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Manual de Compressores de Refrigeração

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Manual de
de Compressores
Aplicação
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Rui Barbosa, 1020 -
89219-901 - Joinville - SC - Brasil
: +55 47 3441-2121
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101312 - Beijing - China
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10020 - Riva Presso Chieri (Turim) -
- 10023 Chieri (TO)
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Fax: +39 011 946-8377
+39 011 946-9950
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Caixa Postal 151
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2800 Vista Ridge Drive NE
Suwanee, GA 30024-3510
+1 678 804-1337
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Spisská Nová Ves - Eslováquia
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+42 153 417-2293
Fax: +42 153 417-2299
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Eslováquia
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China
Zona Industriale D1- Via Fratelli Gambino, 7
10023 - Chieri (Turim) - Itália
Fone: +39 011 940-5611
Fax: +39 011 940-5656
Europa - Sales Office
Brasil
Torre Alestra, Piso 3 - Office 321
Av. Lázaro Cárdenas 2321 Pte.
C. P. 66260 - San Pedro Garza García
Nuevo León - México
Fone: +52 81 1001-7102
Fax: +52 81 1001-7142
México - Sales Office
A Embraco é signatária do Pacto Global das Nações Unidas.
É proibida a reprodução total ou parcial deste manual,
sem autorização da EMBRACO.
Nota: Após substituição, o compressor e seus acessórios
não devem ser descartados no meio ambiente.
Os componentes devem ser reciclados obedecendo
a classificação dos materiais utilizados
(ferrosos, não ferrosos, polímeros, óleos...).
Manual de Aplicação de Compressores 1
 Pág.
 I. Introdução ...............................................................03
 II. O circuito de refrigeração .......................................04
 III. Compressor hermético ...........................................06
 IV. Diagnóstico do Problema .......................................11
 V. Procedimento para trocar o 
 compressor hermético ............................................34
 VI. Recomendações Adicionais Importantes ..............46
VII. Informações complementares ...............................64
Índice
Manual de Aplicação de Compressores2
Manual de Aplicação de Compressores 3
I
Introdução
Caro refrigerista!
Desde a sua fundação, em março de 1971, a 
Embraco tem buscado fortalecer sua relação 
com seus clientes. Esta relação tem sido 
traduzida no seu compromisso de fornecimento 
de informações técnicas oportunas que 
contribuam para desenvolvimento profissional 
dos nossos parceiros refrigeristas.
Este Manual tem por objetivo facilitar seu trabalho. 
Ele é um valioso auxiliar para a localização de 
defeitos nos sistemas de refrigeração. Você verá 
que raramente é necessário trocar um compressor 
hermético. Geralmente as falhas estão em outras 
partes do sistema.
Mas se for preciso substituir o compressor, este 
Manual vai lhe ajudar a fazer isso passo a passo, 
mesmo que você não tenha o equipamento completo.
O Manual também traz algumas dicas para 
prolongar a vida útil do compressor hermético.
São informações simples e úteis.
Tenha sempre este Manual no seu bolso.
Bom trabalho... e muitos clientes satisfeitos.
Para outras informações, consulte nosso site na 
Internet, no seguinte endereço www.embraco.com.br.
Manual de Aplicação de Compressores4
Conforme a figura abaixo, podemos observar os 
componentes indispensáveis para o funcionamento 
da maioria dos circuitos de refrigeração.
O
de
circuito
refrigeração
II
Compressor
Filtro secador
Fluido refrigerante 
na forma gasosa, 
super aquecido 
(alta pressão)
Fluido refrigerante 
na forma líquida 
e/ou mesclado
Evaporador 
principal
Placa fria ou eva-
porador secundário
Condensador
Linha de sucção
Fluido refrigerante 
na forma gasosa 
(baixa pressão)
Tubo capilar
Figura 1 - Funcionamento de um sistema básico de refrigeração
Linha de descarga
Manual de Aplicação de Compressores 5
Veremos a seguir como funciona um sistema básico 
de refrigeração:
O compressor succiona o fluido refrigerante do 
evaporador, reduzindo a pressão nesse componente. 
O fluido é comprimido pelo compressor e segue 
para o condensador. No condensador o fluido 
refrigerante, sob alta pressão, libera o calor 
para o ambiente e se torna líquido. O próximo 
componente do circuito é o elemento de controle, 
que pode ser um tubo capilar ou uma válvula 
de expansão. O elemento de controle reduz a 
pressão do refrigerante líquido que foi formado no 
condensador. Essa redução de pressão permite a 
evaporação do refrigerante, que volta ao estado 
gasoso ao passar pelo evaporador.
A mudança do estado líquido para o gasoso, 
necessita de calor. Desta forma, o fluido refrigerante 
retira o calor de dentro do sistema de refrigeração 
através do evaporador. O condensador libera 
esse calor para o ambiente. O elemento de controle 
oferece certa resistência à circulação do refrigerante, 
separando o lado de alta pressão (condensador) 
do lado de baixa pressão (evaporador).
O sistema de refrigeração usa ainda um filtro 
secador com dessecante para reter, caso houver, 
umidade residual existente no sistema.
O tubo resfriador de óleo, que existe em alguns 
compressores, serve para reduzir a temperatura 
do compressor.
Há sistemas, finalmente, que utilizam um acumulador 
de sucção para evaporar restos de refrigerante 
líquido, evitando seu retorno pela linha de sucção.
II
Manual de Aplicação de Compressores6
O compressor é um componente muito importante 
no circuito de refrigeração. É dele, a função de fazer 
a circulação do fluido refrigerante dentro do circuito.
1 - Aplicação de Compressores
A escolha de um compressor para um 
determinado equipamento de refrigeração 
depende dos seguintes fatores:
1.1 - Elemento de Controle
Como já vimos, todo o sistema de 
refrigeração necessita de um elemento 
de controle que pode ser uma válvula de 
expansão ou um tubo capilar.
Em circuitos dotados de tubo capilar, 
as pressões nos lados de sucção e 
descarga se equalizam durante a parada 
do compressor. Neste tipo de circuito, 
o compressor é dotado de um motor 
com baixo torque de partida.
Já num circuito com válvula de expansão, 
somente há fluxo de refrigerante pela 
válvula enquanto o compressor estiver 
ligado. Logo, as pressões entre a sucção 
e a descarga não equalizam. Neste caso, 
o compressor é dotado de um motor com 
alto torque de partida.
Compressor
hermético
III
Manual de Aplicação de Compressores 7
Os motores de compressores apropriados 
para estes dois sistemas são denominados:
LST – Low Starting Torque 
 Baixo torque de partida, empregado 
 em sistemas com tubo capilar. 
 HST – Hight Starting Torque 
 Alto torque de partida, empregado 
 em sistemas com válvula 
 de expansão. 
Classificação Sistema de Controle
Exemplo de 
Aplicação
LST Tubo Capilar
Refrigeradores, 
freezers, balcões 
comerciais, 
bebedouros e 
refresqueiras
Os compressores HST podem ser 
aplicados em sistemas que utilizam 
compressores LST (tubo capilar) quando 
os períodos de parada são muito curtos, 
não permitindo a equalização das pressões. 
Entretanto, os compressores LST não 
podem ser aplicados em sistemas com 
válvula de expansão.
1.2 - Temperatura de Evaporação
Outro fator que influi na escolha do 
compressor é a faixa de temperatura 
de evaporação que o sistema requer. 
Assim, podemos apontar dois extremos:
• Congeladores que trabalham com 
temperaturas bastante baixas, variando 
entre –25oC à –35oC. 
Compressores 
Indicados
Todos os 
compressores 
Embraco
HST
Válvula de 
Expansão 
(ou Tubo Capilar)
Somente 
compressores que 
apresentam a letra 
X no código do 
modelo
Ex: FFI12BX, 
FFI12HBX etc...
Balcões 
comerciais, 
expositores e 
refrigeradores 
 para açougue 
III
Manual de Aplicação de Compressores8
• Desumidificador que trabalha com 
temperatura de evaporação acima 
de 0oC.
A absorção de calor pelo refrigerante vai 
depender da temperatura de evaporação.A uma determinada temperatura no 
evaporador corresponde uma determinada 
pressão. A densidade do gás é alta em 
temperaturas baixas e, portanto, somente 
uma pequena quantidade de calor poderá 
ser absorvida durante a evaporação. Se 
a evaporação ocorrer a uma temperatura 
mais alta, por exemplo, 0oC, a pressão e 
a densidade aumentarão e a quantidade 
de calor absorvida será maior.
Por esta razão, podemos concluir que 
o trabalho realizado pelo motor num 
compressor para alta temperatura de 
evaporação será maior que o realizado 
pelo mesmo compressor em baixa 
temperatura de evaporação.
Consequentemente, motores para 
aplicação em sistemas de alta pressão 
de evaporação devem ter torque mais 
elevado de funcionamento.
Os compressores podem ser classificados 
quanto sua aplicação:
HBP – High Back Pressure 
 (alta pressão de retorno) 
 Alta temperatura de evaporação
MBP – Medium Back Pressure 
 (média pressão de retorno) 
 Média temperatura de evaporação
LBP – Low Back Pressure 
 (baixa pressão de retorno) 
 Baixa temperatura de evaporação
III
Manual de Aplicação de Compressores 9
No momento da escolha do modelo para 
reposição, é muito importante verificar 
qual era o compressor original. Como 
você sabe, as condições de funcionamento 
do compressor podem variar de acordo 
com cada projeto. Desta forma, podem 
haver bebedouros que necessitam de um 
compressor HBP enquanto outros aplicam 
um L/MBP.
1.3 - Tipo de Fluido Refrigerante
A Embraco disponibiliza no mercado 
compressores para aplicações com os 
fluídos refrigerantes: R 12 e/ou misturas 
(Blends), R 134a e R 600a.
Estes compressores diferem entre si 
internamente (motor, bomba, tipo de óleo, 
deslocamento, entre outros) com 
o objetivo de apresentar o melhor 
desempenho e assegurar um produto de 
alta confiabilidade.
Classificação Temperatura de Evaporação
Exemplo de 
Aplicação
LBP
L/MBP
HBP
-35oC até -10oC
-35oC até -5oC
-5oC até +15oC
Freezers e 
Refrigeradores
Balcões Comerciais 
e Bebedouros
Desumidificadores, 
Refresqueiras e 
Bebedouros
III Dependendo do modelo de compressor, sua aplicação pode se estender desde a 
classificação LBP até a HBP 
(ver tabela abaixo).
Manual de Aplicação de Compressores10
Para facilitar a identificação, existem 
etiquetas específicas colocadas no 
corpo do compressor, evidenciando o 
fluido refrigerante.
III
Figura 2 – Etiqueta do compressor
Figura 3 – Etiqueta do compressor 
 para fluido refrigerante 
 R 600a
Figura 4 – Etiqueta do compressor para 
 fluido refrigerante R 134a
Figura 5 – Etiqueta para compressores que podem usar misturas
Desde setembro de 1997, a Embraco 
aprovou algumas misturas de fluídos 
refrigerantes (blends) para aplicação em 
seus compressores e, somente os que 
apresentarem a respectiva etiqueta estarão 
aptos a trabalhar com as misturas.
As misturas (blends) de fluídos 
refrigerantes aprovados para 
uso nos compressores 
Embraco são: FX 56, MP 39, 
MP 66 e ISCEON 49.
Misturas aprovadas 
somente para uso com 
o compressor R 12.
Atenção
!
Manual de Aplicação de Compressores 11
Antes de trocar qualquer componente do sistema 
de refrigeração, o bom refrigerista realiza um 
diagnóstico completo, a fim de identificar a real 
causa do problema.
Apresentamos a seguir uma Tabela com as falhas 
mais freqüentes de um sistema de refrigeração e 
suas possíveis causas.
Para cada problema apresentado, você encontrará 
as suas possíveis causas assinaladas com um (•). 
Os problemas estão relacionados na parte superior 
da Tabela. Acompanhe as setas indicativas e você 
encontrará um (•) em cada uma das possíveis 
causas. Na mesma linha de cada uma dessas 
causas você encontrará o número do item relativo 
à providência necessária para sanar o defeito. 
Procure no Manual o item correspondente àquela 
providência e bom trabalho.
IV
do problema
Diagnóstico
Manual de Aplicação de Compressores12
Exemplo:
PROBLEMA
O refrigerador refrigera muito
(1ª coluna da Tabela dos Principais 
Problemas do Refrigerador - Parte 1).
POSSÍVEL CAUSA
Ligação errada na caixa de conexões 
(primeiro (•) na 1ª coluna).
PROVIDÊNCIAS
Item 2.2. Procurando esse item no Manual 
você encontrará:
Verifique as ligações com auxílio do 
esquema elétrico do refrigerador. Se 
as ligações estiverem corretas, volte à 
Tabela e você encontrará na 1ª coluna 
outro (•).
Essa será outra possível causa do 
problema:
Termostato não desliga. Na mesma linha 
você encontrará a providência (item 4.3). 
Procure no Manual esse item e lá estará 
a providência: Verifique se a fixação do 
bulbo do termostato está correta. Gire o 
botão do termostato para o ponto mínimo 
(menos frio) e verifique se o compressor 
desliga. Se o problema continuar, substitua 
o termostato. Se for preciso, você ainda 
encontrará outras possíveis causas para 
o problema, sempre com as providências 
necessárias. Experimente. Você verá que 
é bem mais fácil do que parece.
IV
Manual de Aplicação de Compressores 13
Tabela dos Principais Problemas 
do Refrigerador - Parte 1
IV
Falta de tensão na tomada
Tensão muito baixa
Tensão muito alta
Cabo de força ou fiação interrompida
Ligação errada na caixa de conexões
Fiação ou componentes elétricos em contato 
com partes metálicas
Componentes elétricos que não dão passagem 
de corrente ao compressor
Lâmpada interna não apaga
Transformador inadequado
Falta de aterramento ou aterramento inadequado
Termostato desligado
Termostato sem passagem de corrente pelos contatos
Termostato não desliga
Termostato regulado na posição máxima (mais fria)
Termostato regulado na posição mínima (menos fria)
Termostato gerando ruído
Termostato com bulbo solto
Termostato com bulbo fora da posição original
Termostato com atuação irregular ou com defeito
Termostato inadequado
Protetor térmico incorreto
Protetor térmico defeituoso
Relé de partida
Capacitor de partida incorreto
Capacitor de partida defeituoso
Compressor ligado em tensão diferente da especificada
Enrolamento do motor do compressor interrompido ou queimado
Compressor com passagem de corrente para a carcaça
Compressor com alta amperagem (corrente elevada)
REFRIGERA MUITO
REFRIGERA POUCO
CHOQUE ELÉTRICO
RUÍDOS
SUOR EXTERNO NO GABINETE
SUOR INTERNO NO GABINETE
ALTO CONSUMO DE ENERGIA
NÃO FUNCIONA. COMPRESSOR NÃO LIGA/PROTETOR TÉRMICO NÃO ATUA
NÃO FUNCIONA. COMPRESSOR NÃO LIGA/PROTETOR TÉRMICO ATUA
NÃO FUNCIONA. COMPRESSOR LIGA/PROTETOR TÉRMICO ATUA
POSSÍVEIS CAUSAS - ORIGEM ELÉTRICA PROVIDÊNCIAS
VEJA ITEM DO CAP. IV
1.1.1
1.1.2
1.1.3
2.1
2.2
 
2.3
 
2.4
2.5
2.6
3.0
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
4.7
4.8
4.9
4.10
5.1
5.2
6.0
7.1
7.2
19.1
19.2
19.3
19.9
Manual de Aplicação de Compressores14
Tabela dos Principais Problemas 
do Refrigerador - Parte 2
Condensador mal fixado - tubos metálicos em contato 8.1
Obstrução parcial da tubulação 8.2
Obstrução do tubo capilar por umidade 8.3
Condensador sujo, coberto ou com falta de circulação de ar 8.4
Nivelamento incorreto do refrigerador ou da base do compressor 9.1
Ruídos provocados por outros componentes 9.2
Compressor encostado na parede ou no gabinete 9.3
Má vedação da porta 10.0
Localização do refrigerador inadequada 11.0
Umidade relativa do ar muito elevada (acima de 85%) 12.0
Refrigerador sem bandeja divisória do congelador 13.0
Refrigerador utilizado em demasia 14.0
Refrigerador utilizado incorretamente 15.0
Encharcamento do isolamento (lã de vidro) 16.1
Deterioração ou falta de isolamento térmico 16.2
Expansão de fluido refrigerante no evaporador 17.1
Excesso de carga de fluido refrigerante no refrigerador 17.2
Falta de fluido refrigerante 17.3
Vazamento de fluido refrigerante 17.4
Utilização de válvula de expansão 18.0
Fixação inadequada do compressor 19.4
Compressor inadequado ao sistema 19.5
Compressor com baixa capacidade 19.6
Compressor com ruído interno 19.7
Compressor trancado 19.8
IV
POSSÍVEIS CAUSAS - ORIGEM MECÂNICA PROVIDÊNCIAS
VEJA ITEM DO CAP. IV
REFRIGERA MUITO
REFRIGERA POUCOCHOQUE ELÉTRICO
RUÍDOS
SUOR EXTERNO NO GABINETE
SUOR INTERNO NO GABINETE
ALTO CONSUMO DE ENERGIA
NÃO FUNCIONA. COMPRESSOR NÃO LIGA/PROTETOR TÉRMICO NÃO ATUA
NÃO FUNCIONA. COMPRESSOR NÃO LIGA/PROTETOR TÉRMICO ATUA
NÃO FUNCIONA. COMPRESSOR LIGA/PROTETOR TÉRMICO ATUA
Manual de Aplicação de Compressores 15
IV 1 - Problemas e Providências
1.1 - Tensão
1.1.1 - Falta de tensão na tomada
Verifique com um voltímetro ou 
lâmpada de teste.
1.1.2 - Tensão muito baixa
Para eliminar os problemas 
de tensões inferiores a 103V 
(nominal 115V) e 198V 
(nominal 220V), recomendamos 
o uso de um estabilizador de 
tensão no final do Manual). 
Quando o compressor não parte, 
na maioria das vezes o problema 
pode ser resolvido com um 
capacitor de partida adequado 
(consulte a Tabela de Aplicação 
de Compressores).
1.1.3 - Tensão muito alta
Para eliminar o problema 
de tensões superiores a 132V 
(nominal 115V) e 240V (nominal 
220V) recomendamos o uso de 
um estabilizador de tensão.
2 - Componentes Elétricos
2.1 - Cabo de força ou fiação interrompida
Com uma lâmpada de teste ou ohmímetro, 
verifique se o cabo ou a fiação não estão 
interrompidos. Verifique também o plug.
Manual de Aplicação de Compressores16
2.2 - Ligação errada na caixa de conexões
Verifique as ligações com auxílio do 
esquema elétrico do refrigerador.
2.3 - Fiação ou componentes elétricos em 
contato com partes metálicas
Verifique se existe falha no isolamento 
de um componente elétrico que esteja 
em contato com partes metálicas. 
Elimine a falha.
2.4 - Componentes elétricos que não dão 
passagem de corrente ao compressor
Defeito em componentes como termostato, 
transformador auxiliar, timer etc. Verifique.
2.5 - Lâmpada interna não apaga
Verifique se o interruptor da lâmpada 
apresenta algum problema como mau 
contato, fixação incorreta etc.
2.6 - Transformador inadequado
Verifique se o transformador 
é o especificado, conforme 
tabela do capítulo VI, item 4.
3 - Falta de Aterramento ou 
 Aterramento Inadequado
3.1 - Descarga elétrica
Verifique a ligação terra. 
Se necessário, refaça o aterramento.
IV
Manual de Aplicação de Compressores 17
4 - Termostato
4.1 - Termostato desligado
Gire o botão do termostato até o ponto 
máximo (mais frio) e observe se o 
compressor dá a partida.
4.2 - Termostato sem passagem de corrente 
pelos contatos
Instale um fio-ponte entre os terminais do 
termostato. Se o compressor der a partida, 
substitua o termostato.
4.3 - Termostato não desliga
Verifique se a fixação do bulbo do 
termostato está correta. Gire o botão do 
termostato para o ponto mínimo (menos 
frio) e verifique se o compressor 
desliga. Se o problema continuar, 
substitua o termostato.
4.4 - Termostato regulado na posição 
máxima (mais fria)
Gire o botão do termostato para o ponto 
mínimo (menos frio) e verifique se o 
compressor desliga dentro da faixa de 
uso. Regule o termostato e instrua o 
usuário quanto à utilização correta.
4.5 - Termostato regulado na posição 
mínima (menos fria)
Regule o termostato na posição 
adequada e instrua o usuário quanto à 
utilização correta.
IV
Manual de Aplicação de Compressores18
4.6 - Termostato gerando ruído
Informe o usuário que é normal um 
estalo na operação de liga e desliga do 
termostato. Mas verifique se o termostato 
está corretamente fixado.
4.7 - Termostato com bulbo solto
Fixe corretamente o bulbo do termostato.
4.8 - Termostato com bulbo fora 
da posição original
Posicione o bulbo de acordo com o que 
foi previsto pelo fabricante.
4.9 - Termostato com atuação irregular 
ou com defeito
Substitua o termostato.
4.10 - Termostato inadequado
Verifique se o modelo do termostato 
utilizado é o indicado pelo fabricante. 
Se necessário, consulte o fabricante do 
sistema de refrigeração.
5 - Protetor Térmico
5.1 - Protetor térmico incorreto
Verifique se o protetor térmico é o 
recomendado. Não sendo, troque o 
conjunto relé de partida e protetor pelo 
especificado. Se necessário, consulte o 
revendedor autorizado ou a Embraco.
IV
Manual de Aplicação de Compressores 19
5.2 - Protetor térmico defeituoso
Protetor térmico 3/4”
Verifique se há oxidação nos terminais e 
se o disco bimetálico do protetor térmico 
não está torto. Verifique também se há 
passagem de corrente entre os terminais 
3 em 1 (fig. 6). Em caso de avaria ou de 
não passagem de corrente, substitua o 
protetor e o relé de partida.
Protetor térmico 4TM
Verifique se há oxidação dos terminais 
(fêmea e macho) e se há passagem de 
corrente entre os mesmos. Em caso de 
avaria ou de não passagem de corrente, 
substitua o protetor 4TM (fig. 8).
IV
Figura 6 – Protetor térmico ¾” sem rabicho
Figura 7 – Protetor térmico ¾” com rabicho
Figura 8 – Protetor térmico 4TM
Terminal
macho
Terminal
fêmea
1
3
1
3
Manual de Aplicação de Compressores20
6 - Relé de Partida
Retire o relé do compressor, verifique se o relé 
de partida é o recomendado. Os relés para 
compressores de alto torque de partida, modelos “X” 
(por ex.: FF8.5BX / FF10BX e FFI12HBX), 
não devem ter ponte (fio de cobre) entre terminais 
11 e 13. Esta ligação, 
obrigatoriamente, deve ser feita 
através do capacitor de partida. 
Já para os demais modelos 
onde o uso do capacitor não 
é obrigatório, os relés devem 
ter uma ponte ligando os 
terminais 11 e 13. 
IV
Figura 10 – Relé longoFigura 9 – Relé curto
6.1 - Relé eletromecânico “F e PW”
6.1.1 - Com o relé na posição 
vertical, bobina para 
baixo, verifique se há 
continuidade entre os 
terminais 10 e 11 do 
relé. Se não houver, 
troque o relé.
Figura 12 – Relé longo 
F e PW
Figura 11 – Relé curto 
F e PW
6.1.2 - Com o relé na posição vertical, 
bobina para cima, verifique se há 
continuidade entre os terminais 
10 e 11 do relé. Se houver, troque 
o relé e repita o item 6.1.1.
Figura 14 – Relé Longo F e PWFigura 13 – Relé curto F e PW
10
11
12
13
10
11
12
13
10
11
12
13
10
11
12
13
10
11
12
13
10
11
12
13
Manual de Aplicação de Compressores 21
6.2 - Relé eletromecânico “EM”
6.2.1 - Com o relé em qualquer posição, 
verifique se há continuidade entre 
os terminais 1 e 2 do relé. Se não 
houver, troque o relé.
IV
Figura 15 – Relé EM
6.2.2 - Com o relé na posição vertical, 
bobina do relé para cima, 
verifique se há continuidade entre 
os terminais 1 e 3 do relé. Se não 
houver, troque o relé e repita o 
item 6.2.1.
6.2.3 - Com o relé na posição vertical, 
bobina para baixo, verifique se há 
continuidade entre os terminais 
1 e 3. Se houver, troque o relé.Figura 16 – Relé EM
1
3
4
2
1
3
4
2
Manual de Aplicação de Compressores22
6.3 - Relé PTC
Com ajuda de um ohmímetro, meça a 
resistência ôhmica entre os terminais 
2 e 3. Na temperatura ambiente, os 
valores devem estar próximos aos 
apresentados na tabela abaixo: 
IV
Figura 17 – PTC
Relé EM com ponte elétrica externa
Da mesma forma que já ocorre com relés das 
famílias PW e F/EG, os relés dos compressores 
EM são adequados para o uso de capacitor de 
partida (fig. 18). 
O uso de capacitor de partida, nas aplicações 
onde este componente for necessário, deve ser 
feito retirando a ponte entre os terminais 3 e 4 
e conectando o capacitor entre estes terminais 
(vide fig. 18 e 19). Essa modificação não altera as 
características de desempenho dos relés.
Figura 19 – Com capacitorFigura 18 – Situação nova
Ponte 
Elétrica
Relé – PTC* Resistencia Ôhmica ( = OhMS)
8EA1BX
7M4R7XXX / 8M4R7XXX / 8EA14CX
8EA4BX / 8EA3BX / 8EA21CX
8EA5BX
7M220XXX / 8M220XXX / 8EA17CX
2,8 a 5,2 
3,8 a 5,6 
3,5 a 6,5 
14 a 26 
17,6 a 26,4 
* O (X) poderá ser um número ou uma letra.
1
2
4
3
Manual de Aplicação de Compressores 23
7 - Capacitor de Partida
7.1 - Capacitor de partida incorreto
Verifique se os valores de capacitância 
e de tensão são adequados para o 
compressor. Consulte a Tabela de 
Aplicação de Compressores Embraco ou 
o fabricante do sistema de refrigeração. Se 
o valor da capacitância estiver incorreto, 
troque o capacitor pelo indicado.7.2 - Capacitor de partida defeituoso
Certifique-se de que a tensão na tomada 
é a mesma indicada no capacitor.
IV
Figura 20 - Capacitor de partida
Não toque nos terminais 
de um capacitor 
carregado pois isso 
poderá ser fatal.
Atenção
!
Em seguida ligue o capacitor em série 
com uma lâmpada de teste e observe:
• luminosidade normal da lâmpada: com 
defeito. Placas do capacitor em curto.
• lâmpada não acende: com defeito. 
Placas do capacitor em aberto
• luminosidade menor da lâmpada - 
o capacitor está bom.
Se o capacitor apresentar vazamento ou 
alguma rachadura, ele deve ser trocado.
Manual de Aplicação de Compressores24
8 - Tubulações e Componentes
8.1 - Condensador mal fixado - 
tubos metálicos em contato
Com o compressor funcionando, 
verifique as partes metálicas em contato. 
Ex.: o capilar em contato com o filtro 
secador, condensador mal fixado ao 
gabinete etc. (fig. 21).
8.2 - Obstrução parcial da tubulação 
As obstruções na tubulação geralmente 
ocorrem em função de brasagem mal 
feita (excesso de material de adição), 
partículas sólidas provenientes da 
deterioração do dessecante do filtro 
secador ou dobra excessiva de tubo.
A solução para este tipo de problema 
requer uma investigação criteriosa.
Verifique os pontos críticos como o filtro 
secador (telas) e entrada do tubo capilar.
IV
Manual de Aplicação de Compressores 25
8.3 - Obstrução do tubo capilar 
por umidade
Verifique se há formação de gelo na 
entrada do evaporador. Aqueça esse 
local e verifique se o fluido refrigerante 
volta a circular. Se funcionar, é sinal de 
que há umidade no sistema. Nesse caso, 
você deve retirar a umidade do circuito e 
colocar nova carga de fluido refrigerante. 
(Veja os procedimentos necessários a 
partir da pág. 34 deste manual).
IV
Figura 21 - Prováveis fontes de ruído em refrigeradores
Estabilidade 
da estrutura do 
refrigerador
Fluxo de 
Refrigerante
Tamanho do tubo de processo 
(deve ser bem curto)
Pás desbalanceadas e o 
volume de ar insulfado pelo 
ventilador em sistemas com 
ventilação forçada
Fixação do 
condensador
Tubulação 
(Devem ser feitas 
curvaturas) 
Barra de fixação 
do refrigerador
Suporte do refrigerador Fixação do compressor
Manual de Aplicação de Compressores26
8.4 - Condensador sujo, coberto ou com 
falta de circulação de ar
Limpe o condensador e desobstrua 
as passagens de ar.
9 - Ruído provocado por outros 
 Componentes ou Problemas
9.1 - Nivelamento incorreto do refrigerador 
ou da base do compressor
Se há ruído, verifique se ele desaparece 
quando se nivela o refrigerador.
9.2 - Ruídos provocados por outros 
componentes
Verifique se o ruído tem origem em 
componentes como: ventilador, termostato, 
transformador, estabilizador etc. 
9.3 - Compressor encostado na parede 
ou no gabinete
Se o compressor estiver nessas condições, 
suas vibrações podem se transformar 
em ruído. Desencoste-o e o ruído 
deve desaparecer.
10 - Má Vedação da Porta
10.1 - Porta ou gaxeta
Verifique se a porta está mal ajustada 
ou se a gaxeta (borracha de vedação 
da porta) está danificada, descolada 
etc. Ajuste a porta e/ou troque a gaxeta.
IV
Manual de Aplicação de Compressores 27
11 - Localização do Refrigerador 
 Inadequada
11.1 - Ventilação e outras causas
O sistema de refrigeração não deve 
ficar perto de fogões, paredes expostas 
ao sol e locais sem ventilação. Sob 
as condições citadas, o sistema de 
refrigeração perde rendimento.
IV
Figura 22 – Cozinha
12 - Umidade Relativa do Ar Muito 
 Elevada (acima de 85%)
12.1 - Condições climáticas
Explique ao cliente que não se trata 
de defeito do refrigerador mas de uma 
característica do clima da região.
Manual de Aplicação de Compressores28
13 - Refrigerador sem Bandeja Divisória 
 do Congelador
13.1 - Ausência ou uso indevido da bandeja
Verifique se a bandeja divisória está 
sendo utilizada e se está instalada 
corretamente (em refrigeradores 
de 1 porta).
14 - Refrigerador Utilizado em Demasia
14.1 - Abertura freqüente da porta
Instrua o usuário para evitar a abertura 
da porta com muita freqüência.
15 - Refrigerador Utilizado Incorretamente
15.1 - Falta de circulação interna de ar
Instrua o usuário para não usar toalhas 
plásticas nas prateleiras, não usar o 
defletor da bandeja em posição de 
degelo, etc. 
16 - Isolamento Térmico
16.1 - Encharcamento do isolamento 
 (lã de vidro)
Localize o ponto de passagem da 
umidade e corrija.
16.2 - Deterioração ou falta de 
 isolamento térmico
Localize e substitua ou complete o 
isolamento térmico.
IV
Manual de Aplicação de Compressores 29
17 - Fluido Refrigerante
17.1 - Expansão de fluido refrigerante 
 no evaporador
Explique ao cliente que é normal e 
que a expansão se faz com um certo 
ruído. O nível de ruído varia conforme 
o tipo de evaporador e do refrigerador.
17.2 - Excesso de carga de fluido 
 refrigerante no refrigerador
Verifique se há condensação na linha 
de retorno. Se houver, coloque a carga 
de fluido refrigerante correta. 
17.3 - Falta de fluido refrigerante
Geralmente se forma uma camada 
irregular de gelo no evaporador. 
Coloque uma nova carga de fluido 
refrigerante no sistema. 
17.4 - Vazamento de fluido refrigerante
Verifique o ponto de vazamento, 
eliminando-o ou trocando o 
componente. Coloque uma nova 
carga de fluido refrigerante. 
18 - Utilização de Válvula de Expansão
18.1 - Alto torque de partida
Verifique se o sistema de refrigeração 
utiliza válvula de expansão. Em 
caso positivo devem ser utilizados 
compressores Embraco cuja 
denominação incorpora a letra “X” 
IV
Manual de Aplicação de Compressores30
(FFBX e FFHBX) ou compressores 
FG com o relé específico para 
transformá-lo em HST 
(veja item 3.2 no capítulo VI).
19 - Compressor
19.1 - Compressor ligado em tensão 
 diferente da especificada
Utilize um transformador ou troque 
o compressor.
19.2 - Enrolamento (bobina) do motor 
 do compressor interrompido 
 ou queimado
Com o auxílio de um ohmímetro, meça 
as resistências dos enrolamentos 
principal e auxiliar. 
Figura 23 - Teste do enrolamento do compressor
ImportanteImportante
!
Se a lâmpada acender o 
enrolamento principal 
não está interrompido.
 A resistência ôhmica pode variar 
 mais ou menos 8%. Caso não possua 
 ohmímetro, com uma lâmpada de teste, 
 verifique se há interrupção no enrolamento. 
 Coloque as pontas de prova nos bornes 
 dos enrolamentos principal e auxiliar. 
 Se em qualquer um dos casos 
 a lâmpada não acender, 
 troque o compressor.
Compressor PW / F / EG Compressor EM
P = Bobina Principal
A = Bobina Auxiliar
C = Comum
C
P
A
A
C
P
IV
Manual de Aplicação de Compressores 31
19.3 - Compressor com passagem 
 de corrente para a carcaça
Ligue os terminais do megohmetro, ao 
pino comum do terminal hermético e ao 
terminal de aterramento do compressor. 
Com uma tensão de 500V/DC a leitura 
deverá indicar uma resistência acima 
de 2,0M. Na falta do megohmetro, 
use uma lâmpada de teste da seguinte 
maneira: ligue uma das pontas de 
prova ao borne comum do terminal 
hermético e outra ao terminal de 
aterramento do compressor. Se a 
lâmpada acender, troque o compressor.
IV
Figura 24 - Teste de enrolamento do compressor PW/F/EG
Se em qualquer um dos
casos a lâmpada acender, o
compressor deve ser trocado.
C
P A
C
PA
Figura 24.a - Teste de enrolamento do compressor EM
Se em qualquer um dos
casos a lâmpada acender, o
compressor deve ser trocado.
Manual de Aplicação de Compressores32
19.4 - Fixação inadequada do compressor
Verifique se os amortecedores de 
borracha estão muito apertados. 
Se estiverem, afrouxe-os, pois do 
contrário o amortecimento das 
vibrações será prejudicado.
IV
Figura 25 - Amortecedores de borracha
Parafuso
Porca
Amortecedores de Borracha
Arruela
Bucha
Base do Compressor
Base do Gabinete
INCORRETO CORRETO
19.5 - Compressor inadequado ao sistema
Consulte a Tabela de Aplicação de 
Compressores Embraco. Troque o 
compressorpelo modelo adequado.
19.6 - Compressor com baixa capacidade
É um defeito raro. Se você não estiver 
absolutamente seguro de que o defeito 
é esse, repasse as outras possíveis 
causas. Não sendo nenhuma delas, 
troque o compressor.
Manual de Aplicação de Compressores 33
19.7 - Compressor com ruído interno
Se após analisar todos os aspectos 
 anteriormente descritos o ruído 
 persistir, sua origem pode estar 
 no compressor. 
 Neste caso, troque-o.
Só podemos considerar 
Alta Amperagem 
se o protetor térmico 
estiver atuando.
Importante
!
!
Não confunda ruídos 
internos do compressor 
com ruídos do sistema de 
refrigeração (veja itens 8.1, 
9.1, 9.2 e 9.3)
Importante
IV
19.8 - Compressor trancado
Verifique todas as possíveis causas 
indicadas anteriormente. 
Se necessário, troque o compressor.
19.9 - Compressor com alta amperagem 
 (corrente elevada)
Verifique todas as possíveis 
causas indicadas anteriormente. 
Se necessário, troque o compressor. 
Manual de Aplicação de Compressores34
Após a conclusão de todas as análises sobre 
as possíveis falhas do sistema de refrigeração, 
poderemos decidir se o compressor precisará 
ser realmente trocado ou não.
Antes de iniciar o processo de troca, deve ser 
assegurada a disponibilidade de um modelo de 
compressor com as características idênticas 
ao do sistema original, fluido refrigerante e filtro 
secador compatível, além das ferramentas 
e equipamentos apropriados.
Quando não for possível identificar o 
compressor a ser substituído, o novo 
compressor poderá ser selecionado 
com ajuda da Tabela de Aplicação 
Embraco ou através de informações 
obtidas junto ao fabricante do refrigerador.
Procedimento
para trocar o compressor
hermético
Sistema Ori-
ginal Recomendação Alternativa
R 12
R 134a
R 600a
R 12
R 134a
R 600a
Misturas (Blends)
–
–
Antes de selecionar o 
compressor, verifique o 
fluido refrigerante original 
do sistema, e siga as 
instruções abaixo:
Não 
!
esqueça
Com relação a aplicação dos compressores 
herméticos, são necessários cuidados adicionais, 
porque se trata de um componente especial 
composto, basicamente, de um motor elétrico, 
kit mecânico (bomba de compressão), óleo 
lubrificante e o corpo que mantém todo o conjunto 
hermético (lacrado).
V
Manual de Aplicação de Compressores 35
Não se deve ligar o compressor 
sem que este esteja adequadamente instalado 
no sistema de refrigeração!
Ao comprar um compressor Embraco novo, 
não faça testes desnecessários. A fábrica já o 
testou, como você pode ver na cartela 
de garantia que o acompanha.
Só retire os tampões (plugs) dos passadores do 
compressor na hora de instalá-lo no sistema de 
refrigeração. Assim você evitará a entrada de 
umidade e sujeira no compressor.
1 - Equipamentos e Ferramentas 
 indispensáveis para processar 
 a troca de um compressor hermético, 
 mantendo a qualidade e a garantia 
 da vida útil do compressor
01 - Bomba de vácuo (mínimo de 1,2 cfm ou maior);
02 - Detector de vazamentos compatível com 
o fluido refrigerante usado no sistema;
03 - Dispositivos para carga de refrigerante;
04 - Balança de precisão, uso obrigatório para 
misturas (blends) e cilindro receptor de carga;
05 - Cilindro de carga com escala graduada;
06 - Lixa;
07 - Dispositivo recolhedor de fluido 
refrigerante usado;
08 - Amassador de tubo de cobre;
09 - Cortador de tubos;
10 - Cilindro receptor de fluido refrigerante usado;
11 - Tampões de borracha;
12 - Chave de boca;
13 - Válvula perfuradora de tubos;
V
Manual de Aplicação de Compressores36
14 - Varetas de solda;
15 - Fluxo de brasagem;
16 - Vacuômetro;
17 - Equipamento de solda oxi-acetilênica ou axi-gás;
18 - Dispositivo para verificar grandezas elétricas 
(multímetro, lâmpada de teste e outros);
19 - Analisador de pressões/mangueiras com 
válvula de retenção;
20 - Conectores/engates rápidos/mangueiras 
com Manifold;
21 - Alicate universal;
22 - Morsa pequena.
2 - Como Retirar o Compressor Usado
• Recomendamos que o fluido refrigerante 
usado seja recolhido para posterior reciclagem 
ou incineração, de acordo com o procedimento a 
seguir:
Inicialmente, instalar uma válvula perfuradora 
no tubo de processo do compressor. Conectar 
a válvula perfuradora ao equipamento de 
recolhimento e este ao cilindro receptor.
Agora é só ligar o equipamento de 
recolhimento. Abrir a válvula do cilindro 
receptor e depois abrir a válvula perfuradora.
É muito importante manter o equipamento 
de recolhimento funcionando o tempo 
necessário para recolher todo o refrigerante. 
A duração deste processo vai depender 
do equipamento utilizado e do sistema 
de refrigeração.
• Soltar os pontos de fixação do compressor 
ao sistema;
V
Manual de Aplicação de Compressores 37
• Desprender as conexões dos dispositivos 
elétricos de partida e proteção;
• Remover toda a oxidação e a tinta com uma lixa 
(fig. 26.a), na região da brasagem, para facilitar a 
brasagem posterior;
• Aquecer a região da brasagem (fig. 26.b), afim de 
separar o compressor da tubulação do sistema;
• Após o esfriamento, fechar os passadores do 
compressor e tubos do sistema com tampões 
de borracha 
(fig. 26.c); 
• Soltar as travas que 
prendem a base 
do compressor 
ao sistema.
Figura 26.a – Operação de lixamento 
do passador
Figura 26.b – Operação de separação 
do compressor dos tubos 
do sistema
Figura 26.c – Operação de fechamento dos 
passadores com tampões de borracha
No caso do compressor 
estar em garantia, retorne 
o mesmo à Embraco com 
os passadores fechados 
com tampões de borracha 
e seus respectivos 
dispositivos elétricos.
Nota
!
V
Manual de Aplicação de Compressores38
V3 - Como Retirar o Filtro Secador
Lembre-se de que a troca do compressor exige 
também a troca do filtro secador, seguindo os 
passos abaixo:
Aqueça lentamente a região da solda do 
tubo capilar com o filtro secador e, ao mesmo 
tempo, puxe o capilar com um alicate, usando 
força moderada para não rompê-lo dentro 
do filtro secador. De preferência, durante a 
operação de retirada do tubo capilar, faça 
circular nitrogênio para evitar o entupimento 
da extremidade do tubo capilar.
Após o esfriamento, tampe a extremidade 
do tubo capilar com tampão de borracha.
Observações importantes
• Outro procedimento que normalmente evita a 
obstrução do capilar, é a retirada da ponta que 
havia sido brasada ao filtro secador. 
Com uma lima, faça uma pequena ranhura em 
torno do tubo capilar e flexione até quebrar. 
Todavia, nos casos de sucessivas reoperações 
de um mesmo sistema, o encurtamento do tubo 
vai alterar significativamente a vazão do tubo 
capilar e prejudicar o desempenho do sistema de 
refrigeração.
• Ao retirar o filtro, deve-se evitar o aquecimento 
desnecessário, para impedir que a eventual 
umidade nele retida vá para a tubulação 
do sistema.
• O lançamento de CFCs (R 12, R 11 etc.) na 
atmosfera, afeta a camada de ozônio. Até surgir 
uma solução mais eficaz para coletar, recuperar, 
reciclar e neutralizar o efeito nocivo do fluido 
refrigerante, evite ao máximo a liberação dos 
Manual de Aplicação de Compressores 39
CFCs no meio ambiente. Existem equipamentos 
apropriados para que os próprios refrigeristas 
reciclem os fluidos refrigerantes usados. 
Procure mais informações nos revendedores de 
fluido refrigerante.
• Nunca use álcool ou outros derivados como 
solvente. Eles provocam corrosão na tubulação, 
nas partes metálicas do compressor e tornam os 
isolantes elétricos quebradiços.
• Utilize somente filtros com dessecantes adequados 
ao tipo de refrigerante (ver tabela, item 2, cap. VI).
4 - Como Limpar um Sistema 
 de Refrigeração Usado
Nem todas as trocas de compressores exigem 
limpeza das tubulações de baixa e alta pressão. 
A limpeza é recomendada nos casos em que 
existem suspeitas de altos níveis de contaminação 
de umidade e resíduos resultantes da queima do 
bobinado do compressor. Nestes casos:
Em sistemas R 12, deve-se fazer circular na fase 
líquida o próprio R 12 ou R11, ou o desengraxante 
R 141b, ou VERTREL® XF.
Nos sistemas que operam com R 134a, pode-se 
utilizar o desengraxante R 141b ou VERTREL® XF 
para limpeza.
Para evitar danos ao meio ambiente e obter redução 
de gastos na troca de compressores, a circulação 
de fluidos, para limpeza dos componentes da 
unidade, deve ser feita em circuitos fechados. 
Neste estágio da troca do compressor, a linha de 
retorno deverá estar desconectada do compressor, 
o tubo capilar desconectado do filtro secador.
V
Manual de Aplicação de Compressores40
VPara completar a operação de limpeza, proceda da seguinte maneira:
• Coloque um engate rápido na linha de 
retorno e conecte-o no lado de descarga 
da máquina de limpeza;
• Conecte o tubo capilar no lado 
de sucção da máquina de 
limpeza, deixando-a em 
funcionamento por 
cerca de 15 minutos;
• Dê um jato de 
nitrogênio neste 
circuito, para retirar 
eventuais resíduos do 
fluido de limpeza.
Para finalizar, deverá ser feita 
a limpeza do condensador. Assim, deve-se repetir 
a operação anterior, conectando uma extremidade 
do condensador no lado de descarga e a outra no 
tubo de sucção da máquina de limpeza.
5 - Instalação do Filtro Secador
• Faça uma pequena curva no capilar 
para evitar excessiva penetração no filtro 
(aproximadamente 15 mm);
• Com auxílio de uma morsa, abra os dois lados 
do filtro secador no momento da brasagem;
Somente utilize filtros 
que contenham em seu 
interior dessecantes do 
tipo molecular 
sieves.
Importante
!
Figura 27 – Curva do tubo 
capilar
Figura 28 – Introdução do capilar 
no filtro secador
 Se não for possível utilizar um maçarico com 
 potência adequada para brasar o tubo resfriador 
 de óleo (TRO) na tubulação do sistema, proceda 
da seguinte forma: antes de colocar o compressor 
 no sistema de refrigeração, incline o mesmo 
 para o lado oposto do TRO, brase 
 aproximadamente 50 mm de tubo de cobre 
 em cada extremidade do TRO. Com TRO 
 prolongado, certamente não terá 
 dificuldade em brasá-lo na 
 tubulação do sistema.
Importante
!
15 mm
Manual de Aplicação de Compressores 41
• Brase o filtro no condensador e no capilar. 
Evite aquecimento desnecessário no corpo 
do filtro secador e muito cuidado para não 
obstruir a tubulação.
• Coloque o engate rápido, para fazer vácuo no 
lado de alta pressão.
• O filtro secador deve ser instalado na posição 
vertical com o capilar na parte inferior 
(veja a fig. 29).
Esta posição evita que os grãos de dessecante se 
atritem e liberem resíduos. Também possibilita uma 
equalização de pressão mais rápida (sistemas com 
tubo capilar).
Figura 29 - Filtro secador
 Brasagem – Não se esqueça de 
 limpar bem a superfície a ser brasada.
 Lembre-se: a obstrução do tubo 
 de descarga danificará o 
 sistema de válvulas 
 do compressor.
Importante
!
V
 O sistema já está preparado para 
 receber o novo compressor. 
 Coloque-o na posição correta e 
 fixe-o através da base. 
 Brase as tubulações de sucção 
 e de descarga nos respectivos 
 passadores do compressor. 
 Brase também um tubo de aproxima- 
 damente 100 mm no passador de processo.
Capilar
Condensador
 Se o sistema de refrigeração foi 
projetado para utilizar o tubo resfriador 
 de óleo do compressor, não deixe 
 de conectá-lo. Do contrário 
 a vida útil do compressor 
 será reduzida.
Importante
!
Manual de Aplicação de Compressores42
VNa outra ponta desse tubo monte um engate rápido ou registro de linha, para efetuar o vácuo 
e a carga de gás.
6 - Muita atenção ao Vácuo 
 e à Carga de Gás
Nunca use o novo compressor como bomba de 
vácuo. Ele pode absorver sujeira e umidade da 
tubulação, o que comprometerá seu funcionamento 
e sua vida útil.
7 - Bomba de Vácuo
A - Usar sempre uma bomba de alto vácuo;
B - Fazer, sempre que possível, vácuo pelo lado de 
alta e de baixa;
C - Usar mangueira exclusiva para cada 
refrigerante: uma para R 134a e outra para 
demais refrigerantes;
D - Aplicar vácuo até 500 m de mercúrio 
(29,90”Hg), nunca com tempo inferior a 
20 minutos neste nível;
E - É recomendável instalar uma válvula de 
retenção na entrada da bomba de vácuo.
8 - Carga de Fluido Refrigerante
Na refrigeração doméstica, em função da maioria 
dos sistemas trabalhar com pouca quantidade de 
fluido refrigerante (inferior a 350 g) e utilizar tubo 
capilar como elemento de controle, o desempenho 
do sistema de refrigeração dependerá 
sensivelmente da carga de fluido refrigerante 
aplicada. Agora, com os fluidos refrigerantes 
alternativos, torna-se ainda mais importante 
um procedimento adequado e a utilização de 
equipamentos precisos para esta operação.
Exemplo: um sistema com volume interno de 280 
a 300 litros, normalmente funciona com 90 a 120 
gramas de fluido refrigerante R 12.
Manual de Aplicação de Compressores 43
Com R 600a, os sistemas nessa faixa de volume 
interno poderão ter de 36 a 48 gramas somente, ou 
seja, aproximadamente 40% da carga do R 12.
Em relação a carga original com R 12, a carga de 
fluido refrigerante R 134a é aproximadamente 90% 
e misturas 80%.
Esta realidade comprova a necessidade de um 
bom procedimento e equipamentos precisos para 
efetuar com sucesso uma carga de refrigerante.
9 - Principais Equipamentos para se fazer 
 a Carga de Fluido Refrigerante em 
 Sistemas Domésticos
10 - Principais Procedimentos para 
 a recarga do Fluido Refrigerante
 10.1 - Descobrir, via placa de identificação 
do sistema, o tipo e a quantidade de 
refrigerante adotada pelo fabricante. 
Caso o sistema não contenha estas 
informações, consulte o fabricante.
Aceitáveis Necessários Ideais
Cilindro de carga 
com escala 
graduada/manifold
Balança de precisão/ 
cilindro receptor de 
carga/manifold
Refrigerante
R 12
R 134a
R 600a
Misturas 
(blends)
Balança de precisão/ 
cilindro receptor de 
carga/manifold
Cilindro de carga 
com escala 
graduada/manifold
Balança de precisão/ 
cilindro receptor de 
carga/manifold
Balança de precisão/ 
cilindro receptor de 
carga/manifold
V
Manual de Aplicação de Compressores44
V10.2 - No caso de utilização da balança e o cilindro receptor de carga:
a) Pese o cilindro vazio. A carga 
correta será a quantidade 
fornecida pelo fabricante mais 
o peso do cilindro vazio;
b) Com o compressor desligado, 
conecte o cilindro receptor no 
tubo de processo.
1) Abra o registro do cilindro 
receptor, aguarde o tempo 
necessário para equalização da 
pressão (cilindro/ 
unidade selada).
2) Feche registro do cilindro 
receptor e ligue o compressor.
3) Gradativamente abra registro 
do cilindro receptor.
4) Após retirar o cilindro, pese-o 
para certificar-se de que o 
mesmo esteja totalmente vazio.
10.3 - No caso da utilização de cilindro de 
carga com escala graduada:
a) Anote o volume da coluna relativa 
ao refrigerante a ser aplicado.
b) Conecte o cilindro ao tubo de 
processo. Com o compressor 
desligado, abra o registro até 
vazar a quantidade estipulada 
pelo fabricante ou até equalizar 
as pressões no cilindro do 
sistema de refrigeração. No caso 
de atingir a equalização antes 
de vazar totalmente a carga, 
Manual de Aplicação de Compressores 45
ligue a resistência do cilindro de 
carga para aumentar a pressão 
e liberar o refrigerante para o 
sistema de refrigeração. Caso 
não seja possível aumentar a 
pressão no cilindro de carga 
através da resistência, pode-se 
travar o registro do cilindro de 
carga, ligar o compressor e, em 
seguida, abrir aos poucos, até 
ocorrer a transferência da carga 
de refrigerante correta.
 Esta operação exige muito 
cuidado do refrigerista. No caso 
de excesso de fluido refrigerante,o compressor poderá succionar 
o refrigerante líquido e romper 
as juntas do cilindro, ou quebrar 
outros componentes.
 Em caso de falta, o sistema não 
terá desempenho adequado.
10.4 - Fechamento da unidade selada
a) Com o compressor ligado, 
amasse o tubo de processo o 
mais próximo possível do engate 
rápido (1). Em seguida, amasse 
novamente, deixando o alicate 
fixo ao tubo (2) e desligue o 
compressor.
b) Rompa o tubo no primeiro 
ponto amassado e verifique se 
há vazamentos. Não havendo 
vazamento, solde a extremidade 
do tubo. Retire o alicate e certifique-
se que não há vazamentos.
A primeira hora de 
funcionamento do 
sistema deverá ser 
acompanhada!
!
Atenção
V
2
1
Manual de Aplicação de Compressores46
1 - Tubos Passadores dos 
 Compressores Embraco
Os desenhos e tabelas na seqüência, mostram a 
posição, os diâmetros e o material dos passadores 
dos compressores.
Recomendações
importantes
adicionais VI
 Na família EM, EG e FFI, 
o passador de sucção não pode 
ser invertido com o passador 
de processo. Nos compressores 
PW e FF esta inversão 
é permitida.
Lembre-se
!
Material
Sucção Processo
Cobre
Compressor
EM
F/EG
PW
EM - F - 
EG - PW
6,5 + 0,12 – 0,08 
6,1 +0,10 – 0
Tubo Resfriador 
de Óleo
Diâmetro Interno
Aço Cobreado
Cobre
Cobre
Descarga
8,2 + 0,12 – 0,08 
6,5 +0,12 – 0,08 
8,2 +/– 0,09
8,2 + 0,12 – 0,08 
6,5 +0,12 – 0,08
8,2 + 0,12 – 0,08 
6,5 +0,12 – 0,08 
6,1 +0,12 + 0,02
6,5 + 0,12 – 0,08 
4,94 +/– 0,08
6,5 + 0,12 – 0,08 
6,5 +/– 0,09 
4,94 +/– 0,08
6,5 + 0,12 – 0,08 
4,94 +/– 0,08
6,5 + 0,12 – 0,08 
5,0 +0,18 + 0,06 
5,0 +0,18 + 0,06
6,5 + 0,12 – 0,08 
6,1 +0,10 – 0
6,5 + 0,12 – 0,08 
6,5 +/– 0,09 
6,5 +/– 0,09
6,5 + 0,12 – 0,08 
6,5 +/– 0,09
6,5 + 0,12 – 0,08 
6,5 +0,12 – 0,08 
6,1 +0,12 +0,02
Não usa TRO
Ver tabela acima
Ver tabela acima
Ver tabela acima 
O EM não usa TRO
4,77 +/– 0,17
4,90 + 0,02 – 0,05
5,10 + 0,10 – 0
6,50 +/– 0,09
Tubo Resfriador de Óleo 
Diâmetro Interno
Para outras configurações/diâmetros, favor consultar nossa área de vendas.
Manual de Aplicação de Compressores 47
Passador de 
Processo
Passador de 
Descarga
Passador de 
Sucção
Terminal de 
Aterramento
VIVI
Figura 30 – Compressor EM com passadores de cobre
Figura 31 – Compressor EM com passadores de aço cobreado
Passador de 
Processo
Passador de 
Descarga
Passador de 
Sucção
Terminal de 
Aterramento
Manual de Aplicação de Compressores48
Passador de 
Processo
Passador de 
Descarga
Passador de 
Sucção
Terminal de 
Aterramento
Figura 32 – Compressor F/EG com passadores de cobre
Passador de 
Processo
Passador de 
Descarga
Passador de 
Sucção
Terminal de 
Aterramento
Figura 33 – Compressor F/EG com passadores de aço cobreado
VI
Tubo Resfriador 
de Óleo
Manual de Aplicação de Compressores 49
Passador de 
Processo
Passador de 
Descarga
Passador de 
Sucção
Terminal de 
Aterramento
Figura 34 – Compressor PW com passadores de cobre
Passador de 
Processo
Passador de 
Descarga
Passador de 
Sucção
Terminal de 
Aterramento
Figura 35 – Compressor PW com passadores de aço cobreado
VIVI
Manual de Aplicação de Compressores50
2 - Filtros Secadores
Para cada tipo de fluido refrigerante, existem filtros 
secadores apropriados. Veja a tabela abaixo:
3 - Capacitor de Partida
Os compressores EMBRACO com motor LST, 
foram projetados para trabalhar sem capacitor de 
partida, em condições normais de aplicação.
Contudo, quando houver problemas com a rede de 
distribuição elétrica ou pressões desequalizadas 
no momento da partida, o capacitor de partida 
pode resolver o problema. Use o capacitor de 
partida especificado, conforme tabela a seguir. 
A instalação de um capacitor fora das 
especificações pode piorar a partida.
Obs.: Se o compressor não está funcionando 
por falha do capacitor de partida, trocá-
lo por um incorreto pode causar danos 
maiores. A atuação do protetor térmico 
pode ser impedida ou retardada a ponto 
de provocar a queima do compressor. 
No mínimo, a vida útil do compressor ficará 
seriamente comprometida.
3.1 - Compressores FFBX e FFhBX
Para compressores FFBX, FFHBX ou 
outros com letra “X” na denominação é 
obrigatório o uso do capacitor de partida, 
conforme indicado nas tabelas a seguir:
Refrigerante Filtro Secador Recomendado
XH5, XH6, Universal (MS594)
XH7, XH9, Universal (MS594)
XH5, XH6, Universal (MS594)
XH9, Universal (MS594)
R 12
R 134a
R 600a
Misturas (blends)
VI
Manual de Aplicação de Compressores 51
Compressor
Capacitor para 
Aplicação em 
sistemas com 
tubo capilar
Capacitor para 
Aplicação em sistemas 
com Válvulas 
 de expansão 
VIVI
378 a 454F (115VAC) ou 
233 a 280F (150VAC)
124 a 149F (180VAC) ou 
64 a 77F (250VAC)
378 a 454F (115VAC) ou 
233 a 280F (150VAC)
124 a 149F (180VAC) ou 
64 a 77F (250VAC)
378 a 454F (115VAC)
124 a 149F (180VAC)
378 a 454F (115VAC)
124 a 149F (180VAC)
FFI12BX 115V60Hz
FFI12BX 220V60Hz
FFI12HBX 115V60Hz
FFI12HBX 220V60Hz
270 a 324F (115VAC)
270 a 324F (150VAC)
282 a 339F (180VAC)
378 a 454F (150VAC)
FF8,5BX 115V60Hz
FF10BX 115V60Hz
FF10HBX 115V60Hz
FFI12HAX 115V60Hz
O relé dos compressores citados, 
possuem as seguintes características:
• os terminais no 11 e 13 são mais longos 
 que os normais para permitir a ligação 
 do capacitor;
• não possui a ponte de fio de cobre entre 
 os terminais no 11 e 13. Portanto, o 
 compressor somente partirá se o 
 capacitor correspondente estiver montado.
3.2 - Compressores FGAK e FGhAK
Os compressores FGAK e FGHAK 
versão LST, em vez de utilizarem relés 
eletromecânicos (como os utilizados nos 
modelos F), utilizam um relé do tipo PTC 
e um protetor térmico. 
270 a 324F (115VAC)
270 a 324F (150VAC)
282 a 339F (180VAC)
378 a 454F (150VAC)
Manual de Aplicação de Compressores52
* Para usar os compressores FGAK/FGHAK na condição HST, solicite à Embraco 
 o fornecimento do relé/protetor conforme indicado na tabela acima.
Compressor Tensão e Freqüência
Código 
do Relé 
 hST* 
FG70AK
FG70AK
FG80AK
FG80AK
FG65HAK
FG75HAK
FG85HAK
FG95HAK
115V 60Hz
220V 60Hz
115V 60Hz
220V 60Hz
220-240V 50Hz
220-240V 50Hz
220-240V 50Hz
220-240V 50Hz
513506082
513506090
513506104
513506112
513506597
513506600
513506619
513506341
Código 
do Protetor 
 hST 
Capacitor 
de Partida 
(Min. Tensão)
13554048
13554056
13554080
13554064
13534209
13554471
13554072
13554170
243 a 292F (150 VAC)
72 a 88F (250 VAC)
243 a 292F (150 VAC)
72 a 88F (250 VAC)
64 a 77F (220 VAC)
64 a 77F (220 VAC)
64 a 77F (220 VAC)
64 a 77F (250 VAC)
Figura 36 – Relé - PTC
1
2
4
3
Um dos terminais da rede elétrica, deve 
ser conectado ao protetor térmico e o 
outro ao ponto 2 do PTC (veja fig. 36).
Além de mais eficientes, os 
compressores FG podem também ser 
utilizados nas aplicações que exigem um 
alto torque de partida (HST), ou seja, em 
sistemas com válvula de expansão.
Para isto, basta substituir o PTC pelo 
relé mecânico e o protetor térmico 
especificados para o modelo FG para 
a aplicação HST, juntamente com o 
capacitor de partida recomendado, 
conforme a tabela abaixo:
VI
Manual de Aplicação de Compressores 53
Observações:
a) Os compressores FG para aplicações HST, 
tornam obrigatório o uso do capacitor de 
partida e deve ser montado conforme a 
figura ao lado;
b) O relé dos compressores FG para aplicações 
HST, se diferenciam dos utilizados nos FF em 
relação aos seguintes aspectos:
Figura 37 – Relé curto sem capacitor
Figura 38 – Relé curto com capacitor
Terminal 13
Terminal 11
Terminal 13
Terminal 11
VIVI
• os terminais no 11 e 13 são 
 mais longos que os normais 
 para permitir a ligação 
 do capacitor;
• não possui a ponte de fio de 
 cobre entre os terminais no 11 
 e 13. Portanto, o compressor 
 somente partirá se o capacitor 
 correspondente estiver montado. No relé 
 de partida da figura acima, os terminais 
 da rede elétrica devem ser conectados um 
 ao protetortérmico (ponto 3) e outro ao 
 ponto 10 do relé;
c) o uso de um capacitor diferente dos 
indicados na tabela anterior, pode afetar 
a atuação do protetor térmico e causar a 
queima do motor.
Manual de Aplicação de Compressores54
Compressor
Tipo 
do Motor
Potência Mínima 
do Estabilizador
PW, EM
FFBK, FFHBK
FGAK, FGHAK
FFBX, FFHBX
LST
LST
LST/HST
LST/HST
Potência Mínima 
do Transformador
1000 VA
2000 VA
2000 VA
2000 VA
1000 VA
2000 VA
2000 VA
2000 VA
3.3 - Compressores EM
Os compressores EM’s foram projetados 
para funcionarem sem capacitor de 
partida. Entretanto, caso seja necessário 
o uso de capacitor, basta retirar o fio de 
cobre (ponte elétrica) entre os terminais 
3 e 4, e conectar, via brasagem, os 
terminais do capacitor de partida, 
conforme indicado nas figuras abaixo.
Figura 39 – Relé EM sem capacitor
Figura 40 – Relé EM com capacitor
4 - Transformador e Estabilizador de Tensão
A potência desses equipamentos deve estar de 
acordo com o motor ao qual se destina. Caso 
contrário, ao invés de melhorar ou garantir o 
funcionamento normal do compressor e seus 
componentes elétricos, pode prejudicá-los 
(veja tabela a seguir).
VI
Manual de Aplicação de Compressores 55
5 - Umidade
Uma pequena quantidade de umidade na unidade 
selada pode provocar congelamento e obstrução 
na saída do tubo capilar. A obstrução, ainda que 
parcial, prejudicará o funcionamento do sistema 
de refrigeração. Além disso, a umidade reage 
quimicamente com o fluido refrigerante formando 
ácidos. Esses ácidos atacam as partes metálicas 
do compressor e destroem o isolante do motor, 
provocando curto-circuito e queima.
6 - Anti-congelante
O álcool metílico ou qualquer anti-congelante é 
extremamente nocivo ao sistema de refrigeração. 
O álcool e seus derivados também reagem 
com o fluido refrigerante formando ácidos que 
comprometem o compressor, conforme descrito no 
item anterior. Os anti-congelantes não isolam nem 
eliminam a umidade do interior da unidade selada, 
somente baixam o ponto de congelamento da 
umidade (água), evitando formação de gelo 
na saída do tubo capilar para o evaporador. 
Os anti-congelantes na presença de calor e 
umidade reagem com fluído refrigerante, óleos 
lubrificantes e assim produzem ácidos que 
atacam (furam) os evaporadores de alumínio e os 
componentes internos do compressor, tais como, 
isolantes elétricos e vernizes dos fios das bobinas.
VIVI
Manual de Aplicação de Compressores56
VI7 - Nomenclatura dos Compressores
PW
Tipo básico
Deslocamento do compressor
Refrigerante
Tipo de motor
Máximo torque do motor
Tubo resfriador de óleo (TRO)
PW 5.5 H K 14 W 115V 60Hz
H - R 134a
NIHIL - R 12
K - Eficiência standard
A - Alta eficiência
NIHIL - Sem TRO
W - Com TRO
Manual de Aplicação de Compressores 57
EM
Tipo básico
Sistema de válvulas
Capacidade do compressor
Refrigerante
NIHILR 12
Nível de eficiência / aplicação
Equipamento elétrico
N - Eficiência standard
J - Eficiência intermediária
E - 1ª geração de eficiência melhorada
S - 2ª geração de eficiência melhorada
H - Aplicação L/M/HBP
LBP
N - Eficiência standard
J - Eficiência intermediária
E - 1ª geração de eficiência melhorada
S - 2ª geração de eficiência melhorada
D - Aplicação HBP
B - Aplicação L/M/HBP
LBP
P - PTC + Capacitor de Funcionamento (opcional)
R - Relé
C - PTC + Capacitor de Funcionamento (obrigatório)
S - PTC + Cap. Func. + Capacitor de Partida
V - PTC + Cap. Func. + Capacitor de Partida 
 (opcional)
HR 134a
CR 600a
EM I 60 R 115V 60Hz
Mini compressor Embraco
I - Novo sistema de válvulas
NIHIL - Sistema standard
Capacidade em Btu/h - 60Hz - Check point dividido por 10 em LBP
VIVI
Manual de Aplicação de Compressores58
VIEG
L - LBP
M - L/M/HBP
H - HBP
R - Relé
P - PTC + Capacitor de Funcionamento (opcional)
C - PTC + Capacitor de Funcionamento (obrigatório)
X - Relé + Capacitor de Partida
Tipo básico
S 70 H L P
Nível de eficiência
Refrigerante
Aplicação
Equipamento elétrico
Tubo Resfriador de óleo
220V 50Hz
NIHIL - R 12
H - R 134a
C - R 600a
B - R 22/R 152a
S - Standard
T - 1ª geração
U - 2ª geração
Y - 3ª geração
Z - 4ª geração
Capacidade em Btu/h - 60Hz - check point dividido por 10
NIHIL - Sem tubo resfriador de óleo
W - Com tubo resfriador de óleo
EG
Manual de Aplicação de Compressores 59
F
Tipo básico
F G S 60 H A
Sistema elétrico
Nível de eficiência
Deslocamento aproximado do compressor (Para compressor FG, 
capacidade aproximada em Btu/h - 60Hz - check point dividido por 10)
Refrigerante
Aplicação
Tipo de motor
Tubo resfriador de óleo (TRO)
F - Relé / Protetor Externo
 Relé / Protetor Externo / Capacitor de partida (opcional)
T - PTC / Protetor Externo / Capacitor de Funcionamento (obrigatório)
G - PTC / Protetor Externo
 PTC / Protetor Externo / Capacitor de partida / 
 Capacitor de Funcionamento (opcional)
NIHIL - Eficiência standard
E - 1ª geração de eficiência melhorada
I - 2ª geração de eficiência melhorada
V - 3ª geração de eficiência melhorada
S - 4ª geração de eficiência melhorada
T - 5ª geração de eficiência melhorada
U - 6ª geração de eficiência melhorada
A - LBP
B - HBP, LBP/HD
H - HBP
NIHIL - LST eficiência melhorada
K - LST
X - HST
NIHIL - Sem TRO
W - Com TRO
W 220-240V 50-60Hz
H - R 134a
C - R 600a
NIHIL - R 12
VIVI
Manual de Aplicação de Compressores60
VI8 - Etiqueta dos Compressores
9 - Informações Gerais para Uso de 
 Compressores com R 134a e R 600a
• Compressores que têm a letra “H” 
(ex. EMI30HER) em sua nomenclatura, foram 
desenvolvidos para serem utilizados com o fluido 
refrigerante R 134a.
• Compressores que têm a letra “C” 
(ex. EMI30CEP) em sua nomenclatura, foram 
desenvolvidos para serem utilizados com o fluido 
refrigerante R 600a.
A - Número seqüencial rastreável
B - Código do compressor
C - Modelo do compressor
D - Corrente com rotor bloqueado - LRA
 Freqüência - Hz
 Refrigerante - R 12
 Número de fases - 1 PH
 Voltagem nominal do compressor - VAC
 (Indicação de voltagem: 115V fundo branco
 220V fundo preto)
E - Logotipos indicam a aprovação do compressor
F - Código de barras 39 (razão 3:1 e 6.5 mils)
G - Papel: Branco
 Impressão: Preto
 Dimensões: 70 x 38 mm
H - Data de fabricação
 I - Unidade de fabricação
J - A faixa alaranjada é a identificação visual usada 
 somente nos compressores 220V.
G
E
10 mm
B I
F
H A
C
D
LINHA 
SERRILHADA
J
Manual de Aplicação de Compressores 61
• O compressor não pode ser submetido a testes 
de partida ou de alta voltagem sob condições de 
vácuo. Todos os compressores Embraco já foram 
submetidos a um teste de alta voltagem de 
1650V durante um segundo.
• Os compressores não podem ser carregados 
com agentes anti-congelantes porque seu uso 
tem efeitos adversos nos materiais de isolamento 
(ver item 5).
• O uso de agentes anti-congelantes, resíduos 
de graxa, óleo mineral, impurezas em R 134a 
ou a presença de substâncias cloradas, torna a 
garantia do compressor nula e inválida 
(ver item 6).
• Os compressores não podem ser testados exceto se 
estiverem conectados ao sistema de refrigeração.
• O sistema ao qual o compressor será montado 
deve ser desenvolvido e adequadamente 
preparado para uso com R 134a e óleo éster, 
ou seja, sem resíduos alcalinos, cloretos, 
umidade, ceras, graxas e parafinas.
Figura 41 – Reação química R 134a entre contaminantes e óleo éster
VIVI
Manual de Aplicação de Compressores62
VI• Devido à sensibilidade dos óleos éster utilizados nos compressores R 134a, é preciso fazer as 
seguintes recomendações (que também se 
aplicam a qualquer outro refrigerante):
• Recomenda-se que um único sistema seja 
conectado a cada bomba de vácuo;
• Recomenda-se fazer vácuo em ambos os 
lados do sistema, com o nível de vácuo abaixo 
de 0,6 mbar (500 micra Hg);
• De preferência, as bombas de vácuo devem 
ser instaladas no mesmo nível do compressorou inferior;
• Utilize mangueiras de maior diâmetro e mais 
curtas possíveis;
• O nível de vácuo deve ser medido no sistema 
de refrigeração e não na bomba;
• Utilize o R 141b ou VERTREL® XF como agente 
de remoção para limpar os sistemas;
• O carregamento do refrigerante e o 
equipamento de vácuo devem ser de uso 
exclusivo para o R 134a, afim de evitar 
contaminação por resíduos clorados;
• Os detectores de vazamento de halogênio 
atualmente utilizados em sistemas de R 12 
não são eficientes com R 134a. Este tipo de 
detector de vazamento reage com cloro, um 
halogênio, que é ausente no R 134a. 
Por isto, é recomendado o uso de 
equipamentos com detectores à base de hélio. 
No mercado, há detectores de vazamento de 
vazamento eletrônicos compactos no 
mercado, que são compatíveis com o 
refrigerante R 134a;
Manual de Aplicação de Compressores 63
• Para evitar que excesso de umidade entre 
no compressor, os passadores devem 
ser mantidos vedados todo o tempo. 
Os tampões de borracha somente devem 
ser removidos imediatamente antes da 
brasagem dos passadores aos tubos do 
sistema (menor tempo possível, nunca superior 
a 15 minutos);
• Recomenda-se aos fabricantes de sistemas 
de refrigeração, que utilizam refrigerantes 
inflamáveis como R 600a, que desenvolvam 
um método de carga preciso, teste de 
vazamento etc, que garantam que todos os 
procedimentos de segurança necessários 
sejam cumpridos. 
Os mesmos cuidados/procedimentos 
devem ser adotados pelos refrigeristas que, 
eventualmente, operam sistemas R 600a.
VIVI
Manual de Aplicação de Compressores64
1 - Impactos
1.1 - Umidade
Em sistema de refrigeração que utiliza 
um compressor que opera com o R 12 
(que é compatível com óleos lubrificantes 
mineral e sintético), uma pequena 
quantidade de umidade, significa uma 
grande ameaça a todo o sistema.
Em sistema de refrigeração que utiliza 
um compressor que opera com o 
R 134a, os impactos negativos 
provocados pela umidade são ainda 
maiores. O óleo lubrificante dos 
compressores R 134a são ésteres, 
altamente higroscópicos (absorvem 
umidade) e instáveis. Além dos danos 
citados anteriormente, é comum 
ocorrer a obstrução do tubo capilar por 
resíduos ácidos. 
VII
Figura 42 – Reação química entre óleo éster e umidade
Informações
complementares
Manual de Aplicação de Compressores 65
No caso de obstrução parcial, 
a performance do sistema cai 
proporcionalmente ao tamanho da 
obstrução. Se for total, impede circulação 
do refrigerante e, conseqüentemente, 
deixa de funcionar.
1.2 - Anti-Congelantes
Os anti-congelantes são extremamente 
nocivos ao sistema de refrigeração, 
principalmente para o compressor.
Primeiro, pelas suas características 
corrosivas e elevado teor de umidade. 
Dentre os principais efeitos, destaca-
se: formação de óxido (carvão) nas 
placas válvulas, fragilizam e destroem 
os isolantes do motor e corroem os 
evaporadores de alumínio.
Segundo, porque não têm poder de 
neutralizar os efeitos da umidade. 
Os anti-congelantes somente evitam 
a obstrução do tubo capilar com gelo, 
porque baixam a temperatura de 
congelamento da umidade (água).
Terceiro, porque atacam os elementos 
secantes do filtro secador. 
VIVII
Manual de Aplicação de Compressores66
VII
180
360
540
720
900
1080
1260
0 3 6 9 15 18 21 24 27
0
12
TEMPO (h)
Q
U
A
N
TI
D
A
D
E
D
E
Á
G
U
A
[p
pm
]
Óleo Éster
Óleo Mineral
180
360
540
720
900
1080
1260
0 30 60 90 150 180 210 240 270
0
120
TEMPO (min)
Q
U
A
N
TI
D
A
D
E
D
E
Á
G
U
A
[p
pm
]
Óleo Éster
Óleo Mineral
Figura 43 – Gráficos comparativos de higroscopicidade entre óleo éster e mineral
1.4 - Miscibilidade no Óleo Lubrificante 
1.3 - higroscopicidade
Propriedade que caracteriza a afinidade 
de um produto com a água. Os óleos 
ésteres (usados em compresores que 
utilizam o refrigerante R 134a) são 
higroscópicos e por isso apresentam 
uma alta capacidade de absorver 
água, quando comparados com o óleo 
mineral naftênico e com óleo sintético 
(alquilbenzeno), utilizados com R 12 
ou R 600a.
R 12 misturado no óleo 
mineral ou sintético 
(Miscilibidade perfeita).
Manual de Aplicação de Compressores 67
Óleos Éster foram 
desenvolvidos especialmente 
para trabalhar com R 134a 
(Miscibilidade aceitável).
ÓLEO MINERAL
OU SINTÉTICO
+
R 12
ÓLEO ÉSTER
+
R 134a
ÓLEO MINERAL
OU SINTÉTICO
+
R 134a
menor menor
O R 134a não se mistura 
com os óleos minerais 
ou sintéticos 
(Não miscível).
VII
1.5 - Pressão de Equalização
Considerando a mesma carga de fluído 
refrigerante e de óleo, a pressão de 
equalização será:
Manual de Aplicação de Compressores68
VII1.6 - Compatibilidade Química
1.6.1 - Resíduos Imiscíveis
 Resíduos imiscíveis são aqueles 
que em temperaturas superiores 
a -35oC, permanecem dissolvidos 
na mistura óleo éster e R 134a.
Os principais produtos 
potencialmente imiscíveis 
pertencem as famílias das:
Ceras, Graxas e Óleos.
O silicone e a parafina são os 
componentes mais indesejáveis na 
composição dos produtos citados.
Estes produtos em altas 
temperaturas (como ocorre no 
compressor e no condensador), 
dissolvem-se no óleo éster e 
podem ser arrastados pelo 
R 134a pelo circuito de 
refrigeração. Nas regiões de 
baixa temperatura (como no 
evaporador e na saída do tubo 
capilar), ocorre uma separação 
destes produtos imiscíveis 
que solidificam, tornando-se 
então elementos de riscos, 
principalmente no aspecto 
“obstrução”.
1.6.2 - Resíduos Incompatíveis
Resíduos incompatíveis são 
aqueles que podem atuar sobre 
o óleo éster provocando uma 
reversibilidade na reação de 
formação do óleo éster.
Manual de Aplicação de Compressores 69
Os principais produtos 
incompatíveis são:
Água, Produtos Alcalinos 
e Produtos Clorados.
A presença destes produtos pode 
provocar um aumento da acidez 
do óleo que por sua vez reagirá 
com componentes metálicos ou 
plásticos. 
O resultado desta reação são 
compostos que representarão 
potenciais problemas para os 
sistemas de refrigeração.
Destacam-se: possível obstrução 
do tubo capilar, falha prematura 
de componentes mecânicos do 
compressor e ainda fragilização 
de materiais isolantes do motor 
e de componentes plásticos.
2 - Ozônio - Processo 
 de Formação / Destruição
O ozônio é formado quando as moléculas 
de oxigênio (O2) absorvem parte da radiação 
ultravioleta proveniente do sol, ocasionando a 
separação das moléculas em dois átomos de 
oxigênio. Estes átomos por sua vez, juntam-se com 
outras moléculas de oxigênio, formando assim 
o ozônio (O3), que contém três 
átomos de oxigênio.
Figura 44 – Molécula de ozônio
VII
Radiação
ultravioleta
Molécula de 
oxigênio (O2)
Moléculas de ozônio (O3)
Manual de Aplicação de Compressores70
VIIAproximadamente 90% do ozônio da terra está localizado em uma camada natural, logo acima da 
superfície terrestre, conhecida como estratosfera. 
Figura 45 – Representação esquemática das camadas que envolvem a terra
Esta camada natural formada pelo ozônio, atua 
como um escudo protetor contra a radiação 
ultravioleta. A primeira preocupação sobre a 
provável destruição da camada de ozônio pelos 
CFCs, foi levantada com a publicação da teoria 
de que átomos de cloro liberados pelos CFCs 
poderiam migrar até a estratosfera, destruindo as 
moléculas de ozônio (Molina e Rowland, 1974).
Manual de Aplicação de Compressores 71
Alguns dos CFCs tem um tempo de vida na 
atmosfera superior a 120 anos, isto é, eles não se 
dissociam na baixa atmosfera (troposfera). Como 
resultado, os CFCs migram vagarosamente para a 
estratosfera onde são atingidos por maiores níveis 
de radiação, liberando o cloro, que uma vez livre, 
liga-se repetidamente com moléculas de ozônio, 
provocando a separação dos átomos de oxigênio 
da molécula em questão.
Com a ocorrência da destruição do ozônio, 
maiores níveis de radiação tendem a penetrar na 
superfície terrestre.
Além disso, devido o longo tempo de vida dos 
CFCs na atmosfera e ao fato de que um átomo 
de cloro pode destruir repetidamente milhares demoléculas de ozônio, serão necessárias muitas 
décadas para que a camada de ozônio retorne aos 
níveis de concentração anteriores, mesmo após a 
eliminação completa dos anteriores, mesmo após a 
eliminação completa dos CFCs.
Desde que a teoria de destruição da camada de 
ozônio foi publicada pela primeira vez, pesquisas 
científicas têm mostrado a preocupação geral com o 
aumento da concentração de cloro na estratosfera, 
que destruindo o ozônio, tem como resultado danos 
à saúde e ao meio ambiente, por exemplo:
• Aumento dos casos de câncer de pele;
• Aumento dos casos de catarata;
• Danos às plantações;
• Danos aos organismos aquáticos 
(algas marinhas);
• Aumento da temperatura ambiente.
VII
Manual de Aplicação de Compressores72
VII2.1 - Como o ozônio é destruído?Molécula de CFC.
Na 1a etapa, a luz ultravioleta 
quebra a 
ligação de 
um átomo 
de cloro da 
molécula 
de CFC.
Molécula de oxigênio
Molécula de oxigênio
Átomo de 
oxigênio livre
Figura 48 – Rompimento da 
ligação e formação 
das novas moléculas
Figura 49 – CI-O rompendo, formando-se O2 
 e cloro livre, que volta a reagir
Cloro livre
Átomo de Cloro
Molécula de CFC com separação do cloro.
Em seguida, o átomo de cloro ataca a 
molécula do ozônio (O3), quebrando a 
ligação entre os átomos.
Forma-se uma molécula de oxigênio 
comum (O2) e uma de monóxido de cloro.
Rompimento da ligação e formação das 
novas moléculas.
O monóxido de cloro é instável, tem sua 
ligação quebrada e forma-se novamente 
cloro livre, que vai atacar e destruir outra 
molécula de ozônio, repetindo-se o 
processo.
CI-O rompendo, formando-se O2 e cloro 
livre, que volta a reagir.
Luz ultravioleta
Molécula de Ozônio
Figura 46 – Molécula 
de CFC
Figura 47 – Molécula de CFC 
com separação 
do cloro
Átomo 
de cloro
Manual de Aplicação de Compressores 73
3 - Manutenção de sistema domésticos 
 de refrigeração
3.1 - Misturas
Constituídas normalmente por dois 
ou três fluidos refrigerantes do tipo 
HCFCs (hidrofluorcarbonos), ou HCs 
(hidrocarbornos), possuem como 
características principais:
• Fator de destruição da camada de 
ozônio (ODP) menor que o R 12.
• Seus componentes não se misturam 
completamente e por isso são 
chamados de refrigerantes não 
azeotrópicos.
• Desenvolvidas para serem utilizadas 
nos compressores atualmente 
fabricados para R 12. Algumas 
possuem restrições quanto ao óleo 
lubrificante, não podendo ser aplicadas 
quando este for mineral. Nestes casos 
o óleo deverá ser substituído por óleo 
sintético (alkilbenzeno).
• Pelo fato de seus componentes não se 
misturarem completamente, eventuais 
vazamentos na fase gasosa poderão 
afetar o desempenho do sistema de 
refrigeração. Isto ocorre devido à 
diferença de propriedade entre os 
refrigerantes, fazendo com que os de 
menor densidade escapem primeiro, 
alterando sua composição.
VII
Manual de Aplicação de Compressores74
• Devido a problemas de compatibilidade 
química, o filtro secador normalmente 
utilizado para sistema que operam 
com R 12, deverá ser substituído 
por um compatível com a mistura 
(ver cap. VI, item 2).
• A carga de fluidos refrigerantes 
(mistura) no sistema deverá ser feita 
somente na fase líquida, devido às 
diferenças de densidade, anteriormente 
comentadas.
4 - Refrigerante Alternativo R 134a
Escolhido para substituir o R 12 por apresentar 
propriedades semelhantes a este, além de não 
possuir poder de destruição da camada de ozônio 
(ODP = 0).
Observações:
• Eventuais vazamentos não causarão 
impacto ambiental.
• Somente é recomendado para utilização em 
sistemas novos especialmente projetados para 
seu uso. Os principais motivos são:
– Pode exigir alteração do tubo capilar para 
manter o desempenho do sistema, quando 
comparado à utilização do R 12.
VII
Manual de Aplicação de Compressores 75
– Necessita que todos os componentes do sistema 
estejam livres de contaminação (substâncias 
alcalinas, graxas, ceras, umidade, parafina, 
silicone, resíduos clorados, etc.), devido às 
características do compressor a ser utilizado. 
Até o presente momento, não há definição de um 
método de limpeza suficientemente eficaz, de 
baixa complexidade e confiável que garanta a 
simples substituição do R 12 de um sistema de 
refrigeração doméstica pelo R 134a.
• O R 134a somente poderá ser utilizado em 
compressores especialmente desenvolvidos para 
sua aplicação, devido às pressões de operação 
ligeiramente superiores em relação às aplicações 
com R 12. Estas características, demandaram 
um novo projeto do motor elétrico e materiais 
quimicamente compatíveis, empregados em 
sua fabricação. Já os compressores produzidos 
para uso com R 12, possuem materiais utilizados 
no seu processo de fabricação que não são 
compatíveis com o óleo éster utilizados nos 
mesmos R 134a.
• Devido a problemas de compatibilidade química, 
será necessária a utilização de um filtro secador 
específico para o R 134a.
• Em função da alta higroscopicidade do óleo 
éster utilizado nos compressores específicos ao 
uso com o R 134a, recomendamos não manter 
o compressor ou o sistema abertos ao ambiente 
por um período de tempo superior a 15 minutos. 
O processo de vácuo através de bomba 
é obrigatório.
VII
Manual de Aplicação de Compressores76
Se depois destas instruções você ainda tiver 
dúvidas, não deixe de nos consultar.
Escreva para a Embraco:
Grupo Tecnologia de Processo e Produto
Grupo de Assistência à Aplicação
Rua Rui Barbosa, 1020 - Caixa Postal 91
CEP 89219-901 - Joinville - SC

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