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Apresentação Olá! Seja bem-vindo à primeira aula da disciplina “Gestão de Pessoas nas Organizações”. Nosso objetivo será apresentar a você uma introdução aos conceitos, políticas e práticas da área de gestão de pessoas. Para começar a conhecer melhor esse assunto clique no vídeo a seguir, nele a professora Carolina de Souza Walger se apresentará e falará brevemente sobre o conteúdo desta disciplina. Não deixe de assistir! Introdução Todos os profissionais necessitam estabelecer relacionamentos interpessoais nos seus locais de trabalho, seja com seus gestores, com seus subordinados, com seus colegas de equipe, com as pessoas que trabalham nos demais setores, com clientes ou fornecedores. Essa necessidade de relacionamento faz com que todos os profissionais necessitem desenvolver habilidades no trato com pessoas. Isso faz com que conhecimentos da área de gestão de pessoas sejam importantes para que tenhamos pessoas mais preparadas para o mundo profissional. Por outro lado, os profissionais de destaque tendem a galgar cargos superiores na instituição em que trabalham, alcançando postos de gestão. Todo gestor deve fazer a gestão dos processos da sua área, mas também a gestão de pessoas da equipe que gerenciam. Por exemplo, a um gestor do setor de logística cabe fazer a gestão dos processos logísticos, melhorar a eficiência e eficácia do setor, contudo também deve motivar e gerenciar as pessoas da equipe de logística. Por isso, conhecer a gestão de pessoas é essencial para que a liderança possa ser mais bem exercida. Vamos começar compreendendo o histórico da gestão de pessoas para poder compreender como chegamos ao conceito atual de gestão estratégica de pessoas. Histórico da Gestão de Pessoas Via de regra, podemos dividir a Gestão de Pessoas em três períodos históricos: Departamento Pessoal, Administração de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. Departamento Pessoal (DP) De acordo com Knapik (2011), no período de industrialização surgiu o Departamento Pessoal (DP), que fazia uma gestão burocrática, com foco em controle e punição, sendo visto como um órgão fiscalizador. Nesse contexto, as empresas são mais centralizadoras. Chiavenato (2010), explica que esse setor era destinado a fazer cumprir as exigências legais a respeito do emprego, como: admissão através de contrato individual, anotação em carteira de trabalho, contagem de horas trabalhadas para efeito de pagamento, aplicação de advertências e medidas disciplinares pelo não cumprimento do contrato, contagem de férias e etc. Administração de Recursos Humanos (RH) Ainda de acordo com Knapik (2011), transformações levaram ao surgimento da Administração de Recursos Humanos (RH), onde a maior preocupação é a motivação e o desenvolvimento dos colaboradores. Nesse período, o RH é visto como gerenciador de serviços e subsistemas que se ocupa com as questões voltadas às pessoas. Chiavenato (2010), esclarece que além das tarefas operacionais e burocráticas, esse setor desenvolve funções operacionais e táticas, como órgãos prestadores de serviços especializados, cuidando de atividades como: recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração, higiene e segurança do trabalho e etc. Gestão de Pessoas (GP) Por fim, a partir da globalização, surge a Gestão de Pessoas (GP) e o gerenciamento de pessoas tomou uma dimensão estratégica, e passa a considerar os colaboradores como talentos dotados de capacidades e habilidades levando, assim, as empresas ao sucesso (Knapik, 2011). Chiavenato (2010) complementa que nessa nova era, as práticas de RH são delegadas aos gerentes de linha (gerentes das diversas áreas da organização), as tarefas operacionais e burocráticas não essenciais do DP são terceirizadas e o setor de gestão de pessoas passa a se preocupar com atividades estratégicas de orientação global, visando o futuro das organizações e seus membros. Assim, podemos identificar a alteração de um papel operacional e burocrático para um papel estratégico da gestão de pessoas, como está detalhado logo abaixo. Quadro 1: Novos Papéis da Gestão de Pessoas Fonte: adaptado de Chiavenato, 2010, p. 46
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