homem/disfunc%CC%A7o%CC%83es-sexuais-masculinas/ • Hipoatividade sexual: é a disfunção mais comum dessa fase. Existe tanto em homens quanto em mulheres. A diminuição do desejo é percebida pelo indivíduo acometido como uma falta de desejo sexual pura e simples, por diminuição da realização de atos sexuais ou pela repulsa do parceiro como indivíduo excitante. Ansiedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoatividade_sexual Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 6 ou depressão crônica podem diminuir o desejo. Geralmente aparece na adolescência. Ocorre entre 1520% das pessoas, sendo mais comum em mulheres. • Aversão sexual: é definida como evitação completa de qualquer contato sexual genital com um parceiro. Vergonha, culpa, experiências traumáticas no passado podem causá-la. • Drogas que alteram o desejo sexual: antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, benzodiazepínicos, anticonvulsivantes. Disfunções da fase da excitação sexual http://www.hospitalviladaserra.com.br/sexualidade-feminina-e-qualidade-de-vida/ Transtorno da excitação sexual feminina: é caracterizado pela ausência parcial ou total da lubrificação do introito vaginal, pela incapacidade de manter o ato sexual até o fim ou pela ausência ou falha de excitação sexual. Geralmente não conseguem obter orgasmo. Ocorre em até 30% das mulheres. A causa geral https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Avers%C3%A3o_sexual&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotoninahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Benzodiazep%C3%ADnicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Benzodiazep%C3%ADnicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticonvulsivante https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticonvulsivante https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticonvulsivante https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Transtorno_da_excita%C3%A7%C3%A3o_sexual_feminina&action=edit&redlink=1 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 7 é a educação fortemente repressora da menina, que percebe sexualidade como similar a perigo. Transtorno erétil masculino: pode ocorrer desde o começo da vida sexual, aparecer ao longo da vida ou ser situacional. Homens mais jovens tendem a ter menos alteração da ereção do que os mais velhos. As causas são devidas a uma condição médica que altere o fluxo sanguíneo para o pênis, uma diminuição do nível de testosterona sérica ou a causas psicológicas. Ocorre desde uma incapacidade para ter uma ereção até ereção que não se mantém durante o coito, ou uma ereção parcial, que não permite que o pênis seja introduzido na vagina. Drogas que causam alteração na ereção: antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, carbonato de lítio, antipsicóticos. Disfunções da fase orgástica http://portudoounada.blog.br/resenha-criticaavaliacao-da-capacidade-orgastica-em-mulheres-na-pos-menopausa/ • Transtorno orgástico: é mais comum em mulheres, sendo definido como a inibição recorrente do orgasmo. Manifesta-se pela ausência https://pt.wikipedia.org/wiki/Disfun%C3%A7%C3%A3o_er%C3%A9til https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Transtorno_org%C3%A1stico&action=edit&redlink=1 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 8 do orgasmo durante um ato sexual em que houve previamente uma fase de excitação satisfatória. Com o aumento da idade, aumenta a prevalência de mulheres que atingem o orgasmo. O homem pode sentir a excitação durante o ato sexual, mas não atingir o orgasmo; pode ejacular, mas não sentir prazer subjetivo ou alívio da tensão sexual concomitante. Drogas que causam anorgasmia: antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, antipsicóticos. • Ejaculação precoce: é mais comum em homens com maior nível de instrução. Caracteriza-se pela ejaculação antes do esperado, sendo normalmente após uma estimulação sexual íntima. É a disfunção sexual mais comum em homens. • Dispareunia: é caracterizada por dor ou desconforto durante o ato sexual. Ocorre tanto em homens quanto em mulheres, podendo ser causada por procedimentos cirúrgicos ou quadros de prostatite. • Vaginismo: é uma contração do terço inferior da vagina, que impede a penetração do pênis. https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ejacula%C3%A7%C3%A3o_precoce https://pt.wikipedia.org/wiki/Dispareunia https://pt.wikipedia.org/wiki/Vaginismo Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 9 Disfunções Sexuais no contexto geral http://slideplayer.com.br/slide/10608711/ Uma Disfunção Sexual caracteriza-se por uma perturbação nos processos que caracterizam o ciclo de resposta sexual ou por dor associada com o intercurso sexual. O ciclo de resposta sexual pode ser dividido nas seguintes fases: 1. Desejo: Esta fase consiste de fantasias acerca da atividade sexual e desejo de ter atividade sexual. 2. Excitação: Esta fase consiste de um sentimento subjetivo de prazer sexual e alterações fisiológicas concomitantes. As principais alterações no homem consistem de tumescência e ereção peniana. As principais alterações na mulher consistem de vasocongestão pélvica, lubrificação e expansão vaginal e turgescência da genitália externa. 3. Orgasmo: Esta fase consiste de um clímax do prazer sexual, com liberação da tensão sexual e contração rítmica dos músculos do períneo e órgãos reprodutores. No homem, existe uma sensação de inevitabilidade ejaculatória, seguida de ejaculação de sêmen. Na mulher, ocorrem Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 10 contrações (nem sempre experimentados subjetivamente como tais) da parede do terço inferior da vagina. Em ambos os gêneros, o esfíncter anal contrai-se ritmicamente. 4. Resolução: Esta fase consiste de uma sensação de relaxamento muscular e bem-estar geral. Durante esta fase, os homens são fisiologicamente refratários a outra ereção e orgasmo por um período variável de tempo. Em contrapartida, as mulheres podem ser capazes de responder a uma estimulação adicional quase que imediatamente. Os transtornos da resposta sexual podem ocorrer em uma ou mais dessas fases. Sempre que mais de uma Disfunção Sexual estiver presente, todas são registradas. Os conjuntos de critérios não fazem qualquer tentativa de especificar uma frequência mínima ou faixa de contextos, atividades ou tipos de encontros sexuais nos quais a disfunção deve ocorrer. Este julgamento deve ser feito pelo clínico, levando em consideração fatores tais como a idade e experiência do indivíduo, frequência e cronicidade do sintoma, sofrimento subjetivo e efeito sobre outras áreas do funcionamento. As palavras "persistente ou recorrente" nos critérios de diagnóstico indicam a necessidade deste julgamento clínico. Se a estimulação sexual é inadequada em foco, intensidade ou duração, não é feito o diagnóstico de Disfunção Sexual envolvendo excitação ou orgasmo. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 11 Subtiposhttp://www.silviatarifa.com.br/conteudos/disfuncoes-sexuais.html Os subtipos são oferecidos para indicar o início, contexto e fatores etiológicos associados com as Disfunções Sexuais. Se múltiplas Disfunções Sexuais estão presentes, os subtipos apropriados para cada uma podem ser anotados. Estes subtipos não se aplicam a um diagnóstico de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral ou Disfunção Sexual Induzida por Substância. Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar a natureza do início da Disfunção Sexual: Tipo Ao Longo da Vida Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual está presente desde o início do funcionamento sexual. Tipo Adquirido Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual se desenvolve apenas após um período de funcionamento normal. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 12 Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar o contexto no qual a Disfunção Sexual ocorre: Tipo Generalizado Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual não está limitada a certos tipos de estimulação, situações ou parceiros. Tipo Situacional Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual está limitada a certos tipos de estimulação, situações ou parceiros. Embora na maior parte dos casos as disfunções ocorram durante a atividade sexual com um parceiro, em alguns casos pode ser apropriado identificar disfunções que ocorrem durante a masturbação. Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar os fatores etiológicos associados com a Disfunção Sexual: Devido a Fatores Psicológicos Este subtipo aplica-se quando fatores psicológicos supostamente desempenham um papel importante no início, gravidade, exacerbação ou manutenção da Disfunção Sexual, e condições médicas gerais e substâncias não exercem qualquer papel na etiologia da Disfunção Sexual. Devido a Fatores Combinados Este subtipo aplica-se quando: 1) fatores psicológicos supostamente desempenham um papel no início, gravidade, exacerbação ou manutenção da Disfunção Sexual Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 13 2) uma condição médica geral ou uso de substância também contribui, supostamente, mas não basta para explicar a Disfunção Sexual. Se uma condição médica geral ou uso de substância (inclusive efeitos colaterais de medicamentos) é suficiente para explicar a Disfunção Sexual, pode-se diagnosticar Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral e/ou Disfunção Sexual Induzida por Substância. Características Específicas à Cultura, à Idade e ao Gênero http://mensofbehaviorism.blogspot.com.br/ O discernimento clínico acerca da presença de uma Disfunção Sexual deve levar em consideração a bagagem étnica, cultural, religiosa e social do indivíduo, que pode influenciar o desejo sexual, as expectativas e atitudes quanto ao desempenho. Em algumas sociedades, por exemplo, o desejo sexual por Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 14 parte da mulher recebe menor relevância (especialmente quando a fertilidade é a preocupação principal). O envelhecimento do indivíduo pode estar associado com uma diminuição do interesse e funcionamento sexual (especialmente em homens), mas existem amplas diferenças individuais nos efeitos da idade. Prevalência Existem muito poucos dados epidemiológicos envolvendo a prevalência das várias disfunções sexuais, e esses mostram uma variabilidade extrema, provavelmente refletindo diferenças nos métodos de avaliação, definições usadas e características das populações amostradas. Diagnóstico Diferencial Se o clínico considera que a Disfunção Sexual é causada exclusivamente pelos efeitos fisiológicos de uma determinada condição médica geral, o diagnóstico é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. Esta determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. Quando se supõe que a Disfunção Sexual é causada exclusivamente pelos efeitos fisiológicos de uma droga de abuso, um medicamento ou exposição a uma toxina, o diagnóstico é de Disfunção Sexual Induzida por Substância. Cabe ao clínico investigar atentamente a natureza e extensão do uso de substâncias, inclusive medicamentos. Os sintomas que ocorrem durante ou logo após (isto é, em 04 semanas) a Intoxicação com Substância ou após o uso de medicamentos podem ser especialmente indicativos de uma Disfunção Sexual Induzida por Substância, dependendo do tipo ou quantidade da substância usada ou duração do uso. Se o clínico determinar que a disfunção sexual se deve tanto a uma condição médica geral quanto ao uso de uma substância, podem ser dados ambos os diagnósticos (isto é, Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 15 Geral e Disfunção Sexual Induzida por Substância). Um diagnóstico de Disfunção Sexual primária com o subtipo Devido a Fatores Combinados é feito quando se presume o papel etiológico de uma combinação de fatores psicológicos e uma condição médica geral ou substância, mas nenhuma etiologia isolada é suficiente para explicar a disfunção. Se o clínico não consegue determinar os papéis etiológicos dos fatores psicológicos, de uma condição médica geral e do uso de uma substância, diagnostica-se Disfunção Sexual Sem Outra Especificação. O diagnóstico de Disfunção Sexual também não é feito se a disfunção é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., se a redução do desejo sexual ocorre apenas no contexto de um Episódio Depressivo Maior). Entretanto, se a perturbação no funcionamento sexual antecede o transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente, pode ser feito um diagnóstico adicional de Disfunção Sexual. Em geral, se uma Disfunção Sexual está presente (por ex., Transtorno da Excitação Sexual), Disfunções Sexuais adicionais também estarão presentes (por ex., Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo). Nesses casos, todos os transtornos devem ser diagnosticados. Um Transtorno da Personalidade pode coexistir com uma Disfunção Sexual. Nestes casos, a Disfunção Sexual deve ser registrada no Eixo I, e o Transtorno da Personalidade, no Eixo II. Se uma outra condição clínica, como Problema de Relacionamento, está associada com a perturbação no funcionamento sexual, a Disfunção Sexual deve ser diagnosticada, e a outra condição clínica também é anotada no Eixo I. Problemas ocasionais com o desejo sexual, excitação ou orgasmo que não são persistentes ou recorrentes ou não são acompanhados por acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal não são considerados como Disfunções Sexuais. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 16 Dificuldades e disfunções sexuais homens e mulheres “A saúde sexual é um estado de completo bem-estar físico, emocional, mental associado à sexualidade e não só à ausência de doença ou enfermidade” (OMS, Organização Mundial de Saúde). A pessoa pode apresentar alterações ou perturbações no seu ciclo de resposta sexual surgindo as dificuldades ou disfunções sexuais que impedem a vivência de uma vida sexual satisfatória e gratificante. http://pt.slideshare.net/eamoreira/terapia-cognitivo-comportamental-para-as-disfunes-sexuais As causas que podem estar na origem ou contribuir para estas dificuldades, podem ser orgânicas, psicológicas ou mistas. Problemas de saúde físicos e psicológicos, uso de medicamentos, tabagismo, problemas afetivos ou de natureza relacional, falta de experiência sexual e de conhecimento do corpo, InstitutoPedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 17 traumas sexuais, assim como fatores socioeconómicos e profissionais, podem refletir-se de forma negativa na resposta sexual. As disfunções sexuais podem ser desencadeadas por causas orgânicas e, muitas vezes agravadas pela sua repercussão emocional. Uma disfunção pode ser primária, se coincide com o início da atividade sexual e secundária se foi adquirida ao longo do tempo. Pode ser generalizada, se está presente em qualquer circunstância, ou situacional, se está presente apenas em determinadas circunstâncias. Uma consulta junto de um terapeuta especializado é uma forma eficaz de desbloquear medos e ansiedades, permitindo a construção de atitudes positivas em relação ao sexo. A educação e informação sobre a resposta sexual humana, são também muito importantes e eficazes na resolução ou diminuição do impacto que algumas dificuldades sexuais têm na pessoa. Em alguns casos, as abordagens terapêuticas poderão incluir a sugestão de determinados exercícios e técnicas específicas. Neste âmbito, a APF dispõe de consultas de "Sexologia e Aconselhamento Conjugal". http://www.apf.pt/sexualidade/resposta-sexual-humana http://www.apf.pt/sexualidade/resposta-sexual-humana http://www.apf.pt/sexualidade/resposta-sexual-humana http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 18 Disfunções sexuais femininas http://tothschool.com.br/produto/fisioterapia-aplicada-as-disfuncoes-sexuais-femininas/ As disfunções sexuais femininas podem afetar o desejo sexual e/ou alterar as respostas psicológicas e fisiológicas do corpo frente aos estímulos sexuais, causando sofrimento e insatisfação não só na pessoa, como também no seu par. A busca de terapeuta sexual é essencial para a resolução do problema. Tipos de disfunções sexuais: Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 19 Transtorno de Excitação (Frigidez) https://www.tuasaude.com/sindrome-da-excitacao-sexual-persistente/ É a incapacidade persistente ou recorrente (repetida) de adquirir ou manter a lubrificação vaginal e turgescência até o fim do ato sexual. A mulher tem pouca ou nenhuma sensação de excitação. Antigamente, esse problema era denominado de Frigidez. Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Quando há um problema orgânico que gera problemas sexuais, como, por exemplo, a diminuição de desejo devido a Diabete Melito. Disfunção Sexual Induzida por Substâncias Quando há um problema sexual pelo uso de algumas substâncias. Por exemplo, diminuição do desejo sexual por uso de altas doses de sedativos hipnóticos, como o diazepam. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 20 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2006000100010 Desejo sexual hipoativo (Desejo Sexual Inibido) http://pt.slideshare.net/margaridasilvanascimento/transtorno-do-desejo-sexual Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 21 Consiste na diminuição ou ausência total de desejo sexual. A mulher não manifesta interesse por atividades sexuais ou eróticas preliminares e não sente desejo de iniciar a atividade sexual, podendo ocorrer o evitamento do contato físico íntimo. Alterações hormonais, doenças endocrinológicas, toma de determinados medicamentos ou fatores psicológicos tais como depressão ou perturbações da ansiedade, podem contribuir para a diminuição do desejo sexual. Aversão sexual http://www.psicologia10.com.br/artigos/transtorno-de-aversao-sexual/ Consiste na aversão do contato sexual com consequente evitamento de todo ou quase todo o contato sexual genital. Atitudes negativas face ao sexo, educação sexual repressiva, historial de violência/abuso, dispareunia, são alguns dos fatores que podem contribuir para esta dificuldade. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 22 Perturbação da excitação sexual Consiste na dificuldade em adquirir ou manter um estado de excitação sexual adequada até a consumação da atividade sexual, frequentemente expressa pela ausência ou diminuição da lubrificação vaginal. Alterações endocrinológicas, por exemplo, na amamentação e menopausa, podem conduzir a diminuição de lubrificação vaginal, assim como algumas doenças crónicas como a diabetes, doenças da tiroide, toma de determinados medicamentos ou tabagismo. Fatores psicológicos como ansiedade, estresse e depressão, assim como fatores de ordem relacional como a falta de estimulação adequada do/a parceiro/a e deficiente comunicação, são alguns dos fatores que também podem contribuir para esta dificuldade. Perturbação do orgasmo http://sexualidadesabia.blogspot.com.br/2015/12/a-causa-da-candidiase-bloqueios-no.html Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 23 A perturbação do orgasmo consiste na dificuldade ou incapacidade persistente ou recorrente de atingir o orgasmo, após uma fase normal de excitação sexual. Algumas doenças neurológicas, alterações hormonais, uso de determinados fármacos, álcool e consumo de algumas drogas, a idade (jovem) e atitudes negativas em relação à atividade sexual, são alguns dos fatores que podem influenciar negativamente a fase orgástica. Dispareunia http://www.minniemeblog.pt/2015_02_01_archive.html Dor persistente na zona genital ou pélvica durante as relações sexuais. Embora a dor seja experimentada com maior frequência durante o coito, também pode ocorrer antes ou após a relação sexual. Determinados problemas orgânicos como inflamações ginecológicas, fatores relacionais, conflitos psicossexuais, são algumas das causas podem contribuir para que a mulher sinta dor na relação sexual. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 24 A dor que ocorre durante a relação sexual tem, na maioria das vezes, causas orgânicas. Os fatores psicológicos também podem estar envolvidos. Nesses casos, pode haver associação com trauma sexual prévio, sentimentos de culpa ou atitudes negativas em relação ao sexo. O exame físico minucioso, com identificação das áreas dolorosas, inspeção detalhada para verificar alterações da anatomia e a presença ou não de lesões vulvares, na maioria das vezes, demonstra a causa. Devemos atentar para causas que podem diminuir a lubrificação vaginal e causar atrofia vulvovaginal, como a menopausa ou o uso de alguns medicamentos. Infecções vulvares, vaginais, doença inflamatória pélvica, endometriose, retroversão uterina, miomatose, patologias dos anexos (ovários e trompas), aderências pélvicas ou doenças do trato urinário também provocam dor na relação sexual. O tratamento deve ser direcionado para a causa do problema. Vaginismo http://saudesublime.com/vaginismo/ Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 25 Dificuldade da mulher em tolerar a penetração, devido à contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina. É a contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração pelo pênis, dedo, ou espéculo ginecológico ou mesmo um tampão. A mulher não consegue controlar o movimento de contração, apesar de até querer o ato sexual. Há intensosofrimento. Também podem aparecer sinais de pânico, como náuseas, suor excessivo e falta de ar quando a pessoa tenta enfrentar este medo, aproximando-se de seu parceiro. Mesmo desejando um contato sexual, há falta completa de controle de suas reações físicas de rejeição. É uma disfunção não muito frequente e geralmente acomete mulheres com um nível intelectual alto, de boa situação econômica, com jeito de ser do tipo controlador e com dificuldades de intimidade. Vários fatores podem determinar o Vaginismo. Sempre devemos observar se há alguma causa orgânica para dor durante o ato sexual, como os desequilíbrios hormonais, nódulos dolorosos ou infecções nos genitais. O uso de algumas medicações que tenham como efeito colateral a diminuição de lubrificação vaginal também deve ser pesquisada. As causas psicológicas mais profundas são: • Situações traumáticas de abuso sexual ou estupro • Mensagens anti-sexuais durante a infância (como escutar dos pais que sexo é sujo) • Culpas • Comportamento sedutor ou controlador por parte dos pais • Dificuldade em unir amor com sexo na mesma pessoa (esposa X prostituta) • Raivas entre o casal • Competição temida com o pai ou mãe, entre outros. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 26 Vaginismo é uma disfunção relativamente fácil de se tratar quando se tem como objetivo apenas capacitar a paciente para a penetração. No entanto, até a mulher procurar ajuda, muitos anos de sofrimento podem se passar. Geralmente é o ginecologista que descobre que sua paciente tem dificuldades em realizar o exame. Ele a encaminha ao Terapeuta Sexual para avaliar a necessidade de uso de alguma medicação e preparar emocionalmente a paciente para enfrentar o tratamento de dessensibilização, técnica mais indicada para essa disfunção sexual. Nos casos moderados e graves de Vaginismo, a Psicoterapia de Orientação Analítica é fundamental para possibilitar a paciente a buscar o ginecologista. Técnica de dessensibilização A dessensibilização é realizada pelo ginecologista e consiste em expor a mulher gradativamente à situação de penetração vaginal com o uso do dedo ou de cones específicos para o tratamento. Inicia-se com a orientação de como são os órgãos genitais femininos, mostrando à mulher com um espelho sua própria anatomia. Em seguida, tenta-se introduzir um dedo na vagina. Gel lubrificante é utilizado. Com o desenvolvimento da técnica, a mulher vai reduzindo sua hipersensibilidade vaginal, permitindo a introdução de cones e após, do pênis de seu parceiro sexual. As tarefas com o parceiro são realizadas na intimidade do casal. O ginecologista atua como facilitador, tentando diminuir as fantasias da mulher de se sentir rasgada, perfurada ou dilacerada. Psicoterapia de orientação analítica Indicada para os casos onde há conflitos emocionais moderados a graves, como, por exemplo, abuso sexual na infância. Consiste em sessões psicoterápicas onde a paciente é convidada a falar tudo que lhe vem à mente. O Terapeuta Sexual, através da interpretação, confrontação e clareamento, vai ajudar a paciente a compreender a ligação entre seus problemas mais profundos Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 27 e o sintoma sexual do vaginismo. Com o alívio dos temores e fantasias de dor e de invasão pessoal, a paciente pode ser reencaminhada para seu ginecologista para a dessensibilização. Podem estar na origem do vaginismo fatores orgânicos ou fatores psicológicos e emocionais que incluem: • Falta de informação e crenças erradas ou negativas sobre a sexualidade (culpa, educação conservadora) • Inexperiência que pode conduzir a medos ou bloqueios e a uma resposta condicionada • Experiências prévias com dor. • Traumas Disfunções sexuais masculinas http://www.fernandomesquita.net/ejaculao-retardada Muitos homens sentem-se ainda muito retraídos na procura de ajuda médica relativamente a problemas de carácter sexual e reprodutivo que possam ter. Mas, quanto mais cedo assumirem que podem precisar de apoio e Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 28 aconselhamento médico, mais qualidade de vida ganham. É importante partilhar para não sofrer. Muitas das disfunções são facilmente tratáveis. As Disfunções Sexuais Masculinas podem afetar o desejo sexual e/ou alterar as respostas psicológicas e fisiológicas do corpo frente aos estímulos sexuais, causando sofrimento e insatisfação não só na pessoa, como também no seu par. A busca de terapeuta sexual é essencial para a resolução do problema. Tipos de disfunções sexuais: Perturbação de desejo sexual hipoativo http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=2 “Ausência ou deficiência persistente ou recorrente de fantasias e desejo de atividade sexual” (Fonte: DSM IV) Causas psicológicas: Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 29 • Pode estar associada a outras disfunções sexuais no homem ou na parceira • Distanciamento emocional e conflitos no casal também foram associados a esta disfunção, embora seja difícil perceber se é a causa ou a consequência desta disfunção. • Doenças psiquiátricas (depressão e perturbações de ansiedade) Acontecimentos de vida, luto e outras perdas. Causas orgânicas • Efeitos gerais de uma doença física • Doenças físicas específicas: Doença hepática, Tumores pituitários secretores de prolactina, Deficiência de testosterona (rara, embora seja frequentes na prática clínica os doentes associarem a sua diminuição do desejo à diminuição de testosterona, sendo mais difícil reconhecer causas mais prováveis como a perda de atração pela parceira) • Iatrogenia: Antihipertensores, antidepressivos, antipsicoticos, anticonvulsivantes Disfunção eréctil Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 30 http://www.defatoonline.com.br/noticias/ultimas/15-07-2015/dia-do-homem-como-prevenir-a-disfuncao-eretil A idade é um fator que se relaciona com o aparecimento de disfunção eréctil. Enquanto os indivíduos mais jovens têm mais probabilidade de desenvolver disfunção eréctil de causa psicológica, os homens com mais idade desenvolvem habitualmente disfunção eréctil de causa orgânica, devido a uma maior comorbilidade com diversos fatores de risco. A disfunção eréctil ou impotência sexual é a incapacidade persistente ou recorrente para atingir ou manter uma ereção adequada até completar a atividade sexual, provocando acentuado mal-estar ou dificuldade interpessoal. A disfunção eréctil pode dever-se a várias causas, nomeadamente orgânicas, psicológicas ou mistas. Para a resolução da disfunção eréctil é fundamental não só a ida a um especialista, para se chegar a um diagnóstico adequado, como o diálogo aberto com a (o) parceira (o). As causas da disfunção erétil podem ser muito variadas: • Doenças vasculares (arteriosclerose, problemas cardíacos, hipertensão, etc.) Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 31 • Problemas neurológicos (lesões nervosas, esclerose múltipla, doenças degenerativas, etc.) • Diabetes • Problemas hormonais (redução na produção de hormonas) • Uso de determinados medicamentos • Problemas psicológicos • Estresse • Depressão • Ansiedade de execução • Medo do fracasso • Baixa autoestima • Insatisfação / Conflito conjugal • Informação deficiente/mitos sobre a sexualidade Uma vez que as causas da disfunção erétil são de natureza diversa, os tratamentos podem envolver o aconselhamento sexual, uma terapêutica medicamentosae em alguns casos a cirurgia. Antes de qualquer decisão, o profissional de saúde poderá começar por dar alguns conselhos que podem ser benéficos para a saúde sexual do homem, nomeadamente a prática de exercício físico, alimentação cuidada, redução do consumo do álcool ou tabaco, bem como um maior tempo de descanso. Disfunções ejaculatórias Ejaculação prematura, precoce ou rápida Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 32 http://ejaculacaoprecocecura.com/ejaculacao-precoce/ Dificuldade em controlar a ejaculação, que em alguns casos pode ocorrer antes, no momento da penetração ou logo após a penetração, limitando a satisfação sexual. É uma das disfunções sexuais mais comuns, sobretudo entre os mais jovens, no entanto, muitas a vergonha face a esta dificuldade, não permite que muitos homens procurem tratamento. As causas são sobretudo psicológicas, relacionadas com ansiedade e estresse, mas podem estar envolvidas causas biológicas. Pode também estar associada a consumo de álcool ou drogas. O seu tratamento poderá incluir a terapia sexual, psicoterapia e medicação. Tipos de Ejaculação Precoce Existem dois tipos de ejaculação precoce: primária e secundária. Os homens afetados pela ejaculação precoce primária sofrem desta condição desde a adolescência e nunca foram capazes de experimentar relações sexuais satisfatórias com os seus parceiros. A causa principal deste tipo de ejaculação primária são os maus hábitos de masturbação; o adolescente apressa-se para ejacular devido à sua ansiedade de atingir um orgasmo, ou devido à falta de privacidade. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 33 Por outro lado, os homens afetados pela EP Secundária eram capazes de se controlar durante um dado período de tempo, mas perderam esse controlo numa dada altura das suas vidas. As causas principais geralmente incluem stress, choque emocional ou um longo período sem atividade sexual. Anejaculação https://br.vida-estilo.yahoo.com/azoospermia-e-anejacula%C3%A7%C3%A3o-disfun%C3%A7%C3%B5es- masculinas075333680.html Ausência completa de ejaculado estando conservada a sensação de orgasmo. Deve-se à inexistência de fase de emissão, havendo fase de expulsão. Principais Causas psicológicas: • Receio de provocar uma gravidez Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 34 • Ejaculações fora do coito sob a forma de poluções noturnas, ao acordar ou no decorrer da masturbação Principais Causas orgânicas: • Esclerose múltipla • Mielite transversa • Lesões vertebro-medulares • Iatrogenia medicamentosa e cirúrgica Ejaculação retrógrada http://doutissima.com.br/2014/04/07/ja-ouviu-falar-em-ejaculacao-retrograda-conheca-os-sintomas-causas-etratamento- 51890/ Ausência total ou parcial de emissão de ejaculado, devido ao insuficiente encerramento do esfíncter uretral interno. O esperma passa da uretra posterior para o interior da bexiga permanecendo a sensação de orgasmo. Etiologia: Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 35 As causas da ejaculação retrógrada podem ser neurológicas, traumáticas ou medicamentosas. • Neurológicas: Entre as causas neurológicas encontra-se a esclerose múltipla, os traumatismos de coluna, neuropatia periférica secundária e a diabetes. • Traumáticas: Entre as causas traumáticas, encontramos as cirurgias abdominais ou pélvicas, que podem interferir na inervação da bexiga, originando assim o quadro. Alguns outros procedimentos cirúrgicos também podem originar a ejaculação retrógrada, como a resseção endoscópica da próstata, que interfere no colo vesical. • Medicamentosas: Entre as causas medicamentosas estão certas drogas que, utilizadas para tratamento de doenças cardíacas ou do aumento da pressão arterial, podem levar à ejaculação retrógrada. Ejaculação asténica Também chamada de ejaculação babante ou incompetência parcial ejaculatória (Kaplan, 1988), consiste na diminuição ou ausência de contrações musculares que projetam o esperma (ejaculação sem força). Etiologia: • Ocorre em homens com lesões medulares abaixo da L1, como os paraplégicos e para parésicos em que só permanece ativo o centro secretor medular. • Causa urológica obstrutiva: HBP, Estenoses uretrais, Hipotonias do esfíncter externo. http://doutissima.com.br/2014/01/10/obesidade-incontinencia-urinaria-40059/ http://doutissima.com.br/2014/01/10/obesidade-incontinencia-urinaria-40059/ Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 36 Ejaculação retardada http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/09/26/homem-ter-ejaculacao-retardada-e-sinal- deproblema-jairo-bouer-responde.htm Também chamada de incompetência ejaculatória (Masters & Johnson, 1970), deve-se ao atraso ou inibição específica dos mecanismos de ejaculação. É involuntariamente uma ejaculação muito tardia. Relativamente pouco frequente e a prevalência não ultrapassa os 5% Inibição do orgasmo masculino Dificuldade persistente ou incapacidade de atingir o orgasmo apesar da presença de desejo, de excitação e estimulação. O homem não é capaz de ejacular com a sua parceira, sendo capaz de ejacular na masturbação ou durante o sono. Diferente da anejaculação porque nesta o homem consegue atingir o orgasmo. Relativamente raro e provavelmente a disfunção que se encontra menos frequentemente na prática clínica. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 37 Causas orgânicas relacionadas com iatrogenia farmacológica: • Anticolinérgicos • Antiadrenérgicos • Antihipertensores • Psicofármacos Causas psicológicas: • Estimulação desadequada • Medo (gravidez, compromisso) • Ansiedade de performance • Trauma sexual prévio • Hostilidade da parceira e problemas na relação conjugal • Homossexualidade latente Dispareunia Dor genital antes, durante ou após a relação sexual. Ocorre apenas em cerca de 1% nas amostras clínicas Causas orgânicas: • Infeção genital • Prostatite • Fimose Causas psicológicas: Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 38 • Não existem resultados de estudos sobre o tratamento psicológico desta condição Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Quando há um problema orgânico que gera problemas sexuais, como, por exemplo, a impotência por Diabete Melito. Disfunção Sexual Induzida por Substâncias Quando há um problema sexual pelo uso de algumas substâncias, por exemplo, a impotência devido ao uso de alguns anti-hipertensivos. Transtornos Sexuais http://slideplayer.com.br/slide/10608711/ Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 39 Esta seção contém as Disfunções Sexuais, as Parafilias e os Transtornos da Identidade de Gênero. As Disfunções Sexuais caracterizam-se por uma perturbação no desejo sexual e nas alterações psicofisiológicas que caracterizam o ciclo de resposta sexual, causando sofrimento acentuado e dificuldade interpessoal. As Disfunções Sexuais incluem: Disfunções Sexuais Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo Transtorno de Aversão Sexual Transtorno da Excitação Sexual Transtorno da Excitação Sexual Feminina Transtorno Erétil Masculino Transtornos Orgásmicos Transtorno Orgásmico Feminino Transtorno Orgásmico Masculino Ejaculação Precoce Transtornos de dor Sexual Dispareunia VaginismoDisfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral Disfunção Sexual Induzida por Substância PARAFILIAS Exibicionismo Fetichismo Frotteurismo Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 40 Pedofilia Masoquismo Sadismo Fetichismo Transvéstico Voyeurismo Parafilia Sem Outra Especificação: …escatologia telefônica, necrofilia, parcialismo, …zoofilia, coprofilia, clismafilia e urofilia Transtornos da Identidade de Gênero As Parafilias são caracterizadas por anseios, fantasias ou comportamentos sexuais recorrentes e intensos que envolvem objetos, atividades ou situações incomuns e causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Os Transtornos da Identidade de Gênero caracterizam-se por uma forte identificação sexual com o gênero oposto, acompanhada por desconforto persistente com o próprio sexo atribuído. O Transtorno Sexual Sem Outra Especificação é incluído para a codificação de transtornos do funcionamento sexual não classificáveis em qualquer das categorias específicas. Cabe notar que as noções de desvio, padrões de desempenho sexual e conceitos de papel apropriado para o gênero podem variar entre as culturas. Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo Características Diagnósticas Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 41 A característica essencial do Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo é uma deficiência ou ausência de fantasias sexuais e desejo de ter atividade sexual. A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. A disfunção não é mais bem explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto outra Disfunção Sexual) nem se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (inclusive medicamentos) ou de uma condição médica geral. O baixo desejo sexual pode ser global e abranger todas as formas de expressão sexual ou pode ser situacional e limitado a um parceiro ou a uma atividade sexual específica (por ex., intercurso, mas não masturbação). Existe pouca motivação para a busca de estímulos e pouca frustração quando privado da oportunidade de expressão sexual. O indivíduo em geral não inicia a atividade sexual ou pode engajar-se apenas com relutância quando esta é iniciada pelo parceiro. Embora a frequência das experiências sexuais geralmente seja baixa, a pressão do parceiro ou necessidades não sexuais (por ex., de conforto físico ou intimidade) podem aumentar a frequência dos encontros sexuais. Em vista de uma falta de dados normativos relacionados à idade ou gênero, quanto à frequência ou grau do desejo sexual, o diagnóstico deve fundamentar-se no julgamento clínico, com base nas características do indivíduo, determinantes interpessoais, o contexto de vida e o contexto cultural. O clínico pode ter de avaliar ambos os parceiros, quando discrepâncias no desejo sexual levam à busca da atenção de um profissional. Um "baixo desejo" aparente em um parceiro pode refletir, ao invés disso, uma necessidade excessiva de expressão sexual da parte do outro. Por outro lado, ambos os parceiros podem ter níveis de desejo dentro da faixa normal, mas em extremos diferentes do continuo. Subtipos Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 42 Os subtipos são oferecidos para a indicação de início (Ao Longo da Vida versus Adquirido) e fatores etiológicos (Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados) para Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo. Características e Transtornos Associados Um desejo sexual reduzido frequentemente está associado com problemas de excitação sexual ou com dificuldades para atingir o orgasmo. A deficiência no desejo sexual pode representar a disfunção primária ou pode ser a consequência de sofrimento emocional induzido por perturbações na excitação ou no orgasmo. Entretanto, alguns indivíduos com baixo desejo sexual retêm a capacidade para a excitação sexual adequada e orgasmo em resposta à estimulação sexual. Condições médicas gerais podem ter um efeito prejudicial inespecífico sobre o desejo sexual, devido a fraqueza, dor, problemas com a imagem corporal ou preocupações com a sobrevivência. Os transtornos depressivos frequentemente estão associados com um baixo desejo sexual, podendo o início da depressão preceder, co-ocorrer ou ser a consequência do desejo sexual deficiente. Os indivíduos com Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo podem ter dificuldades para desenvolver relacionamentos sexuais estáveis e insatisfação e rompimento conjugais. Curso A idade de início para indivíduos com formas Ao Longo da Vida de Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo é a puberdade. Com maior frequência, o transtorno desenvolve-se na idade adulta, após um período de interesse sexual adequado, em associação com sofrimento psicológico, eventos estressantes ou dificuldades interpessoais. A perda do desejo sexual pode ser contínua ou episódica, dependendo de fatores psicossociais ou do relacionamento. Um Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 43 padrão episódico de perda do desejo sexual ocorre em alguns indivíduos, envolvendo problemas com a intimidade e formação de compromissos. Diagnóstico Diferencial O Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo deve ser diferenciado da Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico apropriado é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quando se presume que a disfunção se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos de uma condição médica geral específica (ver pp. 487-488). Esta determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. Certas condições médicas gerais, tais como anormalidades neurológicas, hormonais e metabólicas, podem prejudicar especificamente os substratos fisiológicos do desejo sexual. Anormalidades na testosterona e prolactina totais e biodisponíveis podem indicar transtornos hormonais responsáveis pela perda do desejo sexual. Se tanto um Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo quanto uma condição médica geral estão presentes, mas o médico julga que a disfunção sexual não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos da condição médica geral, então se aplica o diagnóstico de Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo Devido a Fatores Combinados. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 44 http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/03/08/interna_tecnologia,355438/baixo-nivel-de-testosterona- nasmulheres-pode-ser-uma-das-causas-da-disfuncao-sexual.shtml Contrastando com o Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo, presumese que uma Disfunção Sexual Induzida por Substância se deva exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., medicamentos antihipertensivos, uma droga de abuso). Se tanto um Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo quanto o uso de uma substância estão presentes, mas o clínico julga que a disfunção sexual não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos do uso da substância, então se aplica o diagnóstico de Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo Devido a Fatores Combinados. Se o baixo desejo sexual é considerado como sendo devido exclusivamente aos efeitos fisiológicos tanto de uma condição médica geral quanto do uso de uma substância, então são diagnosticados tanto Transtorno de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quanto Disfunção Sexual Induzida por Substância. O Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo também pode ocorrer em associaçãocom outras Disfunções Sexuais (por ex., Disfunção Erétil Masculina), sendo que então ambas as condições devem ser anotadas. Um diagnóstico adicional de Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo em geral não é feito se o baixo desejo sexual é melhor explicado por outro transtorno do Eixo I (por ex., Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 45 Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático). O diagnóstico adicional pode ser apropriado quando o baixo desejo antecede o transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente. Problemas ocasionais com o desejo sexual que não são persistentes ou recorrentes ou não são acompanhados por acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal não são considerados um Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo. Transtorno de Aversão Sexual Características Diagnósticas A característica essencial do Transtorno de Aversão Sexual é a aversão e esquiva ativa do contato sexual genital com um parceiro sexual. A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. A disfunção não é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto outra Disfunção Sexual). O indivíduo relata ansiedade, medo ou repulsa ao se defrontar com uma oportunidade sexual com um parceiro. A aversão ao contato genital pode concentrar-se em um determinado aspecto da experiência sexual (por ex., secreções genitais, penetração vaginal). Alguns indivíduos experimentam repulsa generalizada a quaisquer estímulos sexuais, inclusive beijos e toques. A intensidade da reação do indivíduo quando exposto aos estímulos aversivos pode variar desde uma ansiedade moderada e falta de prazer, até um extremo sofrimento psicológico. Subtipos Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida versus Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos (Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados), para o Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 46 Transtorno de Aversão Sexual Características e Transtornos Associados Ao se defrontarem com uma situação sexual, alguns indivíduos com Transtorno de Aversão Sexual severo podem experimentar Ataques de Pânico, com extrema ansiedade, sensações de terror, desmaio, náusea, palpitações, tonturas e dificuldades respiratórias. Pode haver um acentuado prejuízo nas relações interpessoais (por ex., insatisfação conjugal). Os indivíduos podem evitar situações sexuais ou parceiros sexuais em potencial mediante estratégias veladas (por ex., dormir cedo, viajar, negligenciar a aparência pessoal, usar substâncias ou envolver-se com atividades de trabalho, sociais ou familiares). Diagnóstico Diferencial O Transtorno de Aversão Sexual também pode ocorrer junto com outras Disfunções Sexuais (por ex., Dispareunia). Neste caso, devem ser anotadas ambas as condições. Um diagnóstico adicional de Transtorno de Aversão Sexual geralmente não é feito se a aversão sexual é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático). O diagnóstico adicional pode ser feito quando a aversão precede o transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente. Embora a aversão sexual possa satisfazer, tecnicamente, os critérios para Fobia Específica, este diagnóstico adicional não é dado. Uma aversão sexual ocasional que não é persistente ou recorrente ou não se acompanha de acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal não é considerada um Transtorno de Aversão Sexual. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 47 Transtorno da Excitação Sexual Feminina Características Diagnósticas A característica essencial do Transtorno da Excitação Sexual Feminina é uma incapacidade persistente ou recorrente de adquirir ou manter uma resposta de excitação sexual adequada de lubrificação-turgescência até a conclusão da atividade sexual. A resposta de excitação consiste de vasocongestão da pelve, lubrificação e expansão vaginal e turgescência da genitália externa. A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. A disfunção não é mais bem explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto outra Disfunção Sexual), nem se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (inclusive medicamentos) ou de uma condição médica geral. Subtipos Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida ou Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos (Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados), para Transtorno da Excitação Sexual Feminina. Características e Transtornos Associados Limitadas evidências sugerem que o Transtorno da Excitação Sexual Feminina frequentemente é acompanhado por Transtornos do Desejo Sexual e Transtorno Orgásmico Feminino. A pessoa com Transtorno da Excitação Sexual Feminina pode ter pouca ou nenhuma sensação subjetiva de excitação sexual. O transtorno pode resultar em intercurso doloroso, esquiva sexual e perturbação de relacionamentos conjugais ou sexuais. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 48 Diagnóstico Diferencial O Transtorno da Excitação Sexual Feminina deve ser diferenciado de uma Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico apropriado é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quando a disfunção é considerada como sendo exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos de uma determinada condição médica geral (por ex., reduções nos níveis de estrógeno na menopausa ou pós-menopausa, vaginite atrófica, diabete melito, radioterapia da pelve). Uma lubrificação reduzida também tem sido relatada em associação com a lactação. Esta determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais e exame físico. Se tanto o Transtorno de Excitação Sexual Feminina quanto uma condição médica geral estão presentes, mas o clínico presume que a disfunção sexual não se deve exclusivamente às consequências fisiológicas diretas da condição médica geral, então se aplica o diagnóstico de Transtorno da Excitação Sexual Feminina, Devido a Fatores Combinados. Contrastando com o Transtorno da Excitação Sexual Feminina, uma Disfunção Sexual Induzida por Substância é considerada como sendo exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., redução da lubrificação causada por anti-hipertensivos ou antihistamínicos). Se tanto um Transtorno de Excitação Sexual Feminina quanto o uso de uma substância estão presentes, mas o clínico considera que a disfunção sexual não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos do uso da substância, então se aplica o diagnóstico de Transtorno da Excitação Sexual Feminina Devido a Fatores Combinados. Se se supõe que os problemas de excitação se devem exclusivamente aos efeitos fisiológicos tanto de uma condição médica geral quanto do uso de uma substância, tanto Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quanto Disfunção Sexual Induzida por Substância são diagnosticadas. O Transtorno da Excitação Sexual Feminina também pode ocorrer em associação Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 49 com outras Disfunções Sexuais (por ex., Transtorno Orgásmico Feminino), sendo que, neste caso, ambos devem ser anotados. Um diagnóstico adicional de Transtorno de Excitação Sexual Feminina geralmente não é feitose o problema da excitação sexual é melhor explicado por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático). O diagnóstico adicional pode ser feito quando o problema com a excitação sexual antecede o transtorno do Eixo I ou se este é um foco de atenção clínica independente. Problemas ocasionais com a excitação sexual que não são persistentes ou recorrentes ou não se acompanham de acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal não são considerados Transtorno da Excitação Sexual Feminina. Um diagnóstico de Transtorno da Excitação Sexual Feminina também não se aplica se os problemas na excitação se devem a uma estimulação sexual inadequada em foco, intensidade e duração. http://keiterios.webnode.com.br/disfun%C3%A7%C3%A3o-sexual/disfun%C3%A7%C3%A3o- sexualfeminina/disfun%C3%A7%C3%A3o-sexual-masculino/ Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 50 Transtorno Erétil Masculino Características Diagnósticas A característica essencial do Transtorno Erétil Masculino é uma incapacidade persistente ou recorrente de obter ou manter uma ereção adequada até a conclusão da atividade sexual. A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. A disfunção não é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto outra Disfunção Sexual), nem se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (inclusive medicamentos) ou de uma condição médica geral. Existem diferentes padrões de disfunção erétil. Alguns indivíduos relatam uma incapacidade de obterem qualquer ereção desde o início de uma experiência sexual. Outros queixam-se de terem experimentado uma ereção adequada, perdendo a tumescência depois, ao tentarem a penetração. Outros, ainda, relatam terem uma ereção suficientemente firme para a penetração, mas que depois perdem a tumescência antes ou durante o ato. Alguns homens podem relatar a capacidade de terem uma ereção apenas durante a automasturbação ou ao despertarem. As ereções masturbatórias também podem ser perdidas, mas isto não é comum. Subtipos Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida versus Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos (Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados), para o Transtorno Erétil Masculino. Características e Transtornos Associados Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 51 As dificuldades eréteis no Transtorno Erétil Masculino frequentemente estão associadas com ansiedade sexual, medo do fracasso, preocupações acerca do desempenho sexual e uma redução do sentimento subjetivo de excitação e prazer sexual. Uma disfunção erétil é capaz de perturbar um relacionamento conjugal ou sexual existente, podendo ser a causa de casamentos não consumados e infertilidade. Este transtorno pode estar associado com Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo e Ejaculação Precoce. Os indivíduos com Transtornos do Humor e Transtornos Relacionados a Substâncias frequentemente relatam problemas com a excitação sexual. Curso As várias formas de Transtorno Erétil Masculino seguem diferentes cursos, e a idade de início varia substancialmente. Os poucos indivíduos que jamais foram capazes de experimentar uma ereção de suficiente qualidade para a conclusão da atividade sexual com uma parceira têm, tipicamente, um transtorno crônico ao longo da vida. Os casos adquiridos podem apresentar uma remissão espontânea de 15 a 30%. Os casos situacionais podem depender do tipo de parceiro, da intensidade ou da qualidade do relacionamento, sendo episódicos e frequentemente recorrentes. Diagnóstico Diferencial O Transtorno Erétil Masculino deve ser distinguido de uma Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico apropriado é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral, quando a disfunção é considerada exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos de uma determinada condição médica geral (por ex., diabete melito, esclerose múltipla, insuficiência renal, neuropatia periférica, doença vascular periférica, lesão da medula, lesão do sistema nervoso autônomo por cirurgia ou radiação). Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 52 Esta determinação fundamenta-se na história (por ex., funcionamento erétil prejudicado durante a masturbação), achados laboratoriais ou exame físico. Estudos da tumescência peniana noturna podem demonstrar se ocorrem ereções durante o sono e ser úteis para a diferenciação entre transtornos eréteis primários e Transtorno Erétil Masculino Devido a uma Condição Médica Geral. Avaliações da pressão sanguínea peniana, de onda-pulso ou ultrassonografia por Doppler podem indicar perda vasculogênica do funcionamento erétil. Procedimento invasivos tais como testagem farmacológica intracorpórea ou angiografia podem avaliar a presença de problemas no fluxo arterial. A cavernosonografia pode determinar a competência venosa. Se tanto um Transtorno Erétil Masculino quanto uma condição médica geral estão presentes, mas o clínico considera que a disfunção erétil não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos da condição médica geral, então se aplica o diagnóstico de Transtorno Erétil Masculino Devido a Fatores Combinados. Uma Disfunção Sexual Induzida por Substância é diferenciada do Transtorno Erétil Masculino porque se presume que a Disfunção Sexual se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., medicamento anti- hipertensivo, medicamento antidepressivo, medicamento neuroléptico, droga de abuso). Se tanto um Transtorno Erétil Masculino quanto o uso de uma substância estão presentes, mas o clínico considera que a disfunção erétil não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos do uso da substância, então se aplica o diagnóstico de Transtorno Erétil Masculino Devido a Fatores Combinados. Se os problemas de excitação são considerados exclusivamente devido aos efeitos fisiológicos tanto de uma condição médica geral quanto do uso de uma substância, diagnostica-se tanto Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quanto Disfunção Sexual Induzida por Substância. O Transtorno Erétil Masculino também pode ocorrer em associação com outras Disfunções Sexuais (por ex., Ejaculação Precoce), sendo que, neste caso, ambas as condições devem ser anotadas. Um diagnóstico adicional de Transtorno Erétil Masculino em geral não é feito se a disfunção erétil é melhor Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 53 explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Obsessivo-Compulsivo). O diagnóstico adicional pode ser feito quando a disfunção erétil precede o transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente. Problemas ocasionais com ereções não persistentes ou recorrentes ou não acompanhados por acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal não são considerados Transtorno Erétil Masculino. Um diagnóstico de Transtorno Erétil Masculino também não se aplica se a disfunção erétil se deve a uma estimulação sexual inadequada em termos de foco, intensidade e duração. Homens mais velhos podem necessitar de maior estimulação ou levar mais tempo para atingirem uma ereção completa. Essas alterações fisiológicas não devem ser consideradas Transtorno Erétil Masculino. Tratamento http://it.wikihow.com/Affrontare-l'Ansia-da-Prestazione-Sessuale A psicoterapia ou psicanálise tem como objetivo tratar os conflitos subjacentesà disfunção sexual. Terapia comportamental é outra abordagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise https://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise https://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 54 possível. Pode-se utilizar efeitos colaterais de alguns remédios, como antidepressivos tricíclicos em baixas doses para tratamento da ejaculação precoce. Os métodos fisioterapêuticos utilizados baseiam-se na contração voluntária dos músculos perineais para reeducar o assoalho pélvico e aumentar seu tônus muscular. A aplicação dos protocolos de tratamento difere consideravelmente, mas a magnitude das resistências aplicadas, as durações do tempo de contração e de repouso dependem, também, de uma posição correta da bacia e de uma respiração normal. Em relação à respiração, há variações interindividuais importantes, pois algumas mulheres contraem melhor o assoalho pélvico na expiração e outras na inspiração. Cone vaginal Foi instituída através da utilização de pequenas cápsulas de formato anatômico, constituindo um conjunto de cinco cones de diferentes pesos progressivos, variando de 20g à 70g. A ação reflexa automática da musculatura do pavimento pélvico dada pelos cones, proporciona uma fisioterapia interna que rapidamente restabelece o tônus muscular interessado e promove maior conscientização perineal. Exercícios de Kegel São utilizados para ganhar controle sobre os músculos que circundam o intróito, pois consistem em exercícios voluntários de contração e relaxamento desse aparato anatômico (pavimento pélvico e estriado uretral). Cada contração pode ser sustentada por 5 segundos, em séries de 8 repetições com a paciente em diferentes posições para a realização dos exercícios como por exemplo em decúbito dorsal com joelhos flexionados e pés apoiados. Podem ser feitas, https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 55 também, contrações perineais breves por 1 a 2 segundos, auxiliando tanto no fortalecimento quanto na conscientização perineal, para melhor controle sobre a musculatura durante ato sexual. Biofeedback Esse método consiste na aplicação de eletrodos acoplados na musculatura do assoalho pélvico e musculatura sinergista (glúteo máximo, adutores e abdominais), que através de comandos verbais dados pelo fisioterapeuta, orientará os músculos do assoalho pélvico excluindo a sinergista. O objetivo do tratamento por biofeedback é de ajudar as pacientes a desenvolver maior percepção e controle voluntário dos músculos do assoalho pélvico. Eletroestimulação A eletroestimulação consiste na colocação intravaginal de um dispositivo de aproximadamente 7 cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro com frequência de 10 e 50hz, o qual promove potentes estímulos elétricos na região pudenda. Esta técnica é muito eficaz para a conscientização do assoalho pélvico e reforço muscular, porém, a corrente elétrica deve ser ajustada a um nível em que esta possa ser sentida, mas não ser desagradável para a paciente, suficiente para que seja percebida a contração da musculatura pélvica durante a estimulação. Trabalho manual (toque bidigital) O fisioterapeuta introduz dois dedos (o médio e o indicador) na vagina da paciente, até o local onde deve contrair. Ao localizar a musculatura que será recrutada, o terapeuta afasta os dedos para assim poder graduar a força de contração. Este pode ser graduado de 0 a 3 (0 – sem contração, 1 - Pouca contração, Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 56 2 – Tem contração, mas não vence a resistência feita pela mão, 3- Contração que vence a resistência da mão). O objetivo dessa técnica é também promover a conscientização da musculatura perineal através da contração e do relaxamento mediante o comando verbal. Orientações Domiciliares Torna-se imperativa no tratamento conservador a todas as mulheres, e como parte integrante do tratamento as pacientes devem utilizar também um programa domiciliar de exercícios como rotina diária de manutenção. Os exercícios só poderão ser feitos após a conscientização dos músculos perineais. Estes exercícios deverão obedecer a critérios como o número de repetições e a associação com a respiração se necessário. É importante que se tenha um conhecimento exato da musculatura que se deve trabalhar, pois a ação sinergista poderá ser adicionada a ação da musculatura perineal interferindo na terapêutica focada nos músculos que circundam o introito vaginal. Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 57 BIBLIOGRAFIA ABDO, CHN (org.). Sexualidade Humana e seus Transtornos. São Paulo, Lemos, 2000, 2 ª ed. ABDO, CHN. Aspectos da Sexualidade de uma População Universitária. Tese de doutorado. FMUSP, 1989, 274p. 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Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 58 Cavalcanti RC, Serrano RH, Lopes G, 2005, Ejaculação Precoce/Rápida Consenso da Academia Internacional de Sexologia Médica, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro Chauí MS. Repressão sexual essa nossa (des) conhecida. 12ª ed. São Paulo (SP): Brasiliense; 1991. Fernandez RM, Gir E, Hayashida M. Sexualidade no período climatérico: situações vivenciadas pela mulher. Rev Esc Enferm USP. 2005 Jun; 39(2):129-35 Fonseca, L., Soares, C. & Vaz, J. As disfunções sexuais femininas. in Sexologia. Perspectiva Multidisciplinar. Vol I.Ed. Quarteto. 2001 França ISX, Baptista RS. A construção da sexualidade brasileira: implicações para a enfermagem. Rev Bras Enferm. 2007 Mar-Abr; 60(2):202-6. Kaplan H., 1989, How to Overcome Premature Ejaculation, Routledge, New York NETO, A.C. et al. Psiquiatria para estudantes de medicina. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. Nobre, P – As disfunções sexuais. Ed. 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