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Ancilostomíase: Ciclo Biológico, Sintomas e Tratamento

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Ancilostomíase 
Nome do parasito 
Nematóides da família Anclostomidae. 
 
Ciclo Biológico 
- Não necessitam de hospedeiros 
intermediários (ciclo direto). 
- Se dividem em duas fases bem definidas: 
vida livre no meio exterior e a vida 
parasitária no hospedeiro definitivo. 
- Os ovos dos ancilostomídeos depositados 
pelas fêmeas no intestino delgado do 
hospedeiro, são eliminados para o meio 
exterior através das fezes. 
- A larva rabditoide (L1) se desenvolve 
dentro do ovo e eclode para o ambiente. 
- Mais tarde essa larva se transforma em L2 
e depois em L3 do tipo filarióide. 
- A infecção se inicia pela L3, a qual possui 
uma ação enzimática, penetrando através 
da pele, conjuntiva, mucosas ou 
passivamente por via oral. Da pele, as larvas 
alcançam a circulação sanguínea ou linfática 
e chegam ao coração, indo pelas artérias 
pulmonares, para os pulmões. Ao chegar 
nos alvéolos as larvas migram para os 
bronquíolos, com auxílio de seus 
movimentos, secreções e cílios da árvore 
brônquica. Dos brônquios atingem a 
traqueia, faringe, laringe quando, então, 
são ingeridas, alcançando seu hábitat final. 
- Durante a migração pelos pulmões a larva 
se transforma em L4. 
- Ao chegar no intestino delgado, após oito 
dias da infecção, a larva começa a exercer o 
parasitismo hematófago, fixando a cápsula 
bucal na mucosa do duodeno. 
- A transformação em L5 ocorre 
aproximadamente 155 dias após a infecção. 
Modo de Transmissão 
Os ovos contidos nas fezes são deposita- 
dos no solo, onde se tornam embrionados. 
Em condições favoráveis de umidade e 
temperatura, as larvas se desenvolvem até 
chegar ao 3o estágio, tornando-se 
infectantes em um prazo de 7 a 10 dias. A 
infecção nos homens ocorre quando essas 
larvas infectantes penetram na pele, 
geralmente pelos pés, causando dermatite 
característica. As larvas dos ancilóstomos, 
após penetrarem pela pele, passam pelos 
vasos linfáticos, ganham a corrente 
sanguínea e, nos pulmões, penetram nos 
alvéolos. Daí migram para a traqueia e 
 
faringe, são deglutidas e chegam ao 
intestino delgado, onde se fixam, atingindo 
a maturidade ao final de 6 a 7 semanas, 
passando a produzir milhares de ovos por 
dia. 
 
Nome da doença que provoca no ser 
humano: 
Amarelão, opilação, doença de Jeca Tatu. 
 
Sintomas da doença 
- Casos de infecções leves: pode apresentar-
se assintomática. 
- Casos de apresentações clínicas 
importantes: pode ser caracterizar por um 
quadro gastrointestinal agudo 
caracterizado por náuseas, vômitos, 
diarreia, dor abdominal e flatulência, 
também podem ocorrer prurido e sintomas 
cutâneos. 
- Em crianças com parasitismo intenso: 
pode ocorrer hipoproteinemia e atraso no 
desenvolvimento físico e mental. 
- Com frequência, dependendo da 
intensidade da infecção, acarreta anemia 
ferropriva (pele amarelada). 
 
Diagnóstico 
- Diagnóstico clínico: devido ao prurido 
característico, sintomas cutâneos, 
pulmonares e intestinais. 
- Diagnóstico laboratorial: é realizado pelo 
achado de ovos no exame parasitológico de 
fezes, por meio dos métodos de Lutz, Willis 
ou Faust, realizando-se, também, a 
contagem de ovos pelo Kato-Katz. 
 
Tratamento 
- Mebendazol 100mg 2 x ao dia por 3 dias - 
eficácia de 63 a 90%. 
- Albendazol 400mg/dia DU (Adultos), 
10mg/Kg/dia DU (crianças). Eficácia de 70 a 
80%. 
 
Prevenção 
- Desenvolver atividades de educação em 
saúde com relação a hábitos pessoais de 
higiene, particularmente o de lavar as mãos 
antes das refeições e o uso de calçados. 
- Evitar a contaminação do solo mediante a 
instalação de sistemas sanitários para 
eliminação das fezes, especialmente nas 
zonas rurais (saneamento). 
- Tratamento das pessoas infectadas.

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