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Prévia do material em texto

EVERALDO CARNEIRO ORTIZ 
 9910174124
PROJETO DE INTERVENÇÃO ESTÁGIO II
CASTRO - PARANA
2019
	
PROJETO DE INTERVENÇÃO – Estágio II 
 DADOS DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:
Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social, CNPJ: 77.001311/0001-08, Rua Padre Damaso, 81, Centro, Castro - PR, CEP: 84165-110, telefone: (42) 2122-5503, e-mail:
Representante legal: Ana Carolina Barros Madureira – Secretária Municipal da Família e Desenvolvimento Social. 
Histórico:
O CREAS – Neusa Apª Freitas está situado na PR 340, saída para Castrolanda, onde anteriormente funcionava no CAALA (Centro de Atendimento ao Adolescente em Liberdade Assistida), qual foi inaugurado em 15 de março de 2004, contando com 6 blocos de edificação (1- administrativo, 2- salas de grupos, 3 – salão, 4 – refeitório e cozinha, 5 – almoxarifado e 6 – bais), e quadra poliesportiva. Nesse espaço eram atendidos somente adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativa, até o ano de 2017, quando os serviços foram reorganizados no município e o espaço passou a ser denominado CREAS – Neuza de Freitas, com isto, passou atender todas as demandas de CREAS:
atender famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos, tais como: violência, afastamento do convívio familiar, abandono, situação de rua, trabalho infantil, discriminação, medida sócio educativa PSC/LA, dentre outros.(BRASIL, 2011)
O município é assistido por dois CREAS, sendo o Aconchego e o Neuza de Freitas, a área de abrangência de cada equipamento e definido de acordo com a proximidade das regiões, exceto o serviço de mediada socioeducativa, a qual em 2019, foi novamente reorganizado a oferta de serviços e o referido serviço passou ser ofertado somente no CREAS – Neuza de Freitas .
DADOS DO PROJETO:
Título do Projeto: Projetando o Futuro
Local e desenvolvimento das atividades: no Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS Neuza de Freitas, localizado na PR 340, saída para Castrolanda / Castro – PR.
Área de abrangência: Município.
Problema Diagnosticado:
	
Os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa PSC/LA em geral tendem a ter uma falta de perspectiva para o futuro, devido a alguns fatores sociais, como: renda, grau de instrução, acesso ao mercado de trabalho, regiões menos favorecidas (periferia), acesso a politicas publicas, falta de incentivo familiar, comunitário ou governamental, entre outras situações. 
Objetivo Geral:	
	
Induzir estes adolescentes a fazer uma reflexão, levando em consideração o passado, o presente e qual o futuro eles pretende construir; observando o histórico de cada um e os passos e desafios a trilhar para futuro almejado.
Objetivo (s) Específico (s):
- Que cada adolescente faça um esboço das suas perspectivas de futuro; 
- Introduzir assuntos referente a necessidade da escolarização e a qualificação profissional;
- Valorização dos laços familiares.
- Reconhecimento como cidadão de direito.
Justificativa:
	Como citado no tópico 3, estes adolescentes vivem geralmente em um contexto socioeconômico e cultural desfavorecido e “frequentemente vivenciam a fragilidade de vínculos familiares ou comunitário”(2016), neste cenário
“atividades ilícitas podem ser praticadas
como uma estratégia para superar as
dificuldades de sobrevivência, da conquista
de fonte de renda em curto prazo ou do desejo
de vivenciar experiências que levam à
visibilidade social, mesmo que negativa.”(Caderno MSE,2016)
	
	Deste modo o intuito do projeto é que façamos uma reflexão sobre os objetivos que cada um tem para seu futuro e com isto procurar auxiliar e orientar.
 Público-Alvo: 
O público alvo selecionado para a execução do projeto se constitui de “adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade” (TIPIFICAÇÃO, 2013, p. 34) e que estão inseridos neste equipamento.
Descrição do espaço físico, materiais, orçamento e recursos humanos necessários para o desenvolvimento das atividades:
	Físicos
	1 Sala (sala de grupo) – Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS Neuza de Freitas
	Materiais
	Materiais
	Quantidade
	Custo
	
	Notebook
	1
	0,00
	
	Multimídia
	1
	0,00
	
	Papel A4
	20
	0,00
	
	Caneta
	15
	0,00
	
	Lápis
	15
	0,00
	
	Borracha
	5
	0,00
	
	Giz de Cera
	24
	0,00
	
	Lápis de cor
	24
	0,00
	
	Cola
	1
	0,00
	
	Tesoura
	5
	0,00
	
	Cola quente
	1
	0,00
	
	Cola Colorida
	12
	0,00
	
	Lanche
	
	
	Pão
	20
	0,00
	
	Frios
	40
	0,00
	
	Refrigerante
	4
	0,00
	
	Copo descartável
	15
	0,00
	
	Outros Materiais
	
	
	
	Lembranças
	15
	10,00
	
	Total
	10,00
	Humanos
	1 estagiários de serviço social
1 assistente social 
1 psicóloga
 Impactos Esperados:
	Que a partir do desenvolvimento do projeto o publico alvo possa ampliar seus horizontes em busca de melhorias e o rompimento desta situação de violação de direito, pretendemos que busquem a escolarização, formação profissional e valorização seu laços familiares.
Metodologia:
	Para a execução do projeto, será desenvolvido duas oficinas com os adolescentes que estão em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade.
O projeto será desenvolvido em uma sala do CREAS, para receber os adolescentes a sala estará preparada da seguinte forma: tapete no chão para sentarmos e uma música de fundo, tudo isso com o intuito de que eles se sintam mais à vontade. 
Para dar início a primeira oficina o propósito será realizar junto aos adolescentes as seguintes etapas:
· Apresentação do projeto e dos participantes;
· Apresentação aos participantes sobre como será a oficina nesta tarde;
· Dinâmica de apresentação:
-Dinâmica Ping Pong 
O facilitador deve jogar uma bolinha para uma pessoa aleatoriamente e esta deverá se apresentar em até 1 minuto dizendo o seu nome, idade, um hobby e uma qualidade. O participante que acabou de se apresentar joga a bolinha para outra pessoa e assim por diante. Quando o último participante se apresentar, peça que ele devolva a bolinha para o participante que jogou para ele e apresente o colega. Essa tarefa irá forçar a memória dos participantes e os fazer lembrar o quanto é importante prestar atenção nas pessoas a sua volta.
· Após a dinâmica pedir para que fiquem bem relaxado para que possamos passar para o próximo passo:
· Exercício de recordações sobre a sua vida, seus sonhos e suas vontades. 
· Após feito as recordações, formaram duplas onde irão contar sobre seus sonhos quando crianças, os sonhos para agora, as diferenças desses sonhos, o que é necessário para realizar esse sonhos, se será fácil ou difícil, o que será mais difícil e o que será mais fácil de realizar. Feito isso eles conversaram sobre seus depoimentos e o que há de comum. A roda será aberta para conversa e fica aberta para quem quiser falar sobre sua experiência de vida, seus sonhos e sobre a reflexão feita em dupla.
A segunda oficina será dado continuação a anterior e será realizada da seguinte forma:
· O ambiente estará preparado da mesma forma que na oficina anterior:
· Dinâmica quebra-gelo:
--Dinâmica Viagem para a Lua 
O facilitador deve pedir que todos do grupo digam seu nome e logo em seguida falem um objeto que gostaria de levara para a Lua. Este objeto deverá ser correspondente com a primeira letra do nome, mas o participante não terá consciência disso no momento. O objetivo da dinâmica é que o participante perceba que só poderá levar objeto com a letra do seu nome.
· Após a dinâmica será apresentado para eles dois textos sobre a experiência de vida de dois jovens, de início cada um irá ler individualmente e após a leitura será aberto para discussão se possível relacionando com o que há em comum e diferente com as experiências deles e o que conseguiram apreender.
-Texto1:
	O índio guarani Karaí Tukumbó, de 24 anos, tem um objetivo na vida: tornar-se o cacique de suatribo.
É um projeto antigo, que surgiu, diz ele, quando tinha apenas 10 anos. “Na cultura do meu povo, crianças dessa idade já começam a pensar no futuro. Eu sempre pensei em ser líder da tribo”, diz Tukumbó, que nasceu numa aldeia perto de Criciúma, em Santa Catarina.
O jovem índio de fala mansa explica que seu desejo cresceu à medida que conhecia outras aldeias e via as dificuldades enfrentadas por seu povo. “Por trás da minha decisão está a vontade de trabalhar para melhorar a situação das pessoas da minha comunidade.”
O projeto de vida de Tukumbó, cujo nome quer dizer “protetor da casa de reza”, volta-se para a sua coletividade. Ele se considera capaz de ser um agente de melhoria das condições de seu povo: “Não existe uma idade certa para ser cacique, mas sei que estou chegando perto. E tenho me preparado para isso”.
Há alguns anos, ele vem frequentando encontros de lideranças guaranis a fim de aprender quais são as responsabilidades e deveres de um cacique.
Mas nem tudo em sua vida é reafirmação da tradição. Para companheira, ele escolheu a paulistana Maria Giovanna Guimarães, 22 anos, com quem tem um filhinho, Yamandu.
(extraído da publicação “Onda Jovem-Projeto de Vida”; Instituto Votorantim).
-Texto 2:
Jackson, 18 anos, mora em Caxias, interior do Maranhão. Desde pequeno tem fascinação pela comunicação e ficava imitando as pessoas da TV, com voz alta.
Quando entrou no Centro da Juventude, da Secretaria Municipal da Assistência Social de Caxias, começou a participar das oficinas de música e adorava falar no microfone.
Certo dia, um amigo que trabalhava como locutor o convidou para fazer um teste na rádio em que trabalhava. Seu potencial foi reconhecido e lá ficou. No início, foi difícil porque falava muito rápido e muita gente não entendia. Mas, eu sempre perguntava às pessoas e aos amigos em quem confiava, o que tinha de fazer para melhorar. Acho que as pessoas têm de ter essa humildade para perguntar. Com o passar do tempo, fui melhorando.
…Fiquei lá um ano e parei por causa dos estudos, que sempre priorizei. Quando fiz o ensino médio, comecei a participar das oficinas de rádio e fui convidado para fazer teste em uma outra rádio em que estou até hoje.
… Para mim, a comunicação no rádio tem que ter informação. Já no início eu tive essa ideia de levar informação, mesmo fazendo meu programa com músicas, atendendo aos pedidos das pessoas. Como sempre gostei de assistir a jornais, eu levava essas notícias e falava na rádio.… Agora, estou me preparando para o vestibular. Sempre priorizei os estudos.
No momento, vejo minha atuação na rádio como hobby. Mas, futuramente, eu sonho em trabalhar com a comunicação para sobreviver.
(depoimento adaptado da publicação “Nasci e cresci com o ECA”, da Agência de Notícias da Infância Matraca/ UNICEF são Luís/ Vale).
· Em seguida será disponibilizado um papel A4 cada adolescente, que confeccionará o seu desenho ou poema, enfim da forma em que quiser, realizará uma arte da maneira em que retrate o seu projeto para o futuro, os desenhos ficaram expostos na sala em que for realizado a oficina.
· Após essa etapa concluída será confeccionado um mural com os desenhos.
· Para finalizar as oficina, será feito um momento de conversar sobre o que acharam das oficinas, o que contribuiu na vida dele e se sentiram falta de algo. Também será entregue uma avaliação descritiva de acordo com as a oficinas aplicadas.
 Equipe Responsável
	Nome
	Área de Atuação
	Fone / e-mail
	Everaldo Carneiro Ortiz
	Estagiário 
	(42)998529191
	Ludiele Marcowicz
	Psicóloga
	(42)99241828
	Kelly de Freitas Puguiesy
	Assistente Social
	(42)9
Considerações Finais
	De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais temos o nível de proteção básica e proteção especial de média e alta complexidade. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS se enquadra como um equipamento de média complexidade, onde possui o serviço de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos (PAEFI); serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de liberdade assistida (LA) e de prestação de serviços à comunidade (PSC); serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias e o serviço especializado para pessoas em situação de rua.
A partir dessas questões buscamos compreender sobre o serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de liberdade assistida (LA) e de prestação de serviços à comunidade (PSC), onde de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, 2013, p. 34 tem por finalidade:
Prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o acesso a direitos e para a ressignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço faz-se necessário a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida.
Referências Bibliográficas 
	BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Brasília, 2009.
	BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Brasília, 1993.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional e Assistência Social. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS. Brasília, 2011.
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social E Agrário. Caderno de Orientações Técnicas: Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília, Distrito Federal: 2016
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