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AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Saúde da criança e do adolescente - IBMR – Barra Prof. Viviane No Brasil, a estratégia AIDPI foi adaptada às características epidemiológicas da criança e às normas nacionais. As condutas preconizadas pela AIDPI incorporam todas as normas do Ministério da Saúde relativas à promoção, prevenção e tratamento dos problemas infantis mais frequentes, como aqueles relacionados ao aleitamento materno, promoção de alimentação saudável, crescimento e desenvolvimento, imunização, assim como o controle dos agravos à saúde tais como: desnutrição, doenças diarréicas, infecções respiratórias agudas e malária, entre outros. A operacionalização dessa estratégia vem sendo efetivada principalmente pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) e capilarizada em todo território nacional. AIDPI e realizada da criança brasileira A estratégia AIDPI se alicerça em três pilares básicos: 1. Capacitação de recursos humanos no nível primário de atenção, com a consequente melhoria da qualidade da assistência prestada; 2. Reorganização dos serviços de saúde, na perspectiva da AIDPI; 3. Educação em saúde, na família e na comunidade, de modo que haja uma participação de todos na identificação, condução e resolução dos problemas de saúde dessa família, especialmente os menores de 5 anos de idade. Objetivos Busca acelerar a redução da mortalidade na infância, a frequência e gravidade das doenças e as incapacidades resultantes, contribuindo para melhorar o crescimento e desenvolvimento de crianças menores de cinco anos. Além disso, busca melhorar as habilidades do profissional de saúde, a organização dos serviços de saúde e as práticas familiares e comunitárias relacionadas ao cuidado e saúde das crianças. METODOLOGIA DE ATENDIMENTO Nos traz um conjunto de critérios simplificados para a avaliação, classificação e tratamento das crianças menores de cinco anos que procuram as unidades de saúde. Apresenta em uma série de quadros que mostram a sequência e a forma dos procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde. Esses quadros descrevem em cores, segundo os riscos (vermelho, amarelo e verde), os seguintes passos: Avaliar e Classificar, Tratar a Criança, Aconselhar a Mãe, Pai ou Responsável pelo Cuidado e Consulta de Retorno. Eles foram desenhados para ajudar o profissional de saúde a atender as crianças de forma correta e eficiente. Os quadros nos possibilitam: Identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e classificação adequada do quadro da criança; Fazer triagem rápida quanto a natureza da atenção requerida pela criança; Encaminhamento urgente para o hospital; Tratamento ambulatorial; ou orientação para cuidados e vigilância em domicílio. ATENÇÃO: As crianças ao serem levadas as unidades de saúde geralmente apresentam mais de uma condição clínica, fazendo com que não seja apropriado apenas um diagnóstico. Em geral, essas crianças necessitam frequentemente de uma atenção combinada para que se possa alcançar um bom êxito no tratamento. Metodologia do atendimento 1. Avaliar a criança ( 1ª semana até 2 meses – 2 meses a 5 anos) 2. Classificar a doença; 3. Identificar o tratamento; 4. Tratar a criança; 5. Aconselhar a mãe ou acompanhante; 6. Consulta de retorno. Determine em que grupo de idade a criança se encontra: 0 a 2 meses de idade ou 2 meses a 5 anos de idade. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_quadros_ procedimentos_aidpi_crianca_2meses_5anos.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/maual_aidpi_neon atal_quadro_procedimentos.pdf Manual AIDPI 0-2 meses Manual AIDPI 2 meses a 5 anos http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_quadros_procedimentos_aidpi_crianca_2meses_5anos.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/maual_aidpi_neonatal_quadro_procedimentos.pdf ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA • A doutrina da proteção integral • Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. •Estatuto da Criança e do Adolescente: alinhada aos tratados internacionais sobre direitos das crianças e adolescentes, especialmente a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (1990), • rompendo com a doutrina da “situação irregular”(Código de Menores de 1979). ● Premissa da proteção integral: crianças e adolescentes são sujeitos de Direito perante a família, a sociedade e o Noções introdutórias Alterações recentes Noções introdutórias Lei 13.257/2016 Marco Legal da 1ª Infância, dispõe sobre as políticas públicas para crianças de até 6 anos Lei 13.010/2014 vedação de castigo físicos e de tratamento cruel ou degradante (popularmente conhecida como "Lei da Palmada”); Lei 12.962/14 direito de convivência da criança e do adolescente com os pais privados de liberdade; Lei 12.594/2012 institui o Sistema Nacional Socioeducativo (SINASE) e regulamenta a execução de medidas socioeducativas. Criança e adolescente: conceito legal Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. ● Art. 228, CF: imputabilidade penal aos 18 anos ● Aplica-se o ECA para pessoas de idade entre 18 e 21 anos no caso de pessoa que atinge a maioridade durante o cumprimento de medida socioeducativa de internação; liberação compulsória aos 21 anos. Noções introdutórias Direito à Convivência Familiar e Comunitária: conceitos introdutórios ● CF, arts. 226 e 227: a partir de 1988, há maior ênfase nos laços de consanguinidade e afetividade que apenas o casamento; adoção de isonomia entre os membros (entre filhos sem distinção de origem; entre cônjuges e companheiros). ● Família natural (art. 25): comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. ● Família extensa (art. 25, § único): parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. ● Família substituta (art. 28): formada mediante guarda, tutela ou adoção. ● Todas as formas de família e de responsáveis têm deveres jurídicos para com crianças e adolescentes. Poder familiar e família natural Noções introdutórias ● Conceito de crime: fato típico + ilícito + praticado por pessoa culpável ● Conceito de ato infracional: fato típico + ilícito + praticado por inimputável ● Descrição legal (ECA): Art. 103 - Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. A prática de ato infracional: direitos individuais e garantias processuais do adolescente Consequências jurídicas da prática de ato infracional A prática de ato infracional: direitos individuais e garantias processuais do adolescente Crianças Art. 105: Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101 Adolescentes Medidas socioeducativas infracional a adolescente. Não é As medidas socioeducativas (art. 112, ECA) ● Conceito: consequência jurídica decorrente da atribuição de ato condenação criminal, e, portanto, não gera reincidência. ● Espécies: advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade; liberdade assistida; inserção em regime de semi-liberdade; internação em estabelecimento educacional. OBS: Medidas de proteção (art. 101, ECA) também podem ser aplicadas como medida socioeducativa ao adolescente autor de ato infracional. ● Lei 12.594/2012: Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. A prática de ato infracional: direitos individuais e garantias processuais do adolescente
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