a importância da água como recurso natural e sua distribuição no planeta

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a importância da água como recurso natural e sua distribuição no planeta
G4 – a água no planeta terra
Água – elemento que diferencia a Terra dos outros planetas do sistema solar – imprescindível à vida;
Hidrosfera – conjunto de toda água do nosso planeta volume constante, não aumenta nem diminui, apenas muda de estado físico;
Ciclo da água
Também conhecido como ciclo hidrológico – processo de renovação da água no planeta – corresponde a mudança de estado físico da água na natureza;
A energia solar que incide sobre o planeta causa a transferência da água da superfície para a atmosfera – evaporação;
As regiões de maior evaporação são as próximas a linha do equador;
Fechado a nível global e aberto a nível local;
Águas oceânicas
Os oceanos cobrem 71% da superfície terrestre – massa de água contínua em torno dos continentes e das ilhas;
É classificada em mar ou oceano de acordo com sua extensão, profundidade e localização;
Com base no contorno dos continentes são considerados oceanos as cinco maiores porções de água: Atlântico, Pacífico, Índico, Ártico e Antártico;
Papel importante na manutenção da vida em nosso planeta – auxiliam na regulamentação do clima por meio das correntes marítimas – habitat de inúmeras espécies;
 As correntes marítimas
São fluxos de água oceânicas em deslocamento decorrentes da influência dos ventos, rotação da Terra, das diferenças de temperatura e de salinidade;
Podem sem frias ou quentes – dependem da região em que se forma;
Diferença entre mar e oceano
Em geral, os mares são limitados ou cercados quase que totalmente pelos continentes, enquanto os oceanos não. Aliás, são os oceanos que cercam os continentes e todas as massas de terras emersas.
A segunda diferença entre mar e oceano encontra-se na extensão. Os oceanos são imensamente maiores do que os mares. Além disso, os mares são formas ou extensões dos oceanos em áreas intercontinentais ou próximas aos continentes. 
A terceira diferença entre mar e oceano também está na profundidade. Os mares, por serem menores e mais ligados aos continentes, apresentam uma menor distância entre o fundo e a sua superfície, já os oceanos são imensamente mais profundos. 
Tipos de mar
Mar aberto - possui ligação com os oceanos;
Mar continental - possui uma pequena conexão com os oceanos;
Mar fechado – não possui nenhuma ligação com oceanos;
As principais correntes 
Corrente de Humboldt: responsável por resfriar a costa ocidental da América do Sul, diminuindo as precipitações na região e exercendo influência direta no Deserto do Atacama;
Correntes do Golfo: aquece o litoral ocidental e setentrional da Europa, impedindo que os portos europeus congelem no inverno;
Corrente do Labrador: corrente fria que se origina no Ártico e corre pela costa oriental canadense, causando o congelamento dessa região no inverno;
Corrente de Benguela: corrente fria que se origina no Oceano Antártico e corre em direção ao norte da África – responsável por resfriar a costa africana, diminuindo as precipitações e exercendo influência direta no Deserto da Namíbia e no deserto de Kalahari;
Correntes da Califórnia: corrente fria que banha a costa ocidental dos Estados Unidos e influencia diretamente a região do Deserto Californiano ou do Mojave;
Águas continentais
Disponíveis na superfície e no subsolo dos continentes e representam aproximadamente 2,5% de todo o recurso hídrico do planeta, distribuídos em geleiras, águas subterrâneas, rios, lagos...
Mas apenas 1% dela está disponível para o consumo humano, pois a maior parte da água está localizada nas regiões de difícil acesso como as geleiras e aquíferos profundos;
Não são distribuídas uniformemente no planeta – diferenças climáticas, geológicas e botânicas – havendo regiões com muita água como a América do Sul, e regiões com escassez de água, como o continente africano e a porção sul do continente asiático;
Os rios
São cursos de água doce que se deslocam nos continentes de regiões de maiores altitudes para regiões de baixas altitudes até chegar no mar, a outro rio ou a um lago;
Originam-se de áreas denominadas nascentes pelo acúmulo da água das chuvas, do derretimento de neve ou de geleiras e das águas subterrâneas que emergem à superfície em fontes, também chamadas de olhos-d’água;
Durante seu curso, os rios têm seu volume aumentado, pois são abastecidos pela precipitação e por outros rios, os quais são chamados de afluentes;
Muito importantes para a população – via de transporte, fonte de pesca, geração de energia, irrigação ...
Existem rios que percorrem mais de um país, rios internacionais – Reno (Europa) e o Amazonas (América do Sul);
Partes de um rio
Nascente – onde os rios de originam;
Curso – caminho, percurso do rio;
Montante – sentido oposto ao curso do rio;
Jusante – sentido do curso do rio;
Confluência – quando dois rios se juntam; 
Talvegue – parte mais funda do leito;
Foz ou embocadura: é o local onde uma corrente de água, como um rio, deságua. Sendo assim, um rio pode ter como foz outro rio, um grande lago, uma lagoa, um mar ou o oceano – dois tipos – foz em estuário e foz em delta;
Bacias hidrográficas
A área em que ocorre a captação e o escoamento das águas que abastecem um rio principal, desde sua nascente até a foz;
O escoamento das águas é provocado pelas características do relevo da região em que se localiza a bacia;
Os principais componentes das bacias hidrográficas são:
Nascentes: locais onde de originam os corpos de água;
Divisores de água: elevações topográficas que dividem as drenagens entre as bacias;
Fundos de vales: depressões em que ocorre o escoamento das águas pluviais;
Foz: local onde desagua os rios;
Quanto a drenagem de um rio
Exorreica – quando ocorre o escoamento das águas da bacia em direção ao mar;
Endorreica - quando o escoamento das águas não ocorre em direção ao mar, mas em direção a um lago, por exemplo;
Regime fluvial
Durante o ano, o volume de águas de um rio sofre variação em razão do clima da região;
Essa variação é chamada de regime fluvial e está relacionada de forma direta à origem das águas que alimentam o rio;
Quando as águas são provenientes do derretimento de neve ou geleiras, trata-se de um regime nival ou glacial, e quando o rio é abastecido por águas das chuvas, é chamado de regime pluvial;
O rio Amazonas possui os dois tipos de regimes;
Águas subterrâneas
São muito importantes, pois alimentam rios e lagos e suprem de água doce boa para os seres vivos.
Em muitas áreas desérticas e semiáridas, as águas subterrâneas são captadas por meio de poços artesianos e usadas para irrigar campos agrícolas.
Os depósitos de água subterrânea são formados pelo acúmulo da água das chuvas que se infiltra no subsolo.
Esse acúmulo pode levar milhares de anos para acontecer.
Os lençóis de água subterrânea podem ser de dois tipos:
Freático: cuja água pode ser extraída por meio de poços simples, cavados com pás – localizados próximos da superfície, é bastante atingido pela poluição que se infiltra no solo. São menos estáveis, pois podem secar ou encher mais rapidamente, a depender da estação seca ou úmida.
Artesiano: que se localiza a maiores profundidades, também é chamado de lençol preso, ou confinado. Leva essas nomenclaturas porque suas águas se localizam entre camadas de rochas impermeáveis.
São estáveis, pois geralmente resultam de um longo processo de acumulação de águas, e, por serem confinados, praticamente não sofrem variações nas épocas secas ou úmidas. A construção de poços artesianos exige maior tecnologia, com máquinas que conseguem perfurar rochas mais resistentes.