PROJETO INTEGRADO GESTÃO DA QUALIDADE II

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
GESTÃO DA QUALIDADE
ANDRÉ LUIS MERLIM DA SILVA
DHIONE HENRIQUE RODRIGUES TEIXEIRA
LETÍCIA MARTINS DA SILVA MAGALHÃES
LUCAS COLBACHO
RAQUEL CAVALCANTE DOS SANTOS
KAREN SILVA COSTA
Projeto Integrado em Gestão da Qualidade II 
Os sons e a poluição sonora gerados na escola
NOVEMBRO/2018
Projeto Integrado em Gestão da Qualidade II 
Os sons e a poluição sonora gerados na escola
Trabalho desenvolvido para a disciplina Projeto Integrado em Gestão da Qualidade II do curso de Gestão de Qualidade do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional.
Orientador: Professor Tutor: Me. Jean Cavaleiro.
NOVEMBRO/2018
LISTA DE IMAGENS
Figura 1: Vista do lado externo da escola..................................................................
Figura 2: Vista de uma sala de aula da escola...........................................................
Figura 3: Medição do primeiro dia em uma sala........................................................
 
Figura 4: Medição do primeiro dia em uma sala de aula da 1ª série.........................
 
Figura 5: Medição no primeiro dia em aula externa...................................................
Figura 6: Medições do primeiro dia no horário do intervalo das aulas na escola......
Figura 7: Medições do segundo dia em uma sala de vídeo da 2º série da escola....
Figura 8: Medições do segundo dia no horário do intervalo das aulas na escola......
LISTA DE TABELAS
Tabela 01: Cronograma para as visitas e coletas de dados......................................
Tabela 02: Utilizando a tabela de coleta de dados....................................................
Tabela 03: Síntese da coleta de dados......................................................................
Tabela 04: Tabela de Impactos do Ruído na Saúde..................................................
SUMÁRIO
1.0 RESUMO..............................................................................................................05
2.0 INTRODUÇÃO.....................................................................................................06
3.0 O PROJETO........................................................................................................
3.1 P – PLANEJAR- (Planejamento do Projeto).........................................................
3.2 D - FAZER – (Execução do projeto/Coleta de dados).........................................
DHIONE
CONCLUSÃO............................................................................. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................
1.0 RESUMO
A proposta desse trabalho é contextualizar os saberes teóricos e práticos, relacioná-los ao excesso de barulho e ruídos que desencadeiam a poluição sonora e as suas interferências no espaço escolar. Na Escola Municipal de Ensino Básico Enfermeira Maria Madalena Brasil situada na cidade de Orlandia-SP, lá é lesionado aulas para crianças do pré e 1ª série do ensino infantil. O escasso espaço físico e a arquitetura do prédio fazem com que os alunos se aglomerem em certos locais. Nesses ambientes o som é bastante intenso, o que pode ser considerado um tipo de poluição sonora e de emissão de ruídos que ultrapassam os níveis legalmente estabelecidos, alterando a condição normal de audição. Como esse tipo poluição não deixa resíduos no ambiente, diferente da poluição do ar e da água, na maioria das vezes ela não é percebida e identificada facilmente, e, embora produza efeitos cumulativos no organismo, não há interesses maiores em combatê-la. Diante dessa problemática surge a necessidade de sensibilizar alunos do ensino infantil desta instituição em relação aos efeitos decorrentes da poluição sonora escolar, e conduzi-los, numa perspectiva intervencionista de educação ambiental, a possíveis mudanças de hábitos que contribuam para a aquisição de medidas preventivas e para a melhora a qualidade de vida.
Palavras-chave: Poluição sonora escolar, sensibilização, prevenção, mudança, hábitos.
 
2.0 INTRODUÇÃO
O projeto tem como principal objetivo capacitar o aluno em situações que possa aplicar as ferramentas e técnicas desenvolvidas ao longo do curso e propor melhorias, caso necessário ao processo analisado. 
A situação proposta é realisar medições de ruídos em diversas situações em uma escola, para identificar, registrar e analisar os possíveis impactos gerados. 
Muito tem se falado em ruído, poluição sonora, alterações psicofísicas exercidas pelo ruído sobre o ser humano e por isso muitos profissionais que atuam em escolas se questionam sobre o impacto deste ruído sobre as atividades rotineiras e educacionais ali desenvolvidas.
Diversos meios de comunicação de massa, como jornais e revistas têm divulgado em suas matérias, diversas discussões e enfoques sobre os transtornos ocorridos sempre que as pessoas se encontram sob o impacto do ruído em sua vida cotidiana. O mais interessante é que nem percebemos que convivemos diariamente com ruído moderado, e que ele se torna um inimigo de nosso organismo. Podemos notar que mesmo em atividades de lazer, somos expostos a fortes intensidades de ruído e as pessoas assumem uma postura passiva, não parecendo ter consciência de seus malefícios e nem mesmo esboçando tentativa de diminuição do mesmo (Celani e Costa Filho, 1991, apud DREOSSI, R.C.F; SANTOS, T.M, 2005).
A exposição a longo prazo á ruídos excessivo tem consequências comprovadas como perda de audição, zumbido, estresse em todo sistema circulatório, respiratório, cansaço, elevação da pressão arterial, ansiedade e depressão. 
O projeto irá propor alternativas viáveis para amenizar a produção excessiva de ruído e também alternativas para diminuir o impacto do ruído, já produzido, a todos os funcionários da escola 
3.0 O PROJETO
Os sons e a poluição sonora gerados na escola
Utilizou-se o “PDCA” - Plan, Do, Check, Action (Planejar, Fazer, Verificar e Agir) - Ferramenta que pode ser utilizada para uma operação e planejamento, mais eficientes. É conhecido como ciclo de melhoria contínua, pois tem por objetivo identificar e organizar as atividades de um processo de solução de problemas, de maneira a garantir o desenvolvimento de uma atividade planejada.”
3.1 P – PLANEJAR- (Planejamento do Projeto)
Objetivo da atividade: A atividade procura simular na prática um indício de problema. Aplicada com o intuito de fazer propostas de melhoria à partir dos dados encontrados/coletados. 
Porque fazer esse trabalho?
Dentre as mais diversas formas de poluição ambiental, a sonora é uma das que tem contribuído enormemente para a deterioração da qualidade de vida nas grandes cidades. A presença do som em um determinado ambiente pode ser indesejável, causar algum incômodo, ou causar danos temporários, ou irreversíveis na saúde e na audição, o que, nesses casos, chamamos de ruído.
A qualidade no meio ambiente pode proporcionar uma melhor aprendizagem, concentração e um ambiente mais suave e menos áspero (irritado), tanto para os alunos (clientes externos) como para os professores (clientes internos), no final vai podemos constatar que a formação dos alunos terá maior qualidade, assim como, um importante ganho na qualidade de vida dos colaboradores da escola, desde o porteiro até a alta diretoria.
Questão:
· Após o momento de euforia do intervalo/recreio o aluno consegue a concentração necessária para o aprendizado, baixo nível de estresse durante as aulas, um bom aproveitamento quando submetido ao ruído excessivo?
“SIMULAR UMA SITUAÇÃO NOK”
3.2 D - FAZER – (Execução do projeto/Coleta de dados). 
Atividade: Realização de uma pesquisa de campo em escolas públicas ou privadas com a finalidade de aferir nível de ruído nos horários de intervalos/Recreio
· Identificar horários críticos.
· Impacto que isso gera na vida dos alunos, professores e vizinhança.
1. Escolher uma escola e realizar uma breve entrevista com o responsável da mesma. 
a. Realizar uma breve entrevista com o gestor da escola, para melhorconhecer o local onde será analisado, perguntar se existe alguma ação ou preocupação na qualidade do meio ambiente (Ruído), para melhorar a vida dos professores, alunos, vizinhos e etc...
· Nome da escola -???????
· Quantidade aproximada de alunos -??????
· Tipo de escola – se particular ou pública -???????? 
· Nível de ensino – se ensino fundamental I ou II, se ensino médio, se técnico -???????
· Breve histórico da escola – tempo na região, se a região é urbana ou rural, característica
· Local, se é estadual, municipal, federal ou privada.
· Descrever característica física da escola, quantidades de salas, espaços comuns, quadras e pátio. 
· Na escola existe a preocupação de qualidade do meio ambiente? 
b. “Analisar o processo” mapear o processo de chegada dos alunos, local onde ficam as salas, local onde será o recreio, quadra de esportes etc...
c. OBS: Complementar com fotos (no máximo 6 fotos.), segundo o professor Cavaleiro, pode ser até um pouco mais se necessário.
2. Realizar uma medição interna para identificar, registar e analisar o nível de ruído existente em uma escola pública ou privada.
Cronograma para as visitas e coletas de dados:
Cronograma de data e período.
 
Data
Periodo Recreio Manhã 
Visita 1
12/11/2018
09:00
Visita 2
13/11/2018
09:00
Tabela 01
· Com um instrumento de medição de som, (DECIBELÍMETRO), fazer medição do som em um dos ambientes escolares, obedecendo o “cronograma de data e período de coletas” e “utilizando a tabela de coleta de dados”.
Escola:
Local, data
Valor medido
Mínimo
Máximo
Oscilação
Hora
Dia 1
1º Intervalo
Dia 2
1º Intervalo
Relatório : Possíveis observações
Tabela 02
3.3 C – VERIFICAR – Analisar e Verificar os resultados.
Após a coleta dos dados, avaliar conforme sua percepção juntamente com o gestor, para possíveis propostas de melhoria.
· A infraestrutura escolar atende a questão acústica? 
· A localização ou fonte do barulho interfere na operação da escola?
· O número de alunos comporta o tamanho do colégio?
· Os horários são ideais para o recreio/ Intervalo?
· A exposição ao ruído excessivo em tempo excessivo pode interferir na qualidade de vida no trabalho?
· O ruído interfere na concentração dos alunos e professores?
· Existem projetos pedagógicos que redirecione as ações dos alunos nos horários de maior ruído? 
· O ruído interfere na aprendizagem dos alunos?
· O ruído interfere no humor dos envolvidos?
SINTESE DA COLETA DE DADOS: (Realizada pelo Lucas Colbacho)
Síntese da coleta de dados na escola: 
Durante a nossa coleta de dados, constatamos que os níveis de ruído acima do permitido pela norma NR15, onde está causando a interferência na qualidade no serviço prestado como instituição de ensino, assim como, na saúde das crianças e professores.
Constatado elevado nível de ruído / poluição sonora em diferentes situações, ambientes e locais, gerando nos funcionários da escola dificuldades de atenção e concentração, ansiedade e dor de cabeça. 
 Os níveis de ruído encontrados podem também comprometer a aprendizagem das crianças e a saúde de todos. 
Prejuízos no uso profissional da voz pelos educadores, o professor deve falar mais alto em sala de aula para que seja entendido pelos alunos.
 A medição do ruído permite análise inicial das condições do ambiente, que embasará a busca por soluções e ações que melhorem o conforto acústico nas escolas
SINTESE DA COLETA DE DADOS: (Realizada pelo Lucas Colbacho)
 
dB
Foto
12/11/2018 (Segunda feira)
MANHÃ.
Area externa
89
12.47.10(1)
Refeitório 
82
12.47.11
Sala de aula 
95
12.47.08
 
dB
Foto
12/11/2018 (Segunda feira)
TARDE.
Area externa
73
16.35.55
Refeitório 
85
16.35.51
Sala de aula 
78
16.35.48
 
dB
Foto
13/11/2018 (Terça feira)
MANHÃ.
Area externa
77
10.08.47(1)
Refeitório 
95
14.59.23(1)
Sala de aula 
80
14.59.27(1)
 
dB
Foto
13/11/2018 (Terça feira)
TARDE.
Area externa
75
14.59.19(1)
Refeitório 
75
14.59.23(1)
Sala de aula 
71
14.59.27(1)
Tabela 03
Área externa (local de recreação):
 Figura 1: Vista do lado externo da escola
Os espaços externos também se mostraram mais ruidosos. Nestes, além de existir maior interferência dos ruídos do entorno e dos brinquedos, ocorre também aumento natural da intensidade vocal. Por se tratar de locais com pouca reverberação acústica.
 
 Figura 5: Medição no primeiro dia em aula externa. 
Refeitório:
Nesta instituição de ensino encontramos o nível de diferentes ruído e poluição sonora em vários ambientes utilizados pelas crianças e adultos, o refeitório coletivo é um lugar crítico.
Figura 6: Medições do primeiro dia no horário do intervalo das aulas na escola
Sala de aula:
Já em sala de aula encontramos à exposição média por oito horas ou mais em níveis de até 95 dB. Diversos outros problemas de saúde podem decorrer ou se agravar por esse motivo, por isso a criança deve ser protegida da exposição excessiva ao ruído
Figura 2: Vista de uma sala de aula da escola
Tabela de Impactos do Ruído na Saúde 
Volume
Reação
Efeitos Negativos
Acima de 50 
 - 
O organismo humano começa a sofrer impactos
do ruído.
De 55 a 65 dB
A pessoa fica em estado de alerta,
não relaxa
Diminui o poder de concentração e prejudica
a produtividade no trabalho intelectual.
De 65 a 70 dB
(início das epidemias de ruídos).
O organismo reage para tentar
se adequar ao ambiente, minando
as defesas.
Aumenta o nível de cortisona no sangue, diminuindo a resistência imunológica. Induz a liberação de endorfina, tornando o organismo
dependente. 
É por isso que muitas pessoas
só conseguem dormir em locais silenciosos
com o rádio ou TV ligados. Aumenta a concentração
de colesterol no sangue.
Acima de 70 dB.
O organismo fica sujeito a estresse
degenerativo além de
abalar a saúde mental.
Aumentam os riscos de enfarte, infecções,
entre outras doenças sérias.
Tabela 04
A – AGIR – (Plano de Melhorias).
Após o registro da informação, deverá desenvolver um relatório a partir dos conceitos das NR15.
Sugerir com podemos minimizar o impacto aos alunos e professores trabalhando sobre as não conformidades encontradas
É por isso tudo, que todas partes envolvidas nesse complexo sistema devem pensar, planejar e colocar em prática medidas urgentes para reduzir e controlar a emissão de barulho nos grandes centros. Ou, pelo menos, formas de evitar que o ruído excessivo chegue até nossos ouvidos.
Uma medida de base para diminuir a poluição sonora que deve ser levada em conta, diz respeito ao uso e ocupação do solo. Quando você se afasta o dobro da fonte de ruído, a intensidade do som diminui pela metade. Ou seja, afastando as fontes de barulho das áreas receptoras, a intensidade do som diminui e, logicamente, reduz a emissão de poluição sonora.
Uma forma eficaz de diminuir o impacto da poluição sonora sobre a saúde humana é fazer o disciplinamento do uso e ocupação do solo de uma cidade.
Através do zoneamento da área urbana, é possível afastar os emissores de som de alta intensidade. Para começar, o planejamento dessas medidas deve levar em conta a direção predominante e a velocidade dos ventos e o tipo de cobertura do solo.  O uso de barreiras naturais, como as árvores, ajudam a diminuir a poluição sonora, porque servem como bloqueio natural às ondas de som, entre outros fatores.
Assim, o planejamento urbano das grandes cidades deveria prever mais áreas verdes, com  o plantio de árvores como forma de isolar fontes de emissão de barulho de seus possíveis receptores, como zonas residenciais, escolas e hospitais, pelo menos.
Vantagens da vegetação como barreiras acústicas
O órgão responsável pelo controle da poluição sonora é a Secretaria do Meio Ambiente dos municípios. É dela que medidas relacionas a infra-estrutura devem se cobradas. Mas isso não isenta a responsabilidade de cada um. Não podemos apenas deixar por conta dos governos e administradores das cidades, a incumbênciade colaborar para a redução do barulho excessivo. Afinal, dentro da sua casa, a responsabilidade é sua.
Utilizaremos a ferramenta 5W2H que conduz as ações necessárias de forma ordenada. As respostas para cada uma das etapas oferecem estrutura compreensível
e organizada, criando um roteiro a ser seguido.
• What - O quê? – O que pode ser feito hoje,
 Implementar ações para diminuir os níveis de ruído acima do permitido pela norma NR15.
• Who - Quem? Essa etapa deve responder quem deveria fazer e o quê. 
Deve executar as ações planejadas a alta direção da escola.
• When - Quando? Deve responder quando é esperado? Colocar um cronograma de aplicação. 
As açãos devem ser aplicadas de forma imediata para não haver risco as crianças e colaboradores
• Where - Onde? Onde fazer? – 
As ações serão implementadas em todos ambientes da escola
• Why - Por quê? – Por que deve ser feito? – 
Para garantir a saúde mental e física de todos que frequentam a escola, assim como a qualidade de ensino da instituição.
• How - Como? – Como fazer? – Como podemos fazer diferente?
Identificando o problema, envolvendo todas as áreas, expondo as consequências e implementando ações.
• How much - Quanto custa?
Consideramos a implementação de baixo custo quando se é comparado com o ganho sobre as ações, tanto da saúde e satisfação dos funcionários, como no aproveitamento das crianças durante o ano letivo.
 
 Figura 3: Medição do primeiro dia em uma sala Figura 4: Medição do primeiro dia em uma sala 
 de aula da 1ª série. de aula Do pré infantil
Figura 7: Medições do segundo dia em uma sala de vídeo da 2º série da escola
Figura 8: Medições do segundo dia no horário do intervalo das aulas na escola
TABELAS DE CONTROLE
ANÁLISE 
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DREOSSI, R.C.F; SANTOS, T.M. O ruído e sua interferência sobre estudantes em uma sala de aula: revisão de literatura, 2005. Disponível em: (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872005000200014). Acessado em 16 de novembro de 2018. 
https://tecnoblog.net/236041/guia-normas-abnt-trabalho-academico