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SCHISTOSOMA MANSONI Esqu i tossomose CICLO BIOLÓGICO Os ovos são eliminados no solo pelas fezes e alcançando a água, os ovos liberam o miracídio, estimulado pelos seguintes fatores: temperaturas mais altas, luz intensa e oxigenação da água. O miracídio vai nadar atrás de um caramujo - Biomphalaria, onde vão penetrar nas partes moles do caramujo, formando o esporocisto. Posteriormente o esporocisto vai liberar a larva cercária, que a mesma irá em direção a um hospedeiro. No hospedeiro ela vai penetrar pela pele, e vão para os pulmões percorrendo o ciclo de loss, onde ficam jovens. Depois irão migrar para o fígado, local onde vão completar a maturação sexual e se acasalar. Diante disso, vão para os vasos mesentéricos, local da ovoposição. Os primeiros ovos são vistos nas fezes cerca de 42 dias após a infecção do hospedeiro. Portanto, os ovos podem migrar até a garganta e acidentalmente serem deglutidas, voltando para o intestino e assim formando vermes adultos (40-60 dias). Ou também podem irem para o SNC, onde vão formar o que chamamos de neurocistiesquitossomose. IMPORTANTE!! Se aderem aos órgãos = granuloma Ovos são um dos responsáveis pela patologia/sintomatologia Boca com três lábios com papilas sensoriais = fixação e alimentação São resistentes Causam intenso prurido no local de penetração - dermatite São hematofágos DIAGNÓSTICO Exame de Fezes Biópsia ou Raspagem da Mucosa Retal Ultra-sonografia ELISE Imunofluorêscencia Reação de hemaglutinação No diagnóstico clínico, deve-se levar em conta a fase da doença. Além disso, é de fundamental importância a anamnese detalhada do caso do paciente origem, hábitos, contato com água, pescarias, banhos, trabalhos, recreação, esportes etc.). TRATAMENTO Oxarnniquina Praziquantel CUIDADOS DE ENFERMAGEM As condições inadequadas de saneamento básico são o principal fator responsável pela presença de focos de transmissão. E uma doença tipicamente condicionada pelo padrão socioeconômico precário que atinge a maioria da população brasileira. Como enfermeiros devemos fazer educação em saúde na higiene pessoal, higiene dos alimentos, ferver a água, saneamento básico, cuidado ao nadar em locais de possível presença de bionfaláriase tratar os doentes. SINTOMAS há pacientes que não se queixam de nada (forma inaparente ou assintomática) e outros reclamam de mal-estar, com ou sem febre, problemas pulmonares (tosse), dores musculares, desconforto abdominal e um quadro de hepatite aguda, causada, provavelmente, pelos produtos da destruição dos esquistossômulos. Nessa fase pode ocorrer uma seminação miliar de ovos, principalmente na parede do intestino, com áreas de necrose, levando a uma enterocolite aguda e no fígado, provocando a formação de granulomas. Febril, sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, diarréia, disenteria, cólicas, tenesmo, hepatoesplenomegalia discreta, linfadenia, leucocitose com eosinofilia, aumento das globulinas e alterações discretas das funções hepáticas Fase Pré-postura: Fase aguda: ASCARIS LUMBRICÓIDES Ascar i d í ase CICLO BIOLÓGICO O ciclo desse parasito é monoxênico e o desenvolvimento da larva L3, infectante para o homem, ocorre no solo e, ainda dentro do ovo, é ingerida pelo hospedeiro O homem por ventura ingere esses ovos contendo a larva por meio da água, alimento, poeira e etc. Quando a larva chega ao intentno delgado ela eclode e tem a capacidade de penetrar na mucosa do intestino delgado, caindo na corrente sanguínea. Na corrente sanguínea ela vai primeiramente no fígado e lá ela cresce um pouco, posteriormente vai para o coração e de lá vai para os pulmões onde cresce um pouco mais (percorre o ciclo de loss). A larva consegue perfurar os alvéolos e ir para a traquéia e laringe, que por ventura, a pessoa acaba expelindo ou engolindo novamente a larva. Após ser engolida a larva passa novamente pelo estômago e chega no instestino delgado sofrendo mais uma muda, e aproximadamente 60 dias depois ela se transforma em adulta conseguindo se reproduzir e liberar os ovos. Onde a pessoa defeca e libera os ovos (fecundados) novamente. SINTOMAS Depende da carga parasitária Sintomas pulmonares: tosse, secreção de muco, dispnéia, pequenos infiltrados inflamatórios, febre, inflamação dos bronquíolos e brônquios, eosinofilia - Síndrome de Loeffler Sintomas intestinais: dor abdominal, náusea, emagrecimento, má absorção de nutrientes, diarréia, obstrução intestinal, perfuração do intestino, infecções intestinais (problemas hepáticos) Carga maciça: desnutrição, tóxicos, obstrução, necrose, hepatite e pneumonia DIAGNÓSTICO Clínico Laboratorial TRATAMENTO Albendazol Mebendazo Levamisol Pamoato de Pirantel Ivermectina: CUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorização após retirada Educação em saúde: higiene pessoal, higiene alimentar, saneamento básico, ferver água Tratamento dos doentes Repetidos tratamentos em massa dos habitantes de áreas endêmicas com drogas ovicidas Tratamento das fezes humanas que eventualmente, possam ser utilizadas como fertilizantes; IMPORTANTE!! Mais comum em crianças até 10 anos - devido não entenderem a higiene Cosmopolita Errático - localiza em habitat anormal, como no apêndice cecal, canal colédoco, canal de Wirsung, boca e narinas, trompa de Eustáquio, intra-hepático, rim e uretra e cérebro Precisam de um tempo no solo para sua fase larval Ciclo monoxeno Órgão de eleição = intestino delgado Passa por diferentes órgãos conseguindo diferentes nutrientes, o que faz possível seu crescimento e desenvolvimento ANCYLOSTOMA DUODENALE anc i l ostom íase CICLO BIOLÓGICO Os ovos são eliminados para o meio exterior através das fezes. No meio exterior, os ovos se formam em larva rabditóide, e sua eclodem. Após isso, essas larvam evoluem para a fase de larva filarióide que é sua forma infectante. A infecção pelos ancilostomídeos para o homem ocorre quando as larvas filarióides penetram ativamente, através da pele, conjuntiva e mucosas, ou passivamente, por via oral. Quando a infecção é ativa, as larvas iniciam o processo de penetração, através dos tecidos do hospedeiro. Da pele, as larvas alcançam a circulação sanguínea elou linfática, e chegam ao coração, indo pelas artérias pulmonares, para os pulmões (ciclo de loss). Atingindo os alvéolos, as larvas migram para os bronquíolos, com auxílio de seus movimentos, secreções e cílios da árvore brônquica. Dos brônquios atingem a traquéia, faringe e laringe quando, então, são ingeridas, alcançando o intestino delgado, seu hábitat final. Ao chegar no intestino delgado, após oito dias da infecção, a larva começa a exercer o parasitismo hematófago, fixando a cápsula bucal na mucosa do duodeno e passa para o estágio adulto. Quando adultos exercem o hematofagismo, iniciam a cópula, seguida de postura. Quando a penetração das L, é por via oral, vão para o estômago e depois de dois a três dias da infecção, e migram para o intestino delgado. A altura do duodeno, as larvas penetram na mucosa. Em seguida, as larvas voltam a luz do intestino, se fixam a mucosa e iniciam o repasto sanguíneo, devendo depois mudar o estágio adulto iniciando a cópula e os ovos logo em seguida começam a ser postos, sendo eliminados através das fezes. SINTOMAS Dermatite, prúrido, edema, pápulas hemorrágicas, eritema - pele; Síndrome de Loeffler, tosse, febre, síbilos, infiltrados inflamatórios, hemoptise eosinófila - pulmão; Dores abdominais, diarréia, vômito, fraqueza, enterite catarral, flatulências, disfagia, cansaço, emagrecimento e anemia geográfica e litofágia - intestino. DIAGNÓSTICO Laboratorial - parasitológico de fezes, método de Willis, método de Faust, método de Baermann-Moraes, método de Rugai e cropultura; Indiretos: hemograma, métodos imunológicos e moleculares. TRATAMENTO Anti-helmínticos: benzimidazólicos; Mebendazol - 500mg/kg DU, ou 100mg/kg 2x24h 3 dias; Albendazol - 400mg/kg DU; Pamoato de pirantel - 10mg/kg 3 dias ou 20mg/kg DU; Tratamento anti-anêmico:sulfato ferroso (200mg/kg 3x24h 2 meses), ácido fólico, consumo de fígado, gemas de ovo, frutos e legumes ricos em vitaminas e Fe. CUIDADOS DE ENFERMAGEM saneamento básico; higienização dos alimentos; tratar dos doentes e animais; usar sapatos e cuidado ao manusear areia; cuidado com parquinhos. IMPORTANTE!! Ficam na mucosa - anemia ferroprívia - espoliação; Quando alcançam o sangue fazem o ciclo de loss, ficam 1 semana nos pulmões, podendo ser ingerida novamente ou expelida, ingerir a larva filarióide não faz ciclo de loss porque vai direto para o intestino delgado e já vira adulto. STRONGYLOIDES STERCOLARIS estrong i l o i d í a se CICLO BIOLÓGICO As larvas rabditóides eliminadas nas fezes do indivíduo parasitado podem seguir dois ciclos: o direto e o indireto, ambos monoxênicos. Isto ocorre devido a constituição genética das fêmeas partenogenéticas. No ciclo direto as larvas rabditóides no solo ou sobre a pele da região perineal, após 24 a 72 horas, se transformam em larvas filarióides infectantes. No ciclo indireto as larvas rabditóides sofrem quatro transformações no solo e após 18 a 24 horas, produzem femeas e machos de vida livre. Os ovos originados do acasalamento das formas adultas de vida livre serão triplóides, e as larvas rabditóides evoluem para larvas filarióides infectantes. As larvas L3 penetram na pele ou mucosa oral, esofágica ou gástrica do hospedeiro. Algumas morrem no local, mas o ciclo continua pelas larvas que atingem a circulação venosa e linfática e através destes vasos seguem para o coração e pulmões. Chegam aos capilares pulmonares, onde se transformam em L4, atravessam a membrana alveolar e, através de migração pela árvore brônquica, chegam a faringe. Podem ser expelidas pela expectoração, que provocam, ou serem deglutidas, atingindo o intestino delgado, onde se transformam em Emeas partenogenéticas. Os ovos são depositados na mucosa intestinal e as larvas alcançam a luz intestinal. O período pré-patente, é de aproximadamente 15 a 25 dia. SINTOMAS Dermatit, prurido, eritema, edema, pápulas hemorrágicas, larva currens (manifestações intestinais; Nos pulmões causam a síndrome de Loeffler - aumento de eosinófilos e quando sobrevivem vão popularizar as criptas: dores abdominais, vômito, diarréia aquosa, constipação intestinal, enterite, catarral, edematosa e ulcerosa DIAGNÓSTICO Método de Baermann-Moraes; Métodos de Rugai, Mattos e Brisola; Coprocultura; Brumpt; Hoffman; Histopatológico, imagem, imunológico e PCR; Pesquisa de larvas (secreção duodenal, jejunal e catarral). TRATAMENTO Tiabendazol (25mg/kg/3dias) - ação contra as fêmeas partogenéticas; Cambendazol (5mg/kg/DU) - ação contra fêmeas partogenéticas e larvas; Albendazol (400mg/kg/3dias) - ação contra fêmea partogenética e larvas; Invermectina (200mg/kg/2dias) - contra fêmea partogenética e larvas - utilizado principalmente na forma disseminada; HIV/AIDS; adm paenteral em casos graves; Critério de cura - repetição de exames parasitológicos, 14 a 21 dias após tratamento. CUIDADOS DE ENFERMAGEM saneamento básico; cuidado ao manusear terra (solo) - luvas, calçados; educação em saúde: higiene dos alimentos; tratamento dos doentes; cuidar com sepse; elaborar programas de controle adotando as medidas preconizadas para as geo-helmintíases. IMPORTANTE!! Alcoólatras crônicos, trabalhadores rurais, imunodeprimidos, transplantados, doenças autoimunes; O imunossupressivo ecdisona se assemelha ao hormônio do verme, acelerando o processo de parasitismo e de dissiminação - suspender; Larva filarióide e fêmeas de vida livre - forma disseminada; Hiperinfecção - forma disseminada. T. SAGINATA E T. SOLIUM ten íase e c i s t i cercose CICLO BIOLÓGICO Os humanos parasitados eliminam as proglotes grávidas cheias de ovos para o exterior. Um hospedeiro intermediário próprio (suíno para T. solium e bovino para T saginata) ingere os ovos, e os embrióforos. As oncosferas desenvolvem-se para cisticercos em qualquer tecido mole, mas preferem os músculos de maior movimentação e com maior oxigenação. No interior dos tecidos, perdem os acúleos e cada oncosfera transforma- se em um pequeno cisticerco, que permanecem viáveis nos músculos por alguns meses e o cisticerco da T.solium, no SNC, alguns anos. A infecção humana ocorre pela ingestão de carne crua ou malcozida de porco ou de boi infectado. O cisticerco ingerido sofre a ação do suco gástrico, evagina-se e fixa-se, através do escólex, na mucosa do intestino delgado, transformando-se em uma tênia adulta. Três meses após a ingestão do cisticerco, inicia-se a eliminação de proglotes grávidas. A cisticercose humana é adquirida pela ingestão acidental de ovos viáveis da T. solium que foram eliminados nas fezes de portadores de teníase: Auto- infecção externa e interna e Heteroinfecção. SINTOMAS Teniase: tonturas, astenia, apetite excessivo, náuseas, alargamento do abdômen, dores de vários graus de intensidade em diferentes regiões do abdômen, vômito, diarréia, desnutrição, alergias, sangramento, proglótides nas fezes; Cisticercose: depende do local: tecidos musculares ou subcutâneos; glândulas mamárias; globo ocular e no sistema nervoso central; Devido ao longo período em que a T. solium ou T. saginata parasita o homem, elas podem causar fenômenos tóxicos alérgicos, através de substâncias excretadas, provocar hemorragias através da fixação na mucosa, destruir o epitélio e produzir inflamação com infiltrado celular com hipo ou hipersecreção de muco. DIAGNÓSTICO Parasitológico; Clínico; Imunológico; Neuroimagens. TRATAMENTO Niclosamida (quatro comprimidos de 2/2 com intervalo de uma hora pela manhã.) ou o Praziquantel (quatro comprimidos de 150mg cada DU); O albendazol vem sendo utilizado e considerado o medicamento de escolha na neurocisticercose (oito dias (10-15mg/kg); O praziquantel não deve ser empregado para o tratamento da teníase em pacientes com as duas formas da doença, ou seja, a teníase e a cisticercose; Cirúrgico. CUIDADOS DE ENFERMAGEM orientar o impedimento do acesso do suíno e do bovino as fezes humanas; educação em saúde: saneamento básico e higiene dos alimentos; tratamento dos doentes; instituir um serviço regular de educação em saúde, envolvendo as professoras primárias e líderes comunitários; orientar a população a não comer carne crua ou malcozida; estimular a melhoria do sistema de criação de animais; inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros. IMPORTANTE!! Teníase: verme adulto (solitária) - ingestão de carne '' crua com cisticerco '' Cisticercose: larva da tênia - ingestão de ovos T. solium é mais perigosa porque pode ocorrer da pessoa acabar ingerindo os ovos e desenvolver concomitantemente a cisticercose e consequentemente uma neurocisticercose Praziquantel pode causar vômitos e a pessoa pode ingerir os ovos novamente
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