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NOTAS DE AULA psicologia da libertação

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NOTAS DE AULA - PSICOLOGIA SOCIAL I
MONITORES: Antonio Francisco Soares Araújo
 Socorro Taynara Araújo Carvalho
TEXTO: SARRIERA, Jorge Castellá; SAFORCADA, Enrique Teogilo(org.). Introdução a Psicologia Social Comunitária: Bases teóricas e metodológicas. Porto Alegre: Selina 2010.
· As duas principais teorias presentes na constituição dos pressupostos básicos da Psicologia da libertação são a Educação Popular de Paulo Freire no Brasil e a Sociologia Crítica, ou militante de Fals Borda.(p. 113)
· Suas teorias possuem uma prática transformadora, e seus aplicadores a definem como agentes da mudança social ao invés de uma posição absoluta, de detentores de poder e saber (p. 113)
· Martin-Baró: perspectiva, forma original de abordar o papel, as funções e o nível de análise em psicologia social, do que pela novidade teórica.(p 113)
· Realismo crítico como sua articulação teórica a qual parte da realidade social a qual o pesquisador pretende analisar é, assim como a crítica, o universalismo teórico dos principais elementos que caracterizam o marco analítico, defendido por Martin Baró (p. 113-114)
· Faziam críticas ao universalismo, quanto também a outras teorias geradas em outros contextos, e também rejeição acrítica (movimento importante da psicologia social latino américa na década de 70), e a rejeição a critica irracional as outras teorias se davam de outros contextos explicava-se por sua plural formação humanista (p. 114)
· A libertação nesse contexto começa quando se reconhece a liberdade do outro, deixando o sujeito “sujeitado” para ocupar um lugar de igualdade, ativo, onde somos atores sociais fundamentais dentre outras características. (114).
· Pioneiro da psicologia da libertação: Ignácio Martín-Baró (p. 114)
· Ver tabela de pontos convergentes da educação popular e da sociologia crítica na psicologia da libertação na página 115.
· O marxismo e a psicanálise também contribuíram para a psicologia da libertação, o autor Baró utilizou vários conceitos desses estudos em sua tese de licenciatura em Filosofia e Letras onde ele abordou o “hedonismo freudiano”, assim o existencialismo, psicanálise e marxismo se convertem nos pilares do seu primeiro livro. (p. 114-115) 
· O materialismo histórico também foi importante, e a epistemologia individualista, assim para Baró isso foi um pouco difícil de seguir pois a sua Teoria da Liberdade, que era seu motor intelectual. (p. 116)
· Ele acredita acreditava que a psicologia devesse enfrentar os problemas nacionais e ser envolvida desde as condições sociais e as aparições históricas das maiorias populares, mesmo sua teoria tenha sido feita para a américa latina, seus estudos ganharam a psicologia e as demais ciências em vários lugares (p. 116-117)
· Chomsky utilizou a própria historia de Baró que foi assassinado na guerra civil salvadorenha, para reforçar uma das principais ideias da psicologia da libertação que é o terrorismo. A temorização da população através daquelas forças que deveriam defender a população como a policia e o estado (p. 117)
· Pois o intuito do governo na época era favorecer um pequeno grupo, (p. 117)
· Em nossa realidade podemos levar como exemplos os países do Oriente Médio onde o terrorismo predomina de forma explicita, tanto de extremistas como do próprio governo (p.117)
· As bases praticas da psicologia da libertação na América Latina são cientificas e religiosas, tentando abranger os novos conhecimentos da psicologia Latino Americana , além da forma como a psicologia havia ganhado um grande numero de profissionais, influenciados pela teoria da libertação, que surgia na época como uma nova forma da Igreja Católica interagir com seus fiéis. (p. 118)
· Estas novas práticas, vinculadas as comunidades de base e as novas formas de evangelização, vinculadas á conscientização e á mobilização frente a opressão vivida na época (p.118 )
· Além disso, o conceito de psicologia socio-historicamente demarcada e pessoal motivadora, orienta-se em relação a seu período histórico em determinado local (p. 118)
· Segundo Blanco se Marx tivesse nascido na idade média ele provavelmente seria um grande teólogo, ao invés de pensador politico, são marcas do tempo em que cada um vive que se transmite algo (p. 118)
· Sua epistemologia surge através do marxismo e dos seus derivados, e a também a questão da historicidade, que são a produção sócio- histórica do conhecimento, critica a assepsia, rechaço a verdades absolutas e muito menos naturais, negação de leis e princípios psicossociais universalmente inválidos, denuncia de forte carga ideológica favorecedora de interesses criados (p. 120-121)
· As condições de vida, a estrutura social e a ideologia se encontravam presas a um determinado regime político, compreendido como algum tipo de governo e conjuntos de leis e disposições, através desses contextos foram criados os conceitos da teoria.(p. 121)
· Segundo ele o regime politico se forma a partir de 3 componentes essenciais: ideologia, regulação e a historicidade, e isso é feita através de instituições como a escola e a família, onde as mesmas produzem dependência passividade e individualismo, a moral e a hipocrisia e que esses são os mediadores dos regimes políticos (p.121,122,123)
· Eles entendem por libertação um conjunto de grupos sociais que sofrem opressão e carência daquelas maiorias populares, marginalizadas dos meios e modos de satisfazer dignamente as necessidades, tanto básicas quanto complementares, para desenvolver suas potencialidades, se autodeterminar, nesse contexto isso é um processo natural (p. 123)
· Segundo o autor tudo dependerá da cultura, religião a qual estamos inseridos que irão dizer quem nós somos, e que isso pode ser mudado dependendo de mudanças que possam acontecer na vida do indivíduo, ou seja nossa identidade é formada do local de onde estamos inseridos (p. 124)
· Porém a inclusão social nem sempre faz sentido na nossa sociedade pois nem todos são incluídos na sociedade como por exemplo a capitalista. (p. 125)
· Algo que é fatal quando é entendido, como inevitável ou como algo desagradável, infeliz, a compreensão fatalista da existência de um modo geral, que atribui a amplos setores da população latino americano.
· Segundo Alvaro e Garrido o fanatismo latino americano é uma atitude de designação baseado na ideia de destino pré-determinado em relação a existência humana. (p. 128)
· As origens do fatalismo dentro da perspectiva da psicologia da libertação são propõem que: Seja um traço presente em determinados coletivos; uma própria atitude de pessoas pobres e em grande parte responsáveis pela própria natureza humana; uma vez adquirido pela cultura, se reproduz sempre por uma autonomia funcional, reflexo psicológico de uma condição social explorada associado á aprendizagem da opressão histórica, modelo de relação interpessoal com o meio; interiorização da dominação social, e suporte ideológico da manutenção da ordem social com esquema comportamental de docilidade, conformismo e submissão (p. 128)
· Dentro da dimensão afetiva emergem três principais afetos na composição da atitude fatalista: resignação frente ao próprio destino, não se deixar afetar nem emocionar pelos sucessos da vida e aceitação do sofrimento causado. (p. 129)
· A conscientização, também denominada desideologização dentro do campo teórico da psicologia da libertação, é um conceito chave, que tem as suas principais características, que são: o processo dialético, processo de decodificação, novo saber da realidade circundante, recuperar-se a memória histórica, desmascarar-se o universo simbólico. (p. 131)
· O modelo de sujeito para a psicologia social é um ser socio- histórico, que muda o mundo, que transforma e é transformado, um ser sociocultural, um sujeito ativo dotado de infinitas potencialidades (p. 133)
· De acordo com as proposições de Martin-Baró em se considerando a situação latino americana e o papel do psicólogo nesses países deveriam cumprir, emergem três principais bases de atuação:
· 1. Propiciar uma forma de buscar a verdadedesde as massas populares
· 2. A criação de uma nova práxis psicológicas para transformar as pessoas e as comunidades, reconhecendo suas potencialidades negadas (p. 135)
· Entre as trajetórias intelectuais de Martin-Baró estão os aglomerados e problemas de habitação, machismo, família, e mulher, fatalismo, violência e guerra (p. 138)

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