Buscar

Teste_ AO2 Prova Felipe

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AO2 Prova
Iniciado: 7 dez em 11:19
Instruções do teste
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 ptsPergunta 1
A passagem da visão etnocêntrica para a visão relativista, na Antropologia, ocorreu sem
mudanças significativas dos métodos e técnicas empregados pelos antropólogos.
Embora os estudos antropológicos tenham como objeto de investigação a diversidade
humana, essa diversidade não é a diversidade do “outro”, mas sim a do próprio meio
cultural do qual o antropólogo faz parte.
Ao investigar os seus próprios padrões culturais, o antropólogo deve deixar de lado os
métodos e as técnicas utilizadas para a análise dos grupos distantes.
De acordo com o texto, o “outro” passa a ser compreendido pela Antropologia como
aquele individuo ou grupo em estágio de evolução necessariamente distinto das
sociedades industriais e urbanas.
A Antropologia é um campo de estudos que prioriza a alteridade, sendo este conceito
entendido como o reconhecimento da identidade do “outro”.
Leia o texto a seguir:
 
Do etnocentrismo à relativização, a Antropologia foi criando seus instrumentos de
abertura. Ideias, métodos, teorias de compreensão da diferença foram fazendo
das sociedades do “outro” um espelho para a sociedade do “eu” e não um
fantasma a ser exorcizado. O “outro” é, cada vez mais, a “diferença” feita
alternativa possível de existência.
 
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 29.
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre Antropologia, é correto
afirmar que:
0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto a seguir:
 
Um xamã ou cacique, embora tenha um nome próprio, ao falar com os brancos
fala de si como “índio” porque quer se fazer entender pelos não-índios. Assim as
mulheres e as feministas que já desconstruíram o natural também falam de si
com intenção política, e também didática, de fazer o outro entender. Foi a partir
daí que se começou a sustentar a ideia de um lugar de fala atualmente em voga
na vida contemporânea. Ora, uma característica de nossa época é a sustentação
da singularidade, a forma subjetiva que expressa a existência de cada um como
um ser de diferença. Por meio da singularidade fica claro que cada um quer
conquistar um lugar. Esse lugar tornou-se, pela autoafirmação da singularidade
que se expressa, um lugar de fala.
 
TIBURI, M. Lugar de fala, lugar de dor. 29 mar. 2017. Revista Cult. Disponível
em: https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
 (https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/) .
Acesso em 10 jul. 2019.
A propósito da noção de “lugar de fala”, analise as afirmações a seguir.
 
I. Trata-se de uma noção que busca tornar indiscernível o espaço de produção de
certos discursos produzidos por grupos específicos.
 
II. É uma noção voltada à censura, impedindo que pessoas deem suas opiniões
sobre temas específicos relacionados a grupos particulares.
 
III. Possibilita uma identificação da posição que um determinado enunciador
ocupa ao proferir seu discurso.
 
IV. Contribui para a delimitação do universo social e cultural que determinadas
pessoas ocupam. Não se trata de impedir que outras pessoas falem sobre certos
grupos, mas sim de reconhecer os limites aos quais determinados discursos
estão circunscritos.
https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
III e IV.
I, II e III.
I e II.
I e IV.
II, III e IV.
 
É correto apenas o que se afirma em:
0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto a seguir:
 
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado
como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos
nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No
plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no
plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc.
 
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 5.
 
Considerando as afirmativas abaixo e seus conhecimentos em antropologia,
analise as afirmações a seguir:
 
I. O etnocentrismo pode ser compreendido tanto como uma perspectiva
culturalmente demarcada como uma forma de lidar com as diferenças existentes
entre diferentes culturas.
 
II. A perspectiva etnocêntrica tende a tornar desiguais as diferenças, ou seja,
hierarquizar como “centrais” e “marginais” os padrões culturais dos “outros”.
 
IV.
I e III.
I, II e IV.
II, III e IV
I, II e III.
III. A definição de etnocentrismo apresentada não pode ser relacionada ao
conceito de xenofobia, uma vez que este não prevê o estabelecimento de
desigualdades entre culturas distintas.
 
IV. A Antropologia Cultural, enquanto disciplina que procura investigar diferentes
modos de produção simbólica entre grupos humanos, tende a se distanciar da
visão etnocêntrica para compreender as culturas em seus próprios termos.
 
É correto o que se afirma apenas em:
0,6 ptsPergunta 4
Leia os textos e veja a imagem a seguir:
 
Texto 1:
 
Depois da independência do Brasil, e sob pressão de nações europeias,
especialmente da Inglaterra, vários acordos e leis foram aprovados no sentido de
extinguir o tráfico de escravos. Assim, o tratado de aliança e amizade entre o
príncipe regente D João VI e Jorge III da Inglaterra reconhecia a injustiça do
comércio de escravos e prometia sua abolição gradual [...] o tráfico foi proibido
formalmente pela lei de 7 de novembro de 1831, mas somente foi suprimido real
e definitivamente em 4 de setembro de 1850, pela Lei Eusébio de Queirós, como
ficou conhecida.
 
MOURA, C.. Dicionário da escravidão negra no Brasil. Edusp, 2004. p. 241.
 
Imagem:
Escravo com escarificações no rosto. Foto de Augusto Stahl. Cerca de 1864.
Fonte: http://fotografia.ims.com.br (http://fotografia.ims.com.br) . Acesso em
10 jul. 2019.
 
Texto 2:
 
http://fotografia.ims.com.br/
A estrutura étnico-racial decorrente do período escravista não se reproduziu durante a
Primeira República, uma vez que foram empreendidos notáveis esforços para a
integração dos ex-escravizados e a restauração de sua dignidade na sociedade
brasileira, bem como patamares adequados de renda e consumo.
As marcas deixadas pelo sistema escravista no Brasil foram progressivamente se
apagando devido à intensa miscigenação entre brancos e negros.
Concedida pela Princesa Isabel, a liberdade dos negros escravizados instaurou uma
nova dinâmica de concorrência equilibrada entre negros e brancos no mercado de
trabalho e no acesso a bens e serviços.
As marcas deixadas pela escravidão no Brasil permaneceram mesmo após o
encerramento oficial do tráfico de pessoas escravizadas, bem como após a Abolição,
consolidando-se como elemento estrutural de nossa cultura.
O fim do tráfico de pessoas negras escravizadas e a Abolição delimitaram um recomeço
digno para os negros no país, deixando para trás todos os estigmas definidos pela
escravidão.
A PNAD Contínua de 2017 mostra que há forte desigualdade na renda média do
trabalho: R$ 1.570 para negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos.
O desemprego também é fator de desigualdade: a PNAD Contínua do 3º
trimestre de 2018 registrou um desemprego mais alto entre pardos (13,8%) e
pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%). Dados também da PNAD
só que mais antigos, de 2015, mostram que apesar dos negros e pardos
representarem 54% da população na época, a sua participação no grupo dos
10% mais pobres era muito maior: 75%. Já no grupo do 1% mais rico da
população, a porcentagem de negros e pardos era de apenas 17,8%.
 
CALEIRO, J. P. Os dados que mostram a desigualdade entre brancos e negros
no Brasil. Revista Exame. 20 nov. 2018. Disponível em:
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-
entre-brancos-e-negros-no-brasil/ (https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-
que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/). Acesso em 10 jul.
2019.
Dentre os marcos que colocaram fim à escravidão no país, a Lei Eusébio de
Queirós, de 1850, e a Lei Áurea, de 1888, foram fundamentais para impor o fim
do tráfico de pessoas negras e a abolição do regime escravista. Na foto acima,
temos uma imagem que data aproximadamente de 1864 e que apresenta um
homem negro com marcas provavelmente decorrentes das torturas sofridas
enquanto pessoa escravizada. Considerando o conjunto de discussões realizadas
a respeito das relações étnico-raciais no Brasil, é possível afirmar que:
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/
0,6 ptsPergunta 5
Leia o trecho a seguir, extraído de uma entrevista concedida pela historiadora e
antropóloga Lilia Schwarcz, sobre a Abolição da escravidão, para a BBC Brasil:
 
Lilia Schwarcz - A lei simplesmente abolia. Dizia que a partir desta data não há
mais escravos no Brasil. Ponto final. A República, que viria um ano e meio
depois, tentaria colocar uma pedra no tema da escravidão. Como se tivesse
ficado morto no passado junto com o Império. Temos um hino da República,
aquele que canta "liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós". E há uma
estrofe que diz: "Nós nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão
nobre país". Ou seja, um ano e meio depois, (os republicanos) afirmavam não
acreditar mais (que tivesse havido escravidão). Era um processo de amnésia
nacional.
 
BBC Brasil - Quais foram as consequências imediatas desta abolição sem
salvaguardas?
 
Lilia Schwarcz - O (momento) pós-emancipação não teve nenhuma preocupação
com inclusão dessas populações (de ex-escravos). Eu me refiro a educação,
saúde, habitação, todos os problemas estruturais.
 
Mas isso não quer dizer que a gente só deva culpar o passado. O que vemos
hoje no país é uma recriação, uma reconstrução do racismo estrutural. Nós não
somos só vítimas do passado. O que nós temos feito nesses 130 anos é não
apenas dar continuidade, mas radicalizar o racismo estrutural.
 
Brasil viveu um processo de amnésia nacional sobre a escravidão, diz
historiadora. BBC Brasil, 10 mai. 2018. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
(https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767) . Acesso em 13 jul. 2019.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
1. O racismo estrutural está presente na sociedade brasileira contemporânea.
 
PORQUE
 
2. O país não soube lidar com o passado escravista, de modo que a mentalidade
escravista ainda permanece em nosso presente, pois atualmente não ocorrem
esforços suficientes por parte da sociedade de compreensão dos efeitos
perversos da escravidão em nosso país.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto a seguir:
 
Concebo na espécie humana dois tipos de desigualdade: uma a que chamo
natural ou física, por se estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença
das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito ou da
alma; a outra, a que se pode chamar desigualdade moral ou política, por
depender de uma espécie de convenção e ser estabelecida, ou pelo menos
autorizada, pelo consentimento dos homens. Esta consiste nos diferentes
privilégios que alguns usufruem em prejuízo dos outros, como de serem mais
ricos, mais reverenciados, mais poderosos do que eles, ou mesmo em se
fazerem obedecer por eles.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
ROUSSEAU, J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade
entre os homens. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins
Fontes, 1999. p. 159. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. A partir dos escritos de Rousseau, e com base nas atualizações modernas
realizadas pela Antropologia, é possível afirmar a existência de ao menos dois
tipos de desigualdades humanas.
 
PORQUE
 
2. Os seres humanos possuem características naturais e físicas que os tornam
desiguais, bem como também características morais e políticas, nomeadas nos
dias de hoje como culturais e sociais.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,6 ptsPergunta 7
Leia os textos a seguir:
 
Texto 1:
 
Imagine-se o leitor sozinho, rodeado apenas de seu equipamento, numa praia
tropical próxima a uma aldeia nativa, vendo a lancha ou barco que o trouxe
afastar-se no mar até desaparecer de vista [...]. Imagine-se entrando pela
primeira vez na aldeia, sozinho ou acompanhado de seu guia branco. Alguns dos
nativos se reúnem ao seu redor – principalmente quando sentem cheiro de
tabaco. Outros, os mais velhos e de maior dignidade, continuam sentados onde
estão.
 
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do
empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné
melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia Aparecida Cardieri Mendonça.
São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 19.
 
Texto 2:
 
Falar em encontro etnográfico é falar numa particular aventura marcada pelo
duplo esforço, de uns para contar, e de outros para compreender, tal como – na
leitura de Ítalo Calvino, em As Cidades Invisíveis – protagonizaram Marco Polo e
Kublai Khan – seu objetivo: a busca de um código compartilhado para entender e
apreciar as diferenças entre as inúmeras cidades do vasto império e que, no
fundo, eram uma só.
 
MAGNANI, J. G. C. O (velho e bom) caderno de campo. Disponível em:
http://nau.fflch.usp.br/ (http://nau.fflch.usp.br/) . Acesso em 13 jul. 2019.
 
Considerando os textos e seus conhecimentos de Antropologia, analise as
afirmações a seguir:
 
I. A etnografia, enquanto técnica de registro sistemático dos códigos
compartilhados pelas pessoas, consolidou-se como uma das principais formas de
se compreender a dimensão simbólica dos grupos humanos estudados pela
antropologia.
 
II. Ao procurar a interpretação adequada dos códigos compartilhados pelos
grupos humanos, o antropólogo necessita se distanciar dos códigos culturais
nativos, de modo a projetar sobre eles seus próprios valores.
http://nau.fflch.usp.br/
I e II
III e IV
II e IV
I, III e IV
I, II e III
 
III. Quando o antropólogo ingressa em território por ele desconhecido, passa a se
confrontar com a contínua relativização de seus juízos de valor, uma vez que os
grupos humanos se organizam de acordo com formas culturais diferentes das
dele.
 
IV. Os dois textos citados apresentam dilemas que caracterizam a etnografia, ou
seja, a necessidade de estabelecer contatos com os grupos estudados, de
maneira a compreender e desenvolver com os nativos uma relação que
possibilite a compreensão de seus códigos culturais específicos.
 
É correto o que se afirma em:
0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto a seguir:
 
Os resultados da pesquisa científica, em qualquer ramo do conhecimento
humano, devem ser apresentados de maneira clara e absolutamente honesta.
Ninguém sonharia em fazer uma contribuição às ciências físicas ou químicas sem
apresentar um relato detalhado de todos os arranjos experimentais, uma
descrição exata dos aparelhos utilizados, a maneira pela qual se conduziram as
observações o número de observações, o tempo a elas devotado e, finalmente, o
grau de aproximação com que se realizou cadauma das medidas”.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
MALINOWSKI, B.. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do
empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné
melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia Aparecida Cardieri Mendonça.
São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 18.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. A Antropologia se distancia do senso comum cotidiano e se define como
ciência.
 
PORQUE
 
2. A Antropologia apresenta procedimentos específicos de investigação
sistemática, incluindo relatos detalhados e rigor na observação empírica
realizada.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto a seguir:
 
O interesse teórico e epistemológico de articular sexo e raça, por exemplo, fica
claro nos achados de pesquisas que não olham apenas para as diferenças entre
homens e mulheres, mas para as diferenças entre homens brancos e negros e
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
mulheres brancas e negras, como fica claro nos trabalhos realizados no Brasil,
mobilizando raça e gênero para explicar desigualdades salariais ou diferenças
quanto ao desemprego (GUIMARÃES, 2002; GUIMARÃES; BRITTO, 2008). A
partir dos dados da pnad 1989 e 1999, Nadya Araújo Guimarães mostra que,
considerando sexo e raça, os homens brancos possuem os salários mais altos;
em seguida, os homens negros e as mulheres brancas; e, por último, as mulheres
negras têm salários significativamente inferiores (GUIMARÃES, 2002, p. 13).
 
HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das
relações sociais. Revista Tempo Social. São Paulo, v. 26, n. 1, p. 61-73, 2014.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. As mulheres negras recebem salários inferiores aos salários recebidos por
homens negros, mulheres brancas e homens brancos.
 
PORQUE
 
2. As mulheres negras são mais afetadas nas relações de trabalho e nas
dinâmicas de exploração e desigualdades no Brasil contemporâneo.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,6 ptsPergunta 10
I e III.
[...] Algumas famílias brasileiras rejeitaram, e até mesmo hospitalizaram,
membros masculinos que se desviaram das normas sociais aceitas por uma
sociedade heterocêntrica, enquanto outros lares mantiveram filhos transviados
em seu seio [...] Além do mais, as correntes migratórias de homossexuais
masculinos do Nordeste para o Rio e São Paulo, ou do campo para a cidade,
desafiam o modelo padrão apresentado por sociólogos e historiadores, segundo
o qual as pessoas dependem essencialmente de laços familiares para mudar-se
de uma área do Brasil para outra. Para muitos jovens que fugiram do controle e
condenação da família, dos parentes e de uma cidade pequena em busca do
anonimato das metrópoles, a amizade baseada numa identidade compartilhada e
em experiências eróticas similares propiciou laços mais fortes que os sanguíneos.
GREEN, J. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do
século XX. Trad. de Cristina Fino e Cássio Arantes Leite. São Paulo: Unesp,
1999. pp. 34-35.
De acordo com o texto, analise as afirmações a seguir:
 
I. Determinadas identidades, como a identidade homossexual, possibilitam a
criação de vínculos afetivos e de compartilhamento de experiências que, em
muitos casos, sobrepõem-se aos laços definidos pela consanguinidade.
 
II. Segundo James Green, os violentos processos de segregação decorrentes de
ações homofóbicas podem resultar em migrações forçadas de pessoas que
buscam a autopreservação física e identitária.
 
III. Diferente do que certos padrões migratórios apontam, a transferência de
localidades por determinadas pessoas pode ser também motivada por questões
identitárias.
 
IV. As cidades grandes possibilitam um certo anonimato que pode ser visto como
algo positivo para quem deseja se distanciar de grupos que compartilham
práticas e posicionamentos homofóbicos.
 
É correto apenas o que se afirma em:
Salvo em 11:24 
I, II, III e IV.
IV.
II e IV.
I, II e III.
Enviar teste

Outros materiais