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AVA2 TRABALHO DA DISCIPLINA HIGIENE , SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

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1. SITUAÇÃO PROBLEMA
 Estresse Ocupacional
A falta de QVT , o grande número de atribuições, a redução do quadro de funcionários diante da crise financeira do país e o consequente acúmulo de funções trazem consequências sérias para o organismo e que não podem ser neglicenciadas. Um grande exemplo desse processo é o estresse ocupacional.
1. “ A exaustão emocional é caracterizada por um sentimento muito forte de tensão emocional que produz uma sensação de esgotamento, de falta de energia e de recursos emocionais próprios para lidar com as rotinas da prática profissional e representa a dimensão individual da síndrome . A despersonalização é o resultado do desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativas, por vezes indiferente e cínicas em torno daquelas pessoas que entram em contato direto com o profissional, que são sua demanda e objeto de trabalho. Num primeiro momento, é um fator de dimensão interpessoal de burnout. Por último, a falta de realização pessoal no trabalho caracteriza-se como uma tendência que afeta as habilidades interpessoais relacionadas com a prática profissional , o que influi diretamente na forma de atendimento e contato com as pessoas usuárias do trabalho, bem como com a organização (MASLACH, 1998) . Trata-se de uma síndrome na qual o trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho, de forma que as coisas não lhe importam mais e qualquer esforço lhe parece inútil. Finalmente, a síndrome de burnout tem sido negativamente relacionada com saúde, performance e satisfação no trabalho, qualidade de vida e bem-estar psicológico.”
Fonte: ABREU, K.L et al. Estresse ocupacional e síndrome de burnout no exercício profissional da psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília v.22, n.2, p.22-29, jun.2002.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci aettex&pid=S1414-98932002000200004&Ing=en&nrm=iso (Links para um site externo ). Acesso em: 22 jan.2019
Diante de uma das doenças do século, você deverá :
· Realizar pesquisas sobre o tema.
· Elaborar um texto com o conceito e as caracteristicas das quatro fases do estresse ocupacional.
· Finalizar o texto trazendo alternativas para a reversão do quadro, focando sempre o ambiente de trabalho.
· O seu trabalho deverá conter até duas páginas.
2. ESTRESSE OCUPACIONAL
As sobrecargas de demandas, as metas extremamente agressivas, a necessidade de desenvolvimento de mais de uma função específica, a velocidade com que o mundo corporativo caminha e evolui aplicam sobre o trabalhador atual uma pressão desacerbada que geram consequências variadas, desde cansaço , fadiga física e mental, dores, falta de concentração até o esgotamento físico e mental. Essas consequências além de causarem malefícios ao trabalhador , podem resultar até mesmo em afastamentos médicos, também reduzem e até eliminam a produtividade. Todas essas características são provenientes do Estresse Ocupacional.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS ) , 90% da população do mundo apresenta sintomas de estresse.
No Brasil, cerca de 70% da população sofre de estresse , o que coloca o país como segundo mais estressado do mundo, em um ranking de dez países, segundo levantamento da International Stress Management Association (Isma- Brasil ). Os brasileiros ficaram atrás apenas dos japoneses.
O estresse é uma característica biológica do ser humano de reagir física e psicologicamente a pressões e situações que representem ameaças.
Os sintomas não aparecem de um dia para o outro, o estresse se manifesta através de fases:
FASE DE ALERTA
Essa é a fase do estresse que é considerado como positivo porque estimula a produção de mais força e energia para superar o desafio ou obstáculo identificado pelo organismo. Ocorrem mudanças hormonais que geram sentimentos positivos, como motivação e coragem, que levam o indivíduo a ser mais produtivo.
Mesmo sendo considerada como boa, a fase de alerta já começa a dar sinais físicos e mentais de que algo não está certo. É comum sentir dificuldade para dormir, devido à alta produção de adrenalina; os músculos ficam tensos e a pessoa pode apresentar taquicardia, sudorese, respiração ofegante e irritabilidade.
FASE DE RESISTÊNCIA.
Nessa segunda fase do estresse, o corpo aumenta a capacidade de resistência além do que podemos suportar para tentar manter a homeostase interna. É uma tentativa de voltarmos ao nosso estado são. O organismo busca um reequilíbrio físico e mental devido ao gasto de energia excessivo que ocorre nessa fase.
Geralmente, o cansaço físico e mental é o principal sintoma. Mas outros sintomas , decorrentes ou não do cansaço constante, também são comuns na fase de resistência. Os principais são lapsos de memória, perda de apetite, queda de cabelo, problemas na pele e bruxismo.
FASE DE QUASE EXAUSTÃO.
Nesse estágio do estresse, a tentativa de resistência realizada na segunda fase já é praticamente ineficaz e as defesas do corpo começam a falhar. Em alguns momentos, o organismo ainda consegue resistir, por isso é comum que a pessoa apresente variações de humor, alternando entre momentos de bem-estar e momentos de cansaço e ansiedade.
O quadro de sintomas começa a se acentuar, o cansaço é mais intenso e a ansiedade é uma característica comum dessa fase. Algumas doenças relacionadas ao estresse também podem surgir, porém com sintomas mais amenos aos apresentados na última fase.
FASE DE EXAUSTÃO
Na última fase do estresse, o indivíduo já não consegue se manter física e psicologicamente bem para realizar suas atividades diárias. O cansaço se torna crônico e doenças mais graves começam a aparecer.
É comum o indivíduo desenvolver úlcera, insônia, diabetes, hipertensão, dificuldades sexuais, depressão e síndrome de burnout. Nessa fase, é preciso procurar ajuda profissional para se recuperar, pois o corpo está em completo estado de exaustão e não consegue se restaurar sozinho.
Como vimos, as fases do estresse vão se tornando cada vez mais complicadas e, em casos mais sérios, o estresse pode levar à morte. Por isso, é muito importante nos atentarmos para os primeiros sintomas do estresse para que o quadro não se agrave. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de reduzir os sintomas e o afastamento das atividades laborais.
3.PREVENÇÃO
Tendo em vista todos os aspectos abordados sobre os malefícios causados pelo estresse é fundamental que as empresas invistam em recursos na área de saúde ocupacional, visando desenvolvimento de programadas preventivos. O setor de recursos humanos deve estar bem preparado e estruturado para saber a hora certa de ajudar o trabalhador que se sente sobrecarregado e implementar programas de prevenção e ajuda na rotina da empresa, como palestras motivacionais, oficinas de lazer e etc.
As empresas devem buscar auxílio de profissionais especializados visando mapear as funções e cargos que expôe o trabalhador ao estresse, com o intuito de melhorar e adaptar processos para diminuição de estresse ocupacional, essa é uma forma de atacar na fonte o problema.
Em paralelo é possível buscar outras alternativas para diminuição do estresse e aumento da melhoria de ambiência na empresa. Através de: campanhas de conscientização sobre o estresse ocupacional; palestras educativas; disponibilização de terapias holísticas no ambiente de trabalho; atividades envolvendo os familiares e etc.
Disponibilização de shiatsu e outras técnicas para diminuição das tensões do ambiente corporativo; pesquisas com a força de trabalho visando identificar os maiores causadores de estresse em cada setor, visando assim desenvolver um plano de ação para implementação de ações que auxiliem na redução de tensões corporativas.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
conceito zen Maristela C sousa Médica Psiquiatra – UFPR – ESTRESSE OCUPACIONAL
brasilescola.uol.com.br / psicologia/estresseocupacional.htm
https://www.conceitozen.com.br/o-que-e-estresse-ocupacional.html

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