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Trabalho Epidemiologia pronto

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Professora: Rosana Cunha 
Acadêmica: Marina Cabral Coelho 
Curso: Enfermagem 			2ª fase
Disciplina: Epidemiologia 
· Série de casos: Séries de casos incluem a descrição das características e desfechos entre indivíduos de um grupo com uma doença ou exposição (que pode ser uma intervenção) durante um período de tempo e sem grupo controle. Os dados são coletados retrospectivamente ou prospectivamente, e não há randomização. O objetivo é descrever a população e os desfechos, e não comparar riscos entre grupos. Portanto, séries de casos diferem de estudos de coorte, pois estes comparam o risco entre dois grupos (exposto e não exposto) e permitem estimar o risco absoluto de ocorrência de um determinado desfecho no grupo exposto e o risco relativo em comparação ao grupo não exposto. 
· Relatos: Os relatos de casos foram durante muito tempo a única base de informações científicas da medicina. Grande parte das bases das principais técnicas cirúrgicas que perduram até hoje foram advindas deste tipo de estudo. Como grande exemplo, citemos a cesariana que é a cirurgia mais realizada no mundo que foi aprimorada praticamente toda baseada em relatos de casos. Com o surgimento da medicina baseada em evidências, este tipo de estudo virou o ´´patinho feio“ da literatura médica, onde vários editores de periódicos evitam publicação destes casos. O relato de caso é o estudo que mais se identifica com o médico clínico. Aguça a interpretação de sinais e sintomas e é farto material para discussões que solavancam o aprendizado de jovens médicos.
· Estudos transversais: Temos estudos transversais, Descritivos e Analíticos. 
Descritivo: Um estudo transversal pode ser completamente descritivo e  serve para avaliar a frequência e distribuição de um tópico de estudo em um determinado grupo demográfico. Um exemplo pode ser como avaliar uma amostra aleatória de universidades; por exemplo: em um estado para verificar a obesidade entre homens e mulheres. 
Analíticos: Este estudo transversal é utilizado para investigar a associação entre dois parâmetros relacionados ou não relacionados. No entanto, esta metodologia não é completa, uma vez que a presença de fatores de risco e resultado é simultânea. Por exemplo, para validar se os mineiros que trabalham na coleta de carvão podem desenvolver bronquite. Apenas os fatores da mina devem ser observados, mas o que o estudo não explica é que a bronquite poderia ser inerente ou que alguns mineiros já tinham propensão à doença.
· Caso-Controle: Comparação de grupos de pessoas selecionadas com base na presença ou ausência de doença, para avaliar a frequência relativa de uma exposição.
Visão clássica: Focada na comparação das historias de exposição de casos e controles. Frequentemente interpretado como um desenho para trás ou inverso à coorte.
	
 Investigação sobre associação entre toxoplasmose e debilidade mental de crianças.
	Sorologia positiva para toxoplasmose
	Deficiência Mental
	Deficiência Mental
	
	 Sim
(casos)
	Não
(controles)
	Sim 
	 45
	 15
	Não 
	 255
	 285
	Total
	 300
	 300
	45 em 300 comparado com 15 em 300 ou 45/300 com 15/300. 15% de presença do fator de risco nos casos contra 5% nos controle.
Exemplo caso-controle: Uma coorte de 100.000 pessoas foi avaliada e foram tomadas e armazenadas amostras de sangue de todos. Eles foram seguidos prospectivamente e identificados 2000 casos de câncer. As amostras de todos estes casos e mais 4000 pessoas selecionadas aleatoriamente foram testadas para níveis de DDT.
	Nível de DDT
	 Câncer 
	Grupo Controle 
	Alto
	 500
	 600
	Baixo
	 1500
	 3400
	Total
	 2000
	 4000
	500 / 2000 comparado com 600 / 4000. 25% de presença do fator de risco nos casos contra. 15% nos controle. 
· Estudos de coorte
O termo coorte vem do latim cohorte, que significa "parte de uma legião de soldados do antigo Império Romano". Os estudos de coorte, também conhecidos como estudos longitudinais, iniciam-se com um grupo de pessoas sadias (uma coorte), que serão classificadas em subgrupos segundo a exposição ou não a um ou mais fator de risco. As variáveis de interesse ao estudo são especificadas e medidas, enquanto a evolução da totalidade da coorte é seguida. A finalidade dos estudos de coorte é averiguar se a incidência da doença ou evento adverso à saúde difere entre o subgrupo de expostos a um determinado fator de risco se comparada com o subgrupo de não expostos. Em outros termos, busca-se identificar os efeitos da exposição a um determinado fator.
 Nesse tipo de estudo, a mensuração da exposição antecede o desenvolvimento da doença, não sendo sujeita ao viés de memória como nos estudos caso-controle. Além disso, os que desenvolveram a doença e os que não desenvolveram não são selecionados, mas sim identificados dentro das coortes de expostos e não expostos, não existindo o viés de seleção de casos e controles. Os estudos de coorte permitem determinar a incidência da doença entre expostos e não expostos e conhecer a sua história natural.
 Exemplos de Estudo de coorte:
 Coorte de Pelotas; Estudo mesa; Estudo de Framingham. 
· Estudos ecológicos:
Nos estudos ecológicos, compara-se a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição de interesse entre agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios, por exemplo) para verificar a possível existência de associação entre elas. Em um estudo ecológico típico, medidas de agregados da exposição e da doença são comparadas. Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, mas do grupo populacional como um todo. Uma das suas vantagens é a possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição relacionada na coletividade. Isso é particularmente importante quando se considera que a expressão coletiva de um fenômeno pode diferir da soma das partes do mesmo fenômeno. Por outro lado embora uma associação ecológica possa refletir, corretamente, uma associação causal entre a exposição e a doença/ condição relacionada à saúde, a possibilidade do viés ecológico é sempre lembrada como uma limitação para o uso de correlações ecológicas. O viés ecológico – ou falácia ecológica – é possível porque uma associação observada entre agregados não significa, obrigatoriamente, que a mesma associação ocorra em nível de indivíduos. 
Exemplo : Paradoxo Francês: consumo de gordura saturada- problemas cardiovasculares. 
· Ensaio clinico randomizados: 
Os ensaios clínicos constituem-se numa poderosa ferramenta para a avaliação de intervenções para a saúde, sejam elas medicamentosas ou não. O primeiro ensaio clínico, nos moldes que hoje conhecemos, foi publicado no final da década de 402, quando o estatístico Sir Austin Bradford Hill alocou aleatoriamente pacientes com tuberculose pulmonar em dois grupos: os que receberiam estreptomicina e os que não receberiam o medicamento. Desta forma, ele pode avaliar, de maneira não visada, a eficácia deste medicamento. Em que pese à publicação crescente de ensaios clínicos controlados, alguns aspectos do desenho e da análise ainda são mal compreendidos e interpretados de forma equivocada. Os ensaios clínicos são estudos onde um grupo de interesse em que se faz uso de uma terapia ou exposição é acompanhado comparando-se com um grupo controle. Diferente dos estudos observacionais em que o pesquisador não interfere na exposição, nesse estudo o pesquisador planeja e intervém ativamente nos fatores que influenciam a amostra, minimizando assim a influência dos fatores de confundi mento. A alocação dos sujeitos de pesquisa pode ser de forma aleatória (randomizada) ou não aleatória. Embora os ensaios clínicos randomizados (ECRs) sejam o padrão-ouro para determinação de efeito de uma terapêutica, por diversos motivos, seu uso na cirurgia não é tão difundido como nas outras especialidades médicas. Ensaios clínicos são laboriosos e custosos em realizá-los e na cirurgia trazem consigo diversos desafiospráticos e metodológicos na sua elaboração e realização. As comparações randomizadas de intervenções cirúrgicas têm sido realizadas por muitos anos. 
Exemplo: Um estudo busca identificar a relação entre o uso de antidepressivo e a melhora da depressão. Dois grupos de pacientes são escolhidos de forma aleatória e dividas em A
e B. O grupo A recebe antidepressivos, enquanto o grupo B recebe placebo (pílulas de farinha, por exemplo). Ao final de dois meses avalia-se a diferença entre os dois grupos.
· Ensaio de campo:
 São semelhantes ao Ensaio Clínico, mas a população estudada não é paciente e sim pessoas livres de doenças e presumivelmente sob-risco.
· Os dados são coletados na população em geral.
· São mais caros e de maior duração de tempo.
· Ensaios comunitários: 
 
Envolvem a intervenção em nível de comunidades, ao invés de indivíduos. Usados para validar a eficácia e efetividade de intervenções que busquem a prevenção primaria através da modificação dos fatores de risco numa população e são conduzidos dentro de um contexto socioeconômico de uma população naturalmente formada. 
	
 
 
 
 
Professor
a
:
 
Rosana Cunha 
 
Acadêmica
: Marina Cabral Coelho 
 
Curso: Enfermagem 
 
 
 
2
ª fase
 
Disciplina: 
Epidemiologia 
 
 
·
 
Série de 
casos
:
 
Séries de casos incluem a descrição das características e 
desfechos entre indivíduos de um grupo com uma doença ou exposição (que 
pode ser uma intervenção) durante um período de tempo e sem grupo 
controle. Os dados são coletados retrospectivamente ou prosp
ectivamente, e 
não há randomização. O objetivo é descrever a população e os desfechos, e 
não comparar riscos entre grupos. Portanto, séries de casos diferem de estudos 
de coorte, pois estes comparam o risco entre dois grupos (exposto e não 
exposto) e permi
tem estimar o risco absoluto de ocorrência de um 
determinado desfecho no grupo exposto e o risco relativo em comparação ao 
grupo não exposto
.
 
 
·
 
Relatos
:
 
Os relatos de casos foram durante muito tempo a única base de 
informações científicas da medicina. Grande parte d
as bases das principais 
técnicas cirúrgicas que perduram até hoje foram advindas deste tipo de estudo. 
Como grande 
exemplo
, citemos a cesariana que é a cirurgia mais realizada no 
mundo que foi aprimorada praticamente toda baseada em relatos de casos. 
Com o
 
surgimento da medicina baseada em evidências, este tipo de estudo 
virou o ´´patinho feio“ da literatura médica, onde vários editores de periódicos 
evitam publicação destes casos. O relato de caso é o estudo que mais se 
identifica com o médico clínico. Agu
ça a interpretação de sinais e sintomas e é 
farto material para discussões que solavancam o aprendizado de jovens 
médicos
.
 
·
 
Estudos transversai
s
: 
Temos 
estudos
 
transversais,
 
Descritivos
 
e 
Analíticos
. 
 
Descritivo:
 
Um estudo transversal pode ser completamente descritivo 
e
 
 
serve para avaliar a frequência e distrib
uição de um tópico de estudo em um 
determinado grupo demográfico. Um exemplo pode ser como avaliar uma 
amostra aleatória de universidades; por 
exemplo
: em um estado para verificar 
a obesidade entre homens e mulheres
.
 
 
Analíticos:
 
Este estudo transversal é utilizado pa
ra investigar a associação 
 
 
Professora: Rosana Cunha 
Acadêmica: Marina Cabral Coelho 
Curso: Enfermagem 2ª fase 
Disciplina: Epidemiologia 
 
 Série de casos: Séries de casos incluem a descrição das características e 
desfechos entre indivíduos de um grupo com uma doença ou exposição (que 
pode ser uma intervenção) durante um período de tempo e sem grupo 
controle. Os dados são coletados retrospectivamente ou prospectivamente, e 
não há randomização. O objetivo é descrever a população e os desfechos, e 
não comparar riscos entre grupos. Portanto, séries de casos diferem de estudos 
de coorte, pois estes comparam o risco entre dois grupos (exposto e não 
exposto) e permitem estimar o risco absoluto de ocorrência de um 
determinado desfecho no grupo exposto e o risco relativo em comparação ao 
grupo não exposto. 
 Relatos: Os relatos de casos foram durante muito tempo a única base de 
informações científicas da medicina. Grande parte das bases das principais 
técnicas cirúrgicas que perduram até hoje foram advindas deste tipo de estudo. 
Como grande exemplo, citemos a cesariana que é a cirurgia mais realizada no 
mundo que foi aprimorada praticamente toda baseada em relatos de casos. 
Com o surgimento da medicina baseada em evidências, este tipo de estudo 
virou o ´´patinho feio“ da literatura médica, onde vários editores de periódicos 
evitam publicação destes casos. O relato de caso é o estudo que mais se 
identifica com o médico clínico. Aguça a interpretação de sinais e sintomas e é 
farto material para discussões que solavancam o aprendizado de jovens 
médicos. 
 Estudos transversais: Temos estudos transversais, Descritivos e 
Analíticos. 
Descritivo: Um estudo transversal pode ser completamente descritivo 
e serve para avaliar a frequência e distribuição de um tópico de estudo em um 
determinado grupo demográfico. Um exemplo pode ser como avaliar uma 
amostra aleatória de universidades; por exemplo: em um estado para verificar 
a obesidade entre homens e mulheres. 
Analíticos: Este estudo transversal é utilizado para investigar a associação

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