Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disc.: DIREITO PENAL IV Aluno(a): SÉRGIO FERREIRA SCHRAPETT Matríc.: 201803213841 Acertos: 0,5 de 0,5 15/10/2020 (Finaliz.) 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Peter, advogado militante na região, dizendo-se amigo pessoal do juiz que acabara de assumir a jurisdição da Comarca, pessoa que, na verdade, sequer conhecia, procurou o réu de um processo criminal e solicitou a quantia de R$ 5.000,00 para influir na decisão do aludido magistrado. Nesta situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de Peter restará caracterizada como: concussão; favorecimento pessoal; tráfico de influência; fraude processual; favorecimento real; Respondido em 15/10/2020 19:07:16 Compare com a sua resposta: Não, pois o artigo 309 do CTB dispõe que a conduta do agente deve "gerar perigo de dano", logo, trata-se de um crime de perigo concreto, exigindo a prova do efetivo perigo ao bem jurídico tutelado. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Ana, servidora do MP/CE, aproveitou-se do acesso que sua função pública lhe permitia para se apropriar de valores do órgão. Durante o inquérito policial, preocupada com eventual condenação, Ana ofereceu vantagem pecuniária a uma amiga que não exerce função pública, para prestar depoimento falso em seu favor, a qual assim o fez. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que: (Questão de Concurso Público. Modificada) a conduta de Ana caracteriza crime de corrupção passiva; a conduta de Ana caracteriza crime de advocacia administrativa; a conduta de Ana caracteriza crime de corrupção ativa; a amiga de Ana deverá responder pelo crime de falso testemunho, deixando o fato de ser punível se, antes da sentença, ela declarar a verdade; a amiga de Ana deverá responder pelo crime de corrupção ativa; Respondido em 15/10/2020 19:24:29 Compare com a sua resposta: 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Sobre os crimes contra a Administração Pública previstos no Código Penal, assinale a opção correta: Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão, crime funcional impróprio, é classificado como delito material, logo somente se consuma quando o agente aufere a vantagem indevida almejada. Suponha que, determinado agente público, ao deixar seu gabinete ao final do expediente, esqueça de trancar a porta de sua sala, como determinam as regras de segurança e, e aproveitando-se do fato, outro funcionário público, ingressa na sala e subtrai o notebook pertencente ao órgão público. Neste caso é correto afirmar que a conduta do agente que esqueceu a porta da sua sala aberta configura o delito de peculato culposo. Determinado órgão público adquiriu computadores novos e um de seus funcionários responsável pelo setor de TI (Tecnologia da Informação) decidiu remover alguns dispositivos de uma das máquinas, substituindo-os por quebrados a fim de apoderar- se dos novos. Neste caso, é correto afirmar que o agente praticou o delito de furto. Funcionária pública de determinada repartição recebeu de presente de um particular uma caixa de bombons, com o fim de agilizar o trâmite de determinado processo administrativo em favor do particular. O funcionário público ao qual era subordinada teve ciência dos fatos e, por indulgência não aplicou qualquer advertência à sua subordinada. Neste caso é correto afirmar que ambos praticaram o delito de corrupção passiva. Agente público discute com seu vizinho durante uma reunião de condomínio e é chamado por seu vizinho de canalha. Neste caso, é correto afirmar que a conduta configura injúria e desacato em concurso formal imperfeito de crimes. Respondido em 15/10/2020 19:29:49 Compare com a sua resposta: A situação acima não se confunde com arrependimento posterior ¿ artigo 16 do CP ¿ pois no caso o agente mesmo reparando o dano antes de o juiz receber a denúncia ou a queixa não tem extinta a sua punibilidade, ao passo que no presente caso a reparação do dano antes da sentença de primeiro grau extingue a punibilidade 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (FUNDATEC.RS.2019.) O Título XI do Código Penal trata dos crimes contra à administração pública, sendo que, no Capítulo I, estão previstos os crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral. Nesse sentido, analise as assertivas abaixo: I. Comete crime de prevaricação o funcionário público que deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. II. O funcionário público que revelar fato que deva permanecer em segredo, de que tem ciência em razão do cargo, ou facilitar-lhe a revelação, comete o delito de condescendência criminosa. III. Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ¿ ou deveria saber ¿ indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, comete o delito de excesso de exação. IV. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de corrupção passiva. Quais estão corretas? Apenas III. Apenas II e III. Apenas I e II. Apenas IV. Apenas I, III e IV. Respondido em 15/10/2020 19:32:59 Compare com a sua resposta: 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Thiago, funcionário público, no exercício da função, recusa-se, por mero capricho, a cumprir ordem judicial que lhe foi transmitida em cumprimento de mandado, pelo oficial de justiça. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Thiago configura o delito de: Prevaricação. Abuso de autoridade. Desacato. Desobediência Corrupção passiva Respondido em 15/10/2020 19:33:12 Compare com a sua resposta: a) O delito a ser imputado a Alessandro Antunes está tipificado no artigo 3º, alínea "i", da Lei n. 4.898/65, uma vez que ele, policial militar, atentou contra a incolumidade física de Paulo Roberto Cruz, ao ameaçar e agredir sua face, próximo ao olho, com a utilização de sua arma. b) O delito de abuso de autoridade resta configurado como crime comum, cuja competência é da Justiça Comum, ainda que perpetrado por militar, ainda que praticado em serviço, consoante enunciado da Súmula n.172, do Superior Tribunal de Justiça. Obs. Neste caso, poderá, ainda, o docente abordar a possibilidade do concurso de crimes com o delito de lesões corporais que, se comprovadas, ensejariam o desmembramento do feito, cabendo à Justiça Comum a competência para processo e julgamento deste delito, e à Justiça Estadual Militar, do delito de lesões corporais, conforme entendimento sumulado no enunciado n. 90, do Superior Tribunal de Justiça.
Compartilhar