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UNIVERSIDADE POTIGUAR ENGENHARIA CIVIL- POLO DE PAU DOS FERROS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL-AGLOMERADOS E AGREGADOS RELATÓRIO DE APS Composição granulométrica dos agregados Professor responsável: Ítalo Vale Aluno: William Saturnino Pau dos Ferros, RN, 04/12/2021 1 – Objetivos: Realizar ensaio de laboratório sobre o tema “Composição Granulométrica dos Agregados” e apresentar os resultados preliminares observados; proporcionar aos alunos práticas de conteúdos trabalhado em sala de aula. 2 – Introdução Teórica: A Composição Granulométrica refere-se à proporção relativa das massas dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado, expressa em percentagem. Também considerados como os materiais minerais, sólidos inertes que, de acordo com granulometrias adequadas, são utilizados para fabricação de produtos artificiais resistentes mediante a mistura com materiais aglomerantes de ativação hidráulica ou com ligantes betuminosos (BAUER, L A Falcão, 2001). A granulometria dos agregados é característica essencial para estudo das dosagens do concreto. É geralmente, granular, sem forma e volume definidos, com dimensões características e propriedades adequadas para a preparação de argamassas e concretos (NBR 9935/05). Uma vez que cerca de ¾ do volume do concreto são ocupados pelos agregados, não é de se surpreender que a qualidade destes seja de importância básica na obtenção de um bom concreto, exercendo nítida influência não apenas na resistência mecânica do produto acabado como, também, em sua durabilidade e no desempenho estrutural. Quanto a sua classificação os agregados podem ser classificados quanto: À origem; às dimensões das partículas; à massa unitária e à Composição mineralógica. Quanto a sua origem podem ser: Naturais aqueles que são encontrados na natureza sob a forma definitiva de utilização: areia de rios, seixos rolados, cascalhos, pedregulhos; artificiais os que são obtidos pelo britamento de rochas: pedrisco, pedra britada e industrializados, aqueles que são obtidos por processos industriais. Ex.: argila expandida, escória britada. Quanto à dimensão de suas partículas, a Norma Brasileira (NBR 7211) define agregado da seguinte forma: Agregado miúdo que são as Areias de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira ABNT de 4,8 mm (peneira de malha quadrada com abertura nominal de “x” mm, neste caso 4,8 mm) e ficam retidos na peneira ABNT 0,150 mm. Agregado graúdo, são os agregados graúdos e o pedregulho natural, ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas estáveis, ou a mistura de ambos, cujos grãos passam pela peneira ABNT 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm. A finalidade do estudo dos agregados se dá pelos aspectos técnicos é analisar a aumentar e resistência das argamassas e concreto diminuindo a retração (diminuição do volume) e a Econômica: reduzir o consumo de aglomerantes de custos mais elevados. 3 – Procedimentos Experimentais: O ensaio sobre granulometria dos agregados foi realizado no dia 29 de novembro de 2020 no laboratório Virtual. Para a prática foi necessário o seguinte material: Amostra de agregado, Série de peneiras, fundo de peneira, agitador mecânico, balança, bandejas fundas e escova de cerdas macias. Utilizou-se a balança para encontrar a massa das amostras de agregado disponíveis para o experimento. Posteriormente usou-se o recipiente de fundo de peneiras no agitador mecânico. Adicionou-se as peneiras em ordem crescente de abertura. Para o passo 3: Adicionou-se a amostra de agregado no jogo de peneiras e acionou-se o agitador. Foi aguardado o tempo de 10 minutos para que o processo fosse concluído. No passo 4 foi retirado a peneira que estava na parte superior e agitou-se manualmente. Após remover o material passante, despejou-o na peneira seguinte e foi depositado o material retido em uma das bandejas fundas. No 5º passo foi pesado o material retido na peneira e anotado os dados na tabela 1. Em seguida, despejou-se o material na segunda bandeja. No passo 6 foi repetido o processo em todas as peneiras que estão no agitador, incluindo o fundo para peneiras. Passo 7: Repetiu-se os passos 3, 4, 5 e 6 para a segunda amostra de agregado. (Vide fotos do passo a passo nos anexos). 1) Tabela 1- Resultado do ensaio A) massa inicial seca (Kg) 5040,1kg Massa inicial seca (Kg)= 5057,7kg Abertura das peneiras Mrg)massa retida (gramas) Mr %) massa retida (percentagem) (Vr) massa retida variação 4% (Mrm) Massa retida Média (%) (Mra) Massa retida acumulada (%) Ensaio A Ensaio B Ensaio A Ensaio B 12,5 2337,5 2407,8 46,4% 47,6% 2,6% 47,0% 47,0% 9,5 1948,8 1911,5 38,7% 37,8% -2,3% 38,2% 85,2% 6,3 532,5 522,3 10,6% 10,3% -2,3% 10,4% 95,7% 4,75 58,8 57,7 1,2% 1,1% -2,3% 1,2% 96,8% 2,36 43,3 42,5 0,9% 0,8% -2,3% 0,8% 97,7% fundo 119,2 116,9 2,4% 2,3% 2,3% 100,0% Mt total= 5040,1 5058,7 D. Max.= Modulo de Finura= 6,70% 4 – Resultados De acordo com a tabela 1, observou-se que das peneiras utilizadas no ensaio A, onde utilizou-se 5040,1 Kg de massa a peneira que apresentou maior quantidade de material retido foi a peneira 1 (12,5mm) onde observou-se peso da amostra retida de 2337,5 kg representando 46,37% da massa do ensaio 1. Em contrapartida a peneira que obteve menor peso de massa retida foi a peneira 5 (2,36mm) com 43,3g representando apenas 0,85% da amostra total A. No ensaio 2, ocorreu resultado semelhante; onde dos 5058,7 Kg utilizados, A Peneira 12,5 mm, reteve 2407,8 kg representando 47,59%. Observado também mesmo comportamento nesse ensaio quando se observou a peneira 5, onde apenas 42,5g ficou retida o que representa apenas 0,84%. Quanto aos valores relativos a massa retida (percentagem) temos: Nos dois ensaios observa-se mesmo comportamento onde ambos os ensaios retiveram 97,5 e 95,7 % de massa durante os testes, o que comprova o já mencionado acima. Ao analisarmos a média observada no ensaios com as 5 peneiras observou-se que : a peneira 12,5 Com relação ao modulo finura o resultado observado foi de 6,7%. Esse valor representa a quantidade de Cimento necessário para envolver os grãos de determinada massa de obra e a necessidade de água de molhagem e está relacionado com a área superficial alterando a água de amassamento para certa consistência sendo que quanto maior o módulo de finura, mais graúdo é o agregado. Com relação à variação das duas amostras, observou-se que estão dentro do intervalo permitido que é de 4%. 5 – Conclusões: Os resultados observados podem indicar que o material utilizado nos dois ensaios tem característica de agregado graúdos ou grandes onde mais de 95 % do material usado no ensaio ficou retido nas peneiras superiores a 4,8mm. Na prática esse resultado é essencial para estudo das dosagens do concreto. 6 – Referências Bibliográficas: - BAUER, L. ª F. “ Materias de Construção” volumes 1 e 2 , 2000 Editora LivrosTécnicos e Ciêntíficos, São Paulo – SP. - PETRUCCI, E. G. R. “ Materiais de Construção”, 1998, Editora globo, Rio de Janeiro – RJ.PETRUCCI, E. G. R. “Concreto de Cimento Portland 1998, Editora Globo, Rio de Janeiro – RJ. - RIBEIRO, C.C ,PINTO , J.D, “MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO” , ED CENGAGE LEARNING, SÃO PAULO , 2009. 7-Anexos Foto 1- Materiais utilizados para ensaio Foto 2- Obtenção do peso da amostra Foto 3- Posicionando as peneiras no agitador, despeja a amostra Foto 4- Com o uso de agitação manual conclui-se a retirada do material passante da peneira. Foto 5- Pesagem da massa na bandeja, repetição em todas as peneiras.Foto 6- Determinação de massa que passou por todas as peneiras Foto 7- Repetição do procedimento com a amostra B.
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