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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE INVESTIMENTOS Resenha Crítica de Caso Fellipe Cardoso Ferreira Trabalho da disciplina Visão Estratégica Tutor: Prof. Eduardo de Moura Guapimirim 2020 4 A GRANDE MENTIRA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Referência: MARTIN, Roger L. A Grande Mentira do Planejamento Estratégico. Harvard Business Review. 2014. Reimpressão R1401F. STRAFACCI, Gilberto. 4 mentiras que te contaram sobre planejamento estratégico. 2010. Disponível em: <www.setecnet.com.br/artigo-4-mentiras-que-te-contaram-sobre-planejamento-estrategico>. Acesso em: 31 Out 2020. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma explicação sobre um tema que tange o universo empresarial e administrativo, que é o Planejamento Estratégico, bem como apontar as principais armadilhas que podem ser encontradas dentro deste tema, elucidando as mentiras e os paradigmas que envolvem o Planejamento Estratégico. DESENVOLVIMENTO Se formos levar em consideração o ditado de que quando uma mentira é repetida muitas vezes, torna-se uma verdade, então teremos um prato cheio no meio corporativo e administrativo. De tanto que determinadas crenças são reforçadas, elas, inclusive, muitas vezes deixam de ser questionadas e avaliadas corretamente. Há uma certa preocupação na elaboração de algo muito detalhado, com a intenção de tentar abranger todas as possibilidades de erros existentes. Por conta deste detalhamento, esse tipo de planejamento estratégico aparenta ser correto, porém esse plano minucioso, muitas vezes, não retrata a realidade. Isso porque os desafios encontrados no dia a dia, em muitos casos, não podem ser previstos, no entanto, as diretrizes das medidas a serem tomadas podem de ser definidas para atender a uma determinada demanda. Ao analisar as perspectivas de planejamento, o texto ao qual esta resenha se baseia, aborda algumas armadilhas que estão presentes no planejamento estratégico. A primeira está na forma como se planeja. Pode-se ter a percepção de que, intuitivamente, estamos planejando a longo prazo, porém, a fim de atender a competitividade atual, os planejamentos devem ser feitos a curto prazo. Devido ao grande dinamismo do mercado, aqueles que não estão em constante aperfeiçoamento e atualização tendem a tornarem-se ultrapassados ou obsoletos. Ao abordar a segunda armadilha do planejamento estratégico, que é o do pensamento baseado em custo, o autor cita como um dos erros mais comuns dos gestores o planejamento do custo da mesma forma que das receitas. O planejamento normalmente não é explícito sobre o que a organização escolhe fazer e por quê. Ele não questiona suposições. É necessário manter a simplicidade das coisas, não buscar tanto a perfeição e tornar a lógica explícita, de forma sobre o que deve mudar para que seja atingida a meta estratégica. Já a terceira armadilha de conforto se refere às estruturas de estratégia auto referenciais, sendo tida como uma das mais traiçoeiras. Após os gestores e gerentes terem identificado e evitado as armadilhas de planejamento e custo, estão tentando construir uma estratégia mais consistente e verdadeira. Eles tendem a pensar em táticas que levam em consideração somente fatores que a empresa pode controlar. Quando, deveriam ter, além desta visão micro, também a visão macro. De forma a não deixarem a corporação tão suscetível a erros. CONCLUSÃO O problema está, muitas vezes, enraizado nos estudos e formas de atuar das pessoas. Deve-se adotar uma disciplina sobre o processo estratégico e todas as formas, positivas e negativas, como ele pode atuar no campo empresarial. É necessário que se questione as meias verdades e avalie, de forma consistente, o que precisa ser adaptado para que o planejamento estratégico de sua empresa seja o melhor possível, quebrando os paradigmas que a impedem de se desenvolver.