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Relatório Final de Estagio Supervisionado em Programas Estratégicos

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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
ALUNA: Silvana Gonçalves de Oliveira
Curso: Farmácia
Matrícula: 248522613787
Período: 2019/2
Rio Grande, 2019
Silvana Gonçalves de Oliveira
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
Relatório de Estágio Curricular apresentado à Faculdade de Farmácia como requisito parcial do curso de Farmácia.
Professora: Ana Júlia Reis.
Rio Grande, 2019
Informações do estágio:
LOCAL DO ESTÁGIO:
Empresa: Faculdade Anhanguera do Rio Grande – Clínica de Psicologia.
Profissional responsável no local de estágio: Profª. Raquel Correa da Silva da Silva.
Supervisora do Estágio: Profª. Ana Júlia Reis.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO:
Início: 06/09/2019. Término: 25/10/2019.
Jornada de trabalho: 3 horas semanais.
Total de horas: 60 horas.
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
	2 AMBIENTE DE ESTÁGIO .......................................................................................6
	3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.............................................................................7
	3.1 Resultados............................................................................................................7
	4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................13
	REFERÊNCIAS..........................................................................................................14
	APÊNDICE.................................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO
Durante toda a evolução humana, o homem sempre buscou diversos recursos terapêuticos que fossem efetivos no tratamento de enfermidades ou alívio de seus sintomas, inicialmente recorrendo à terapia com plantas medicinais, remédios caseiros, produções galênicas e, subsequentemente, a medicamentos formulados pelas indústrias farmacêuticas (CRUZ; CARAMONA; GUERREIRO, 2015).
Os medicamentos possuem propriedades farmacológicas, terapêuticas e químicas, dependendo de seu local de atuação no sistema humano, são classificados em grupos terapêuticos tais como: antiinflamatórios, analgésicos, antitérmicos, expectorante, sedativos da tosse, relaxante muscular, dentre outros (STORPIRTS et al, 2008; FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006). Ocupam um papel importante no sistema de saúde, pois salvam vidas e curam, ou suprimem os sinais e sintomas de inúmeras doenças. O amplo emprego dos medicamentos, os altos custos que estes representam na assistência à saúde, a elevada incidência de morbimortalidade atribuída a estes pode ser prevenida ou amenizada por uma assistência farmacêutica de qualidade, tornando o uso racional dos medicamentos um dos grandes desafios para a saúde pública.
A automedicação pode ser considerada como a prática na qual o indivíduo, por iniciativa própria ou por aconselhamento de parentes, amigos, entre outros, faz uso de determinado medicamento para o tratamento ou alívio de sintomas. A automedicação envolve todos os tipos de medicamentos, desde aqueles de vendagem livre, como também aqueles sujeitos à prescrição médica (CRUZ; CARAMONA; GUERREIRO, 2015).
Mesmo que existam medicamentos que podem ser adquiridos sem prescrição médica, é indispensável à conscientização dos indivíduos quanto à utilização racional, sendo necessário elaborar estratégias do uso racional de medicamentos, para que os problemas associados à má utilização sejam evitados (PEPE et al., 2010).
Profissionais da área de saúde, especialmente os farmacêuticos, devem preconizar a utilização racional de medicamentos, fornecendo informações sobre o uso correto e alertando sobre as complicações acerca do uso indiscriminado. Desta forma, uma atenção farmacêutica quanto ao uso dos medicamentos torna-se mais eficaz, rápida e simples, proporcionando redução do risco presente na utilização errônea de medicamentos e na automedicação (VINHOLES; MODOLON; ALANO, 2009; BORTOLON; KARNIKOWSKI; ASSIS, 2007).
Tendo em vista que o uso irracional de medicamentos é potencialmente prejudicial à saúde do indivíduo e tem sido uma prática normal na população, o presente estágio teve como objetivo geral entender o perfil da automedicação, identificando os fatores associados a essa prática, bem como avaliar os riscos à saúde associados, enfatizando a importância do uso racional dos medicamentos, para que intoxicações, dependências, reações alérgicas e outros agravamentos sejam evitados, ressaltando a atuação do farmacêutico.
2 AMBIENTE DE ESTÁGIO
O estágio foi realizado na Clínica de Psicologia da Faculdade Anhanguera de Rio Grande, situada na Avenida Rheingantz nº. 91, que atende pacientes da cidade de Rio Grande e região.
A Clínica de Psicologia foi inaugurada no dia quatorze de abril de dois mil e onze. Possui como público-alvo a população da cidade, sem encaminhamento prévio.
A estrutura da clínica apresenta as seguintes divisões: sala de estagiários, equipada com computadores; sala para supervisões; sala para atendimento de grupos e testagens; banheiros; parquinho; sala para crianças simples e com observação por espelho; sala de coordenação; sala para recepção; sala para recepcionista; almoxarifado; salas de atendimento adulto simples e com observação por espelho.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A automedicação é uma prática comum entre os brasileiros e pode retardar o diagnóstico e a cura e contribuir para a manutenção da cadeia de transmissão de doenças. Em vista disso, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa para verificar a ocorrência, as motivações para a automedicação bem como traçar o perfil dos pacientes e acompanhantes que frequentam a Clínica de Psicologia da Faculdade Anhanguera do Rio Grande.
Para o levantamento das informações, os pacientes e seus acompanhantes foram abordados no momento em que aguardavam para consulta ou após a mesma ter sido realizada.
O instrumento utilizado na pesquisa foi um questionário, com perguntas variadas, que visou traçar um perfil dos usuários: idade, sexo, grau de instrução, estado civil, doenças mais prevalentes, a frequência com que realiza acompanhamento médico, o uso de medicações, dentre outras especificidades.
Foi realizada a análise dos dados em conjunto de todos os alunos que realizaram o estágio nos seguintes locais: Núcleo de Práticas Jurídicas (Anhanguera), Clínica de Fisioterapia (Anhanguera), Clínica de Psicologia (Anhanguera), Programa Hiperdia (Prefeitura Municipal do Rio Grande/RS) e locais de trabalho ou familiares.
3.1 RESULTADOS
A estratégia de busca adotada conseguiu identificar os seguintes resultados: foram preenchidos 223 questionários, sendo 43,0% na Clínica de Fisioterapia; 22,5% nos locais de trabalho ou com familiares; 16,1% na Clínica de Psicologia; 10,8% no Núcleo de Práticas Jurídicas e 7,6% no Hiperdia da Prefeitura de Rio Grande.
As pessoas abordadas foram assim caracterizadas: pacientes/clientes (25,6%); acompanhantes (25,1%); alunos da Anhanguera (18,4%); amigos, colegas e familiares (13,5%), profissionais de saúde (9,4%) e funcionários da instituição (3,1%).
Houve predomínio do sexo feminino entre os entrevistados (69,1%), 46,2% possuem ensino superior, 58,7% são casados e/ou vivem juntos e 65,9% possuem filhos; 58,3% trabalham e 57,8% possuem renda entre R$ 1.001,00 e R$ 3.000,00.
Dentre os entrevistados 44,8% afirmam terem tido a última consulta médica a menos de 30 dias e 91,9% afirmam ter a “farmacinha” em casa, 41,7% armazenam os medicamentos na cozinha, 36,8% descartam os medicamentos de forma errada no lixo comum.
Ingerem os medicamentos com água 82,5% e 54,3% fazem tratamento medicamentoso com supervisão médica e 14,8% sem supervisão; 38,1% afirmam tomar medicamento por conta própria para doenças “simples”; 83,4% afirmam fazer uso da automedicação;71,7% respeitam os horários para ingerir o medicamento; 63,2% leem a bula dos medicamentos e 87,4% conferem a data de validade; 21,5% dos entrevistados afirmam já terem tido RAM (Reação Adversa Medicamentosa) devido ao uso de medicação sem prescrição.
3.2 CASO CLÍNICO
V.S., sexo feminino, 59 anos, ensino fundamental incompleto, solteira, 03 filhos, renda menos de 1000 reais, procedente do Loas que recebe pelo filho, realiza exercício físicos ás vezes, considera que sua condição de saúde poderia estar melhor, última consulta em menos de 30 dias, possui ‘farmacinha caseira’ com ‘sobras’ de medicamentos receitados pelo médico, receitados na farmácia e indicados por amigo/vizinho, armazena seus medicamento no armário da cozinha, quando não mais utilizados descarta os medicamentos em lixo comum, ingere seus medicamento sempre que possível com água, faz tratamento com supervisão médica para HAS (hipertensão arterial sistêmica), bronquite e ansiedade, fazendo o uso de Losartana 50mg, Hidroclorotiazida 25mg, Seretide, Anlodipino, Fluoxetina e Omeprazol, medicações usadas de foram continua, refere não estar fazendo nenhum tratamento sem supervisão médica, relata ter conhecimento sobre as interações dos medicamentos que faz uso, afirma ir ao posto de saúde quando possui algum sintoma de doença, relata não ter ingerido nenhum medicamento sem prescrição médica ou odontológica nos últimos 15 dias, afirma “nunca” tomar medicamento sem indicação médica e realizar os tratamentos medicamentosos pelo tempo indicado pelo médico, respeitando os horário recomendados sem interromper o tratamento em nenhuma situação especial, quando se automedica costuma a considerar que a mistura deste medicamento com outra substancia possa causar problemas, relata que se decide ou decidisse tomar medicamentos por conta própria procuraria conselhos nas prescrições antigas, amigos, vizinhos, família, farmacêutico e/ou balconistas da farmácia, refere ler as bulas dos medicamentos mesmo quando os usa sem prescrição médica ou odontológica e verificar a data de validade dos medicamentos, afirma não consumir medicamentos que aparecem em propagandas, relata não ver vantagens na automedicação e cita como desvantagens os efeitos colaterais e as interações medicamentosas que as medicações podem causar, relata não ter sofrido nenhuma reação adversa ou efeito colateral com uso de medicamento sem receita médica.
Podemos observar que essa paciente faz uso da polifarmácia, que consiste no uso de mais de três medicamentos por dia. A polifarmácia aumenta os riscos relacionados a medicação uma vez que pode acontecer interação entre dois ou mais medicamentos, causando efeitos adversos ou mesmo diminuindo a ação para o qual um dos medicamentos foi indicado. Assim, quando forem utilizados um grande número de remédios, é necessário tempo e conhecimento técnico do profissional farmacêutico a respeito de todos as implicações que podem decorrer do consumo. Evitando que ocorram ações iatrogênicas, como são chamadas as consequências maléficas provenientes do tratamento terapêutico, cujo objetivo era tratar o paciente. 
A necessidade de utilizar mais medicamentos pode aumentar com a idade. Assim, é comum que após os 60 anos, os idosos usem mais de três medicamentos por dia, que é o caso da paciente em questão. Não foram encontradas citações de interação farmacológica entre os diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida) e os antagonistas de receptores da angiotensina II (losartana). Por outro lado, existem inúmeras evidências do efeito sinérgico do uso concomitante ou associação de baixas doses desses diuréticos com os antagonistas de receptores da angiotensina II, para controle da hipertensão arterial. (Aronson, 2006)
Hidroclorotiazida, protótipo dos diuréticos tiazídicos, é indicada, em baixas doses orais, como primeira escolha no tratamento de hipertensão arterial sistêmica. É usado como adjuvante no tratamento de insuficiência cardíaca crônica controlada, tendo a vantagem de efeito diurético moderado e possibilidade de uma administração diária. Pode também ser empregada em hipercalciúria e em diabetes não insulino dependente (diabetes tipo II). (FTN, 2010)
O Besilato de Anlodipino (substância ativa) tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos, alfa-bloqueadores, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, anti-inflamatórios não-esteróides, antibióticos e hipoglicemiantes orais.
Dados in vitro de estudos com plasma humano indicam que o Besilato de Anlodipino (substância ativa) não afeta a ligação às proteínas dos fármacos testados (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina).
 Com relação ao Seretide, o uso concomitante de β-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam razões suficientes para associar esses medicamentos. Sob circunstâncias normais, devido ao extenso metabolismo de primeira passagem e ao alto clearance sistêmico mediado pelo CYP3A4 no intestino e no fígado, baixas concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona são atingidas após a inalação da dose. Desse modo, interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por propionato de fluticasona são improváveis.
 O cloridrato de fluoxetina deve ser administrado com cuidado em pacientes que estejam tomando os seguintes medicamentos: 
· medicamentos que são metabolizados por um subgrupo específico de enzimas produzidas pelo fígado: Sistema P4502D6. Peça ao seu médico informações mais detalhadas sobre essa classe de medicamentos;
· medicamentos que agem no sistema nervoso central, tais como: fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina;
· drogas que se ligam às proteínas do plasma;
· ácido acetilsalicílico (ex.: ASPIRINA®) e anti-inflamatórios não estereoidais. 
Embora em menor proporção do que os antagonistas H2, o Omeprazol (substância ativa) também pode inibir o metabolismo dos fármacos que dependem do citocromo P-450 monoxigenase hepática.
Nesses casos, quando houver necessidade de administração concomitante desses tipos de fármacos, recomenda-se a adequação de suas doses. Anticoagulantes, cumarina ou derivados da indandiona; diazepam, fenitoína e varfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática) podem ter sua eliminação retardada pelo Omeprazol (substância ativa); benzodiazepínicos, ciclosporinas ou dissulfiram; depressores da medula óssea (a administração concomitante pode aumentar os efeitos leucopênicos e/ou trombocitopênicos de ambas as medicações, se necessário o uso concomitante, devem ser considerados os efeitos tóxicos); estudos de interação de Omeprazol (substância ativa) com outros fármacos indicaram que não há influência sobre: cafeína, fenacetina, teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno, propranolol, metoprolol, ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida; durante o tratamento concomitante de Omeprazol (substância ativa) e claritomicina, foi observado aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não houve interação com o metronidazol ou a amoxicilina.
As combinações que contêm algumas das seguintes medicações, dependendo das quantidades presentes, podem causar alterações devido ao aumento do pH gastrintestinal pelo Omeprazol (substância ativa), podendo resultar na redução da absorção dos seguintes fármacos: ésteres de ampicilinas; sais de ferro; itraconazol e cetoconazol.
Conclui se então que as medicações usadas pela paciente não apresentam interações medicamentosas.
Orientações farmacêuticas para a paciente;
Manter uma alimentação saudável, principalmente, com o controle do sal.
Praticar atividades físicas com orientação profissional.
O armário da cozinha não é o local mais indicado para armazenar os medicamentos, pois a cozinha é um local com altas temperaturas o que pode prejudicar a estabilidade dos fármacos.
Sempre ingerir os medicamentos com água.
Respeitar os horários estabelecidos pelo médico ou farmacêutico.Nunca interromper o tratamento sem conhecimento médico e/ou farmacêutico.
Nunca descartar os medicamentos no lixo doméstico, pois há risco de contaminação para o meio ambiente e também o risco de alguém ingerir essa medicação, entregar no serviço de saúde mais próximo para que possa ter o descarte adequado.
Não se automedicar, visto que a paciente já faz uso de outras medicações e a combinação destas pode causar interações medicamentosas.
 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A aplicação dos questionários serviu como ferramenta para fazer com que os entrevistados pensassem questões importantes referentes ao uso de medicamentos, descarte, local de armazenamento, automedicação e reações adversas que nem sempre tem a importância devida, a partir daí foi possível estabelecer um diálogo referente ao assunto abordando as principais dúvidas e prestando os esclarecimentos devidos. 
O estágio de Programas Estratégicos realizado na Clínica de Psicologia foi uma etapa importante, pois permitiu o contato dos alunos futuros farmacêuticos com os pacientes, prestando uma atenção farmacêutica e nesse momento foi possível observar a carência dessa atenção, pois foram dadas orientações simples como tomar o medicamento sempre com água, respeitar os horários, não interromper o tratamento quando sentir se melhor sendo que os pacientes desconheciam a importância dessas ações.
Na relação aluno /paciente essa interação nos permitiu conhecer a realidade de cada paciente, acompanhando as dificuldades, como a compra da medicação, o entendimento da prescrição médica, forma de usar os medicamentos, os pacientes que tem dificuldade, pois fazem uso de várias medicações e possibilitando a troca de experiências a fim de auxiliá-los nesses problemas, mais é claro que nem sempre tudo pôde resolvido.
Por fim essa experiência profissional nos enriquece como pessoas, pois além de aprimorar os nossos conhecimentos como profissionais farmacêutico foi uma forma de prestar um serviço à população de forma rápida e gratuita.
REFERÊNCIAS
BORTOLON, P. C.; KARNIKOISKI, M. G. O.; ASSIS, M. Automedicação versus indicação farmacêutica: o profissional de farmácia na atenção primária à saúde do idoso. In: Internet. Disponível em: <http://www.nates.ufjf.br/novo/revista/pdf/v010n2/12automedicacao.pdf, acesso em 10 nov, 2019.
CRUZ, P. S.; CARAMONA, M.; GUERREIRO, M. P.. Uma reflexão sobre a automedicação e medicamentos não sujeitos a receita médica em Portugal. Formifarma: Portugal, 2015.
FUCHS, F. D.; WANMACHER, L; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica. Fundamentos da terapêutica racional. 3 ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2004.
PEPE, V. L. E. et al. A judicialização da saúde e os novos desafios da gestão da assistência farmacêutica. Ciência Saúde Coletiva [on line]. 2010, vol. 15, n. 5, pp. 2405-2414.
STORPIRTS, S. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2008.
VINHOLES, E. R.; ALANO, G. M.; MODOLON, D. A percepção da comunidade sobre a atuação do Serviço de Atenção Farmacêutica em ações de educação em saúde relacionadas à promoção do uso racional de medicamentos. Saúde soc. [online]. 2009, vol 18, n. 2, pp. 293-303. 
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