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Planejamento Estratégico e Controle

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Podcast 
Disciplina: Assessoria executiva 
Título do tema: Planejamento estratégico: Conceitos, 
metodologia e práticas 
Autoria: Regis Garcia 
Leitura crítica: Eduardo Edilson Gonçalves dos Santos 
 
Abertura: 
Olá, aluno! No podcast de hoje vamos falar sobre dois processos relacionados 
à gestão das organizações que representam um enorme desafio: um é o 
controle, o outro a avaliação de desempenho. 
Mas tudo é desafiador na gestão das organizações, não é verdade? Então por 
que destacar estes dois processos? 
Bem, vamos lá. 
Primeiramente porque sabemos que não basta planejar, é preciso executar o 
que foi planejado, então a execução - por exemplo, do planejamento 
operacional - é um pressuposto para a realização do planejamento tático. 
No mesmo sentido, a realização do planejamento tático é necessária para que 
sejam alcançados os objetivos estratégicos de longo prazo. 
Existe uma interdependência entre os níveis de planejamento: estratégico, 
tático e operacional. 
Ocorre que para se garantir a execução eficaz destes planejamentos, torna-se 
necessário que as atividades sejam controladas. O controle é o instrumento 
capaz de demonstrar as variações entre o planejado e o executado. 
Além de demonstrar as variações, ele permite que sejam identificados os seus 
motivos, o que contribui para se corrigir tempestivamente os rumos das 
atividades. Sempre em prol dos objetivos almejados. 
Mas, por que mesmo que o controle é um desafio? 
Para responder vou lhe fazer outra pergunta: você gosta de ser controlado? 
Mesmo que sua resposta seja: não me importo, na maioria das vezes em uma 
organização as pessoas se sentem desconfortáveis ao saberem que suas 
atividades estão sendo controladas. 
É por isso que os processos de controle precisam ser devidamente 
comunicados, compreendidos e negociados com os indivíduos dentro da 
organização. De outra forma, ele pode significar um elemento de 
constrangimento, de inibição da criatividade e, até mesmo, implicar na queda 
de produtividade. É um grande desafio, ou, não é? 
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Mas, e a questão da avaliação de desempenho? 
Nem vou perguntar se você gosta de ser avaliado, tudo bem? 
Assim como o controle, a avaliação de desempenho precisa ser muito bem 
implementada, uma vez que é por meio dela que se torna possível estabelecer 
o julgamento sobre a eficácia da execução do planejamento. 
Os indicadores de desempenho são fundamentais e permitem a avaliação das 
principais atividades organizacionais. Por isso sua escolha, é estratégica. 
Por exemplo, você seria capaz de dizer quais os indicadores que são capazes 
de evidenciar o quanto a organização está se aproximando de sua visão 
empresarial? É um tanto subjetivo, não é? 
Justamente por causa disso é que – assim como sugerido no caso do controle 
– as pessoas precisam conhecer, compreender e concordar com os critérios 
pelos quais serão avaliadas. É preciso reduzir ao máximo a subjetividade do 
processo avaliativo. 
Existem vários modelos avaliativos que podem contribuir para tornar o 
processo mais objetivo. O modelo BSC é um deles. Ele propõe inicialmente o 
alinhamento entre a estratégia, a missão, a visão e os valores organizacionais. 
O mapa estratégico – proposto pelo modelo - é um ferramental gráfico que 
contribui para que as pessoas que integram a organização compreendam o 
que está acontecendo, e, principalmente, como são avaliadas. 
Vale lembrar o importante papel do feedback, neste caso. 
Devido à sua complexidade, o processo avaliativo é um grande desafio para a 
gestão organizacional, todavia, quando bem implementado, é capaz de 
contribuir sobremaneira para o sucesso da organização no tocante à realização 
de seus objetivos de curto, médio e longo prazos. Boa aula? 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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