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DISFUNCOES SEXUAIS

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1 
 
 
 
 
 
 
DISFUNÇÕES SEXUAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
2 
 
Disfunções Sexuais 
 
 
http://fisioterapiasoparaelas.blogspot.com.br/2012/11/tratamento-fisioterapeutico.html 
 
Falar de sexualidade é, ainda hoje, um tabu na nossa sociedade. O que 
se passa debaixo dos lençóis fica, muitas vezes, reservado à intimidade do casal. 
Às vezes até entre o casal pode haver dificuldades em falar de certos assuntos 
da sua sexualidade. 
E quando surge um problema na dinâmica sexual do casal, como será que 
os homens e as mulheres lidam com isso? Será que é fácil procurar ajuda para 
uma disfunção sexual? 
Uma disfunção sexual define-se como uma “perturbação do desejo sexual 
e das modificações psicofisiológicas que caracterizam o ciclo de resposta sexual 
e provocam acentuado mal-estar e dificuldades interpessoais” (DSM-IV TR, APA, 
2000). Ou seja, uma disfunção sexual pode ser qualquer alteração na resposta 
sexual (quer seja, na capacidade de sentir desejo sexual, de sentir excitação, de 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
3 
 
alcançar o orgasmo, etc.) do indivíduo, que provoque mal-estar e afete a sua vida 
e as suas relações. 
Em qualquer altura da vida podemos nos ver afetados por uma disfunção 
sexual, sendo que as taxas de prevalência são muito variáveis (e.g. prevalência 
da disfunção erétil é de 10% e 25% para problemas do orgasmo feminino). Estes 
números são ainda significativos, o que significa que muitas pessoas têm, neste 
preciso momento, uma dificuldade sexual. No entanto, os estudos mostram que 
a percentagem de pessoas que procuram ajuda (médica e/ou psicológica) é 
muito reduzida (e.g. apenas 30% dos homens com disfunção erétil). 
Como refere Tolstoi, “a humanidade consegue suportar as piores 
calamidades do mundo, exceto as da cama”. De facto, na nossa cultura ocidental, 
a sexualidade e, especificamente, as disfunções sexuais, encontram muitas 
barreiras à sua abertura para o público. Poucos são os bravos que se aventuram 
a advogar pela discussão sobre a sexualidade. 
Por um lado, este facto pode estar relacionado com a nossa educação 
religiosa e os valores que esta incute, relativamente à sexualidade, de castidade, 
pureza e de culpabilização por atos sexuais que não visem a reprodução. 
Por outro lado, os próprios papéis de género, aprendidos em sociedade, 
também influenciam a nossa facilidade ou dificuldade em abordar as questões 
sexuais. Os papéis de género são as caraterísticas tipicamente atribuídas aos 
homens e às mulheres e, no caso da discussão da sexualidade, é mais fácil para 
um homem falar em público sobre sexualidade do que para uma mulher – que 
supostamente deve ser mais recatada e pura. No entanto, em grupos mais 
pequenos, em que exista maior intimidade nas relações (e.g. grupo de 
amigos/as), denota-se que as mulheres têm maior à vontade em discutir as suas 
experiências sexuais e as suas dificuldades, do que os homens, que ficam 
apenas por referências superficiais de quantidade e não de qualidade. 
Principalmente no que toca às dificuldades sexuais, os homens encontram 
inúmeras barreiras, uma vez que admitir que se tem um problema sexual vai 
contra a sua imagem masculina, de homem com “H grande”. 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
4 
 
Disfunção sexual refere-se à dificuldade sentida por uma pessoa ou casal 
durante qualquer estágio da atividade sexual, incluindo desejo, excitação ou 
orgasmo. 
Distúrbios sexuais são usualmente diagnosticados quando são parte 
importante das alterações da sexualidade de um indivíduo. Podem existir por 
toda a vida, ser adquiridos devido a experiências de vida ou a patologias clínicas 
e/ou psiquiátricas. Dificuldades de relacionamento podem levar ao aparecimento 
de patologias da sexualidade humana e vice-versa. Essas dificuldades podem 
ou não desencadear ansiedade na pessoa afetada, dependendo do quadro 
clínico e da visão que a pessoa possui sobre a importância de sexo em sua vida. 
As alterações da função sexual continuam sendo altamente prevalentes e 
causadoras de sofrimento. É comum que estas alterações sejam escondidas 
com muito conflito pela pessoa acometida, ocasionando solidão, ansiedade e 
sintomas de depressão. 
 
 
Fases da relação sexual 
 
 
http://constantineboutique.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Excita%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Excita%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
5 
 
A relação sexual é dividida em quatro fases: 
1. Fase do desejo sexual: consiste em fantasias de ter alguma 
atividade sexual, através de imagens ou sensações corporais a respeito de 
ato sexual, e o desejo de realizar um ato cuja descarga seja através de 
genitais. A excitação sexual depende de um histórico satisfatório de relações 
sexuais prévias; 
2. Fase da excitação sexual: é acompanhada de alterações do 
formato e da sensibilidade dos genitais; 
3. Fase orgástica: corresponde ao ápice do prazer sexual; 
4. Fase da resolução: ocorre após um ato sexual prazeroso, em que 
aparece um relaxamento muscular generalizado. 
 
 
Disfunções da fase do desejo sexual 
 
 
https://biosom.com.br/blog/homem/disfunc%CC%A7o%CC%83es-sexuais-masculinas/ 
 
• Hipoatividade sexual: é a disfunção mais comum dessa fase. Existe 
tanto em homens quanto em mulheres. A diminuição do desejo é 
percebida pelo indivíduo acometido como uma falta de desejo 
sexual pura e simples, por diminuição da realização de atos sexuais 
ou pela repulsa do parceiro como indivíduo excitante. Ansiedade 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoatividade_sexual
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
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6 
 
ou depressão crônica podem diminuir o desejo. Geralmente 
aparece na adolescência. Ocorre entre 1520% das pessoas, sendo 
mais comum em mulheres. 
• Aversão sexual: é definida como evitação completa de qualquer 
contato sexual genital com um parceiro. Vergonha, culpa, 
experiências traumáticas no passado podem causá-la. 
• Drogas que alteram o desejo sexual: antidepressivos tricíclicos, 
inibidores seletivos da recaptação da serotonina, 
benzodiazepínicos, anticonvulsivantes. 
 
 
Disfunções da fase da excitação sexual 
 
 
http://www.hospitalviladaserra.com.br/sexualidade-feminina-e-qualidade-de-vida/ 
 
Transtorno da excitação sexual feminina: é caracterizado pela ausência 
parcial ou total da lubrificação do introito vaginal, pela incapacidade de manter o 
ato sexual até o fim ou pela ausência ou falha de excitação sexual. Geralmente 
não conseguem obter orgasmo. Ocorre em até 30% das mulheres. A causa geral 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Avers%C3%A3o_sexual&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotoninahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benzodiazep%C3%ADnicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benzodiazep%C3%ADnicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticonvulsivante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticonvulsivante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticonvulsivante
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Transtorno_da_excita%C3%A7%C3%A3o_sexual_feminina&action=edit&redlink=1
 
 
 
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é a educação fortemente repressora da menina, que percebe sexualidade como 
similar a perigo. 
Transtorno erétil masculino: pode ocorrer desde o começo da vida sexual, 
aparecer ao longo da vida ou ser situacional. Homens mais jovens tendem a ter 
menos alteração da ereção do que os mais velhos. As causas são devidas a uma 
condição médica que altere o fluxo sanguíneo para o pênis, uma diminuição do 
nível de testosterona sérica ou a causas psicológicas. Ocorre desde uma 
incapacidade para ter uma ereção até ereção que não se mantém durante o 
coito, ou uma ereção parcial, que não permite que o pênis seja introduzido na 
vagina. 
Drogas que causam alteração na ereção: antidepressivos tricíclicos, 
inibidores seletivos da recaptação da serotonina, carbonato de lítio, 
antipsicóticos. 
 
 
Disfunções da fase orgástica 
 
 
http://portudoounada.blog.br/resenha-criticaavaliacao-da-capacidade-orgastica-em-mulheres-na-pos-menopausa/ 
 
• Transtorno orgástico: é mais comum em mulheres, sendo definido 
como a inibição recorrente do orgasmo. Manifesta-se pela ausência 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Disfun%C3%A7%C3%A3o_er%C3%A9til
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato_de_l%C3%ADtio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Transtorno_org%C3%A1stico&action=edit&redlink=1
 
 
 
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do orgasmo durante um ato sexual em que houve previamente uma 
fase de excitação satisfatória. Com o aumento da idade, aumenta 
a prevalência de mulheres que atingem o orgasmo. O homem pode 
sentir a excitação durante o ato sexual, mas não atingir o orgasmo; 
pode ejacular, mas não sentir prazer subjetivo ou alívio da tensão 
sexual concomitante. Drogas que causam anorgasmia: 
antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da 
serotonina, antipsicóticos. 
• Ejaculação precoce: é mais comum em homens com maior nível de 
instrução. Caracteriza-se pela ejaculação antes do esperado, 
sendo normalmente após uma estimulação sexual íntima. É a 
disfunção sexual mais comum em homens. 
• Dispareunia: é caracterizada por dor ou desconforto durante o ato 
sexual. Ocorre tanto em homens quanto em mulheres, podendo ser 
causada por procedimentos cirúrgicos ou quadros de prostatite. 
• Vaginismo: é uma contração do terço inferior da vagina, que 
impede a penetração do pênis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_selectivos_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipsic%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ejacula%C3%A7%C3%A3o_precoce
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dispareunia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vaginismo
 
 
 
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Disfunções Sexuais no contexto geral 
 
 
http://slideplayer.com.br/slide/10608711/ 
 
Uma Disfunção Sexual caracteriza-se por uma perturbação nos processos 
que caracterizam o ciclo de resposta sexual ou por dor associada com o 
intercurso sexual. O ciclo de resposta sexual pode ser dividido nas seguintes 
fases: 
1. Desejo: Esta fase consiste de fantasias acerca da atividade sexual e desejo 
de ter atividade sexual. 
2. Excitação: Esta fase consiste de um sentimento subjetivo de prazer sexual 
e alterações fisiológicas concomitantes. As principais alterações no homem 
consistem de tumescência e ereção peniana. As principais alterações na 
mulher consistem de vasocongestão pélvica, lubrificação e expansão 
vaginal e turgescência da genitália externa. 
3. Orgasmo: Esta fase consiste de um clímax do prazer sexual, com liberação 
da tensão sexual e contração rítmica dos músculos do períneo e órgãos 
reprodutores. No homem, existe uma sensação de inevitabilidade 
ejaculatória, seguida de ejaculação de sêmen. Na mulher, ocorrem 
 
 
 
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contrações (nem sempre experimentados subjetivamente como tais) da 
parede do terço inferior da vagina. Em ambos os gêneros, o esfíncter anal 
contrai-se ritmicamente. 
4. Resolução: Esta fase consiste de uma sensação de relaxamento muscular 
e bem-estar geral. Durante esta fase, os homens são fisiologicamente 
refratários a outra ereção e orgasmo por um período variável de tempo. 
 
Em contrapartida, as mulheres podem ser capazes de responder a uma 
estimulação adicional quase que imediatamente. Os transtornos da resposta 
sexual podem ocorrer em uma ou mais dessas fases. Sempre que mais de uma 
Disfunção Sexual estiver presente, todas são registradas. Os conjuntos de 
critérios não fazem qualquer tentativa de especificar uma frequência mínima ou 
faixa de contextos, atividades ou tipos de encontros sexuais nos quais a 
disfunção deve ocorrer. Este julgamento deve ser feito pelo clínico, levando em 
consideração fatores tais como a idade e experiência do indivíduo, frequência e 
cronicidade do sintoma, sofrimento subjetivo e efeito sobre outras áreas do 
funcionamento. As palavras "persistente ou recorrente" nos critérios de 
diagnóstico indicam a necessidade deste julgamento clínico. Se a estimulação 
sexual é inadequada em foco, intensidade ou duração, não é feito o diagnóstico 
de Disfunção Sexual envolvendo excitação ou orgasmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Subtiposhttp://www.silviatarifa.com.br/conteudos/disfuncoes-sexuais.html 
 
Os subtipos são oferecidos para indicar o início, contexto e fatores 
etiológicos associados com as Disfunções Sexuais. Se múltiplas Disfunções 
Sexuais estão presentes, os subtipos apropriados para cada uma podem ser 
anotados. Estes subtipos não se aplicam a um diagnóstico de Disfunção Sexual 
Devido a uma Condição Médica Geral ou Disfunção Sexual Induzida por 
Substância. Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar a natureza 
do início da Disfunção Sexual: 
 
Tipo Ao Longo da Vida 
 
Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual está presente desde o início 
do funcionamento sexual. 
 
Tipo Adquirido 
 
Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual se desenvolve apenas após 
um período de funcionamento normal. 
 
 
 
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Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar o contexto no qual 
a Disfunção Sexual ocorre: 
 
Tipo Generalizado 
 
Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual não está limitada a certos 
tipos de estimulação, situações ou parceiros. 
 
Tipo Situacional 
 
Este subtipo se aplica se a Disfunção Sexual está limitada a certos tipos 
de estimulação, situações ou parceiros. Embora na maior parte dos casos as 
disfunções ocorram durante a atividade sexual com um parceiro, em alguns 
casos pode ser apropriado identificar disfunções que ocorrem durante a 
masturbação. 
Um dos seguintes subtipos pode ser usado para indicar os fatores 
etiológicos associados com a Disfunção Sexual: 
 
Devido a Fatores Psicológicos 
 
Este subtipo aplica-se quando fatores psicológicos supostamente 
desempenham um papel importante no início, gravidade, exacerbação ou 
manutenção da Disfunção Sexual, e condições médicas gerais e substâncias não 
exercem qualquer papel na etiologia da Disfunção Sexual. 
 
Devido a Fatores Combinados 
 
Este subtipo aplica-se quando: 
 
1) fatores psicológicos supostamente desempenham um papel no 
início, gravidade, exacerbação ou manutenção da Disfunção Sexual 
 
 
 
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13 
 
2) uma condição médica geral ou uso de substância também contribui, 
supostamente, mas não basta para explicar a Disfunção Sexual. Se uma 
condição médica geral ou uso de substância (inclusive efeitos colaterais de 
medicamentos) é suficiente para explicar a Disfunção Sexual, pode-se 
diagnosticar Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica 
Geral e/ou Disfunção Sexual Induzida por Substância. 
 
 
Características Específicas à Cultura, à Idade e 
ao Gênero 
 
 
http://mensofbehaviorism.blogspot.com.br/ 
 
 O discernimento clínico acerca da presença de uma Disfunção Sexual 
deve levar em consideração a bagagem étnica, cultural, religiosa e social do 
indivíduo, que pode influenciar o desejo sexual, as expectativas e atitudes quanto 
ao desempenho. Em algumas sociedades, por exemplo, o desejo sexual por 
 
 
 
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14 
 
parte da mulher recebe menor relevância (especialmente quando a fertilidade é 
a preocupação principal). 
O envelhecimento do indivíduo pode estar associado com uma diminuição 
do interesse e funcionamento sexual (especialmente em homens), mas existem 
amplas diferenças individuais nos efeitos da idade. 
 
Prevalência 
 
 Existem muito poucos dados epidemiológicos envolvendo a prevalência 
das várias disfunções sexuais, e esses mostram uma variabilidade extrema, 
provavelmente refletindo diferenças nos métodos de avaliação, definições 
usadas e características das populações amostradas. 
 
Diagnóstico Diferencial 
 
 Se o clínico considera que a Disfunção Sexual é causada exclusivamente 
pelos efeitos fisiológicos de uma determinada condição médica geral, o 
diagnóstico é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. Esta 
determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. 
Quando se supõe que a Disfunção Sexual é causada exclusivamente pelos 
efeitos fisiológicos de uma droga de abuso, um medicamento ou exposição a 
uma toxina, o diagnóstico é de Disfunção Sexual Induzida por Substância. 
Cabe ao clínico investigar atentamente a natureza e extensão do uso de 
substâncias, inclusive medicamentos. Os sintomas que ocorrem durante ou logo 
após (isto é, em 04 semanas) a Intoxicação com Substância ou após o uso de 
medicamentos podem ser especialmente indicativos de uma Disfunção Sexual 
Induzida por Substância, dependendo do tipo ou quantidade da substância usada 
ou duração do uso. 
Se o clínico determinar que a disfunção sexual se deve tanto a uma 
condição médica geral quanto ao uso de uma substância, podem ser dados 
ambos os diagnósticos (isto é, Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica 
 
 
 
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Geral e Disfunção Sexual Induzida por Substância). Um diagnóstico de 
Disfunção Sexual primária com o subtipo Devido a Fatores Combinados é feito 
quando se presume o papel etiológico de uma combinação de fatores 
psicológicos e uma condição médica geral ou substância, mas nenhuma etiologia 
isolada é suficiente para explicar a disfunção. Se o clínico não consegue 
determinar os papéis etiológicos dos fatores psicológicos, de uma condição 
médica geral e do uso de uma substância, diagnostica-se Disfunção Sexual Sem 
Outra Especificação. 
O diagnóstico de Disfunção Sexual também não é feito se a disfunção é 
melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., se a redução do desejo 
sexual ocorre apenas no contexto de um Episódio Depressivo Maior). Entretanto, 
se a perturbação no funcionamento sexual antecede o transtorno do Eixo I ou é 
um foco de atenção clínica independente, pode ser feito um diagnóstico adicional 
de Disfunção Sexual. 
Em geral, se uma Disfunção Sexual está presente (por ex., Transtorno da 
Excitação Sexual), Disfunções Sexuais adicionais também estarão presentes 
(por ex., Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo). Nesses casos, todos os 
transtornos devem ser diagnosticados. 
Um Transtorno da Personalidade pode coexistir com uma Disfunção 
Sexual. Nestes casos, a Disfunção Sexual deve ser registrada no Eixo I, e o 
Transtorno da Personalidade, no Eixo II. Se uma outra condição clínica, como 
Problema de Relacionamento, está associada com a perturbação no 
funcionamento sexual, a Disfunção Sexual deve ser diagnosticada, e a outra 
condição clínica também é anotada no Eixo I. 
Problemas ocasionais com o desejo sexual, excitação ou orgasmo que 
não são persistentes ou recorrentes ou não são acompanhados por acentuado 
sofrimento ou dificuldade interpessoal não são considerados como Disfunções 
Sexuais. 
 
 
 
 
 
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Dificuldades e disfunções sexuais homens e 
mulheres 
 
“A saúde sexual é um estado de completo bem-estar físico, emocional, 
mental associado à sexualidade e não só à ausência de doença ou enfermidade” 
(OMS, Organização Mundial de Saúde). 
A pessoa pode apresentar alterações ou perturbações no seu ciclo de 
resposta sexual surgindo as dificuldades ou disfunções sexuais que impedem a 
vivência de uma vida sexual satisfatória e gratificante. 
 
 
http://pt.slideshare.net/eamoreira/terapia-cognitivo-comportamental-para-as-disfunes-sexuais 
 
As causas que podem estar na origem ou contribuir para estas 
dificuldades, podem ser orgânicas, psicológicas ou mistas. Problemas de saúde 
físicos e psicológicos, uso de medicamentos, tabagismo, problemas afetivos ou 
de natureza relacional, falta de experiência sexual e de conhecimento do corpo, 
 
 
 
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traumas sexuais, assim como fatores socioeconómicos e profissionais, podem 
refletir-se de forma negativa na resposta sexual. 
As disfunções sexuais podem ser desencadeadas por causas orgânicas 
e, muitas vezes agravadas pela sua repercussão emocional. 
Uma disfunção pode ser primária, se coincide com o início da atividade 
sexual e secundária se foi adquirida ao longo do tempo. Pode ser generalizada, 
se está presente em qualquer circunstância, ou situacional, se está presente 
apenas em determinadas circunstâncias. 
Uma consulta junto de um terapeuta especializado é uma forma eficaz de 
desbloquear medos e ansiedades, permitindo a construção de atitudes positivas 
em relação ao sexo. A educação e informação sobre a resposta sexual humana, 
são também muito importantes e eficazes na resolução ou diminuição do impacto 
que algumas dificuldades sexuais têm na pessoa. Em alguns casos, as 
abordagens terapêuticas poderão incluir a sugestão de determinados exercícios 
e técnicas específicas. 
Neste âmbito, a APF dispõe de consultas de "Sexologia e 
Aconselhamento Conjugal". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.apf.pt/sexualidade/resposta-sexual-humana
http://www.apf.pt/sexualidade/resposta-sexual-humana
http://www.apf.pt/sexualidade/resposta-sexual-humana
http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento
http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento
http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento
http://www.apf.pt/servicos/consultas-e-atendimento
 
 
 
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Disfunções sexuais femininas 
 
 
http://tothschool.com.br/produto/fisioterapia-aplicada-as-disfuncoes-sexuais-femininas/ 
 
As disfunções sexuais femininas podem afetar o desejo sexual e/ou alterar 
as respostas psicológicas e fisiológicas do corpo frente aos estímulos sexuais, 
causando sofrimento e insatisfação não só na pessoa, como também no seu par. 
A busca de terapeuta sexual é essencial para a resolução do problema. 
Tipos de disfunções sexuais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Transtorno de Excitação (Frigidez) 
 
 
https://www.tuasaude.com/sindrome-da-excitacao-sexual-persistente/ 
 
É a incapacidade persistente ou recorrente (repetida) de adquirir ou 
manter a lubrificação vaginal e turgescência até o fim do ato sexual. A mulher 
tem pouca ou nenhuma sensação de excitação. Antigamente, esse problema 
era denominado de Frigidez. 
 
Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica 
 
Quando há um problema orgânico que gera problemas sexuais, como, 
por exemplo, a diminuição de desejo devido a Diabete Melito. 
 
Disfunção Sexual Induzida por Substâncias 
 
Quando há um problema sexual pelo uso de algumas substâncias. Por 
exemplo, diminuição do desejo sexual por uso de altas doses de sedativos 
hipnóticos, como o diazepam. 
 
 
 
 
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2006000100010 
 
Desejo sexual hipoativo (Desejo Sexual Inibido) 
 
 
http://pt.slideshare.net/margaridasilvanascimento/transtorno-do-desejo-sexual 
 
 
 
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Consiste na diminuição ou ausência total de desejo sexual. A mulher não 
manifesta interesse por atividades sexuais ou eróticas preliminares e não sente 
desejo de iniciar a atividade sexual, podendo ocorrer o evitamento do contato 
físico íntimo. 
Alterações hormonais, doenças endocrinológicas, toma de determinados 
medicamentos ou fatores psicológicos tais como depressão ou perturbações da 
ansiedade, podem contribuir para a diminuição do desejo sexual. 
 
 
Aversão sexual 
 
 
http://www.psicologia10.com.br/artigos/transtorno-de-aversao-sexual/ 
 
Consiste na aversão do contato sexual com consequente evitamento de 
todo ou quase todo o contato sexual genital. 
Atitudes negativas face ao sexo, educação sexual repressiva, historial de 
violência/abuso, dispareunia, são alguns dos fatores que podem contribuir para 
esta dificuldade. 
 
 
 
 
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Perturbação da excitação sexual 
 
Consiste na dificuldade em adquirir ou manter um estado de excitação 
sexual adequada até a consumação da atividade sexual, frequentemente 
expressa pela ausência ou diminuição da lubrificação vaginal. 
Alterações endocrinológicas, por exemplo, na amamentação e 
menopausa, podem conduzir a diminuição de lubrificação vaginal, assim como 
algumas doenças crónicas como a diabetes, doenças da tiroide, toma de 
determinados medicamentos ou tabagismo. 
Fatores psicológicos como ansiedade, estresse e depressão, assim como 
fatores de ordem relacional como a falta de estimulação adequada do/a 
parceiro/a e deficiente comunicação, são alguns dos fatores que também podem 
contribuir para esta dificuldade. 
 
 
Perturbação do orgasmo 
 
 
http://sexualidadesabia.blogspot.com.br/2015/12/a-causa-da-candidiase-bloqueios-no.html 
 
 
 
 
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A perturbação do orgasmo consiste na dificuldade ou incapacidade 
persistente ou recorrente de atingir o orgasmo, após uma fase normal de 
excitação sexual. 
Algumas doenças neurológicas, alterações hormonais, uso de 
determinados fármacos, álcool e consumo de algumas drogas, a idade (jovem) 
e atitudes negativas em relação à atividade sexual, são alguns dos fatores que 
podem influenciar negativamente a fase orgástica. 
 
 
Dispareunia 
 
 
http://www.minniemeblog.pt/2015_02_01_archive.html 
 
Dor persistente na zona genital ou pélvica durante as relações sexuais. 
Embora a dor seja experimentada com maior frequência durante o coito, também 
pode ocorrer antes ou após a relação sexual. 
Determinados problemas orgânicos como inflamações ginecológicas, 
fatores relacionais, conflitos psicossexuais, são algumas das causas podem 
contribuir para que a mulher sinta dor na relação sexual. 
 
 
 
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A dor que ocorre durante a relação sexual tem, na maioria das vezes, 
causas orgânicas. Os fatores psicológicos também podem estar envolvidos. 
Nesses casos, pode haver associação com trauma sexual prévio, sentimentos 
de culpa ou atitudes negativas em relação ao sexo. 
O exame físico minucioso, com identificação das áreas dolorosas, 
inspeção detalhada para verificar alterações da anatomia e a presença ou não 
de lesões vulvares, na maioria das vezes, demonstra a causa. Devemos atentar 
para causas que podem diminuir a lubrificação vaginal e causar atrofia 
vulvovaginal, como a menopausa ou o uso de alguns medicamentos. 
Infecções vulvares, vaginais, doença inflamatória pélvica, endometriose, 
retroversão uterina, miomatose, patologias dos anexos (ovários e trompas), 
aderências pélvicas ou doenças do trato urinário também provocam dor na 
relação sexual. 
O tratamento deve ser direcionado para a causa do problema. 
 
 
Vaginismo 
 
 
http://saudesublime.com/vaginismo/ 
 
 
 
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Dificuldade da mulher em tolerar a penetração, devido à contração 
involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao 
terço inferior da vagina. 
É a contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem 
a penetração pelo pênis, dedo, ou espéculo ginecológico ou mesmo um tampão. 
A mulher não consegue controlar o movimento de contração, apesar de até 
querer o ato sexual. Há intensosofrimento. Também podem aparecer sinais de 
pânico, como náuseas, suor excessivo e falta de ar quando a pessoa tenta 
enfrentar este medo, aproximando-se de seu parceiro. Mesmo desejando um 
contato sexual, há falta completa de controle de suas reações físicas de rejeição. 
É uma disfunção não muito frequente e geralmente acomete mulheres 
com um nível intelectual alto, de boa situação econômica, com jeito de ser do 
tipo controlador e com dificuldades de intimidade. 
Vários fatores podem determinar o Vaginismo. Sempre devemos observar 
se há alguma causa orgânica para dor durante o ato sexual, como os 
desequilíbrios hormonais, nódulos dolorosos ou infecções nos genitais. O uso de 
algumas medicações que tenham como efeito colateral a diminuição de 
lubrificação vaginal também deve ser pesquisada. 
As causas psicológicas mais profundas são: 
• Situações traumáticas de abuso sexual ou estupro 
• Mensagens anti-sexuais durante a infância (como escutar dos 
pais que sexo é sujo) 
• Culpas 
• Comportamento sedutor ou controlador por parte dos pais 
• Dificuldade em unir amor com sexo na mesma pessoa (esposa 
X prostituta) 
• Raivas entre o casal 
• Competição temida com o pai ou mãe, entre outros. 
 
 
 
 
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Vaginismo é uma disfunção relativamente fácil de se tratar quando se tem 
como objetivo apenas capacitar a paciente para a penetração. No entanto, até a 
mulher procurar ajuda, muitos anos de sofrimento podem se passar. Geralmente 
é o ginecologista que descobre que sua paciente tem dificuldades em realizar o 
exame. Ele a encaminha ao Terapeuta Sexual para avaliar a necessidade de uso 
de alguma medicação e preparar emocionalmente a paciente para enfrentar o 
tratamento de dessensibilização, técnica mais indicada para essa disfunção 
sexual. Nos casos moderados e graves de Vaginismo, a Psicoterapia de 
Orientação Analítica é fundamental para possibilitar a paciente a buscar o 
ginecologista. 
 
Técnica de dessensibilização 
 
A dessensibilização é realizada pelo ginecologista e consiste em expor a 
mulher gradativamente à situação de penetração vaginal com o uso do dedo ou 
de cones específicos para o tratamento. Inicia-se com a orientação de como são 
os órgãos genitais femininos, mostrando à mulher com um espelho sua própria 
anatomia. Em seguida, tenta-se introduzir um dedo na vagina. Gel lubrificante é 
utilizado. Com o desenvolvimento da técnica, a mulher vai reduzindo sua 
hipersensibilidade vaginal, permitindo a introdução de cones e após, do pênis de 
seu parceiro sexual. As tarefas com o parceiro são realizadas na intimidade do 
casal. O ginecologista atua como facilitador, tentando diminuir as fantasias da 
mulher de se sentir rasgada, perfurada ou dilacerada. 
 
Psicoterapia de orientação analítica 
 
Indicada para os casos onde há conflitos emocionais moderados a graves, 
como, por exemplo, abuso sexual na infância. Consiste em sessões 
psicoterápicas onde a paciente é convidada a falar tudo que lhe vem à mente. O 
Terapeuta Sexual, através da interpretação, confrontação e clareamento, vai 
ajudar a paciente a compreender a ligação entre seus problemas mais profundos 
 
 
 
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e o sintoma sexual do vaginismo. Com o alívio dos temores e fantasias de dor e 
de invasão pessoal, a paciente pode ser reencaminhada para seu ginecologista 
para a dessensibilização. 
Podem estar na origem do vaginismo fatores orgânicos ou fatores 
psicológicos e emocionais que incluem: 
• Falta de informação e crenças erradas ou negativas sobre a 
sexualidade (culpa, educação conservadora) 
• Inexperiência que pode conduzir a medos ou bloqueios e a uma 
resposta condicionada 
• Experiências prévias com dor. 
• Traumas 
 
Disfunções sexuais masculinas 
 
 
http://www.fernandomesquita.net/ejaculao-retardada 
 
Muitos homens sentem-se ainda muito retraídos na procura de ajuda 
médica relativamente a problemas de carácter sexual e reprodutivo que possam 
ter. Mas, quanto mais cedo assumirem que podem precisar de apoio e 
 
 
 
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aconselhamento médico, mais qualidade de vida ganham. É importante partilhar 
para não sofrer. Muitas das disfunções são facilmente tratáveis. 
As Disfunções Sexuais Masculinas podem afetar o desejo sexual e/ou 
alterar as respostas psicológicas e fisiológicas do corpo frente aos estímulos 
sexuais, causando sofrimento e insatisfação não só na pessoa, como também 
no seu par. A busca de terapeuta sexual é essencial para a resolução do 
problema. 
Tipos de disfunções sexuais: 
 
 
Perturbação de desejo sexual hipoativo 
 
 
http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=2 
 
 “Ausência ou deficiência persistente ou recorrente de fantasias e desejo 
de atividade sexual” (Fonte: DSM IV) 
 
Causas psicológicas: 
 
 
 
 
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• Pode estar associada a outras disfunções sexuais no homem ou na 
parceira 
• Distanciamento emocional e conflitos no casal também foram 
associados a esta disfunção, embora seja difícil perceber se é a causa ou a 
consequência desta disfunção. 
• Doenças psiquiátricas (depressão e perturbações de ansiedade) 
 Acontecimentos de vida, luto e outras perdas. 
 
Causas orgânicas 
 
• Efeitos gerais de uma doença física 
• Doenças físicas específicas: Doença hepática, Tumores pituitários 
secretores de prolactina, Deficiência de testosterona (rara, embora seja 
frequentes na prática clínica os doentes associarem a sua diminuição do desejo 
à diminuição de testosterona, sendo mais difícil reconhecer causas mais 
prováveis como a perda de atração pela parceira) 
• Iatrogenia: Antihipertensores, antidepressivos, antipsicoticos, 
anticonvulsivantes 
 
 
Disfunção eréctil 
 
 
 
 
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http://www.defatoonline.com.br/noticias/ultimas/15-07-2015/dia-do-homem-como-prevenir-a-disfuncao-eretil 
 
A idade é um fator que se relaciona com o aparecimento de disfunção 
eréctil. Enquanto os indivíduos mais jovens têm mais probabilidade de 
desenvolver disfunção eréctil de causa psicológica, os homens com mais idade 
desenvolvem habitualmente disfunção eréctil de causa orgânica, devido a uma 
maior comorbilidade com diversos fatores de risco. 
A disfunção eréctil ou impotência sexual é a incapacidade persistente ou 
recorrente para atingir ou manter uma ereção adequada até completar a 
atividade sexual, provocando acentuado mal-estar ou dificuldade interpessoal. 
A disfunção eréctil pode dever-se a várias causas, nomeadamente 
orgânicas, psicológicas ou mistas. 
Para a resolução da disfunção eréctil é fundamental não só a ida a um 
especialista, para se chegar a um diagnóstico adequado, como o diálogo aberto 
com a (o) parceira (o). 
As causas da disfunção erétil podem ser muito variadas: 
• Doenças vasculares (arteriosclerose, problemas cardíacos, 
hipertensão, etc.) 
 
 
 
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• Problemas neurológicos (lesões nervosas, esclerose 
múltipla, doenças degenerativas, etc.) 
• Diabetes 
• Problemas hormonais (redução na produção de hormonas) 
• Uso de determinados medicamentos 
• Problemas psicológicos 
• Estresse 
• Depressão 
• Ansiedade de execução 
• Medo do fracasso 
• Baixa autoestima 
• Insatisfação / Conflito conjugal 
• Informação deficiente/mitos sobre a sexualidade 
 
Uma vez que as causas da disfunção erétil são de natureza diversa, os 
tratamentos podem envolver o aconselhamento sexual, uma terapêutica 
medicamentosae em alguns casos a cirurgia. Antes de qualquer decisão, o 
profissional de saúde poderá começar por dar alguns conselhos que podem ser 
benéficos para a saúde sexual do homem, nomeadamente a prática de exercício 
físico, alimentação cuidada, redução do consumo do álcool ou tabaco, bem como 
um maior tempo de descanso. 
 
 
Disfunções ejaculatórias 
 
Ejaculação prematura, precoce ou rápida 
 
 
 
 
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http://ejaculacaoprecocecura.com/ejaculacao-precoce/ 
 
Dificuldade em controlar a ejaculação, que em alguns casos pode ocorrer 
antes, no momento da penetração ou logo após a penetração, limitando a 
satisfação sexual. É uma das disfunções sexuais mais comuns, sobretudo entre 
os mais jovens, no entanto, muitas a vergonha face a esta dificuldade, não 
permite que muitos homens procurem tratamento. 
As causas são sobretudo psicológicas, relacionadas com ansiedade e 
estresse, mas podem estar envolvidas causas biológicas. Pode também estar 
associada a consumo de álcool ou drogas. O seu tratamento poderá incluir a 
terapia sexual, psicoterapia e medicação. 
 
 Tipos de Ejaculação Precoce 
 
Existem dois tipos de ejaculação precoce: primária e secundária. 
 
Os homens afetados pela ejaculação precoce primária sofrem desta 
condição desde a adolescência e nunca foram capazes de experimentar relações 
sexuais satisfatórias com os seus parceiros. A causa principal deste tipo de 
ejaculação primária são os maus hábitos de masturbação; o adolescente 
apressa-se para ejacular devido à sua ansiedade de atingir um orgasmo, ou 
devido à falta de privacidade. 
 
 
 
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Por outro lado, os homens afetados pela EP Secundária eram capazes de 
se controlar durante um dado período de tempo, mas perderam esse controlo 
numa dada altura das suas vidas. As causas principais geralmente incluem 
stress, choque emocional ou um longo período sem atividade sexual. 
 
 
Anejaculação 
 
 
https://br.vida-estilo.yahoo.com/azoospermia-e-anejacula%C3%A7%C3%A3o-disfun%C3%A7%C3%B5es-
masculinas075333680.html 
 
Ausência completa de ejaculado estando conservada a sensação de 
orgasmo. Deve-se à inexistência de fase de emissão, havendo fase de expulsão. 
 
Principais Causas psicológicas: 
 
• Receio de provocar uma gravidez 
 
 
 
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• Ejaculações fora do coito sob a forma de poluções noturnas, 
ao acordar ou no decorrer da masturbação Principais Causas orgânicas: 
• Esclerose múltipla 
• Mielite transversa 
• Lesões vertebro-medulares 
• Iatrogenia medicamentosa e cirúrgica 
 
 
Ejaculação retrógrada 
 
 
http://doutissima.com.br/2014/04/07/ja-ouviu-falar-em-ejaculacao-retrograda-conheca-os-sintomas-causas-etratamento-
51890/ 
 
Ausência total ou parcial de emissão de ejaculado, devido ao insuficiente 
encerramento do esfíncter uretral interno. O esperma passa da uretra posterior 
para o interior da bexiga permanecendo a sensação de orgasmo. 
 
Etiologia: 
 
 
 
 
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As causas da ejaculação retrógrada podem ser neurológicas, traumáticas 
ou medicamentosas. 
• Neurológicas: Entre as causas neurológicas encontra-se a 
esclerose múltipla, os traumatismos de coluna, neuropatia 
periférica secundária e a diabetes. 
• Traumáticas: Entre as causas traumáticas, encontramos as 
cirurgias abdominais ou pélvicas, que podem interferir na inervação 
da bexiga, originando assim o quadro. Alguns outros 
procedimentos cirúrgicos também podem originar a ejaculação 
retrógrada, como a resseção endoscópica da próstata, que 
interfere no colo vesical. 
• Medicamentosas: Entre as causas medicamentosas estão certas 
drogas que, utilizadas para tratamento de doenças cardíacas ou do 
aumento da pressão arterial, podem levar à ejaculação retrógrada. 
 
 
Ejaculação asténica 
 
Também chamada de ejaculação babante ou incompetência parcial 
ejaculatória (Kaplan, 1988), consiste na diminuição ou ausência de contrações 
musculares que projetam o esperma (ejaculação sem força). 
 
Etiologia: 
 
• Ocorre em homens com lesões medulares abaixo da L1, como os 
paraplégicos e para parésicos em que só permanece ativo o centro secretor 
medular. 
• Causa urológica obstrutiva: HBP, Estenoses uretrais, Hipotonias do 
esfíncter externo. 
 
 
http://doutissima.com.br/2014/01/10/obesidade-incontinencia-urinaria-40059/
http://doutissima.com.br/2014/01/10/obesidade-incontinencia-urinaria-40059/
 
 
 
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Ejaculação retardada 
 
 
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/09/26/homem-ter-ejaculacao-retardada-e-sinal-
deproblema-jairo-bouer-responde.htm 
 
Também chamada de incompetência ejaculatória (Masters & Johnson, 
1970), deve-se ao atraso ou inibição específica dos mecanismos de ejaculação. 
É involuntariamente uma ejaculação muito tardia. 
Relativamente pouco frequente e a prevalência não ultrapassa os 5% 
 
 
Inibição do orgasmo masculino 
 
Dificuldade persistente ou incapacidade de atingir o orgasmo apesar da 
presença de desejo, de excitação e estimulação. O homem não é capaz de 
ejacular com a sua parceira, sendo capaz de ejacular na masturbação ou durante 
o sono. Diferente da anejaculação porque nesta o homem consegue atingir o 
orgasmo. 
Relativamente raro e provavelmente a disfunção que se encontra menos 
frequentemente na prática clínica. 
 
 
 
 
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Causas orgânicas relacionadas com iatrogenia farmacológica: 
 
• Anticolinérgicos 
• Antiadrenérgicos 
• Antihipertensores 
• Psicofármacos 
 
Causas psicológicas: 
 
• Estimulação desadequada 
• Medo (gravidez, compromisso) 
• Ansiedade de performance 
• Trauma sexual prévio 
• Hostilidade da parceira e problemas na relação conjugal 
• Homossexualidade latente 
 
 
Dispareunia 
 
Dor genital antes, durante ou após a relação sexual. Ocorre apenas em 
cerca de 1% nas amostras clínicas 
 
Causas orgânicas: 
 
• Infeção genital 
• Prostatite 
• Fimose 
 
Causas psicológicas: 
 
 
 
 
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• Não existem resultados de estudos sobre o tratamento 
psicológico desta condição 
 
Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica 
 
Quando há um problema orgânico que gera problemas sexuais, como, 
por exemplo, a impotência por Diabete Melito. 
 
Disfunção Sexual Induzida por Substâncias 
 
Quando há um problema sexual pelo uso de algumas substâncias, por 
exemplo, a impotência devido ao uso de alguns anti-hipertensivos. 
 
 
Transtornos Sexuais 
 
 
http://slideplayer.com.br/slide/10608711/ 
 
 
 
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 Esta seção contém as Disfunções Sexuais, as Parafilias e os Transtornos 
da Identidade de Gênero. As Disfunções Sexuais caracterizam-se por uma 
perturbação no desejo sexual e nas alterações psicofisiológicas que 
caracterizam o ciclo de resposta sexual, causando sofrimento acentuado e 
dificuldade interpessoal. 
As Disfunções Sexuais incluem: 
 
Disfunções Sexuais 
 
Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo 
Transtorno de Aversão Sexual 
Transtorno da Excitação Sexual 
Transtorno da Excitação Sexual Feminina 
Transtorno Erétil Masculino 
Transtornos Orgásmicos 
Transtorno Orgásmico Feminino 
Transtorno Orgásmico Masculino 
Ejaculação Precoce 
Transtornos de dor Sexual 
Dispareunia 
VaginismoDisfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral 
Disfunção Sexual Induzida por Substância 
 
 
PARAFILIAS 
 
Exibicionismo 
Fetichismo 
Frotteurismo 
 
 
 
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Pedofilia 
Masoquismo 
Sadismo 
Fetichismo Transvéstico 
Voyeurismo 
 
Parafilia Sem Outra Especificação: 
 
…escatologia telefônica, necrofilia, parcialismo, …zoofilia, coprofilia, clismafilia 
e urofilia 
 
Transtornos da Identidade de Gênero 
 
As Parafilias são caracterizadas por anseios, fantasias ou 
comportamentos sexuais recorrentes e intensos que envolvem objetos, 
atividades ou situações incomuns e causam sofrimento clinicamente significativo 
ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas 
importantes da vida do indivíduo. 
Os Transtornos da Identidade de Gênero caracterizam-se por uma forte 
identificação sexual com o gênero oposto, acompanhada por desconforto 
persistente com o próprio sexo atribuído. O Transtorno Sexual Sem Outra 
Especificação é incluído para a codificação de transtornos do funcionamento 
sexual não classificáveis em qualquer das categorias específicas. Cabe notar 
que as noções de desvio, padrões de desempenho sexual e conceitos de papel 
apropriado para o gênero podem variar entre as culturas. 
 
 
Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo 
 
Características Diagnósticas 
 
 
 
 
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 A característica essencial do Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo é 
uma deficiência ou ausência de fantasias sexuais e desejo de ter atividade 
sexual. A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade 
interpessoal. A disfunção não é mais bem explicada por outro transtorno do Eixo 
I (exceto outra Disfunção Sexual) nem se deve exclusivamente aos efeitos 
fisiológicos diretos de uma substância (inclusive medicamentos) ou de uma 
condição médica geral. 
O baixo desejo sexual pode ser global e abranger todas as formas de 
expressão sexual ou pode ser situacional e limitado a um parceiro ou a uma 
atividade sexual específica (por ex., intercurso, mas não masturbação). Existe 
pouca motivação para a busca de estímulos e pouca frustração quando privado 
da oportunidade de expressão sexual. 
O indivíduo em geral não inicia a atividade sexual ou pode engajar-se 
apenas com relutância quando esta é iniciada pelo parceiro. Embora a frequência 
das experiências sexuais geralmente seja baixa, a pressão do parceiro ou 
necessidades não sexuais (por ex., de conforto físico ou intimidade) podem 
aumentar a frequência dos encontros sexuais. Em vista de uma falta de dados 
normativos relacionados à idade ou gênero, quanto à frequência ou grau do 
desejo sexual, o diagnóstico deve fundamentar-se no julgamento clínico, com 
base nas características do indivíduo, determinantes interpessoais, o contexto 
de vida e o contexto cultural. 
O clínico pode ter de avaliar ambos os parceiros, quando discrepâncias 
no desejo sexual levam à busca da atenção de um profissional. Um "baixo 
desejo" aparente em um parceiro pode refletir, ao invés disso, uma necessidade 
excessiva de expressão sexual da parte do outro. Por outro lado, ambos os 
parceiros podem ter níveis de desejo dentro da faixa normal, mas em extremos 
diferentes do continuo. 
 
Subtipos 
 
 
 
 
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Os subtipos são oferecidos para a indicação de início (Ao Longo da Vida 
versus Adquirido) e fatores etiológicos (Devido a Fatores Psicológicos, Devido a 
Fatores Combinados) para Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo. 
 
Características e Transtornos Associados 
 
 Um desejo sexual reduzido frequentemente está associado com 
problemas de excitação sexual ou com dificuldades para atingir o orgasmo. A 
deficiência no desejo sexual pode representar a disfunção primária ou pode ser 
a consequência de sofrimento emocional induzido por perturbações na excitação 
ou no orgasmo. Entretanto, alguns indivíduos com baixo desejo sexual retêm a 
capacidade para a excitação sexual adequada e orgasmo em resposta à 
estimulação sexual. 
Condições médicas gerais podem ter um efeito prejudicial inespecífico 
sobre o desejo sexual, devido a fraqueza, dor, problemas com a imagem corporal 
ou preocupações com a sobrevivência. Os transtornos depressivos 
frequentemente estão associados com um baixo desejo sexual, podendo o início 
da depressão preceder, co-ocorrer ou ser a consequência do desejo sexual 
deficiente. Os indivíduos com Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo podem ter 
dificuldades para desenvolver relacionamentos sexuais estáveis e insatisfação e 
rompimento conjugais. 
 
Curso 
 
A idade de início para indivíduos com formas Ao Longo da Vida de 
Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo é a puberdade. Com maior frequência, o 
transtorno desenvolve-se na idade adulta, após um período de interesse sexual 
adequado, em associação com sofrimento psicológico, eventos estressantes ou 
dificuldades interpessoais. A perda do desejo sexual pode ser contínua ou 
episódica, dependendo de fatores psicossociais ou do relacionamento. Um 
 
 
 
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padrão episódico de perda do desejo sexual ocorre em alguns indivíduos, 
envolvendo problemas com a intimidade e formação de compromissos. 
 
Diagnóstico Diferencial 
 
 O Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo deve ser diferenciado da 
Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico 
apropriado é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quando 
se presume que a disfunção se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos de 
uma condição médica geral específica (ver pp. 487-488). Esta determinação 
fundamenta-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. 
Certas condições médicas gerais, tais como anormalidades neurológicas, 
hormonais e metabólicas, podem prejudicar especificamente os substratos 
fisiológicos do desejo sexual. Anormalidades na testosterona e prolactina totais 
e biodisponíveis podem indicar transtornos hormonais responsáveis pela perda 
do desejo sexual. 
Se tanto um Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo quanto uma condição 
médica geral estão presentes, mas o médico julga que a disfunção sexual não 
se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos da condição médica geral, 
então se aplica o diagnóstico de Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo Devido 
a Fatores Combinados. 
 
 
 
 
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http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/03/08/interna_tecnologia,355438/baixo-nivel-de-testosterona-
nasmulheres-pode-ser-uma-das-causas-da-disfuncao-sexual.shtml 
 
Contrastando com o Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo, presumese 
que uma Disfunção Sexual Induzida por Substância se deva exclusivamente aos 
efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., medicamentos 
antihipertensivos, uma droga de abuso). Se tanto um Transtorno de Desejo 
Sexual Hipoativo quanto o uso de uma substância estão presentes, mas o clínico 
julga que a disfunção sexual não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos 
diretos do uso da substância, então se aplica o diagnóstico de Transtorno de 
Desejo Sexual Hipoativo Devido a Fatores Combinados. 
Se o baixo desejo sexual é considerado como sendo devido 
exclusivamente aos efeitos fisiológicos tanto de uma condição médica geral 
quanto do uso de uma substância, então são diagnosticados tanto Transtorno de 
Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quanto Disfunção 
Sexual Induzida por Substância. 
O Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo também pode ocorrer em 
associaçãocom outras Disfunções Sexuais (por ex., Disfunção Erétil Masculina), 
sendo que então ambas as condições devem ser anotadas. Um diagnóstico 
adicional de Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo em geral não é feito se o 
baixo desejo sexual é melhor explicado por outro transtorno do Eixo I (por ex., 
 
 
 
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Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de 
Estresse Pós-Traumático). 
O diagnóstico adicional pode ser apropriado quando o baixo desejo 
antecede o transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente. 
Problemas ocasionais com o desejo sexual que não são persistentes ou 
recorrentes ou não são acompanhados por acentuado sofrimento ou dificuldade 
interpessoal não são considerados um Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo. 
 
 
Transtorno de Aversão Sexual 
 
Características Diagnósticas 
 
 A característica essencial do Transtorno de Aversão Sexual é a aversão e 
esquiva ativa do contato sexual genital com um parceiro sexual. A perturbação 
deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. A disfunção não 
é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto outra Disfunção 
Sexual). O indivíduo relata ansiedade, medo ou repulsa ao se defrontar com uma 
oportunidade sexual com um parceiro. 
A aversão ao contato genital pode concentrar-se em um determinado 
aspecto da experiência sexual (por ex., secreções genitais, penetração vaginal). 
Alguns indivíduos experimentam repulsa generalizada a quaisquer estímulos 
sexuais, inclusive beijos e toques. A intensidade da reação do indivíduo quando 
exposto aos estímulos aversivos pode variar desde uma ansiedade moderada e 
falta de prazer, até um extremo sofrimento psicológico. 
 
Subtipos 
 
Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida versus 
Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos 
(Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados), para o 
 
 
 
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Transtorno de Aversão Sexual 
 
Características e Transtornos Associados 
 
 Ao se defrontarem com uma situação sexual, alguns indivíduos com 
Transtorno de Aversão Sexual severo podem experimentar Ataques de Pânico, 
com extrema ansiedade, sensações de terror, desmaio, náusea, palpitações, 
tonturas e dificuldades respiratórias. Pode haver um acentuado prejuízo nas 
relações interpessoais (por ex., insatisfação conjugal). 
Os indivíduos podem evitar situações sexuais ou parceiros sexuais em 
potencial mediante estratégias veladas (por ex., dormir cedo, viajar, negligenciar 
a aparência pessoal, usar substâncias ou envolver-se com atividades de 
trabalho, sociais ou familiares). 
 
Diagnóstico Diferencial 
 
 O Transtorno de Aversão Sexual também pode ocorrer junto com outras 
Disfunções Sexuais (por ex., Dispareunia). Neste caso, devem ser anotadas 
ambas as condições. Um diagnóstico adicional de Transtorno de Aversão Sexual 
geralmente não é feito se a aversão sexual é melhor explicada por outro 
transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, Transtorno 
Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático). 
O diagnóstico adicional pode ser feito quando a aversão precede o 
transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente. Embora a 
aversão sexual possa satisfazer, tecnicamente, os critérios para Fobia 
Específica, este diagnóstico adicional não é dado. Uma aversão sexual ocasional 
que não é persistente ou recorrente ou não se acompanha de acentuado 
sofrimento ou dificuldade interpessoal não é considerada um Transtorno de 
Aversão Sexual. 
 
 
 
 
 
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Transtorno da Excitação Sexual Feminina 
 
Características Diagnósticas 
 
 A característica essencial do Transtorno da Excitação Sexual Feminina é 
uma incapacidade persistente ou recorrente de adquirir ou manter uma resposta 
de excitação sexual adequada de lubrificação-turgescência até a conclusão da 
atividade sexual. A resposta de excitação consiste de vasocongestão da pelve, 
lubrificação e expansão vaginal e turgescência da genitália externa. 
A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade 
interpessoal. A disfunção não é mais bem explicada por outro transtorno do Eixo 
I (exceto outra Disfunção Sexual), nem se deve exclusivamente aos efeitos 
fisiológicos diretos de uma substância (inclusive medicamentos) ou de uma 
condição médica geral. 
 
Subtipos 
 
 Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida ou 
Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos 
(Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados), para Transtorno 
da Excitação Sexual Feminina. 
 
Características e Transtornos Associados 
 
 Limitadas evidências sugerem que o Transtorno da Excitação Sexual 
Feminina frequentemente é acompanhado por Transtornos do Desejo Sexual e 
Transtorno Orgásmico Feminino. A pessoa com Transtorno da Excitação Sexual 
Feminina pode ter pouca ou nenhuma sensação subjetiva de excitação sexual. 
O transtorno pode resultar em intercurso doloroso, esquiva sexual e perturbação 
de relacionamentos conjugais ou sexuais. 
 
 
 
 
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Diagnóstico Diferencial 
 
 O Transtorno da Excitação Sexual Feminina deve ser diferenciado de uma 
Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico 
apropriado é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quando 
a disfunção é considerada como sendo exclusivamente decorrente dos efeitos 
fisiológicos de uma determinada condição médica geral (por ex., reduções nos 
níveis de estrógeno na menopausa ou pós-menopausa, vaginite atrófica, diabete 
melito, radioterapia da pelve). 
Uma lubrificação reduzida também tem sido relatada em associação com 
a lactação. Esta determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais 
e exame físico. Se tanto o Transtorno de Excitação Sexual Feminina quanto uma 
condição médica geral estão presentes, mas o clínico presume que a disfunção 
sexual não se deve exclusivamente às consequências fisiológicas diretas da 
condição médica geral, então se aplica o diagnóstico de Transtorno da Excitação 
Sexual Feminina, Devido a Fatores Combinados. 
Contrastando com o Transtorno da Excitação Sexual Feminina, uma 
Disfunção Sexual Induzida por Substância é considerada como sendo 
exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos diretos de uma substância 
(por ex., redução da lubrificação causada por anti-hipertensivos ou 
antihistamínicos). Se tanto um Transtorno de Excitação Sexual Feminina quanto 
o uso de uma substância estão presentes, mas o clínico considera que a 
disfunção sexual não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos do 
uso da substância, então se aplica o diagnóstico de Transtorno da Excitação 
Sexual Feminina Devido a Fatores Combinados. 
Se se supõe que os problemas de excitação se devem exclusivamente 
aos efeitos fisiológicos tanto de uma condição médica geral quanto do uso de 
uma substância, tanto Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral 
quanto Disfunção Sexual Induzida por Substância são diagnosticadas. O 
Transtorno da Excitação Sexual Feminina também pode ocorrer em associação 
 
 
 
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com outras Disfunções Sexuais (por ex., Transtorno Orgásmico Feminino), 
sendo que, neste caso, ambos devem ser anotados. 
Um diagnóstico adicional de Transtorno de Excitação Sexual Feminina 
geralmente não é feitose o problema da excitação sexual é melhor explicado por 
outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, Transtorno 
Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático). O diagnóstico 
adicional pode ser feito quando o problema com a excitação sexual antecede o 
transtorno do Eixo I ou se este é um foco de atenção clínica independente. 
Problemas ocasionais com a excitação sexual que não são persistentes 
ou recorrentes ou não se acompanham de acentuado sofrimento ou dificuldade 
interpessoal não são considerados Transtorno da Excitação Sexual Feminina. 
Um diagnóstico de Transtorno da Excitação Sexual Feminina também não se 
aplica se os problemas na excitação se devem a uma estimulação sexual 
inadequada em foco, intensidade e duração. 
 
 
http://keiterios.webnode.com.br/disfun%C3%A7%C3%A3o-sexual/disfun%C3%A7%C3%A3o-
sexualfeminina/disfun%C3%A7%C3%A3o-sexual-masculino/ 
 
 
 
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Transtorno Erétil Masculino 
 
Características Diagnósticas 
 
 A característica essencial do Transtorno Erétil Masculino é uma 
incapacidade persistente ou recorrente de obter ou manter uma ereção 
adequada até a conclusão da atividade sexual. A perturbação deve causar 
acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. A disfunção não é melhor 
explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto outra Disfunção Sexual), nem se 
deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (inclusive 
medicamentos) ou de uma condição médica geral. 
Existem diferentes padrões de disfunção erétil. Alguns indivíduos relatam 
uma incapacidade de obterem qualquer ereção desde o início de uma 
experiência sexual. Outros queixam-se de terem experimentado uma ereção 
adequada, perdendo a tumescência depois, ao tentarem a penetração. 
Outros, ainda, relatam terem uma ereção suficientemente firme para a 
penetração, mas que depois perdem a tumescência antes ou durante o ato. 
Alguns homens podem relatar a capacidade de terem uma ereção apenas 
durante a automasturbação ou ao despertarem. As ereções masturbatórias 
também podem ser perdidas, mas isto não é comum. 
 
Subtipos 
 
Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida versus 
Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos 
(Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados), para o 
Transtorno Erétil Masculino. 
 
Características e Transtornos Associados 
 
 
 
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 As dificuldades eréteis no Transtorno Erétil Masculino frequentemente 
estão associadas com ansiedade sexual, medo do fracasso, preocupações 
acerca do desempenho sexual e uma redução do sentimento subjetivo de 
excitação e prazer sexual. Uma disfunção erétil é capaz de perturbar um 
relacionamento conjugal ou sexual existente, podendo ser a causa de 
casamentos não consumados e infertilidade. Este transtorno pode estar 
associado com Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo e Ejaculação Precoce. 
Os indivíduos com Transtornos do Humor e Transtornos Relacionados a 
Substâncias frequentemente relatam problemas com a excitação sexual. 
Curso 
 
As várias formas de Transtorno Erétil Masculino seguem diferentes 
cursos, e a idade de início varia substancialmente. Os poucos indivíduos que 
jamais foram capazes de experimentar uma ereção de suficiente qualidade para 
a conclusão da atividade sexual com uma parceira têm, tipicamente, um 
transtorno crônico ao longo da vida. 
Os casos adquiridos podem apresentar uma remissão espontânea de 15 
a 30%. Os casos situacionais podem depender do tipo de parceiro, da 
intensidade ou da qualidade do relacionamento, sendo episódicos e 
frequentemente recorrentes. 
 
Diagnóstico Diferencial 
 
 O Transtorno Erétil Masculino deve ser distinguido de uma Disfunção 
Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico apropriado é de 
Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral, quando a disfunção é 
considerada exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos de uma 
determinada condição médica geral (por ex., diabete melito, esclerose múltipla, 
insuficiência renal, neuropatia periférica, doença vascular periférica, lesão da 
medula, lesão do sistema nervoso autônomo por cirurgia ou radiação). 
 
 
 
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Esta determinação fundamenta-se na história (por ex., funcionamento 
erétil prejudicado durante a masturbação), achados laboratoriais ou exame físico. 
Estudos da tumescência peniana noturna podem demonstrar se ocorrem 
ereções durante o sono e ser úteis para a diferenciação entre transtornos eréteis 
primários e Transtorno Erétil Masculino Devido a uma Condição Médica Geral. 
Avaliações da pressão sanguínea peniana, de onda-pulso ou ultrassonografia 
por Doppler podem indicar perda vasculogênica do funcionamento erétil. 
Procedimento invasivos tais como testagem farmacológica intracorpórea 
ou angiografia podem avaliar a presença de problemas no fluxo arterial. A 
cavernosonografia pode determinar a competência venosa. Se tanto um 
Transtorno Erétil Masculino quanto uma condição médica geral estão presentes, 
mas o clínico considera que a disfunção erétil não se deve exclusivamente aos 
efeitos fisiológicos diretos da condição médica geral, então se aplica o 
diagnóstico de Transtorno Erétil Masculino Devido a Fatores Combinados. Uma 
Disfunção Sexual Induzida por Substância é diferenciada do Transtorno Erétil 
Masculino porque se presume que a Disfunção Sexual se deve exclusivamente 
aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., medicamento anti-
hipertensivo, medicamento antidepressivo, medicamento neuroléptico, droga de 
abuso). 
Se tanto um Transtorno Erétil Masculino quanto o uso de uma substância 
estão presentes, mas o clínico considera que a disfunção erétil não se deve 
exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos do uso da substância, então se 
aplica o diagnóstico de Transtorno Erétil Masculino Devido a Fatores 
Combinados. Se os problemas de excitação são considerados exclusivamente 
devido aos efeitos fisiológicos tanto de uma condição médica geral quanto do 
uso de uma substância, diagnostica-se tanto Disfunção Sexual Devido a uma 
Condição Médica Geral quanto Disfunção Sexual Induzida por Substância. 
O Transtorno Erétil Masculino também pode ocorrer em associação com 
outras Disfunções Sexuais (por ex., Ejaculação Precoce), sendo que, neste caso, 
ambas as condições devem ser anotadas. Um diagnóstico adicional de 
Transtorno Erétil Masculino em geral não é feito se a disfunção erétil é melhor 
 
 
 
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explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, 
Transtorno Obsessivo-Compulsivo). 
O diagnóstico adicional pode ser feito quando a disfunção erétil precede o 
transtorno do Eixo I ou é um foco de atenção clínica independente. Problemas 
ocasionais com ereções não persistentes ou recorrentes ou não acompanhados 
por acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal não são considerados 
Transtorno Erétil Masculino. 
Um diagnóstico de Transtorno Erétil Masculino também não se aplica se 
a disfunção erétil se deve a uma estimulação sexual inadequada em termos de 
foco, intensidade e duração. Homens mais velhos podem necessitar de maior 
estimulação ou levar mais tempo para atingirem uma ereção completa. Essas 
alterações fisiológicas não devem ser consideradas Transtorno Erétil Masculino. 
Tratamento 
 
 
http://it.wikihow.com/Affrontare-l'Ansia-da-Prestazione-Sessuale 
 
A psicoterapia ou psicanálise tem como objetivo tratar os conflitos 
subjacentesà disfunção sexual. Terapia comportamental é outra abordagem 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise
 
 
 
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possível. Pode-se utilizar efeitos colaterais de alguns remédios, como 
antidepressivos tricíclicos em baixas doses para tratamento da ejaculação 
precoce. 
Os métodos fisioterapêuticos utilizados baseiam-se na contração 
voluntária dos músculos perineais para reeducar o assoalho pélvico e aumentar 
seu tônus muscular. A aplicação dos protocolos de tratamento difere 
consideravelmente, mas a magnitude das resistências aplicadas, as durações do 
tempo de contração e de repouso dependem, também, de uma posição correta 
da bacia e de uma respiração normal. Em relação à respiração, há variações 
interindividuais importantes, pois algumas mulheres contraem melhor o assoalho 
pélvico na expiração e outras na inspiração. 
 
 
Cone vaginal 
 
Foi instituída através da utilização de pequenas cápsulas de formato 
anatômico, constituindo um conjunto de cinco cones de diferentes pesos 
progressivos, variando de 20g à 70g. A ação reflexa automática da musculatura 
do pavimento pélvico dada pelos cones, proporciona uma fisioterapia interna que 
rapidamente restabelece o tônus muscular interessado e promove maior 
conscientização perineal. 
 
 
Exercícios de Kegel 
 
São utilizados para ganhar controle sobre os músculos que circundam o 
intróito, pois consistem em exercícios voluntários de contração e relaxamento 
desse aparato anatômico (pavimento pélvico e estriado uretral). Cada contração 
pode ser sustentada por 5 segundos, em séries de 8 repetições com a paciente 
em diferentes posições para a realização dos exercícios como por exemplo em 
decúbito dorsal com joelhos flexionados e pés apoiados. Podem ser feitas, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivos_tric%C3%ADclicos
 
 
 
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também, contrações perineais breves por 1 a 2 segundos, auxiliando tanto no 
fortalecimento quanto na conscientização perineal, para melhor controle sobre a 
musculatura durante ato sexual. 
 
 
Biofeedback 
 
Esse método consiste na aplicação de eletrodos acoplados na 
musculatura do assoalho pélvico e musculatura sinergista (glúteo máximo, 
adutores e abdominais), que através de comandos verbais dados pelo 
fisioterapeuta, orientará os músculos do assoalho pélvico excluindo a sinergista. 
O objetivo do tratamento por biofeedback é de ajudar as pacientes a desenvolver 
maior percepção e controle voluntário dos músculos do assoalho pélvico. 
Eletroestimulação 
 
A eletroestimulação consiste na colocação intravaginal de um dispositivo 
de aproximadamente 7 cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro com frequência 
de 10 e 50hz, o qual promove potentes estímulos elétricos na região pudenda. 
Esta técnica é muito eficaz para a conscientização do assoalho pélvico e reforço 
muscular, porém, a corrente elétrica deve ser ajustada a um nível em que esta 
possa ser sentida, mas não ser desagradável para a paciente, suficiente para 
que seja percebida a contração da musculatura pélvica durante a estimulação. 
 
 
Trabalho manual (toque bidigital) 
 
O fisioterapeuta introduz dois dedos (o médio e o indicador) na vagina da 
paciente, até o local onde deve contrair. Ao localizar a musculatura que será 
recrutada, o terapeuta afasta os dedos para assim poder graduar a força de 
contração. Este pode ser graduado de 0 a 3 (0 – sem contração, 
1 - Pouca contração, 
 
 
 
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2 – Tem contração, mas não vence a resistência feita pela mão, 
3- Contração que vence a resistência da mão). 
 
O objetivo dessa técnica é também promover a conscientização da 
musculatura perineal através da contração e do relaxamento mediante o 
comando verbal. 
 
 
 Orientações Domiciliares 
 
Torna-se imperativa no tratamento conservador a todas as mulheres, e 
como parte integrante do tratamento as pacientes devem utilizar também um 
programa domiciliar de exercícios como rotina diária de manutenção. Os 
exercícios só poderão ser feitos após a conscientização dos músculos perineais. 
Estes exercícios deverão obedecer a critérios como o número de repetições e a 
associação com a respiração se necessário. 
É importante que se tenha um conhecimento exato da musculatura que se 
deve trabalhar, pois a ação sinergista poderá ser adicionada a ação da 
musculatura perineal interferindo na terapêutica focada nos músculos que 
circundam o introito vaginal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
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Lemos, 2000, 2 ª ed. 
 
ABDO, CHN. Aspectos da Sexualidade de uma População Universitária. 
Tese de doutorado. FMUSP, 1989, 274p. 
 
ABDO, CHN; MOREIRA JR, ED; FITTIPALDI, JA. Estudo do 
Comportamento Sexual no Brasil - ECOS. Rev Bras Med 2000; 57(11): 1329- 
35. 
 
ABDO, CHN; SAADEH, A. Transtornos da Sexualidade. In: Louzã, M; 
Elkis, H; Yang-Pang, W; Motta, T. Psiquiatria Básica, Artes Médicas, Porto 
Alegre, 1994 pp 299-319. 
 
APA (American Psychiatric Association) Transtornos Sexuaisi e da Idade de 
Gênero (Sexual Disorders and Gender Identity). In: APA (American Psychiatric 
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